O ESPELHO
Certa vez, um discípulo do filósofo Sócrates fez-lhe a seguinte pergunta:
“ Mestre, como o senhor explica que o Aristides, sendo o que é e tendo a riqueza que tem, é um homem tão infeliz?”
Aristides era o homem mais rico de Atenas. Tinha centenas de escravos e a maior propriedade da Grécia, além de uma grande frota de navios mercantes. Como político era também muito influente. Todos os atenienses o invejavam. Seu poder era imenso.
Sócrates respondeu: “O problema do Aristides, é que onde quer que ele vá, ele leva consigo o Aristides.”
Esta metáfora foi inspirada no ensinamento de Sócrates.
Numa cidade turística do interior, certo dia, chegou um sujeito solicitando informações sobre a cidade. Era um daqueles sujeitos mal humorado e arrogante, para quem nada está bom. Chegou falando mal da estrada, reclamando do tempo, criticando a fila que teve que pegar para falar com a recepcionista e outras coisas.
Parecia estar muito mal com a vida. Depois de perguntar sobre as atrações turísticas da cidade, quis saber que tipo de gente morava ali. A jovem que dava as informações, com um sorriso cativante, respondeu com outra pergunta: “Que tipo de gente mora lá na cidade de onde o senhor veio?”
“Ah!” respondeu o sujeito, “lá só têm pessoas desagradáveis, egoístas, mal humoradas, chatas e ignorantes’.
“Pois aqui também o senhor só encontrará pessoas desse tipo”, respondeu a moça.
O sujeito saiu resmungando e ela começou imediatamente a atender outra pessoa. Esta era um senhor de rosto simpático, sorridente e bem humorado. As perguntas foram as mesmas. Inclusive sobre as pessoas que viviam na cidade. A resposta da recepcionista foi idêntica á que ela deu ao indivíduo anterior.
“Como são as pessoas na cidade de onde o senhor vem?”, perguntou a moça.
“Ah! São ótimas. São pessoas alegres, cooperativas, simpáticas, solidárias,” respondeu o homem.
“Pois esse é o tipo de pessoa que o senhor encontrará na nossa cidade. Seja muito bem vindo” respondeu a moça, com o seu cativante sorriso.
Um homem, que estava atrás desse senhor, esperando a sua vez para perguntar, não pode conter-se e fez a pergunta: “Como é que você dá duas informações tão diferentes para as pessoas?”
“Porque o mundo é como um espelho”, respondeu a moça. “Ele só reflete aquilo que você mostra para ele.”
Certa vez, um discípulo do filósofo Sócrates fez-lhe a seguinte pergunta:
“ Mestre, como o senhor explica que o Aristides, sendo o que é e tendo a riqueza que tem, é um homem tão infeliz?”
Aristides era o homem mais rico de Atenas. Tinha centenas de escravos e a maior propriedade da Grécia, além de uma grande frota de navios mercantes. Como político era também muito influente. Todos os atenienses o invejavam. Seu poder era imenso.
Sócrates respondeu: “O problema do Aristides, é que onde quer que ele vá, ele leva consigo o Aristides.”
Esta metáfora foi inspirada no ensinamento de Sócrates.
Numa cidade turística do interior, certo dia, chegou um sujeito solicitando informações sobre a cidade. Era um daqueles sujeitos mal humorado e arrogante, para quem nada está bom. Chegou falando mal da estrada, reclamando do tempo, criticando a fila que teve que pegar para falar com a recepcionista e outras coisas.
Parecia estar muito mal com a vida. Depois de perguntar sobre as atrações turísticas da cidade, quis saber que tipo de gente morava ali. A jovem que dava as informações, com um sorriso cativante, respondeu com outra pergunta: “Que tipo de gente mora lá na cidade de onde o senhor veio?”
“Ah!” respondeu o sujeito, “lá só têm pessoas desagradáveis, egoístas, mal humoradas, chatas e ignorantes’.
“Pois aqui também o senhor só encontrará pessoas desse tipo”, respondeu a moça.
O sujeito saiu resmungando e ela começou imediatamente a atender outra pessoa. Esta era um senhor de rosto simpático, sorridente e bem humorado. As perguntas foram as mesmas. Inclusive sobre as pessoas que viviam na cidade. A resposta da recepcionista foi idêntica á que ela deu ao indivíduo anterior.
“Como são as pessoas na cidade de onde o senhor vem?”, perguntou a moça.
“Ah! São ótimas. São pessoas alegres, cooperativas, simpáticas, solidárias,” respondeu o homem.
“Pois esse é o tipo de pessoa que o senhor encontrará na nossa cidade. Seja muito bem vindo” respondeu a moça, com o seu cativante sorriso.
Um homem, que estava atrás desse senhor, esperando a sua vez para perguntar, não pode conter-se e fez a pergunta: “Como é que você dá duas informações tão diferentes para as pessoas?”
“Porque o mundo é como um espelho”, respondeu a moça. “Ele só reflete aquilo que você mostra para ele.”