QUEM SOMOS NÓS REALMENTE?

Vivemos felizes em nossos lares alternando entre neutralidade, tristeza e felicidade. Muitos de nós possuem famílias bem constituídas que sentam à mesa pelo menos três vezes ao dia para comer e, em geral, sempre sobram alimentos que vão para o lixo, juntamente com suas embalagens, poluindo todo o mundo, em especial aquele que tomamos conhecimentos existir por trás dos muros dos nossos territórios.

As vezes nos incomodamos com as barreiras que encontramos, por serem altas, é bem verdade, mas, perfeitamente transponíveis.

No entanto, como a empatia pouco faz parte das nossas visões humanas, não conseguimos nos espelhar nas lutas que realmente refletem o intransponível e que ainda hoje envergonham nossa raça humana.

Quantas vezes nos imaginamos escravos, sendo tratados pela sociedade como um nada, sem alma e sem o aval do Deus vigente? Quantas vezes nos imaginamos mulheres, sendo tratadas como objetos, sem o direito de exercer vontades, sentimentos ou qualquer outra coisa que faça parte da herança humana que foram entregues para todos, pela natureza, mãe do nosso próprio criador, sem distinção de sexo, cor, nível educacional ou qualquer outra coisa?