QUANDO O UNIVERSO CONSPIRA A FAVOR DE UM GRANDE AMOR - Parte VIII
Parte VIII
(Sugiro aos caros leitores, que antes de prosseguir a leitura, leia as partes anteriores - se ainda não o fizeram - para uma melhor compreensão. Obrigado)
Os dias se seguiram. Cada vez mais eles foram se encantando pelo outro. A sintonia entre os dois era algo fascinante, pensavam-se muito parecidos e gostavam-se quase que das mesmas coisas, etc.
Se antes eles ficavam contando os dias a espera da primeira resposta, agora se faziam muito mais. Se viam quase que dependentes daquelas cartas; se sentiam enamorados um do outro.
Rosália já não mais respondia as outras cartas, não havia razão visto que, em cada carta de Rodrigo seu coração ia enchendo de amor.
Rodrigo por sua vez, se antes quase já nem saía para paquerar agora muito menos, se sentia como se tivesse “traindo” a sua doce Menina Sonhadora – era assim que ele a sentia.
Sentimentos de carinho, de ternura, de amor, cada vez mais cresciam entre os dois e por isso, o próprio sentimento acabou por “cobrar” deles que se revelassem os seus nomes verdadeiros e também a troca de fotografias, para se conhecerem. E assim o fizeram.
Primeiro foi o Rodrigo a se apresentar. Enviou uma foto de óculos escuros e boné, onde se era possível notar o seu porte atlético mas não, os detalhes da sua face, os seus olhos, etc. Foi proposital, ele queria saber qual a primeira impressão dela.
Rosália ficou encantada, o achou lindo, apesar de não poder ver os olhos dele, ficou maravilhada. Voltou a ler a carta e balbuciou o nome dele Rodrigo.... foi tomada por uma doce lembrança e sentiu um pouco de ternura por aquele nome, lembrou-se do seu amigo de infância, mas logo as lembranças se esvaíram.
Apesar de sonhadora, tinha os pés no chão e por isso, mesmo diante de todo encanto por Rodrigo, precisava ir com calma e não mergulhar de cabeça naquele relacionamento. Ela tinha muito medo de uma desilusão. E por ser adepta ao ditado de que “prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém”, se apresentou como Rosana e enviou uma foto tirada à distância.
Rodrigo ao pousar seus olhos na foto dela, se viu “derretido” diante da beleza daquela que havia tomado conta dos seus pensamentos nos últimos dias, nos últimos meses. A foto não permitia ver com detalhes os olhos, a face, mas notava-se que era uma linda mulher.
Então ela se chama Rosana.... – pensou ele. Olhou mais detalhadamente a foto dela, admirando sua beleza. Mas alguma coisa parecia esquisita... ele não compreendia o que era. O nome Rosana não combinava com a foto. Por várias vezes olhava a foto e pronunciava o nome dela e sempre àquela mesma sensação. Ficou encucado com àquilo.