A freira
 
 
Irmã Cecília, era uma jovem noviça que tinha vocação para fazer o bem. Achou que a melhor maneira para realizar sua missão de ajudar o próximo seria  como freira.

Seis meses depois de entrar para o convento foi chamada pela madre superiora para uma conversa.

- Bom dia, Madre Tereza.

- Bom dia, Cecilia! Estamos muito felizes com sua presença e com seu trabalho em favor dos necessitados.

- Obrigada, Madre.


- Sabe... Cecilia, nós temos que zelar pelas nossas vocacionadas. Saber como elas lidam com os pecados mortais.

- Entendo, Madre. Eu tenho praticado o bem. Busco ajudar o próximo, nunca roubei  nem matei. Sempre que tenho pensamentos ou atitudes egoístas eu procuro me corrigir. Procuro não ter inveja nem cobiça.

- Certo, Cecilia, mas há outros pecados  piores que esses.  Você é jovem e bonita.

- Diga-me, Cecilia,  depois que você está aqui no convento,  já chegou às vias de fato?

-  Oh, Madre! Peço desculpas pela discussão com a minha colega. Já nos entendemos sobre a limpeza dos banheiros, não chegamos às vias de  fato.
 
- Tudo bem, isso  é besteira! Quero saber  se   quando  você se deita sente vontade de se tocar.

- Madre,  sempre me deito muito cansada não tenho  tempo nem para rezar direito. Entendo que a Madre esteja preocupada com minha higiene pessoal, mas não se preocupe que tomo banho direitinho.

- Sei... Cecilia, o que quero dizer é se você não sente algo tremendo ou latejando no corpo? Disse a madre já impaciente.

- Sim. À noite, meus calos latejam quando ando muito durante o dia.

 - Cecilia, quero saber se você foi "às vias de fato"...  Se foi  com o dedinho lá?

- Não madre. Deus me livre!

A madre suspirou aliviada dando graças a Deus por Cecilia não ter esse pecado!

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- Padre! Quem mente reza quantas Ave Maria?