Penso nela e por vez eu a odeio, por amá-la tanto.

Já se passa de meia noite e meus olhos não grudam.

Penso nela e por vez eu a odeio, por amá-la tanto.

A venda termina e lá se vai mais um dia que passo sem a ter por perto. Contudo, tento suprir o meu vazio buscando qualquer coisa que pareça mais com ela. O beijo lento e as pernas nervosas quando me encontrara; o olhar decidido, a valentia com o mundo e o precisar dos meus braços para poder se acalmar... ela é única. Reconheço isso depois de 6 meses separados...

Penso nela e por vez eu a odeio, por amá-la tanto.

Está difícil dormir sem o boa noite dela, e mais difícil ainda acordar sem o seu bom dia. Porém, o cansaço vence e eu durmo. Segurei as minhas mãos para não responder, e vejo mais mensagem dela. O certo era bloquear, não responder, nunca mais chamar...

Penso nela e por vez a odeio, por amá-la tanto.

Ela quer informações sobre a rua onde moro, mas por que? Preciso saber o que está a acontecer, ela quer me ver? Falar com a minha família? Não, não deixo! Morro de medo de saberem que estou falando com ela e ao mesmo tempo morro de desejos para ter ela. Eu respondo, ela me diz e eu digo para ela fazer o favor de não mandar mais mensagens...

Penso nela e por vez a odeio, por amá-la tanto.

Eu queria dizer que a amo, que a saudade está demais, que eu sinto falta dela 25 horas por dia e o dia tem apenas 24 horas. Mas é que ela me ensinou a ser extremo. A doida que com ela eu não consigo viver em paz, mas quando ela se vai a paz se torna um inferno. Tantos sentimentos eu quero falar, quem estou a enganar? Fugir dela é a melhor maneira de engano...

Penso nela e por vez a odeio, por amá-la tanto.

Te amo, amor.

Desculpe por não gritar, corro de você para assim não ficar a seus pés.