O RENASCIMENTO E A PARTIDA DE UMA ESTRELA A BRILHAR..

Caros leitores esse texto é longo e agradeço o carinho por visitar minha pagina e poder ler. Um grande abraço fraterno

ACIDENTE DE CARRO

O RENASCIMENTO E A PARTIDA DE UMA ESTRELA A BRILHAR..

UM DIA ANTES DO ACIDENTE: lá estava eu Roberto Almeida conversando com minha amiga Shara Soares sobre os relacionamentos e ao mesmo tempo conversando sobre meus DEJAVU, que venho tendo e que acontecia. Justo nesse dia a tarde falava sobre isso, não sobre o acidente, mas meus DEJAVU.

Durante anos sonhos ou posso dizer vejo o futuro que vai acontecer só não sei quando e quando me deparo os fatos juntos com os acontecimentos se faz parte do meu dejavus de um sonho que ali já vivi. Mas que guardo somente para mim aquele sonho.

Há quase quatro anos, não sei dizer bem mais tive um sonho, ao qual se passava por etapas, mas que sempre vinham na minha cabeça as partes desse sonho. E tudo que sonhei acontece igual o sonho á realidade.

Ás vezes meu próprio consciente pergunta-me se estou louco, mas sei que não é loucura.

Saiba que todo aquele sonho que tive por etapas aconteceu na realidade só não sabia quem passaria por todas as cenas que vir só não sabia quem era as outras pessoas.

...

17 de agosto de 2018 as 05h10min da manhã eu, Roberto Almeida, acordo e ao se levanta faço o nome do pai e sai do quarto para pega minha escova de dente e creme dental como de costume. Ao terminar entro no quarto e procuro as vestes para poder trocar de roupa, pego uma calça e depois procura qual camisa vesti a primeira que procura é um branca que costumava usar sempre quando íamos tirar contribuição para a capela de São Vicente de Paula padroeiro do distrito. Ao encontrar ela ver que esta bastante amassada e precisava engoma-la para poder vestir, então procuro outra, e pega á camisa de nossa Senhora das Graças que tinha sido feito por uma mulher que passou por grandes dificuldades na vida com problemas de saúde, e havia feito uma promessa e paga com um missa desde então a camisa foi dada para o pessoal do coral do unidos pela fé e aos demais da comissão da capela.

Pensei em usa-la, e experimentei também, só que devido ser branca, pensei vai sujar muito na poeira. Então procurei outra de cor vermelha e usei e por cima uma camisa de frio. Passei na casa de mãe, dei a benção, tomei café e sair. E sair para acordar a Shara Soares que também ia conosco para o distrito Poço de pedra e Rendeira. Cheguei próximo da porta e gritei Shara... E nada então fui ao lado do outra rua, perto do seu quarto e chamei de novo e nada então desisti.

E fiquei sentado uns minutos na calçada da antena parabólica pensando e tirando umas fotos, no mesmo minuto desci o calçamento e fiquei olhando o carro, depois voltei para trás para chamar de novo, pois ela tinha que ir de todo jeito, mas eu tive essa impressão. Ao qual me fez voltar e chamar novamente ?

E ela abra a porta ai foi se arrumar e veio vestida na camisa de nossa Senhora das Graças ao qual havia também pensado em vestir, mas não vesti por ser branca.

A Diomar havia aparecido na porta arrumada também. Então peguei e me escondi na murada da casa da Shara e fiquei quieto observando descer para praça e passar na locadora “Eletro Game”. Então quando a Shara terminou descemos, ela ficou sentada no banco da praça lendo alguma coisa no celular e eu como sempre fui tirar uma foto e postar nos status do Whatssap para os amigos verem.

Desde ai passei uns quinze minutos na internet de Luciana Variedades no banco feito de cimento na casa do Seu Tomás. Ao colocar nos Status fui para o carro; lá já se encontra Ti tonho e “uma mulher e suas duas filhas”. Diomar estava ainda como de costume na locadora. E Cleonice sua irmã que estava na sua venda de frutas e verduras nos avistou e disse ali o Roberto. Eu pensei que ela iria para Campos Sales como de costume, mas nesse dia ela não ia.

Logo depois veio até nós e ficou sentado, só que a Shara foi até ela conversa, e eu fiquei na frente da casa de Titonho mexendo no celular, ao lado da mulher e suas filhas.

Diomar perguntou a Shara e tu vais, ela respondeu que sim, e Diomar gritou do outro lado eu te perguntei ontem quem ia tanto e você não disse quem iria tanto? Foi ai que Soares falou que eu havia chamado ela ontem á noite.

Depois disso, subimos, para cima do carro e fui lá para o ultimo banco de trás, depois a mulher subi com suas duas filhas e ficou no primeiro banco da frente ao lado da cabine que a mulher do motorista estava Tia Madalena, logo depois Shara subi e ficou próximo a mim no final só que no outro banco ao lado e no sentido do motorista, e em seguida Diomar no segundo banco ao lado do motorista.

Lá nesse mesmo momento estava Tia Bela que havia levantada para fazer suas caminhadas de costume em torno da praça, e Paulinho que sempre ia cedo lá (meu Irmão) e um homem de moto passou só não sei quem era, pois estava entretido no celular. Depois disso partimos em destino, mais na frente paramos na Rua Nova para Cicera subir, minha prima que também ia tirar contribuição para a festa do padroeiro de Monte Castelo São Vicente de Paula um grupo de quatro jovens.

Saímos em direção ambos o grupo de amigos tinha o destino de parar no meio do caminho e os outros cinco seguiria em destino a Cidade de Campos Sales.

Desde então eu como sempre estava olhando as mensagens do Whatssap que havia chegado quando estava na internet. Shara vinha lendo alguma coisa também no celular mais segurando o escapulário e Cicera também. Depois de alguns minutos desligo meu celular e coloco no bolso da calça que estava vestido para poder economizar bateria.

Diomar ao chegarmos à casa dos pavões onde tem ligação com a estrada do tigre me perguntara se iriamos começar no Acampamento/ Poço de Pedra ou na Rendeira, então disse, não! Vamos para Rendeira que lá é o ultimo e nós descendo para o Acampamento e espera o carro quando vim da cidade.

No momento veio na cabeça um pensamento em mandar Titonho para o carro ali, mas fiquei somente para me em meus pensamentos e continuo ao chegamos à parede do Açude e o carro andando um pouco em sua mão como de costume e devagar, ao qual fica do lado da parte da agua algo de errado acontece na volante do carro e o motorista desvia a entrada/descida para o lado da parede então pula o meio fio e descemos o desfiladeiro a baixo, ao dá o primeiro pulo me segurei na parte da madeira que me apoiava, pois estava sentado de lado, Shara se agarrou onde pode e os demais também ainda escutaram gritos só não sabia quem gritava apenas me agarrei no que pude, não pensei em gritar apenas me segurar e meus pensamentos ficaram vazios, naquele momento só pensei uma coisa estamos descendo uma ladeira normal só isso.

Depois que passou o meu fio que o carro desceu reto, Titonho olhara para traz para veio com estava todos e ao mesmo tempo segurando a volante no que poder até o carro parar, no primeiro pulo me segurei e encruzei minhas pernas sobre o banco. Eu sei que a Shara dava cada pulo que batia a cabeça na parte de cima do carro.

No segundo impulso que o carro teve o próximo impacto, foi tudo tão ligeiro, acho que devido ter dado um pulo a madeira que estava segurando havia quebrado ou soltado os parafusos faltando pouco para se solta. No ultimo foi ai que fui lançado do ultimo banco lá de traz para frente junto da madeira que me segurei o tempo todo quando bateu na árvore o impacto maior que fui arremessado para frente, só não sei como fui jogado assim passando por os demais que estava em minha frente, pois foi tudo rápido demais, tanto quando o carro parou fiquei ora parte do meu corpo dentro da carroceria e outra em cima da cabine com toda aquela grade em cima de me, onde ainda dava a liberdade de mexer um pouco. Mais como fui arremessado de trás e passar por todos não sei. Pois a todo o momento me segurava e estava sentado de lado, não de frente.

E ao abri meus olhos quando o carro de verdade parou pude ver todas as cenas. Cada qual no seu lugar.

O motorista e sua mulher feridos, mas não pude ver qual era o nível de seus ferimentos, então vi uma mulher ao chão gravemente ferido gemendo de dores e logo gritei Shara você está bem, então ouço sua voz e a vejo na frente do carro, aonde ela me disse que sim, mas o seu joelho estava preso e não sentia direito. Logo depois umas das meninas em cima da cabine na parte da frente do vidro deitada e gritando por sua mãe, e falando que estava sentindo uma coisa ruim naquele momento que o carro desce o desfiladeiro, a outra não consegui ver onde estava mais ela estava também no mesmo lugar que a outra estava com pequenos machucados graças a Deus, e gritava mãe não dorme, não dorme. E a mulher dizendo eu sei.

E no chão se encontrava a mulher que o tempo todo se manteve acordado, mas sem poder se mover direito, e quando ela me chamou pedindo para ajudar foi ai que, não sentia meu braço esquerdo, parecia que havia quebrado por que a posição que estiveram era de como braço quebrado, então criei forças e consegui mexer ele, meu braço de onde estava e me agarrei em uma das madeiras que estava em cima de mim, o meu braço parecia mole, e ao mesmo tempo um peso enorme uma dormenteza.

E no momento que agarrei a madeira gritei Cicera você está bem? Ela disse estou, e tenta tira o banco/madeira de cima de Diomar que está desacordada, mais que gritava muito e se esperneava tanto.

O motorista do carro tentou rapidamente abri a porta e estava travada também, Tia Madalena estava fora do banco, no espaço que fica no carro e o banco derreado por cima dela. Logo depois Titonho conseguiu abrir a porta e saiu, para pedi ajuda, e pegou uma forcinha que sempre leva para Campos Sales, pois de costume gosta de cortar algum pau no caminho quando vem para casa.

Tentou abri o espaço no que pôde, e sobe à parede as carreiras para pedi ajuda no vilarejo próximo o Acampamento, de nome Poço da Pedra e ligando ao celular para o motorista do outro carro que já havia chegado a Campos Sales. Foi ai que entrou em contato com Monte Castelo.

Depois peguei minha mão direita que está funcionando normal sem nenhuma fatura só um corte de leve e coloquei a mão no meu pescoço foi ai que senti dois, nós auto, sobre ele. Desde ai tentei descer devagar até a carroceria onde somente ficou eu Roberto, Diomar e Cicera. E os demais em lugares diferentes fora do carro. Ela estava gritando muito foi ai que gritei SOCORRO... Desci da cabine devagar e parado fiquei ali sem me mover, foi quando Diomar gritava e se esperneava acerta um chute em me, depois joga seus pé por cima e gritei, Cicera tira ela de cima de mim, fiquei logo perto de um saco com algumas garrafas, acho que estava cheia de mel de abelha.

A Shara foi a primeira que ouvi ao longe o barulho de uma moto e sair do local do acidente e sobe aquela parede com sua perna machucada, que nem sabe como teve forças para subi aquela parede, ela não se lembra de como subiu, ela me contou que não era ela que estivera subindo tinha alguém ajudando o tempo todo.

E o homem que havia passado naquela hora, lhe pergunta onde tinha caído, foi ai que ela fala que o carro do Tonho desceu a parede e esta em baixo. E apaga após ver o homem e conta o acontecido.

Foi ai que surgi logo depois um homem que ia para Campos Sales de moto de nome Josival naquele exato momento, mas eu ainda estava em cima da cabine, só desci depois de uns minutos, ele não podia mexer em ninguém somente o pessoal do SAMU, pois estávamos gravemente feridos e, me perguntava o que sentia e dizia que não sentia meu braço esquerdo e nem a perna e pescoço.

Naquele momento só escutava vozes das meninas, da Shara, gritando por as gêmeas e Cicera subindo a parede. E a Shara gritava por o dos nomes das meninas depois quando acordou, pois tinha desmaiado.

Então á Cicera me perguntou se dava para ajudar e eu disse que não, pois parecia que tinha quebrado a perna esquerda, pois não sentia direito. Logo desce do carro e vai ajudar as meninas, e tira uma delas do local, ambos a outra tia Madalena já havia puxado ela para baixo, mesmo dentro da burle.

Naquele momento só escutava vozes das meninas, da Shara, e das gêmeas e Cicera subindo a parede. E a Shara gritava por o dos nomes das meninas.

Logo depois chega um homem, Josival naquele momento, mas eu ainda estava em cima da cabine, só desci depois de uns minutos, ele não podia mexer em ninguém somente o pessoal do SAMU, pois estávamos gravemente feridos e, me perguntava o que sentia e dizia que não sentia meu braço esquerdo e nem a perna e pescoço.

Quando as outras pessoas passaram a descer até lá em baixo eu já tinha descido da cabine, tanto que os que pode enxergar onde parei foi as vitimas do acidente e a primeira pessoa que chegou lá o homem da moto.

Os demais quando os demais chega já tinha minutos que conseguir descer eu já havia se locomovido e desci da cabine, eu já estava sentado paradinho perto da Diomar quieto esperando o socorro.

Foi ai que pedi a Deus que nos protegesse de tudo aquilo, o meu medo maior era o combustível do carro. Pedi a Deus, somente em meus pensamentos. Não podia me mexer, mas meus ouvidos estavam atentos para tudo naquele momento e Diomar gritou e foi ai que ela apagou de verdade.

E rapidamente muitas pessoas do povoado, ao redor, e um homem mais uma mulher evangélicos perguntou a Diomar que estava inconsciente se ela queria receber Jesus, sabe naquele momento fiquei chateado com essa autoridade desse homem, pois já temos Jesus, pois ele é que nos guia e nos protege e fiquei calado..

Havia muita gente do Monte castelo, ajudando, todos que passava na estrada davam uma parada para ver o ocorrido. O SAMU chegou tão rápido que nem pude ver quando a mulher que estava ferida ao chão foi urgentemente colocada na maca e carregada para cima, logo veio o restante do pessoal do SAMU e um POLICIAL sobe em cima do carro tirando toda a parte de cima para o lado foi ai que um claro enorme nos meus olhos, e pedi que tirasse logo ela que estava deitada e embaixo dos bancos, então todos unidos em uma força que só DEUS nos deu para permanecer vivo ali até vim o resgate.

Diomar é colocada na maca e levado para o hospital rapidamente e em seguida eu, aonde o homem do SAMU me perguntou onde sentia dor, foi ai que falei no pescoço, então junto com sua equipe me coloca um colar no pescoço e me levanta e fico de pé. Novamente ele me perguntou se eu podia caminhar, quando ele me pôs em pé, pude empinar-me costas para trás tipo um alongamento que costumava fazer no Zumba.

E quando dei a primeira passada minha perna esquerda amu ecou, para baixo querendo cai, foi nesse momento que veio na minha cabeça que já tinha vivido aquilo, só não sabia como teria acontecido. E me recordo que vivi em um sonho há quase quatro anos atrás mais de vez enquanto vinha na cabeça partes do sonho por etapas.

E lá dentro do carro mesmo, me deitou na maca e tirado de cima do carro com muitos homens ajudando, não sabia quem era mais não tinha a farda do SAMU, só em subi aquele morro sem ver, em cada caminhada sentia descendo, e ao mesmo tempo subindo alguma coisa, foi grande a volta que deram e, sempre escutando vozes altas dos homens conversando que me levava até o carro.

Foi ai que pude ver Ti tonho dando seu depoimento aos policias que já chegaram.

Quando fui colocado na Ambulância Nazaré e Luizete foi à Ambulância comigo, só que o pneu do carro havia furado e teria que troca logo ali na frente, foi nessa hora que Luizete desse no Acampamento e só quem vai a destino para cidade de Campos Sales comigo é Nazaré.

Ao chegar ao hospital, já havia muitos familiares, parentes, amigos e conhecidos, e ao abri meus olhos os enfermeiros veio Ana Nery uma das auxiliar e conhecida que trabalhava no Hospital naquele dia, me perguntou se andava com o cartão do SUS, e disse no meu celular; então ela pega e tenta ligar, quando ligou ela trouxe e coloquei a senha padrão e falei que estava lá em notas o numero.

E me colocou na sala que a Diomar estava ainda, desde então foi a ultima vez que eu a vir deitada na maca que estava de saída para ser transferida para o Cariri.

E a cada instante que estava deitado naquela cama e em cima da maca, dura chegava alguém para me ver. E não me aguentava e chorava, e cada vez que chorava doía, mas era preciso chorar. Logo depois chegou minha Irmã Galega, que nesse dia vinha para Campos Sales, foi a primeira pessoa que vi e pensei, pois está gravida. Mas nesse dia ela foi de mota, mas o meu cunhado o esposo e depois Paulinho. Entrando em contato com os outros irmãos que moram em SP. Então disse que tinha o numero em meu celular, e logo depois coloquei a senha, depois ensinei a senha a Márcia, uma grande amiga e colega da faculdade.

Os meninos da faculdade foram ao hospital quem pode ir, Monica, Antônia Maria (Raquel) Kaique, Cleyton a cada minuto quando via alguém conhecido chorava.

E Kaique me falando, Roberto tantas vezes vocês vindo de moto se arriscando nas estradas para a faculdade e não aconteceu nada, e veio acontecer isso agora.

Lembro-me bem de tudo e de quem foi bem próximo à cama, pois mal podia me mexer. Tia socorro e suas vizinhas, Cesar, Marciana, Maciel de Nazaré, Maria de tia Francisca, Alcileia, Neide que estava lá com a filha no quarto, e foi-me ver como estava e perguntei como ela estava. Veronice, Elionete leite, Geraine, Sebastião mais conhecido como (basto) Mela, Adriano, Joyce, Raquel, Rubens, Avelar tinha tanta gente, que se for dizer quem, haja tempo.

Ao chegar ao hospital também uma enfermeira me furou na veia para colocar o acesso para tomar soro e ás horas passava tão rápido que podia dizer que estava perdido no tempo. Foi ai que Márcia me perguntou que numero eu calçava, pois meu chinelo havia ficado no acidente, apesar de que todos os dois estavam quebrados mais tinha dois pregos nela que facilitava o uso dela. Comprou um short para vesti, e crédito no meu celular para poder entrar em contado com os demais quando fosse transferido para o Juazeiro do Norte e souber a todo minuto como eu estava. Por Paulinho que ligava do seu telefone-celular.

Custou muito, ser transferido, nesse trajeto ai me levaram para a policlínica para bater RAIOS-X e tinha, mas conhecido também naquele local aguardando a vaga para fazer sua consulta.

Quando chegamos lá fizerem perguntas e se tinha numero de telefone, meu irmão não sabia, ainda pude falar o numero do telefone. Então ele me perguntou é da casa de mãe? Eu disse que sim.

Quando foi feito o exame voltamos para o hospital com o motorista Itamar. Depois haja horas e horas para poder ser transferido para o Hospital do Regional do Cariri. É nesse momento que chega a ambulância que transferiu a outra mulher.

Nisso o Médico chegou à sala onde estava me pegando, para ver aonde sentia dor, no momento que ele pegou no meu ombro chorei. E olha que umas das auxiliares de enfermagem chegaram próximo da cama pedindo que eu chorasse, para o médico autorizasse logo a transferência. Só que no momento que ele pegou no meu ombro chorei de vontade, ele apertou meu ombro e ainda queria que levantasse minhas duas pernas eu amarrado da ponta dos pés a cabeça em cima daquela maca dura.

Logo depois é transferidos Eu Roberto, e tia Madalena ambos para hospitais diferentes no Crato e outro no Juazeiro os dois Acompanhante Sonia Amorim, e Paulinho meu irmão, mas velho.

E na hora que me coloca dentro da ambulância um dos familiares tenta tira uma foto minha, a enfermeira cuja não sei o nome, mas com a fisionomia de uma mulher loira, ficou braba com a foto e disse tudo que veio na mente ao homem que foi tirar uma foto.

Ainda lembro-me das palavras que ela disse, se saísse foto dela nas redes sócias processava a pessoa, pois os mesmo tiveram tempo o suficiente de tirar foto lá dentro quando estava deitado. E o homem respondeu estou tirando foto é do meu primo, e a enfermeira que parecia muita nervosa ressaltou novamente com arrogância.

Com algumas horas de viagem chegamos ao Hospital ainda acordado e lucido de tudo que tinha acontecido. E parti para bater uma tomografia e o médico me perguntou por que só agora fui transferido? Calado permanece, pois não tive coragem de falar, e permaneço calado.

E ao bater os exame e que me virou de lado em meu braço esquerdo deu um estralo fora do normal de antes, acho que o osso que havia sido descolocado pôs se no lugar. Quando ele me virou ele disse “Eita o estralo”.

Quando fiz o exame me levaram para umas das camas do hospital, havia vários pacientes, e vários técnicos de enfermagem o tempo todo lá dando assistência medicando. Em seguida chega o médico fazendo-me pergunta se sentia os pés, e com um pincel colocava em meus pés para ver se sentia o movimento.

E pede para movimentar meus pés para cima, e queria que eu os levantasse de todo jeito. Foi ai que disse como vou levantar meus pés amarrado em baixo e em cima. Pois ainda estava em cima da maca do pessoal do Samu.

Então peguei meu celular e o liguei isso já era noite, umas sete horas por ai não dei importância para hora, então quando o celular ligou, as mensagem foi chegando no celular ligação perdida. Tirei uma foto minha ainda na maca com o colar do SAMU e pus nos Status do Whatssap dando noticias aos amigos e familiares que ainda estava ali.

Foi quando todos me perguntavam se estava bem, e respondia graças a DEUS. Nesse dia foi a ultimo vez que meu celular ficou ligado e falei com os amigos e irmãos que mora em São Paulo, primos de cidades distantes e muitos perguntava o que tinha acontecido, pois não souberam do acidente na parede do Acampamento.

Umas das ultimas mensagem enviada foi para Maria minha irmã que mora em SP e então o celular descarrega.

Depois disso os enfermeiros vêm e trocam de colar, pois ainda usava o do pessoal do SAMU duro e machucava demais, somente à noite faixa de 08h00min que foi trocado por outro, ao qual usarei por dois meses. Que as duas enfermeiras colocaram errado em mim, e passei a noite toda usando de forma errada até o outro dia, mas que ainda estive em cima da maca desde resgate do SAMU e, passei da maca para umas das camas, mas confortável.

Logo me puseram na cama e tiraram minha roupa para que me pudesse da um banho, a enfermeira e meu irmão ajudando. No inicio pensei ela não vai tirar minha roupa, foi ai que ela desceu e puxou a calça e depois a cueca e fiquei pelado, naquele momento já tinha descido mesmo então nem liguei, mas, pois ela estava fazendo seu trabalho e jogou o primeiro pingo de água em mim e depois vesti a roupa do hospital, depois disso fui medicado e dormir e meu irmão em uma cadeira o tempo todo.

SÁBADO DIA 18 de Agosto de 2018, segundo dia após o acidente já no Hospital Regional do Cariri. Não tinha um dia que não chorasse por debaixo do meu lençol, mas demostrava que esta sempre bem e forte.

Acordei cedo, não sabia que horas era, pois, estava perdido no tempo em termo de horas, e voltei a dormir novamente, quando chega uma paciente que havia sofrido um acidente de moto há oito dias mais o namorado e apenas ela havia se machucado, mas, mais que ainda estava lá no hospital.

Então pedi o carregador de celular da acompanhante dela para, da uma carga em meu celular e não deu certo tentou varias vezes e nada. E depois perguntaram o que tinha acontecido comigo e meu irmão as disse que a direção do carro travou e desceu a parede do açude que abastece toda cidade. O carro era um F4000, mais conhecido como pau de arara na Zona Rural.

Depois disso ali deitado ouvi a conversa, mas sua amiga e pedindo para o namorado passar o dia com ela lá no hospital, para que a que estava com ela há dias descansasse em casa um pouco, foi ai com algumas horas depois ele veio, trazendo algumas roupas.

E dormir mais um pouco e ao mesmo tempo tomava soro na veia. Disso fui levado para outro lugar aonde tinha muitos pacientes acamados, idosos, perto da recepção onde ficavam todos os enfermeiros.

O dia passava rápido e ao mesmo tempo tão devagar que tinha vez que acordava pensando que o dia já era noite e a noite dia, pois sempre estive em cima de uma cama hospitalar sem poder andar e ver o mundo, apenas podia ver pacientes, médicos e técnicos de enfermagens e acompanhantes, pais, filhos, tios, amigos dos pacientes.

Foi a ir que Cleonice e Daia uma de cada vez, pois estava com a mãe, no mesmo hospital e foi visitar-me no setor de baixo. Cleonice como sempre alegrando, mesmo com as dificuldades que vinha passando com a irmã sendo socorrida por os profissionais, mais a sua fé estava sempre ativa.

Fazia-me ria e ao mesmo tempo chorar com suas palavras, tentava ser forte para não chorar, mais ás vezes não tinha jeito elas caiam sem pensar já estavam descendo dos meus olhos. E mesmo naquela cama lembrei-me de pagar a divida com o banco comunidade, e tinha que dizer, foi ai que Cleonice falou esquece isso, pense em sua recuperação para me poder ir dançar o zumba com meu professor, não aguentei e lagrimas desceram dos meus olhos.

E ela sai para poder descer a filha da mulher que estava no centro cirúrgico me visitar e me dizendo com essas palavras Roberto você está é bem imagina mãe, e como lagrimas cheia nos olhos, desviei e perguntei por as meninas e ela me responde que estavam bem graças a Deus. Desde ai passou um tempo conversando e pediu meu celular para carrega lá em cima onde estava aguardando a mãe se recuperar e, passa o sábado virando a noite para o domingo com meu celular na tomada e não carregava de jeito nenhum.

Eu sei que foi tentado, mas de cinco carregadores de celular e nada.

No entanto estava louco para poder fazer minhas necessidades no banheiro sem ninguém olhando, mas tinha que ser ali em cima da cama com um papagaio, na linguagem mais usada e conhecida por todos. O famoso (pinico) nossa você passar dias em cima de uma cama e dizendo me dá o papagaio para fazer xixi (urinar, mijar) e tinha vezes que a bexiga estava tão cheia que gritei que queria urinar e a enfermeira disse pega o papagaio ali no banheiro. A minha vontade era de poder me levantar ir sair andando até o banheiro, mais estava por ordem médica para ficar somente deitado e às vezes me levantava para tomar o café da manhã, e depois voltava à velha posição deitado de papo para cima e dormia novamente, pois o tempo todo estava sendo medicado e tomando soro.

Só nesses três dias que passei no Regional ingerir 08 frascos de soro desses maiores na veia. Dormia muito, só me levantava para tomar um suco de frutas e almoçar ou jantar. Tinha vez que nem levantava, pois, muitas vezes vim suco de abacaxi e muitas das vezes que tomava dava vontade de espirrar, então evitava. Se quando você chorava muito doía nas partes que foi atingindo com o impacto do acidente imagine espirrando? E no lugar de espirrar vinha à tosse seca, que doía mais era pouco mesmo no osso que liga para a cintura.

Desde ai quando tentava em dormir, só fechava meus olhos via muitas pessoas em fileira e não sabia quem era. E novamente abro meus olhos e fecho e lá vim às mesmas pessoas e depois um carro no meio. E novamente abria e fechava e voltava àquela mesma imagem só que agora de forma diferente, essas pessoas estavam em um lugar só juntas não sabia onde mais estava. E nisso no Sábado dia 18 e 19 passei duas noite vendo isso parecia um sonho mais não era um sonho eu via aquilo e tanto que me perguntava será que todo doido?

No domingo logo cedo talvez, como disse estive perdido no tempo em torno de hora, meu irmão junto com meu primo e a mulher foi nos visitar e levar alguém para ficar com Cleonice e a Diomar no hospital.

No domingo o medico veio e nos disse que ia ser transferido para o Hospital de Barbalha o Santo Antônio só que já havia ligado no sábado e estava aguardando uma vaga, pois, não adiantava mandar-me para lá e ficar nos corredores. E quando foi umas 04h30min da tarde tomei banho na cama mesmo, e ficamos esperando a resposta do outro hospital para ser transferido. Eu sei que dormir e quando acordei já estava sendo levado por os corredores foi ai que acordei ao qual quando me puseram na ambulância e emburrado para dentro bato minha cabeça na parte da ambulância devida o motorista ter empurrado demais, deu uma dor de leve, mais pensei esse homem é doido.

Eu sei que fui o caminho olhando para o teto do carro e ao mesmo tempo no soro e dei um cochilo foi ai que já tinha chegado ao Santo Antônio, que o homem me pergunta o meu nome completo para ver se me lembrava dele e disse ROBERTO ALMEIDA DE LIMA e fui levado para a sala de emergência, enquanto Paulinho fazia a ficha de entrada no hospital, umas das medicas, ou enfermeira me perguntou se sabia onde estava. E eu disse no hospital, e a cidade e o dia acho que era para ver se eu estava batendo as bolas, tipo não saber de nada.

Depois disso pegou uma lanterninha examinou meus olhos e me perguntou você está vendo? Eu disse sim. E que dia é hoje? Eu disse dia 19 de agosto. E onde você está? Eu respondi no Santo Antônio. E você sabe em qual cidade? Sim, Barbalha. E como foi que aconteceu o acidente? E ao mesmo tempo respondendo uma pergunta atrás da outra, o carro conhecido como pau de arara, travou a direção e desceu a parede do açude que abastece a cidade. E você usava cinto de segurança? Eu respondi como vou usar cinto de segurança em um pau de arara?

Depois disso meu irmão chegou à sala com todos os exames que fiz no Hospital do Regional, e foram ver no computador, pois estava num CD gravado. E nisso eu deitado na cama e eles olhando lá aonde era a fatura. No hospital do Regional o Médico disse que era a segunda vertebra, quando chegamos ao Santo Antônio viram que era na terceira vertebra, ai fomos fazer todos os exames de novo. E quando o médico estava no computador Paulinho pergunta se podia ver, e o medico de plantão disse sim.

Eu sei que chegamos à faixa de 06h20min da noite em Barbalha e alguns já estava de saída para casa, para poder entrar outro para ocupar seu posto-plantão. Então passamos por a recepção e fomos bater a tomografia novamente, ao acabar tentei mover minha perna aonde o medico disse não se mexa e parado fiquei.

Desde então saímos de uma sala para um quarto eu na cama, Paulinho e, o homem que levava a cama, passe na recepção e pega meus dados numa folha dizendo leito 102-2 com nome completo, data de nascimento, nome da mãe, e de onde era a cidade. Campos Sales.

Foi ai que Paulinho se acomodou, mas, e as noites dormidas em uma cadeira passaram para o chão debaixo da minha cama com o travesseiro, para não atrapalha os trabalhos dos enfermeiros durante a noite quando fosse aplicar os medicamentos. Da noite passou para o dia. E assim veio o médico não sabia o nome dele, mais estivera lá fazendo seu trabalho, com perguntas se eu mexia as pernas, e dizia sim, então mandava levanta-las para ver o movimento e, que ia fazer a ressonância para ver o grau da fatura e qual o local, mas atingido.

E me fazia perguntas de como tinha acontecido o acidente, para ver se me recordava bem ou se eu não estava bem das ideais conversando coisa com coisa devido ao acidente e trauma. Mais eu sei de tudo que presenciei com meus olhos.

Logo depois uma enfermeira trocar o acesso que já fazia quatro dias, pois o prazo de uso é sós três dias. E lá se vim mais furada na veia para colocar o acesso e tomar soro ê dipirona na veia.

Após fazer isso, tomo um pequeno banho ali na cama mesmo, por dois enfermeiros (as) no inicio ele queria me levar para a cadeira de rodas, para tomar no banheiro e eu doido para tomar um banho de verdade, de chuveiro. Foi ai que Paulinho disse, o médico disse que eu não podia sair da cama, tinha que ser na cama o tempo todo naquela posição deitado.

E como sempre dormia até a hora do almoço que se servia nos quartos os pacientes às 11h30min da manhã e voltava a dormir novamente, mais o tempo todo no soro normal e soro com algum remédio com o nome trauma + alguma coisa que não sabia o que era.

Na faixa de 03h00min do turno tarde, meu irmão mim acordava para tomar uma vitamina que vinha para os pacientes e então ele pegava em minha mão direita e nas minhas costas, enquanto eu me segurava na grade da janela com a mão esquerda que se localizava minha cama para subi e me sentar na cama mesma. Naquele mesmo instante tomava e voltava à velha posição de sempre deitado de papo para cima, para poder dormir de novo. No decorrer das 05h30min meu irmão novamente me acordava para poder jantar,

Quando ele disse Roberto acorda para jantar. Eu disse assim é comida de verdade mesmo? Ele disse sim. Uma quentinha com Arroz, feijão, carne, macarrão e salada. Apesar dessa refeição durante o almoço, a comida não era igual à de casa devido os temperos extras que sempre usamos. E no hospital tem que ser mais ou menos as comidas para todos devido aos problemas de cada paciente, pressão etc.

Desde então sempre das refeições, voltava a dormia novamente, mas, acordava de vez enquanto, Paulinho pega o papagaio. Para poder fazer o numero um o xixi e já estava com quatro dias que não evacuava como dizemos o numero dois.

Acho que devido àquela alimentação que vinha sempre a fazer não tinha toda aquela sustâncias igual à comida de casa para fazer a necessidade. E tinha vezes em casa mesmo que passava mais de cinco dias sem fazer o numero dois, somente xixi.

E no momento que o medico disse que ia passar dias deitado naquela cama de hospital, conversava com me próprio intestino para não fazer aquela necessidade em uma fralda, já abastava esta o tempo todo pedindo o famoso papagaio a meu irmão para poder fazer xixi.

Tinha vezes que pedia o papagaio e passar horas para fazer a necessidade e mais no meio de tanta gente, mas ao mesmo tempo só eu e o lençol por debaixo. Mas procurava a posição certa e relaxar para o xixi vim.

Mas acho no que fazia em xixi devido os medicamentos e tanto soro, o numero um valia por os dois, por que era sem explicação do tanto dentro do famoso papagaio (pinico).

E quando tomei a primeira injeção aplicada por o enfermeiro de plantão da noite. Essa havia doeu com vontade, oh enfermeiro da mão pesada. E quando falei o profissional disse só essa aqui custam 160,00 $ se caso fosse particular o atendimento hospitalar e toda vez que aplicava falava o preço de cada uma, a, mas barata que tomei para poder expulsar a inflamação para fora, foi no valor de 60 reais.

Dentre na faixa das 09h00min horas da noite entrei em jejum para fazer a ressonância na terça feira. Dieta zero, sem mesmo colocar nada na boca, apesar de que já era acostumado com isso comer tarde. Tanto que só fui fazer a ressonância umas 10h20min da manhã. Quando o homem chegou mais dois enfermeiros estagiários me puseram em outra cama. E descemos para o andar de baixo.

Isso na terça feira no dia 21 de agosto ao qual quando cheguei à sala o medico disse que já estava sabendo quem era eu porque ouviu falar na televisão. E eu no meu pensamento fiquei pensando na televisão? Como é que um acidente em Campos Sales-CE aquele fim de mundo estava passando o acidente daquela manhã de sexta feira na parede do Poço de Pedras é 10 quilômetros da Cidade.

Os homens me puseram na maquina que faz o exame, e lá naquela salinha com vários equipamentos ficou eu e o homem que me mandou fechar os olhos e não abrisse por nada, pois passaria um laser. E que não me incomodasse com o barulho e, nem tossisse, sem se mexer nada. Eu sei que fiquei por faixa de 30 minutos lá dentro da maquina.

Que ao sair o homem falou, era para trazer ele depois que desinchasse, mas o pescoço.

E voltaram a me colocar na outra cama, todos os quatro homens com o lençol que cobria a cama do quarto. 102-2.

E voltamos para o quarto aonde se encontrava meu irmão e o outro paciente que já fazia 03 dias que estava sendo medicada devida uma queda de moto e bateu a cabeça no chão e, nisso o homem de nome Alisson caiu com a moto parada sem andar. E não via a hora de ter alta para ir para sua casa.

Com cinco dias depois recebe alta e vai para casa. E quando teve alta e saiu do hospital com um bom pedaço chega outro paciente para me fazer companhia naquele leito 102-2. Um garoto de 16 anos de idade que havia sofrido um acidente de moto, batendo em, um carro e sair às pressas e nem presta socorro à outra pessoa e, nisso pega sua moto desgovernada andando para sua casa, chegando a casa leva, mas outra queda, nisso batendo a moto em um muro e o derrubo uma boa parte da parede. Deixando a moto e parti para dentro de casa.

O nome do jovem era Enrico que reside em outra cidade sem ser Barbalha. Nisso meu irmão perguntou como tinha acontecido o acidente a ele. E ele não quis responder, somente ficou calado no seu lugar.

Mais tarde chega sua mãe cujo não sei o nome, mas a sua voz aparentava ser de muita nova, pois não tinha todo acesso à movimentação do meu corpo para se virar para o lado. Deu uma bronca no rapaz que por sua causa, quase ia presa, por o mesmo ser menor de idade e não ter prestado socorro a outra vitima tendo que inventar uma boa desculpa para as autoridades.

E sempre quando ela lhe dava uma boa lição de moral o jovem respondia que foi o homem do carro que bateu nele.

Sei que a mãe de Enrico pergunta a Paulinho se tinha credito para fazer uma ligação e a empresta o celular para fazer uma ligação, depois disso fala ao celular com alguém e agradece a pessoa que arrumou. Com isso ela pergunta o que tinha mim acontecido. Que ele responde acidente de carro, a direção travou mesmo no meio da parede do açude que abastece a cidade e desce a parede do lado sem ser da agua.

E a mulher pergunta e morreu alguém? Ele diz graças a Deus não para ela, pois eu estava acordado ali o tempo todo prestando atenção na conversa. Mais que já tinha morrido alguém tinha só queria me contar.

Nisso entre esses dias ai pude sorrir com algumas brincadeiras que eles contavam como a própria comida que tinha gosto de isopor por ser pouca.

Teve um dia já escurecendo uma pessoa que passava por o corredor me viu sentado na cama, e chega até a porta e pergunta está sentado? Eu disse sim. A mãe do rapaz que tinha se acidentado de moto, depois quando o moço estagiário virou as costas, falou como é que alguém ver a pessoa sentada e faz uma pergunta dessa. Eu falei na hora, por que sempre me viu deitado. Em meu pensamento fiquei falando só, Eita mulher ignorante.

Mas confesso que o interesse nele era maior, de saber, mas sobre ele que pena que o tempo era pouco e logo tive alta. Pois o mesmo estava estagiando fazendo seu trabalho voluntário da escola.

Durante os dias que fomos transferidos para o Santo Antônio, em meus sonhos ou posso dizer não era sonho eu via, as mesmas pessoas igual eu vi lá no Regional e depois um anjo, mas velho que os demais. Não era sonho e nem delírio eu sabia o que via com meus olhos não era loucura de minha cabeça, o que posso dizer é isso acredite se quiser no que conto para quem me perguntas se me lembro de tudo. Conto os fatos relacionando com o sonho que tive.

Voltando para meu quarto, onde fiquei alojado por vários dias em cima de uma cama, onde ele ficou só um dia sem ter outro companheiro para dividimos o quarto nisso na Sexta feira dia 24 com oito dias depois do acidente Paulinho vai para casa, depois que meu outro irmão Dede chega lá em Barbalha, para ficarem uns dias comigo. Enquanto o outro sair de Barbalha em destino a Cidade de Campos Sales-ce pegando seu carro e voltando para o distrito de Monte Castelo para dá, mas noticias aos familiares e amigos. Antes de ir tirou umas fotos para mostrar a mãe, pois ela não acreditava no que falava por telefone, que ele estava escondendo alguma coisa dela.

Nisso no meio do caminho coloca a mão no bolso e ver que levaram minha carteira com todos os meus documentos, nisso passa no hospital do Regional do Cariri, para visitar os outros que estava internada mais grave do que eu. E deixa minha carteira com Cleonice para se caso precisasse estava mais perto de lá.

Da sexta feira que Dede veio ficar comigo no hospital, pude conversar, mas com ele do que com Paulinho dependia da minha afinidade com cada irmão.

A cada momento cantava as musicas que vinha da igreja católica e evangélica eu cantava, pois me fazia feliz em cantar e minha dava uma paz as cantando.

E rezava os que sabiam, mas como o Pai Nosso. Ave Maria, Santa Maria, Creio Deus Pai, enquanto via meu irmão com a bíblia sagrada orando também. Foi ai que veio a recordar a imagem do sonho em uma noite que dormia. A mesma imagem do sonho se acontecia ali na noite de Sábado.

No sonho que tive á quase quatro anos atrás, mas que sempre vinham na cabeça aquelas imagens quando dormia e me perguntava como, aquela pessoa que estava em São Paulo estava ao meu lado em pé numa sala de hospital, só que não sabia quem era se era homem ou mulher.

Foi ai que no domingo quando o medico aparece no quarto para me autorizar andar, disse que não ia me dá alta, apenas poderia começar andar para que pudesse me observar, mas direito por os corredores do hospital como estava e se caso sentisse alguma dor no pescoço iria me operar.

Foi ai que pedi a Deus que colocasse a sua mão na cabeça no médico que não me operasse. Eu tinha a impressão em meus pensamentos se fizesse aquela cirurgia não poderia andar mais. Pois se desde o momento sentia meus pés, com aquele procedimento que talvez se realizasse ficaria imóvel as minhas pernas. Tinha medo de acontecer. Minha paixão o que sei fazer dançar e faço de coração. A dança me move me faz ser feliz em poder mostrar meu dom.

Então quando me sentei para tomar café com leite e um pequeno pão, perguntei a meu irmão se ele acreditava nos sonhos? Ai ele disse depende dos sonhos, porque tem sonhos que é realidade e sonhos que é pesadelo, há uma diferença entre um e outra.

Então contei isso, sobre o acidente isso aqui eu já vivi em um sonho que estou passando. É nessa hora que ele me lança a pergunta. E nesse sonho morria alguém? Foi ai que comecei juntar o quebra cabeça. Disse a ele que não. Pois desde os momentos de telefonemas para cá e para lá fiquei observando tudo, tinha vezes que estava deitado com os olhos fechado descansando a vista, que para eles dormia só que nem sempre estive de orelha bem em pé ouvindo aqueles cochichados no telefone de lá para cá.

Nessa conversa, olhando em meus olhos ele fala de um sonho que teve á dois anos atrás que do jeito que sonhou estava escrito na Bíblia Sagrada parte por parte, só que não contou detalhes. E hoje ele faz parte da Igreja Universal, pois só existe um Deus no mundo ao qual servimos.

E me pergunta se já havia lido a bíblia e disse faz muito tempo, quando era criança e nisso nem era a bíblia, eram umas daquelas pequenas que a mãe da gente sempre tem em casa. E o assunto ir sempre adiante, conversando e ouvindo.

As 11h00min da manha o médico me autoriza a andar, naquele domingo dia 26 de Agosto ao qual comecei colocar meus pés no chão, o tempo passava mais rápido para mim. Minha primeira passada só foi dentro do quarto ainda tonto e, mal podia com as pernas, parecia que tinha umas corrente amarradas nelas. Andava na faixa de um metro e meio até a outra cama do outro paciente, seu Antônio um senhor já de idade que foi transferido de outro quarto na manhã de sábado. E o quarto que estivera havia muitos doentes e não estava à vontade com cenas que via. E o custo de fazer suas necessidades higiênicas.

Nesse mesmo dia os amigos e primos foram visitar a Diomar no Hospital Regional e se caso a mim se estivesse naquele mesmo hospital. Mais eu sabia o tempo todo que essa visita não iria acontecer para mim nesse dia, foi ai que me sentia, mas esquecido por eles, igual o sonho, sozinho no hospital somente com os familiares.

Eles disseram que iam me visitar, mas devido esta em outro hospital e o horário de visita ser a mesma hora não pode vim, mas ainda criei uma expectativa que eles pudessem chegar lá a qual quer momento. Foi ai que me sentir vazio, mas ao mesmo tempo, foi melhor a tantos acontecimentos. Pois se fosse para acontecer acontecia e logo me esqueci dessa visita que não aconteceu.

Logo esqueci e veio o sorriso em meus lábios e esses dias foram o mais animado com o seu Antônio de 75 anos e seus filhos, passou a ser meu companheiro de quarto. Uma alegria entanto e nos perguntava de onde era, e falamos Campos Sales ao qual falava das festas que fazia na cidade quando era mais novo com seus filhos. Pardinho, Cicero eram seus filhos, mas um deles que era, mas paciente com seu pai era Bunito o mais extrovertido de todos, mas que enfrentava as dificuldades com a cabeça erguida ao lado do pai.

E nessa mesma manhã de domingo estava contando as horas de o doutor vim logo cedo para que tomasse banho de chuveiro, só que ainda tomei o velho banho de beber com a enfermeira dizia. Ali para mim era um banho de gato isso sim, era, mas para tirar o suor do corpo. Tanto que o banho foi cedo era umas 06h50min por ai, o enfermeiro chegou e disse venho já te dá o banho e eu já tão cedo assim. A ele disse é tem que ser, por que hoje vai ser um dia corrido. Estava o enfermeiro que vim sempre me banhar e, mas outra enfermeira, só que ele não ficou quem ajudou foi meu irmão, enquanto ela me molhava, meu irmão me secava com a toalha. Pedi a conta de quantas pessoas me viram pelado do jeito que vi ao mundo, mais fazer o que todos estavam fazendo o seu trabalho.

Ao tomar aquele simples do simples banho, me coloca a frauda, pois é uma frauda e lá em cima daquela cama passei 10 dias usando-a e não via a hora do medico aparecer para poder vesti algo mais confortável de que uma frauda.

E logo que tomo banho com quase uma hora depois o médico aparece para me autorizar andar. Só que esse médico não era o que sempre vim me visitar era outro. Ao qual se lembrou de mim lá no Hospital do Regional. Ai disse estava lá, só que no domingo fui transferido para cá o Santo Antônio.

Devido o meu caso ter sido uma lesão no pescoço estava sendo acompanhado por vários médicos do Hospital, por isso veio esse diferente me autorizar a andar e não o de sempre.

Desde então comecei a andar somente dentro do quarto, depois do almoço fui andar por o corredor mais Dede, segurando em minha mão, minhas pernas com já disse antes estava pesadas tanto que andava devagar, a vista de quando andava que as pessoas dizia que andava correndo por ser ligeiro.

Dei duas voltas naquele corredor de um lado para o outro, pois queria andar muito. Você passa 10 dias em cima de uma cama que só se sentava para comer, parecia que a cama era á mais alta de todas, pois não sentia o chão. Ainda sentia algumas tonturas ao andar mais parava passar para andar ou quando me levantava da cama rápido ou de mal jeito via o mundo girar novamente.

Andava e depois me deitava e dormia umas 3horas de sono. Quando os enfermeiros vinha fazer perguntas como me sentia. Depravam-se comigo deitado e dizia vai andar Roberto. Eu já andei me deitei agora pouco aqui.

Quando foi as 17h00min da tarde fui tomar um banho de chuveiro sozinho, um banho de chuveiro ao qual estava pedindo há dias por ele. E meu irmão ainda disse quer ajuda. Eu disse não, da para me tomar sozinho.

E passei mais de 20 minutos dentro daquele banheiro, fazendo minha necessidade que só veio quando o médico disse que podia andar, 10 dias sem fazer o numero dois. Como dizem evacua.

Há quando liguei aquele chuveiro e senti aquela agua cai sobre meu corpo imaginei em casa tomando banho. Depois meu irmão preocupado comigo dentro do banheiro, abre a porta diz quando terminar deixa ai que puxo a agua tá. Depois disse terminei foi quando ele entra no banheiro para me ajudar vesti o short.

E saio do banheiro, e lá estava o enfermeiro Tallyson com medicamento para aplicar no acesso que tinha na veia. E com um sorriso nos lábios disse agora tomou banho de verdade e sozinho Roberto? É não foi igual o de sempre mais melhorou, nem podia me abaixar direito para me esfregar, mas foi bem melhor.

Nunca vi os enfermeiros sem mascara no meu quarto e nesse dia ele veio sem está usando a sua também conversava pouco, somente fazia seu trabalho do dia.

E no momento que ele fazia seu trabalho aplicando a dipirona no acesso eu olhava para seu rosto, meio disfarçadamente com um sorriso. Mas sempre que me via por os corredores falava, mas passava de relance.

Depois aguardei sair para ir olhar o mundo na rua da janela, e no momento que pego nas grades que ficava posto do lado de dentro do quarto, veio na mente outra memoria do sonho que já tinha vivido isso ali também. E que estava sozinho em um Hospital e os demais em outro segundo o sonho que acontecia por partes.

Parecia uma prisão que não podia sair para os lugares, somente lá dentro e, veio no pensamento isso como uma prisão, mas uma prisão do bem que cuida dos seus enfermes. E no mesmo minuto que pensei outro paciente que andava por o corredor falou isso alto, enquanto frisava cada parte do sonho em meus pensamentos seguindo tudo que já tinha acontecido.

Do dia que comecei andar o dia para mim passou rápido, pois ao mesmo tempo estive andando por aquele corredor de hospital de um lado para o outro e depois descia a escada em forma de rampa duas vezes no andar de baixo onde ficava a recepção principal.

E de vez enquanto no meio da semana vinham pessoas visitar os doentes, das duas igrejas a católica e a evangélica orar por os doentes e passaram em cada sala de hospital para falar em Deus. Uma senhora chegou lá para rezar, que a sua presença me dava uma paz enorme parecia ter a alma de um anjo dentro dela.

Ao a noitecer fui assistir a dança dos famosos num espaço que ligava ao outro setor, fazendo o desenho de uma cruz. Nessa parte havia os santos com a imagem de Nossa Senhora e de Santo Antônio. Sempre quando ia para os intervalos me levantava para a janela olhar o movimento da cidade e o barulho das arvores com o vento. E pensando esta em casa. Mas a distancia era um pouco maior 190 quilômetros.

E das vezes quando alguém ligava para mim do celular do meu irmão para conversar ficava, mas de meia hora conversando, com a Marcia.

E teve uma vez que falei com Titonho o motorista do carro do acidente. Perguntava-me se estava bem, mas não tinha o que falar muito não. E perguntei se lembrava de tudo, ele disse que sim. Mas nem tudo direito. Foi ai que comentei sobre a Shara e como ela foi para na frente do carro. Ele recruta não Bebeto, ela disse que desceu por debaixo dos bancos.

E novamente falei, não em cima do carro só estava eu, Diomar e Cicera. Os demais estavam todos espalhados. Então não quis questiona-lo com sua afirmação.

Na terça feira Paulinho chega trazendo meu celular de casa que só veio carregar de verdade quando chegou ao Monte Castelo. Acho que estava com saudade.

E o celular ao ligar os dados move disparou chegando mensagem de amigos e de grupos, da faculdade especialmente. E desde esse momento pôde me entreter no Whatssap, conversando com os amigos e familiares. Os grupos foi uns dos últimos, pois quando dava continuidade a uma conversa passava mais de hora conversando com alguém.

O meu celular descarregava umas três a quatro vezes no dia, sempre ligado na internet descarregava rápido. E depois ia dormir um pouco enquanto recebia carga. E oras das vezes ia caça palavras numa revistinha que Paulinho comprou pra me entreter antes que trazer-se o celular de volta.

Nesse mesmo dia que chegou Paulinho veio. Dede meu outro irmão pôde ir para casa pergunto se a Diomar estava bem, ele disse que sim que hoje recebia alta para ir para casa.

Foi ai que perguntei por a Mulher mãe das duas meninas. E ele me fala, ela agora está ao lado de Deus. Nessa hora eu olhei para ele e falei, ela morreu? E fiquei pensativo e triste. E então pensei, aconteceu igual o sonho que tive só que falta ainda uma coisa a criança. E nisso somente para me em meus pensamentos pensava.

Nessa hora que pergunto estava almoçando, com a quentinha sobre minhas mãos quando pergunto. E Bunito o filho do senhor Antônio, fala, tu foi dizer que a mulher morreu, ele agora esta pensando. E eu disse depois, estou bem. A primeira vez que me disseram que todos estavam bem, pensei logo não aconteceu como o sonho. Mas não, eles estavam escondendo de mim, algo que só precisava de uma brecha para juntar o meu quebra cabeça segundo o sonho ou posso dizer meus DEJAVU. No sonho morria alguém e, na verdade morreu.

E quando termino de almoçar olho as ultimas mensagens e durmo um pouco até as 03h04min da tarde depois tiro o celular do carregador e olho as mensagens do grupo dos Festejos de São Vicente de Paula. Nossa chorei ao ver todos organizando bingo para nós três que estava em situação, mas grave no hospital. Não segurei minhas lagrimas, por mais que tentara demostrar que era bastante forte. Mas no momento que você se encontra nessa situação você não resistir às emoções que surgi na vida.

E é nesse momento que quando vejo todos juntos naquela união em bingos Beneficentes na comunidade e nos distritos vizinho contribuindo chorei, e em cada palavra que escrevia contando o que tinha acontecido naquele dia do acidente chorava, mas chorava de felicidade por está vivo e vendo todos trabalhando por nossa recuperação. Ao qual com dias depois sei do falecimento de uma Mulher guerreira e alegre com a vida que tinha ao lado dos filhos e amigos transbordava alegria.

O dia passou tão rápido que chegou a noite e logo amanheceu. Só em estar andando e vendo o mundo dormia melhor. Quando desse a vontade de for ao banheiro ir sozinho, apesar de que ao me levantar via o mundo girar, quando dava a primeira passada parecia que estava bêbado. Mas sim estava ótima, pois estivera a efeito de medicamentos.

E logo chegou quinta feira o dia que tive alta, mais o seu Antônio o senhor que passou dias comigo no mesmo quarto.

Seu Antônio teve alta para ir para casa também e, foi para sua casa ao qual reside na cidade de Barbalha, enquanto eu a 190 quilômetros de casa fico esperando a ambulância chegar. Só que a enfermeira chefe não havia entrado em contato com o hospital de Campos Sales. Mais só em saber que estava de alta e ir para casa estava ótimo.

E nessa correria, vinha ligação de lá para cá e atrás de informação se vinha ambulância nos pega. Só que em algum momento não avisaram que tinha recebido alta as 09h30min da manha por o médico. Como posso dizer falta de informação entre os profissionais.

Eu sei que deu 05h00min horas e Paulinho ligava para Campos Sales para um conhecido que trabalhava dentro do hospital entrar em contato com o chefe do hospital e nada. E minha irmã lá de São Paulo também ligava para Veronice, e se dirigia ao hospital.

Eu sei que só ouvir meu irmão falar horas e horas no telefone, me deu dor de cabeça ao qual só para esquecer toda aquela conversa dormir, mas não falei que estava com dor de cabeça.

Talvez não fosse o momento de voltar para casa naquela quinta feira. Talvez fosse preciso como uma sexta feira cujo acidente acontecer voltar para casa, com 15 dias depois do ocorrido. Então pensei estou de alta e no hospital qual quer coisa se sentir alguma coisa, estou no hospital.

Acordei e fui andar no corredor. E quando foi na faixa de 06h13min meu irmão foi saber da enfermeira chefe que estava trocando de plantão no turno da noite sobre a ambulância. Ela confirmou com toda certeza que o pessoal da manhã havia ligado. E ele disse na lata, entrou não, por que eu tenho contato com o pessoal de Campos Sales.

Logo ela diz, eu vou ligar só que não vem mais hoje, só amanha. Nossa foi difícil aparecer um carro para nos pegar, mas deu certo somente no outro dia, na sexta feira dia 31.

DE VOLTA PARA CASA (15 DIAS DEPOIS DO ACIDENTE)

E às 10h25min a ambulância chega ao hospital que já vinha do Crato, aonde o motorista recebe uma ligação para nos pega em Barbalha.

Desde a saída de Barbalha eu vim sentado lá atrás, mas meu irmão e outro homem e uma mulher deitado na maca. Quando cheguei à cidade do Crato o motorista para o carro e me chama para ir à parte da frente com ele. Mais não tinha um minuto que não me fazia perguntas sobre o acidente. Qual tinha sido o problema do carro etc.

Teimou quando disse que foi a direção que travou, depois disso fiquei calado. Mais na frente faz, mas pergunta se conhecia a mulher que faleceu, qual sua idade, filhos.

E que eu tinha que dá graças a Deus por esta vivo. Pois passou olhando a altura e só um milagre ali mesmo e foi Deus. Realmente foi Deus que colocou sua mão ali. Mas que teve que leva uma para seu lado com alguns dias depois.

Mas não teve um minuto para não puxa conversa comigo.

Duas horas depois e alguns minutos estávamos em Campos Sales no mesmo minuto que chegamos, Dede e o Marcos chegou dirigindo o carro de Titonho para nos pega. Só que falamos que queremos almoçar primeiro. Então indico o Restaurante Kantinho Nordestino, pois queria ver os amigos que trabalhava lá também. Socorrinha, frasquinho, Mariana, Loura, Alcilene, Vitória. A dona não estava presente, tinha ido para o Juazeiro Norte.

Após almoçarmos, me levanto e saio para ir ao banheiro e depois passo lá na cozinha me despedir das meninas com quem trabalhei.

Aguardemos Paulinho que foi na farmácia comprar um remédio para me. Então após sair da farmácia entramos no carro e partimos em rumo a casa. Tivemos duas paradas, ambas para comprar uma câmera de ar para o carro de Paulinho que furou o pneu quando Dede ia para casa na terça feira. E no posto de gasolina para abastecer.

No meio do caminho, na parede do Acampamento aonde aconteceu o acidente pude ver só de lado, pois não pude me mexer e nem virar a cabeça para olhar, lá em baixo, somente vir de relance mesmo. Mas se eles quisessem parar ali, para olhar eu queria ver. Mas seguimos direto para o Monte Castelo.

Não teve um momento que eu pensava em segurar as lagrimas, pois estava voltando para casa.

Chegamos sair e fui recebido por as duas cunhadas. Não queria chorar, mas ao ver Mãe, as lagrimas descerão. Por mais que mostrava ser forte o tempo todo, mas não tinha um dia em cima daquela cama de hospital que não chorava quando me lembrava de tudo.

Á musica quando cantava, via toda aquela história sendo contada através da própria letra analisada por me.

Cheguei a casa abracei Mãe, chorei, depois fui tomar banho o quarto já estava no jeito para mim. Queria ir era para minha própria casa, mas tinha que ficar alguns dias primeiro na casa dela.

Depois quando tomei banho me deitei e dormir um pouco, parecia que estava no quarto de hospital. Mais só tirei um cochilo, ais me levantaram logo depois os parentes começaram a chegar para me visitar, e toda vez chegava alguém para conversa e as horas iam passando voando.

O dia passou ligeiro, muitos vinham só visitar mesmo saber como estavam outros me perguntava se lembrava de tudo e, dizia sim. Depois contava a história segundo meu sonho e o acidente.

Foi ai que contei de um conto amoroso que escrevi só não lembrava se tinha publicado na pagina de Escritores Recanto das Letras ao qual esse conto tem ligação com o acidente os acontecimentos.

A Shara nem se lembra das coisas, e nem como subiu aquela parede com a perna machucada, nem quando perguntei se estava bem quando o carro bateu na árvore. Ela conta nem sabe como se segurou para não cair, ela me contou que não era ela que se segurava, pois já havia batido a cabeças varias vezes, de certeza isso é verdade, ela dava cada pulo que batia a cabeça no teto do carro. Eu pude ver tudo isso, pois ela esteve o tempo todo na minha frente em outro banco.

No sábado lá estava eu contando a história a tia Angelina e a Celina do Rivaldo sobre o sonho e o conto que escrevo com ligação ao sonho. E quando começo contar uma das duas mulheres que estava sentado na cadeira me pergunta, mas você nunca falou a ninguém quando sonhou? Eu disse não. Talvez se contasse não teria acontecido. Talvez sim e ao mesmo tempo não. Tínhamos que passar por tudo isso, todos aqueles que estiveram naquele carro.

A Cicera veio no outro dia, pela manhã. Chegou e nos abraçamos, mas aquele abraço eu não esperava e para falar à verdade o que sentir sobre o abraço, meus pensamentos ficaram vazios nesse momento. Ela foi minha primeira paixão, minha ilusão, que aqui ainda em meu peito bate um pouco desse sentimento Amor.

Embora em mim exista outros sentimentos, mas fortes, que só guardo para mim mesmo sobre a carne humana os desejos são mais fortes que você não teve tempo de lhe contar.

E nesse momento entrei para o quarto, abrir a porta e me sentei na cama. Ela ficou na porta e só entrou quando mãe mandou. Ela veio me visitar, mas sabemos bem que ela queria ouvi a história que escrevi e há quatro meses antes do acidente e, também do sonho. Passei horas conversando, porém a conversa foi interrompida por alguém que chegou para me visitar também.

Só depois de uma hora depois iniciei a história aonde parei. Após o homem saiu e toda vez que contava às pessoas que já havia escutado varias vezes sentava na cadeira para ouvi novamente.

Mãe o tempo todo quando alguém chegava para saber como estava e se me lembro do acidente logo depois Mãe aparecia na porta. E eu dizia sim quer escutar? Mãe olhava para mim com um olhar dizendo que não. Mas eu tinha que contar passo por passo como segue a história, sem aumentar e sem diminuir ela, de forma acontecer em meus sonhos e no ocorrido.

Ela não queria que contasse, por que tem gente que acredita e outros não. Mas contava para quem quisesse saber. Ai o bom das pessoas que muitas tinham sonhado o mesmo sonho com um acidente cujo acontecido na parede do poço de pedras. Sonhos de acidente, flex., dejavus de algo que iria acontecer não sabia quando.

Para mãe os últimos que apareceram aqui em casa me perguntando sobre o acidente foi o Netinho, coordenador pedagógico da escola Dr. Clóvis e Francidalva. Mas não foi! Os últimos que contei tudo foi a Cicera, Alcilene, Cleyton e a Shara que foram lá em casa no sábado no dia 08 de setembro. Na minha casa aonde eu me encontrava acessando a internet. Por isso para ela, foram Netinho e Francidalva.

E logo no dia seguinte, quando desci para o ensaio do coral Unido pela Fé. Sandra Helena que já tinha ido me visitar e não me encontrou, contei a mesma história e para quem estava presente naquele banco da praça ao qual estava sentado mais a Maria do Socorro, todos ouviram o sonho e os acontecidos do acidente.

Me perguntas se passaram remédios para tomar em casa. Não! Não passaram, os remédios que estou tomando é o que sabemos de dor e coluna. E os caseiros o famoso mentruz que é ruim demais, mais para fortalecer os ossos tem que tomar. Por mas que faça careta quando for beber.

E repousar e ficar sem dançar o zumba até passar os, dois meses, que usar o colar cervical e fazer o exame que pede uma tomografia. Porem tentará por o SUS, pois não tenho condição para fazer particular dependentemente das condições. Mas as oportunidades e acolhimento de todos fazendo doações para bingos ao qual a própria comunidade acolhe e abraça a causa com os braços abertos podemos agradecer sempre a todos e a Deus por tudo isso.

Agradeço a todas aquelas pessoas que contribuíram os meninos do Distrito de Quixariu que colaboraram em ajudar nos bingos com as vendas de cartelas.

A Maciel crediarista, uma grande pessoa da nossa comunidade que também foi um grande colaborador em tudo.

A Florisbela mais conhecida como Bela do Dezinho que reside no Assentamento Mundoca Teles- Piauí.

Sandra Cosméticos e Silvinha Trufas o pessoal do Barão de Aquiraz e Flores por tamanha força e pessoal do Poço de Pedra e Itagua. E os demais que não sei os nomes que contribuíram. Temos que saber agradecer a todos por tudo.

A Maria das Graças que mora nas Milhãs que doou um carneiro quando estávamos ainda no hospital para os três mais feridos. O Cesar Costa que contribuir com uma sexta básica em beneficio de todos aqueles que estavam distante da família mais que não tão longe de quem os ama o próximo. O senhor Adaílton do Mercado Vieirão que contribuiu com um ventilador para os dois pacientes que estava no hospital ainda.

Pois nenhum de nós estava sabendo que alguém teria falecido depois do ocorrido do dia 17.

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E os medicamentos que estou tomando que eles passaram? Eles não me passaram remédios, estou tomando por conta, é por conta, remédio esse que sabemos que é para dor os remédios caseiro de casa feito por mãe.

Oh o sumo ou posso dizer o suco de mentruz (mastruz) uma erva que fortalece os ossos. Eu passo a tomar por vários dias, eu costumo tomar puro sem nada, é ruim, mas é preciso tomar.

A Diomar nos seus primeiros dias que não podia está andando muito tomava o mentruz junto com leite e sal. Imagina se ele puro é ruim e, com tudo isso junto. Realmente o leite é uma vitamina que fortalece os ossos, mas com sal, desalivie em é cada invenção, mas fazer o que é remédio.

Ás vezes não minha perna esquerda trava, mas consigo andar normal, as vezes ando arrastando devido a pancada ter sido no lado esquerdo, sempre quando mexo para cima ela dá seus estralo que antes já dava, mas agora é com frequência e às vezes ela fica dura dependente do movimento. E sinto umas dores em cima do peito ao me deitar e levantar, pois quando estou sentado e andando não assinto. E o pescoço fica um pouco duro e dói às vezes, só que nem sempre falo a Mãe, para não deixar mais preocupada do que já estiveram e ainda está.

Sabe de uma coisa eu não vejo a hora de poder volta às atividades conforme o médico falou dançar zumba e com meu grupo de dança. Embora quando ouço uma musica me dá aquela vontade de dançar, e em cima da cama deitado fico me movendo querendo dançar e imaginando as coreografias.

Mas sabe às vezes estou escutando as musicas, e danço um pouco com pequenos movimentos, fecho a porta do quarto e lá está eu dançando só um pouquinho e minha perna esquerda trava às vezes, mas logo estarei fazendo aquilo que gosto. Enquanto isso irei escrevendo os acontecimentos da vida e o que faço durante tudo isso, registrar na escrita, não tudo, pois segredos colocamos em um diário ao qual só converso você e a escrita.

**Visita da Psicóloga e Assistente Social**

Hoje é dia 13 de setembro a agente de saúde passou cedo para informar que a psicóloga vinha me visitar e, então fui visitado por assistente social e psicóloga, para, mas formidável saber como anda meu psicológico e emoções depois do ocorrido. E como sempre se me lembro de tudo. Vou relatar a história.

Se eu for contar tudo que vivi do dia 17 a o dia de hoje dia 13 de setembro acho que o tempo não daria. Então contei sobre o acidente e o meu sonho.

Depois a psicóloga me pergunta se sou católico, acho que devido aos meus sonhos e isso deve ter alguma coisa qual a religião servi.

Para falar a verdade não sei qual religião, às vezes fico perdido no meio de todas quais a me identifico. Mas participo da católica ao qual até hoje vivo.

A psicóloga quer entender, mas os sonhos, que tenho e pergunta-me se recordo de tudo que sonho. Sim me recordo. Lá se vem a pagina de escritores na internet que faço parte “RECANTO DAS LETRAS” ao qual ligo ao sonho que tivera ao qual conto de forma que liga ao um conto amoroso escrito entre a personagem Marley Oliver e Bob Esteve e Sophia Cristian. O nome do conto é “A ESSÊNCIA DE UM AMOR.”

Imagino se contasse tudo que vi o que elas iriam dizer? Que eu batia a cabeça de verdade ao qual retorno a dizer que tem toda ligação com a realidade que vivi só que muitas das vezes não nos pusemos em acreditamos nos sonhos.

Depois as equipes de profissionais saíram o enfermeiro do PSF a auxiliar e a agente de saúde com a assistência social e psicóloga da cidade de Campos Sales-CE.

Se disperdem e fala precisando de qualquer coisa Roberto é só entrar em contato com o Alexandre que ele entre em contato comigo. Não, no momento eu estou bem da cabeça e meu psicológico está ativo em tudo.

Ao saírem, me levantei e fui fazer o que já estava fazendo antes ouvindo musica e escrevendo o acidente em meu computador.

Ai sair lá para fora do quintal e minha irmã que estava na maquina d costurar me pergunta o que elas queriam saber? Eu disse sobre o acidente e saber como anda minhas emoções devido a tragédia.

Então falei a ela, devia ter falado que meu TCC da faculdade é na área da psicologia, quem sabe ela poderia me dá uma ajudinha extra rsrs. Mas para mim isso não precisaria.

Mas sabe de uma coisa eu tenho curiosidade de marcar ainda um encontro com ela, entre paciente e profissional entender, mas qual o interesse atrás das informações, enquanto ela me avalia eu avalio seu comportamento físico e verbal vendo as palavras soarem por sua boca a respeito da terapia psicológica. Tenho todo interesse a respeito da psicologia e pretendo fazer um dia faculdade na área dela. Não sei, vamos ver só o tempo dirá.

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Meus dias em casa passaram rápidos e logo chegou o dia que inicia no dia 14 de setembro os Festejos de São Vicente de Paula do distrito de Monte Castelo.

No sábado dia 15 é os noitários da Rua Boa vista e JUF clube de jovem ao qual organiza para toda a comunidade o II show de talentos com musicas, voltadas à igreja família.

Com a categoria infantil e adulta, segurei minhas lagrimas para não caí quando cantei “quando os anjos cantam glória”, mas sabia que meu corpo tremia todo junto com minha voz, não era de nervoso, pois, mas que estivesse também. Então fechei meus olhos e cantei mesmo assim, com voz tremendo. Pois no primeiro momento que comecei falar sobre o acidente e a escolha da musica vi os olhos das pessoas caírem lagrimam, e para não chorar também fechei meus olhos, mesmo fraquejando a vozes tremula.

Muitos antes de acontecer o acidente eu Roberto, ensaiava em casa a musica da artista Gabriela Rocha ATOS 2 no violão. Mas os planos mudarão ao qual a musica “quando os anjos cantam gloria” no momento que me mantive em uma cama de hospital deitado por dez dias surgi nos meus pensamentos. Ao qual pude analisar a letra com tudo que havia acontecido.

Mas sabia eu, sempre irei cantar mesmo sem saber, pois canto o que sinto, por isso digo temos que fazer aquilo que gostamos, mesmo com as dificuldades que passamos no caminho, as perdas e as vitorias faz parte da caminhada da nossa existência em seguir a jornada da vida.

Não tem como não chorar me mantém forte por face, mas por dentro se transborda de lagrimas. É triste em lembrarmos-nos de tudo e saber que com alguns dias alguém teve que partir para longe do seio familiar, mas que espiritualmente mantém presente no meio de todos.

Ao tentar cantar vi lagrimas de rosto de pessoas que se abalaram com o ocorrido, foi ai que fechei meus olhos e segurei o choro, apenas minha voz falava, mas era preciso cantar essa musica, pois quem me visitou o dia que estive só dentro de casa, ouviu a minha história. E essa canção eu me vi nela, eu me vejo nela. Por isso agradeça sempre a DEUS por esta vivo só ele pode predestinar a sua vida na terra.

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Hoje é dia 19 de setembro, já se passaram o primeiro mês do acidente e 19 dias que cheguei do hospital após alta. Daqui a seis semanas farei meu ultimo exame para ver como anda a lesão na coluna cervical e quando posso retornar as aulas de dança. Fiz uma consulta com o médico que vem para o posto de saúde, ao qual me encaminha para o ortopedista para fazer avaliação e solicitar a tomografia por o SUS. Caso não conseguir a vaga a opção é fazer particular, através de bingos beneficentes que muitos colaboradores doaram quando ainda estava no hospital e a comunidade.

Mas não parei por aqui, como havia dito e programado algumas coisas desde ano passado, sobre os festejos de São Vicente de Paula, eu e minha irmã colocamos nossa barraquinha de comidas na praça do distrito de Monte Castelo; dois irmãos.

Uma pessoa olhou para mim e perguntou-me você vai colocar barraca ainda? Eu disse vou, se foi para ser será. Rapaz vai descasar, deixa o ano que venho, eu disse vou colocar.

Passamos por dificuldades na nossa vida e muitas vezes pensamos em desistir antes mesmo de começarmos. Mas graças a Deus me mantém de pé para prosseguir.

E mesmo naquela cama de hospital ao qual me recuperava com os medicamentos. Pensava ou andando ou cima de cadeira de rodas irei fazer o que disse antes. Temos que agradecer a Deus por está vivo e seguir em frente à jornada da vida as tristezas sempre vai bater, mas a alegria em poder está aqui contando a história nos faz feliz e seguir adiante agradecendo primeiramente a Deus e depois a todos que contribuiu com suas orações por a nossa recuperação.

Sabe de uma coisa, não sei agora ou quando, mas se por o caso ou obra do destino, posso ficar ainda perder o movimento de uma das pernas. Tenho em meus pensamentos isso. Mas, sabia se isso acontecer eu irei chorar, mais ao mesmo tempo saberei lhe dá com tudo isso e agradecer primeiro a Deus por está vivo, mas o sonho não acaba quando você acredita em vencer e puder gritar para o mundo suas conquistas grite.

Espero contar a Diomar o sonho e a realidade que aconteceu, pois ela não se lembra de nada do acidente, mas para isso eu sempre pergunto a pessoa se quer saber realmente.

E justo a pessoa que foi reanimada varias vezes no meu sonho foi ela, depois que cheguei aqui no Monte Castelo e fui contar o sonho junto com o acidente, pois me lembro de tudo. Foi ai que me contaram que tinha sido ela. No sonho não sabia quem era, pois não conseguia enxergar o rosto da pessoa, apenas via as partes acontecer diante dos meus olhos.

O sonho acontecia por etapas as que pude viver, e as dos outros no sonho morria alguém e na realidade que vivemos ao qual fechamos nossos olhos para não acreditar o que se dizem eles.

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Hoje é dia 29 de setembro hoje se faz um mês e 15 dias que uso o colar cervical, posso dizer que já me acostumei um pouco com ele sobre meu pescoço, apesar que muitas das vezes tiro a aparte da frente para arroxar, e limpar e dá um tempinho mais isso faço deitado na cama. E falo á mãe que tiro e arroxo eu mesmo, já que via os enfermeiros fazer em mim, e aprendi como fazia.

Ainda me recordo quando estava no hospital em Barbalha que uns dos enfermeiros vieram me fazer algumas perguntas de como estava me sentindo e perguntou se eu tirava o colar e eu disse que não. Pois o médico disse que não era para tirar. Realmente no hospital eu não tirei lá só quem tiravam eram os enfermeiros quando me dava o banho.

Mas aqui em casa há não tem como mentir eu tirei, e fechava a porta e conversava comigo mesmo só quem está vendo no momento isso sou eu e Deus, para ele não tem como mentir.

E hoje eu tirei novamente a parte da frente e limpei meu pescoço após tomar banho, com um pano úmido, ele está assando com a quentura e uso uma pomada para alivia e sarar (pasta d’água).

E talvez hoje possa da uma pequena escapulida para ajudar os meninos na coreografia do grupo de dança. Embora não seja escapulida, pois falo o que vou fazer e aonde.

Em casa mesmo que tem espaço, não irei dançar com eles, mas a vontade era esta pulando de verdade. Mas quando fizer o exame final daqui a um mês, irei começar as minhas atividades conforme o medico disse. Aos poucos sem extrapolar muito.

Posso da aula apenas dizendo o que fazer, pois as aulas de zumba daqui do Monte Castelo estão na fase de peso. Agora a do distrito de Barão de Aquiraz ao qual iniciei dois dias antes o acidente 15 e 16 estávamos apenas iniciando com dança para pegarem ritmo com os exercícios. Espero voltar logo talvez seja possível no mês de Novembro ou Dezembro vamos ver, mas irá da certo.

Hoje nessa data referida a 30 de setembro faz um mês que recebi alta do hospital Santo Antônio da cidade de Barbalha-ce.

E pude ver e abraça-la algumas pessoas da turma de Zumba do Distrito de Barão de Aquiraz que veio ao Monte Castelo e conversamos alguns minutos.

E a minha faculdade? Á no momento esta naquela peleja de terminar o meu trabalho de conclusão de curso e finalmente ter meu diploma em mão. Mas parece que, irei passar, mas uma temporada na Urca novamente por conto do TCC. Queria apresentar esse semestre, mas vejo tanto obstáculo para poder passar e chegar ao topo da conquista e dizer obrigado Deus.

As defesas do tcc vão ser no meio do mês de Dezembro e por incrível que pareça meu trabalho esta cause acabado. Porem tem um pequeno impasse nele, minha orientadora também sofreu um acidente de carro igual a mim e, está afastado no momento da URCA.

Hoje é dia 02/10/2018 e daqui a um mês irei fazer meu exame final e tira o colar cervical que tenho em meu pescoço.

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Mais a estrela ira brilhar e no meio de tudo o choro de uma criança recém-nascida aparecerá.

Cujo meu sonho, e me perguntava dentro do sonho e esse choro dessa criança. Porém tudo que já havia acontecido para me faltava uma coisa se concretizar a criança.

E no dia 20 de Agosto a estrela sobe para o céu e nasce uma criança na terra.

Quando fiquei sabendo que a mulher morreu de verdade, lembrei-me da mulher gravida do nosso distrito, mas o seu filho era homem, então pensei tem que ser uma mulher, pois do jeito que escrevi em meu conto teria a encarnação nesse ser.

Para deixar, mas claro irei colocar um trecho do conto que escrevi no dia 14 de abril desse ano 2018 “A ESSÊNCIA DE UM AMOR”. Esse conto é escrito na categoria amorosa

Baseado em meus sonhos que sempre vieram na cabeça os fatos.

Acho que vê toda aquela cena todos meus amigos ao chão me desesperaram. Estávamos em cinco e sempre andamos em grupos abraçados, mas confesso ao abri meus olhos naquele hospital somente eu e Marly feridos e os outros com pequenos areões queria que tudo aquilo fosse comigo de que com ela e com todos. Ainda hoje me lembro de sua meiguice e sorriso naquele seu rosto de quem sentia muito por tudo mais que já estava chegando a hora de partir, pois já estivera doente há anos e o acidente.

-Sophia eu queria ter estado no lugar dela, de que ao menos perder a memoria quando vir ela da sua última respiração de vida ao meu lado, e o pessoal tentando animar para viver, e eu estava fraco nem podia me mover e sai para abraça-la forte para que pudesse ficar comigo sem partir.

Marley Oliver morreu no dia 09 de setembro de 2019 e nesse mesmo dia nasce uma linda menina que terá o brilho e o talento que veio se chamar Sophia Cristian. Ao qual se encarna o ser inocente e muito amável por todos aqueles que a conhecer na terra.

A estrela caiu em um lugar que ninguém sabe qual foi; mas somente ela encontrara seu caminho para ser feliz aonde ninguém poderá enxerga a sua essência como é.

No ano de 2042.

Agora irei juntar tudo, igual fiz quando cheguei à casa de mãe quando tive alta do hospital e fui montar o restante do quebra cabeça e que eu havia descrevido os acontecimentos em um conto esse que acabo de mencionar.

Ligando com o acidente do dia 17 de agosto ao qual escrevo até hoje nesse dia 01 de Outubro de 2018.

No conto tem uma ligação com um carro, realmente o acidente teve um carro evolvido. Algumas pessoas ficaram somente com pequenos ferimentos na história que relato e na realidade. Não irei cintar nomes, apenas irei contar, pois, a família não sabe que estou escrevendo sobre o acidente da mulher que faleceu, por isso não uso o nome dela para deixar, mas claro.

Passamos para segunda fase ligando com o acidente alguém pede a memória e não se lembra de quase de nada, poderei citar o nome da pessoa aqui Antonia Diomar idade 32 anos que só se lembra de duas coisas a hora que a Cicera Maria idade 23 anos de Idade sobe no carro e no momento quando abre os olhos no hospital ao qual se encontra do seu lado sua irmã mais velha Cleonice e Rosa á cunhada. Essas duas mulheres que citei o nome estava no acidente com as idades.

Outra pessoa que não se lembra de muito é a Shara, essa pessoa estava em um dos últimos bancos do carro de frente comigo.

Ligando ao acidente e o sonho e o conto que escrevi. No meu sonho que tive como não sei dizer os anos, e falo que foi há quase quatro anos atrás tenta associar tudo devido esse quebra cabeça ao acidente.

No meu sonho presenciava alguém sendo reanimada varias vezes para sobreviver, só não sabia quem. Como falei anterior essa mesma parte.

No conto escrito também só que quem passa isso é a personagem Marley Oliver.

Na realidade que vivemos a mulher de 32 anos passa por tudo isso. Pede memoria e é reanimada varias vezes quando chega ao hospital.

Seguindo os três o sonhos, o conto e a realidade o acidente. No sonho morria alguém só não sabia quem, poderia ser eu ou qualquer um e nesse sonho morria ao lado de algumas pessoas.

No conto morreu alguém. E no sonho e quando morria pulava para outra parte dentro do sonho o choro de uma criança e me perguntava e essa criança. E depois acaba aquele sonho.

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Todos são testemunhas do que conto e do que aconteceram diante dos seus olhos, três ligações e que ainda venho a contar a quem me perguntar.

Muitos possa dizer que estou louco... Talvez possa aceitar em meu consciente as vezes que sejamos loucuras. Mas eu sei que não é loucura, é a realidade que vemos diante dos nossos olhos.

Porém ninguém é obrigado acreditar, basta sentir lá as palavras que soam em meus lábios ao contar. Porem ainda me mantenho forte por fora mais por dentro às vezes caiem lagrimas.

Sou filho da terra e nela andarei e morrerei!

Sou filho de uma mulher ao qual carregou a semente de semear jardim e colher fruto de se espalharem por terras.

Beto Simpson – ROBERTO ALMEIDA DE LIMA

02/10/2018 horas 19:45 da noite

Beto Simphson
Enviado por Beto Simphson em 02/10/2018
Reeditado em 10/10/2018
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