Crônica 2
Crônica 2
Em um banco de jardim, fim de dia, entre pássaros apressados, grilos, cigarras, coaxar de sapos.
Lugar delicioso, ele diz.
Não é o lugar, é o instante, ela responde. Mágico.
A cigarra que vibra até estourar... Ele insiste.
É o instante, só o instante... Fosse o lugar seria uma gaiola, viver é o instante.
Falar lhes rouba a magia do momento, sentimento de doçura insuportável, posto que diáfano.