Agonia do livro impresso

Eram amigos há long long time, da vida inteira. Ambos gostavam dos livros. Discordavam quanto a autores, mas tinham o hábito e quase o vício da leitura de livros impressos. Mas sabiam que o livro impresso estava no corredor da morte, nao era mais nem na UTI. ra duro presenciar a agonia dos livros, essa fase era como uma cerimônia do adeus. Lamentavam a iminente execução do livro impresso.

Gostavam de folhear os livros, alisá-los, tinha carinho, ternura e amor elos livros. Adoravam frequentar as livrarias, mas elas estavam fechando, sendo substituídas ela internet e pelo livro eletrônico. Era fato consumado, o romance, os livros de contos, ensaios, peças teatrais impressos estavam cm os dias contados, estavam no fim. Agora a moda era ler apenas texts curtos e na internet.

Não chegaram a essa conclusão logo, fizeram uma pesquisa. Conversaram cm mais de uma centena de jovens. E apenas um tinha lido um livro inteiro, um Harry Potter. A garotada so lia resumos dos livros. Não liam nem gibi. E a maioria eram bons alunos. Uns arretados no computador e na maquininha.

Assim, os dois homens estavam indo `s últimas livrarias como a um velório, em breve haveria o funeral. Jamais iriam se conformar que a sociedade do futuro nao eria livros impressos. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/08/2019
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