Diário, terça-feira, 06/08/2019
6 de agosto de 2019
Foi um dia legal. Na escola tudo normal. Abracei alguns alunos que não os vira no primeiro dia porque faltei na tarde de ontem para uma consulta.
À tarde fui visitar a escola do Arrodeador, desejar boas vindas aos alunos de lá. É uma escola anexa da outra onde trabalho.
Na ida, conversei com o motorista de um dos carros, o Zé. Uma conversa amistosa e prazerosa. Discuti alguns assuntos com a professora e às 15 e 30 retornei pra escola. Samara e Equezia acharam que demorei pouco, lá, mas não fui mesmo pra demorar.
Na saída da escola a moto não pegou de forma alguma e deixei numa sala de aula. Peguei carona do carro pipa até a casa de dona Cosma e parei pra conversar com ela. Chegou Erivanda com o esposo e o Kevin. A convite dona Cosma entramos todos e conversamos amistosamente. Gosto dessa gente, diário. Adoro eles. São amigos e são simples, assim que nem eu. Contei algumas lorotas e falei de Elias, o profeta arrebatado. Também contei um caso sobre Jesus porque a gente estava falando de acontecimentos do dia a dia e todo mundo concluiu que Deus é Deus. Dona Cosma disse que Deus escreve certo por linhas tortas. Outra amiga já tinha me falado deste provérbio.
Finalmente anoiteceu e a gente adentrou na boca da noite. Fui pra estrada esperar carro e 3 topiks passaram, mas não pararam. Passou um ônibus mas não parou. Sabe diário, à noite a gente é confundido com mal fazejo. Não estão fáceis, as coisas. Quem vai parar à noite pra desconhecido? Eu mesmo não pararia, mas Deus tem seus anjos em açao.
Resolvi ir pra casa a pé. 15 quilômetros. Cerca de 3 horas e meia de viagem numa velocidade de 5 quilômetros por hora. Afunguei rumo de casa. Todo carro que passava pedia pra parar, mas nõa paravam. E lá vinha eu. Havia prevenido meu filho, por telefone, do caso da moto e que os carros não estavam parando e não sabia que horas ia chegar. Ele pensou que eu estivesse na escola e foi me pagar. Mandou mensagem, mas não recebi a tempo.
Numas alturas do caminho, 4 homes e duas motos parados. Eu reconeci os uniformes deles pelo clarear dos faróis. Eram homens da força tarefa Operação Tapa Buracos do Governo Camilo Santa. Estavam no prego de gasolina. Faltou gasola, mas haviam mandado alguém comprar. Indagado por eles, um deles se espantou da distância que eu iria andar e se ofereceu pra me deixar em casa se desse a gasola. Dava mesmo, diário. Quase 19 horas e ia chegar em casa lá pras 22. Além de tudo, morto.
Estávamos decidindo ele vim quando acenei para o próximo carro. Erauma rilux, placa de Amontada, minha cidade. O rapaz parou e disse que o carro estava cheio, não dava para eu ir, mas se aceitasse ir na carroceria: logo eu, diário, que fui criado em cima de uma cangalha nos lombos de um jumento, num era de ir numa carroceria? Rapinho cheguei em casa.
Quando desci pra cabine, pois desceram dois antes de mim, que interroguei sobre a origem do rapaz, era um genro do seu Neto. A esposa dele irmão do Gleyson, Gleyson esposo de minha prima Sandra. Caraca! Como as coisas são.
Só louvei a Deus e morto agora, não de cansaço, mas de agradecido, cheguei em casa. meu celular tinha umas 30 ligaçoes e tantas outras mensagens. Neste íterim, meu filho chegou à escola e de lá pra dona Cosma. Ela quase morre preocupada comigo, achando que tinha me acontecido alguma coisa e a Erivanda também se preocupou e de certo forma,por causa de minha doidera, diário, pois não tenho aquilo que chamam de juízo, deixei vários amigos meus preocupados, quando sabia que podia dormir na casa de dona Cosma, na casa de dona Gracilda, ou dona Albeni, ou mesmo na casa do Tiago, em qualquer casa, ali, que pedir dormida eu ganho.
Outra nunca mais. Durmo por lá mesmo.