ESCRITOR FALIDO MORREU COM LIVROS.
sábado, 29 de junho de 2019
Inocêncio, um baixinho mango sem namoradas, pois todas acham o rapaz “anormal” feio. Ele pensou tenho de ser famoso nas artes ou na política. Nas artes não tinha jeito para nada. Na política era muito honesto também não dava. Como leu alguns livros pensou em ser escritor ou poetar. Mas não sabia como conseguir. Pensou... Se eu for à campa, túmulo, de um escritor e pedir para esse me ajudar serão que funciona? Ficou sabendo que para artista ou política, empresário, em alguns casos, teria de fazer pacto com o diabo. Porém, isso teria um preço morrer de morte trágica.
Inocêncio foi aos túmulos dos escritores do RJ e São Paulo pedia rezava e nada de inspiração. Mas fazenda a oração de Santa Helena que revela sonhos teve um que dizia, para ele ler muitos livros praticar gramática e aprender línguas. Assim quem sabe ele poderia ser escritor ou poeta. No entanto, com 95% transpiração e inspiração só 5%.
O aspirante a escritor seguiu o que veio por meio do sonho e assim virou um escritor mediano. Mas seus livros apesar de bem escritos, ele não pode divulgá-los e o pobre escriba caiu em depressão. Pensava ele: Paulo Coelho e Chico Buarque escreve mal e fazem sucesso. Outro como Augusto Cury, Gabriel Chalita escreve autoajuda e o povo gosta. Será que se eu escrever coisas das quais não acredito, fantasiar muito, faço sucesso...
Enfim, sua honestidade intelectual não fez ir por esse caminho. Já velho morreu pobre e sem ser reconhecido, morreu em uma biblioteca pública cercado de livros. Foi enterrado como indigente no cemitério de Vila Formosa São Paulo.
ADÃO NHOZINHO.