DIETAS, TEMPEROS PARA DIMINUIR SAL ETC.

A título de piada ou trocadilho, “fruto” resumido de pesquisa para o atual dia a dia:

1-JEJUM INTERMITENTE - Prática antiga entre muitos povos, inclusive em rituais religiosos, associada com ‘low carb’, ou seja, pouco carboidrato ou dieta paleolítica, isto é, concentrada e carnes-frutas-sementes. Período viável de 8 a 24 horas. Dias alternados (maior equilíbrio) ou duas vezes por semana. Ajuda a combater radicais livres, melhora os níveis de insulina e dá mais disposição. Inconveniente para idosos e diabéticos porque pode levar à hipoglicemia (falta de açúcar no sangue).

---Para diminuir o sal, troque por GENGIBRE: ação digestiva, diurética e antidepressiva. --- Juntos, ALHO e CEBOLA: alho - ação vasodilatadora, estimula respiração, reduz colesterol; cebola - melhora a circulação, previne envelhecimento das artérias, rica em potássio.

2-COMER A CADA TRÊS HORAS - Boa média fisiológica o intervalo de três horas pois controla os níveis de cortisol e de glicose, sem queda acentuada e em seguida excesso de fome. Periodicidade nas refeições = metabolismo constante, fome regulada. Sem contra indicações desde que sem exagero nas porções. Reduz o gasto calórico e permite sobrevivência.

---LIMÃO - aumenta defesa do organismo, facilita digestão, regula absorção de açúcares, rico em potássio. HORTELÃ - ação analgésica, previne problemas bocais, ajuda na digestão.

3-TRÊS REFEIÇÕES DIÁRIAS - Ideal três refeições, maior parte da ingestão calórica no café da manhã e no almoço. Permissível um lanche leve, nos intervalos com fome.

---SALSA - ação digestiva e anti-inflamatória. COENTRO - melhora digestão, fornece vitaminas A, C e complexo B. ALECRIM - previne contra úlcera.

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Na Pré-história, a refeição era de raízes, folhas, frutos e insetos, em dia de sorte carne assada de renas, cavalos, hipopótamos e ursos... sem tempero ou sal. Longuíssimo tempo depois, cereais foram cultivados, animais domesticados e produziu-se vinho e cerveja; mesa mais sofisticada com antigos gregos e romanos, porém mais quantidade que qualidade. Os gregos também alimentavam o espírito com música, e poesias e danças durante as refeições. Os romanos eram exagerados nos banquetes, servindo mais de 100 espécies diferentes de peixes , pratos com javalis, avestruzes e pavões, assados de veados, patos, cordeiros e frutos do mar (como diria o PROFESSOR RAIMUNDO, “E o povão, ó...” - a cesta básica era composta por peixe e papas de cevada e trigo.) Cozinha ocidental ainda simples e rústica cerca de 1.400 anos, educação precária à mesa, comia-se com as mãos e o auxílio de uma faca, sempre à cintura - mulheres fora dos jantares de gala e comiam no quarto ou na cozinha. (Imagino a tagarelice útil/inútil e as risadas...) O primeiro livro de culinária surgiu em 1375, escrito pelo francês TAILLEVENT, chef de cozinha do rei Carlos VI, a obra “Le viander”, que recomendava doses maciças de temperos em sopas, carnes e aves (gengibre, canela, cravo e noz moscada) para disfarçar o sabor da carne e dos legumes, num tempo ainda sem geladeira e freezer. Ponto certo na Itália renascentista: lasanhas, raviólis, novos cortes para as carnes, alho, tortas, sorvetes, trufas e cogumelos - melhor paladar... - molhos e especiarias ressaltando o sabor dos pratos, mestres-cuca italianos influenciando no século XVI, os cozinheiros franceses. (Outra vez: “E o povão, ó...”) Cem anos depois, a glória culinária no reinado de Luís XIV, o Rei Sol, quando talheres, aparelhos de jantar e a ordem de entrada dos pratos chegaram à mesa.

FONTES:

“Uma evolução em banho-maria” - Suplemento do Estado de São Paulo” - SP, 19/3/92 // “Com que dieta eu vou?” - Rio, Jornal O GLOBO, 18/6/17.

F I M

Rubemar Alves
Enviado por Rubemar Alves em 08/09/2017
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