O dia em que eu decidi morrer!
Não faz tempo não que tomei essa decisão…
Era um dia normal, a vida seguia seu curso lá fora, eu estava em meio a mais uma crise de depressão e ansiedade, nesses momentos tudo fica distorcido em sua mente, a realidade se torna bem diferente do que ela realmente é.
Você passa a acreditar que sua morte vai ser um alívio para as pessoas, pois elas não vão mais ter o fardo que é você para carregar, você acredita que não tem mais amigos, e acha que eles ainda falam com você, porque tem pena da sua situação.
Por mais que você ame sua família, (“sim uma pessoa que quer morrer ama sua família”), você acredita que eles têm o direito de ser feliz e você está atrapalhando isso, pois o mundo deles passa a ser perguntar se você está bem, qualquer coisa que sai da rotina é o suficiente para causar dúvidas sobre sua saúde mental, então você acaba com o final de semana da sua família, e todos ficam preocupados em estado de alerta.
Será justo você causar isso nas pessoas que você mais ama?
No dia que decidi morrer, pensei em tudo isso, mas para não ser injusta resolvi dar mais um tempo, quem sabe o milagre do acampamento e do novo tratamento médico, não iram resolver toda essa loucura.
Por um tempo realmente resolveu, me senti mais viva, sorrir era algo maravilhoso, tirei aquele peso das costas, realmente foi os melhores meses da minha vida, via tudo pelo lado positivo…
Mas, aqui estou eu, de volta aonde tudo começou. Até tentei de verdade, mas a realidade, é que o sonho acaba!
Naquele dia fatídico eu coloquei uma meta.
Acho que o tempo está se esgotando.
Recaída é pior do que ter ficado caído, pois você pensa que já poderia ter colocado um fim em tudo aquilo.