O livro de bolso
Ele precisava de um leitor e o leitor dele para levar no bolso, na rua, no ônibus e por toda parte. Para ler em fila, em banco, em pé, sentado, deitado ou na calçada. Enfim, no lugar onde quisesse fluir na leitura.
Um livro daqueles para se ler sempre, diversas e repetidas vezes. De preferência de poesias, contos ou crônicas. Um livro para ficar calado no corpo de quem o lesse e que a medida que fosse lido fosse se incorporando e passasse a falar na alma do leitor.
Apenas um livro de bolso, mas com uma capa tão bonita! Sem ilustrações por dentro, mas rico em cenários imagéticos.
Um livro de bolso, para que mesmo sem dinheiro, quem o possuísse não se sentisse com o bolso vazio.