Barquinho no Mar

Estava conversando com um conhecido, um professor de química , um cara muito alegre, irreverente e fascinado pela modernidade. Sempre se encontravam no elevador, na portaria o no salão do térreo do prédio que moravam. O velho gostava ais de ouvirdo que de falar. Gostava de ouvir as narrativas do professor sobre causos dos colégios onde ele ensinava. Certa feita o professor conto algo incrível e terrível: logo que começou a ensinar num colégio da alunos da alta classe média e ricos encontrou dois alunos jogando futebol tendo cmo bola um pobre gato, Ficou alarmado e denunciou o fato, tria que haver uma punição exemplar, co certeza a expulsão dos dois. Qual o quê, apenas fizeram uma advertência e priu.

Nessa conversa atual, o professor fora visitar o velho que estava doente há vários dias. Comearam a conversar na sala e o professor viiu na parede um quaro sem dúvida pintado por u amador que retratava ua casa perto perto do mar e um barquinho no alto mar. O professor que era irreverente e muito crítico riu e perguntou: - Véio, quem pintou esse quadro foi você meso? O velho também riu mas um riso de saudade e respondeu: - Não, nao fui eu. Foi um funcionário do DNOCS de Arcoverde. Esse quadro foi um presente que ele deu a meu pai logo depois queeu nasci.Esse quadro tem mais de setenta anos. É a ´nica lembrança que tenho d casa de meus pais. Você pode até rir e nãotiroa sua razão, mas ele é mais importante para mim do que um quadro de Portinari, Picsso Rembrant, Da Vinci, Van Gogh... O professor ficou constrangido e meo envergonhado e ensaiou um pedido de desculpas, mas o velho cortou e até riu dizendo que ele não tina sido o primeiro a rir do quadro, o que era natural porque desconheciam o valor estimativo e a historia que ele tinha com o quadro. . E esclareceu:

- Esee quadro ficava na arede de uma salinha, a sala de jantar da casa do meu pai, onde havia uma cristaleira com aquelas xícaras e outros objetos que nunca usavam, o relógio que forade meu avô na parede, parado, ua mesa e seis cadeiras, que só era usada para joar baralho e nas reuniões do partido comunista. Quem ais usava essa sala era eu quando estava uma crise de asma fiva ai sentadinho cansado respirando mal a pulso, naquele tempo nao existia a bombinha, esperando que meu pai viesse me aplicar uma injeção subcutânea de soro Heckel ou Elebecê ou ainda às vezes, ua injeção na veia a de Aminofiina. E enquanto esperava eu ficva olhando pro quadro,i imagnando estar no barquinho no alto mar, fantasiando... Faza isso para tentar driblar a asma.E depois que meu pai aplicava a injeção e eu ficava tremedo que só vara verde, ainda ficva ali alguns momentos esperando passar a reação, e continuava olhando para o quadro imaginando estar lutando no barquinho contra uma tempestade no mar...Daí meu apego por esse quadro, é tipo relíquia.

Depois dessa conversa tem aparecido mais pessoas querendo ver o quadro, oprofessor contou o papo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 07/07/2019
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