Tatá na Jaguaribe 12
E não é que levar defecada de pássaro é sinal de bom agouro? Diz a crendice antiga.
Tatá estava à prova, submeter-se à vida, que exigia dela ser resiliente, tornar elástica nos acontecimentos, agir positivamente quando estava sob pressão, para seu próprio bem. Firme no propósito inarredável de vencer ou vencer.
Ôxa! Vencer ou vencer! Este mundo e tudo pronto para ser ! sem a face do Grande Arquiteto!
Para absorver a existência de modo compassivo, e ao mesmo tempo, manter intrépida na luta, levou Tatá tocar a música da vida como na sanfona, vez outra, no piano, batendo ritmicamente os pratos, e a bateria na percussão, e ainda gostar.
O amor incondicional que irradiava dentro pela vida, dava o contexto para a mulher do início do século XXI, ter gana para seguir, mesmo que nas condições expostas.
O livro antigo Mahabharata, tido como a história poética da humanidade, deixado pela civilização antiga indiana, ao certo possa ter criptografado mistérios, irrevelados à razão, disponível ao entendimento superior da alma humana, que indica tratar da origem da vida, datado há mais de 10 mil anos.
Vyasa, o grande Poeta, encontrando com o filho da raça humana, indaga se sabe escrever.
Respondendo negativamente, diz o poeta a ele que tinha um poema pronto na mente, que traduzia a história dele e de seus ancestrais, como cresceram, e como uma grande guerra começou. Mas que precisava de alguém que o escrevesse.
Neste cenário, aparece o escriba.
O poeta convida o menino para assistir, e ouvir a narrativa, que seria escrita pelo escriba Ganesha. Disse ainda que sairia dali outra pessoa.
Apercebe-se que induz o autor da obra, a hipótese de querer despertar na mente de quem fosse conhecer a escrita, que na origem e depois, no devir, a humanidade, no exercício irrestrito da vontade, no livre arbítrio, eclodiu uma grande guerra, interna no indivíduo, e externa.
Que a humanidade joga dados. Deus, necessariamente não. Ele, é a Lei do Amor, que é a síntese, justiça divina, Suprema e Soberana, quem dá o deslinde, trazendo a paz, dizimando ou mantendo a guerra. Tudo em prol do objetivo, que é a perfeição.
Tatá e seus familiares, a humanidade que estava inserida no inicio do século XXI, não era a diferente que aquela poetizada no livro antigo Mahabharata, no que se refere ás emoções, aos desejos, às imprecisões do olho do ego na tentativa e erro para o ser feliz. O drama da vida ainda subsistia no meio dos mortais neste mundo.
Pouco mais de dois mil anos atrás, Jesus, o Cristo, veio dizendo: Amai a Deus sobre todas as coisas, e o próximo como a ti mesmo.