Caminhos
Vou tentando de um jeito meio torto, dar sentido ao meu caminho. Eterno aprendizado de ser, onde o exterior persiste em distrair-me, e a gravidade da realidade tenta aspirar meu frescor. Caminho equilibrando-me pelas esquinas e ruelas, apreciando o não visto, e ouvindo o não ouvido. A cada dia, sou mais – desaprendi a ser pouco - nunca fui, e talvez isso seja minha maldição. Permaneço introspectiva, pois o EU me prende, me enlaça – tenho preferido estar comigo. Não aceito rótulos, ou regras, não tenho limites, e não aceito “o pouco”. Acredito que a felicidade consiste em ser mais, se superar, se respeitar e seguir as nossas verdades de mundo. Desacredito da superficialidade – na necessidade em encher a vida de adereços fúteis. Acredito na expansão do ser – ser mais, ser melhor -, ser o que quisermos ser