Embaraço

Esta situação embaraçosa aconteceu comigo há alguns anos atrás, em uma lanchonete aqui em São José dos Campos.

Estava na companhia de amigos, tomando cerveja e esperando algumas garotas conhecidas que sempre apareciam por lá.

A certa altura do campeonato, senti uma necessidade gigante de ir ao banheiro, (devia ter comido alguma coisa, em algum lugar, que não estava me fazendo bem para os intestinos).

Fui até o banheiro, e com um pouco de “sorte” estava desocupado. Não pensei duas vezes, entrei, arriei as calças e.. (bem o resto dá para se imaginar).

Depois de todo “o trabalho” pronto e antes de puxar a descarga, notei que minha carteira não estava no bolso de trás.

Só então percebi horrorizado, que a “Benedita cuja” se encontrava dentro do vaso, sob a mercadoria (e olha que não era pouca e não era dura) que eu acabara de ali depositar.

Ela caíra, sem que eu percebesse devido a minha pressa.

Não houve outro jeito, com uma sutileza de causar inveja, consegui resgatá-la, completamente impregnada, que tinha um odor quase que insuportável.

Bem, a essa altura acho que meus amigos já estavam preocupados com a minha demora.

Conclusão: Lavei-a, tirando o “mais grosso”, enrolei-a em papel higiênico (que graças a Deus ali existia, caso contrário seria o caos), saí do banheiro, passei muito rapidamente pelos meus amigos dizendo que não demoraria e fui para minha casa, que graças ao meu anjo da guarda descuidado, ficava próxima.

Com a ajuda de minha bondosa mãe (que não parava de rir) fiz a limpeza de documentos, dinheiro, cartões e outros pertences, colocando-os para secar.

Desde este dia, carteira só no bolso da frente, que no meu caso não é apenas por um motivo de segurança, más também por motivo de higiene.

Quanto aos meus amigos, só criei coragem de relatar o fato depois de algumas semanas, na mesma lanchonete, que infelizmente já não existe mais. Virou saudade...