Eu vim dizer que hoje eu num vou vim.
André tinha passado a noite com febre. Antes do almoço os colegas o chamaram para jogar bola. Vi nos olhos do meu filho o desejo de participar do jogo, mas não podia deixá-lo ir. É meu dever como mãe protegê-lo dele mesmo, enquanto não puder se lascar sozinho seguindo seu próprio coração. Disse-lhe um sonoro não.
Depois de certo tempo virou para mim:
- Mãe, vou ver meus amigos jogando bola.
Observei que estava com chuteiras.
- Por que essas chuteiras?
- Porque alguém pode precisar e eu empresto.
- Sei... Você não vai jogar, né?
- Não mãe, eu vou lá só pra dizer que hoje eu não vou!
Saiu de fininho. Fiquei com cara de abestada. Tenho certeza que meu filho não roubou, ele herdou. E, quem puxa aos seus não degenera! Procurei os cigarros, lembrei-me que não fumo e que Tom fumou todos na noite anterior.
Nota da autora: O texto é inspirado no conto “Cadê você, meu amor?” de Tom Torres, que passou a noite fumando esperando uma adolescente kkk.
Imagem do Google.
Depois de certo tempo virou para mim:
- Mãe, vou ver meus amigos jogando bola.
Observei que estava com chuteiras.
- Por que essas chuteiras?
- Porque alguém pode precisar e eu empresto.
- Sei... Você não vai jogar, né?
- Não mãe, eu vou lá só pra dizer que hoje eu não vou!
Saiu de fininho. Fiquei com cara de abestada. Tenho certeza que meu filho não roubou, ele herdou. E, quem puxa aos seus não degenera! Procurei os cigarros, lembrei-me que não fumo e que Tom fumou todos na noite anterior.
Nota da autora: O texto é inspirado no conto “Cadê você, meu amor?” de Tom Torres, que passou a noite fumando esperando uma adolescente kkk.
Imagem do Google.