Meu Pequeno Grande Herói.
Autor:- Sterquini.
Esta história, eu dedico aos meus colaboradores; Que Sem A colaboração deles, Tal vez eu não tivesse conseguido alguns detalhes Para escrever a história; devo isto a quatro pessoas em especial eu contei com a colaboração do meu pai, por que agente conversava muito, e a Idea da Criação foi tirada, ou Seja, Formada pelo que ele contava; Meu pai era o melhor conhecedor da História;
Depois minha mãe me ajudava lembrar muita coisa, Homenageio a ela também,
E a minha Esposa Lúcia que esteve sempre do meu lado; meu filho Roni, que também é escritor, me incentivou para que continuasse.
A Escrever gradeço por que foram as pessoas que estiveram sempre do meu lado, sem pedir nada em troca
Os personagens são Reais; porem os Nomes São fictícios caso aja alguma semelhança, Será mera coincidência.
Para mim foi um Grande desafio contar esta história; Que é de um homem que foi muito importante na minha vida. Mas Foi embora; Lá se Foi O meu Pequeno grande Herói; Zinho Foi um Homem Muito admirado; Tanto no meio Politico, por Fazer um Trabalho Serio, Só prometia o que tivesse ao seu alcance. Lembro-Me de um ato dele, foi quando um trabalhador vizinho furou a vista Roçando uma moita de Bambu. O Pobre homem não Tinha como se Tratar, Zinho entrou em Ação; Fez uma Carta de próprio punho, para o Saudoso Presidente Getúlio Vargas Na Época,
Sua Carta Não foi Respondida pelo próprio é
Claro, mas por um de seus Assessores; Encaminhando o paciente, a Santa Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro.
Como Professor era Excelente. Vou chamá-lo de Zinho Este não era o nome dele, é Claro! no Futuro Todos Saberão; Quem era Zinho; Ele era uma Pessoa Excelente, mas Não era um Homem Feliz
Ele tinha por Costume dizer: felicidade plena não existe; Eu acredito Em momentos felizes nada mais! É por isso Que eu digo, ele não era totalmente Feliz
Zinho Era uma Pessoa que pensava mais nos Outros, que em si próprio; Isso não era uma Qualidade; se fosse diferente, ele não teria sofrido tanto; Ele nasceu em um Recanto chamado Portal do Sol Segundo ele o nome do Lugar fazia Referencia a Altura aonde o Sol aparecia mais cedo e se escondia mais tarde o Pai dele Foi um dos Desbravadores da Mata. Por perto não tinha nada; Ao Redor só tinha Mata. Fechada Era Mata Virgem como eles falavam. Zinho nasceu ali, No Ano de Mil e Novecentos, em uma época dificílima; mas Mesmo assim, se tornou um homem Muito Trabalhador e por isso Respeitado; na sua Vizinhança; pelo seu caráter Irrepreensível, e sua Luta; A Sua Mãe era dona Gui uma senhora Nova, Forte, Batalhadora, que a
Medida que o Tempo Foi Passando, dona Gui Também foi mudando; Tornou-se Mandona, Autoritária, que tomava Frente dos Negócios dos filhos, e Inclusive do marido; Mas diferente disso, se era um defeito, ela Possuía Muitas Qualidades; Qualidades que Vieram a se tornar Visíveis, a medida que outros Moradores Vieram Aparecendo, Novos Sítios, Novas Casas Em Fim; A População foi ao mentando.
A Casa de dona Gui passou a ser muito Frequentada, e a ficar Cheia Aos Domingos.
Zinho fala:- Dona Gui minha Mãe era muito procurada Pela sua pratica Religiosa; Não se Sabe A que linha Religiosa ela seguia; Não era Católica pois não frequentava uma Igreja também não Era Espirita, nem Protestante; Não sei; só sei, Que ela Mantinha na sala de Casa, um Oratório, cheio de Santos, como se fosse uma Igreja; E realizava Reuniões em casa com Rituais e Cantorias; Além de batizar recém-nascidos; com água na cabeça, como Fazem os padres; os Sacerdotes; Aos Domingos A Casa estava sempre cheia.
Sabe porquê? eram pessoas Em busca De Ajuda para os seus males; E Visitantes Que acreditavam naqueles rituais, e que através deles, ela podia ajuda-los. E na verdade, Ajudava por Que eles acreditavam e tinham Fé Primeiro é que por Muitos ela Era Conhecida como benzedeira, Dona Gui Benzia as pessoas, Com perfume de Rosas, e oferecia Água benta como Remédio. Segundo, Ponto, Ela era uma Parteira Que Ficou conhecida em toda Região; E até nos lugares mais Longincuos As pessoas Acreditavam Realmente que ela resolvia.
Falando da sua origem
Dona Gui, A Mãe de Zinho, era descendente de Caboclo ela contava que a Mãe, dela foi Pega a Laço na Mata, o Pai de, dona Gui era Suíço; Senhor De Escravos; Eles contavam que a Mãe De Dona Gui, era uma Cabocla muito Bonita e Muito Brava; Não aceitava Conversa; Por Isso foi Pega a Laço Para servir ao seu Senhor. Dessa união forçada nasceu Dona Gui.
Que se casou com Senhor chico; Do Casamento de (Seu- Chico,) E dona Gui, nasceram Zinho, e mais Treze Irmãos sendo Sete homens, e seis Mulheres; E mais Tarde um Adotivo, Que formou uma Família de quinze Irmãos esse último a mãe Faleceu no Parto; Como o pai não sabia o Que Fazer, por que não tinha condição de Cuidar, ela levou o recém-nascido para casa e o Adotou. Lutaram muito para Criar quinze filhos Nove Homens, e seis Mulheres ao todo, eram quatorze Legítimos, e o Caçula que era adotivo. Zinho no meio dessa turma era o único filho homem de pequena Estatura; Nascido de Sete meses, O Único de pele escura, e tão fina que ele próprio rasgava com a unha, a sua pele, para mostrar como era diferente dos outros irmãos. Todos Eram Altos e fortes, Só ele era pequeno e franzino de Corpo
Onde ele nasceu e cresceu, conta, ele que teve poucos momentos felizes. A Começar pelo convívio Familiar.
Zinho fala:- A minha infância, foi dura e de muito Sofrimento; eu me Sentia Renegado pela minha Família, pela minha gente; Na verdade, Até mesmo minha própria mãe, Que deveria ser diferente, não Era; ela também me tratava com indiferença; Sofri muito por Pensar que eu não era seu sangue. Todos os meus irmãos me hostilizavam; tinham o apoio de Mãe; isto era visivelmente notório; Por mais que eu fizesse, não dava resultado. Não tinha valor, mas nem por isto, eu deixei de dar o melhor de mim.
Desde muito Pequeno, eu Vivia pedindo a Deus para me Livrar daquele Sofrimento; E Deus me ouviu. Só pode ser Deus que enviou aquele Anjo; Foi lá naquele Alto; Assim Que Aquele homem me apareceu, tudo mudou. Na minha vida; Encontramo-nos, de Maneira inusitada. Eu estava ali e não via ninguém chegando, ele Simplesmente apareceu na minha frente, eu poderia ter me Assustado, e na verdade, parecia normal. Parecia até que eu estava esperando.
O homem Disse:- Bom dia Rapaz! Você é muito corajoso, vir sozinho andando por essa Mata, o que Faz Aqui?
Zinho:- Estou passando o tempo, enquanto Não tenho nada pra fazer.
Aquele Senhor era muito educado, e Atencioso, Como eu nunca tinha visto; Foi A Primeira Pessoa; Nunca encontrei Ninguém Que Me tratasse assim Com tanta Gentileza; Ele parecia um Anjo; Era um Senhor Alto, de pele Clara, Cabelo castanho claro vestia-se com Roupas Normais brancas; Ele ao me encontrar! Olhou para mim, e falou como se me conhecesse. Mas
Pelo contrário! Pelas perguntas Aquele senhor simpático, queria me conhecer ele
Perguntou-me:- como é seu Nome, Rapaz corajoso? Respondi: meu Apelido Zinho; e a sua idade?
Zinho:- o meu nome é Sebastian; Apelido (Zinho) Tenho Onze Anos.
Ele disse: - Muito bem eu Também tenho um Nome! Mas, nem vou dizer; Até Por que, O meu Nome não importa agora, Eu sou Professor; Você agora Já me conhece, pode me chamar Assim; Já somos Amigos e eu vou chamá-lo de Zinho; mas, me diga! O que faz aqui, Sozinho nesta Mata fechada, não tem medo?
Zinho:- Eu não Senhor! Não tenho medo Até por que já estou acostumado venho aqui desde antes eu não tinha Dez anos, Eu já andava por aqui, ficar aqui na mata é melhor que ficar em casa.
O professor:- Eu entendo você; Viver assim, Ninguém merece; E é por isso que estou aqui Mas você é tão pequeno que não parece ter esta idade! está estudando, em alguma Escola Zinho?
Zinho:- Não senhor! por aqui, não tem nenhuma Escola!
Professor:- Eu sei; é difícil mesmo Que pena! Você é um menino bom e é inteligente eu Sou profissional; E reconheço a sua dificuldade; Pra eu que tenho a Missão de encontrar alguém para ensinar; Esta é a minha oportunidade; Acho que encontrei! Você quer aprender?
Zinho:- Eu tenho muita vontade de aprender Ler e fazer conta igual o Seu Severo lá da venda. (Armazém)
Professor:- Encontrei a pessoa certa! Muita Coisa que Eu sei eu posso Te Ensinar. Como por Exemplo:- Ler, Escrever, Fazer contas, igual Ao senhor Severo faz, você poderá Fazer; quer mesmo?
Zinho:- Querer eu quero; Mas não tenho como pagar pelo Seu tempo.
Professor:- Como você é inteligente! Mas não se preocupe O meu pagamento, é a sua Satisfação, vontade, e a necessidade que Você tem de aprender; Sabe por quê? Sabendo Ler, o seu futuro será muito mais Fácil.
Para começar, Vamos Precisar de uma folha de papel e um lápis,
Zinho:- Isso, eu arrumo; vou á minha casa e busco Lápis e, o Papel já que o senhor vai me ensinar a ler e escrever e fazer conta; Isso eu posso fazer eu vou em casa, e pego.
Professor Vai aprender tudo isso; mas Primeiro você vai aprender a escrever seu Nome; E depois conhecer todas as letras, conhecendo as Letras do alfabeto, fica tudo Mais Fácil, passaremos para os números. Cada coisa, a seu tempo. Se nada impedir podemos iniciar Até hoje mesmo. Falei, mas acho que não vai ser possível; Algo pode impedir.
Zinho:- Eu fiz o que o professor mandou; fui em casa pegar o Material, mas eu errei fiz uma coisa que ele não mandou: falei com minha Mãe; Coisa que eu não deveria ter feito; ela zangou comigo; achou que eu estava falando mentira. E não me deixou Ir. Veja como ela reagiu:
Dona Gui: - Você quer me fazer de trocha Moleque? Aonde que alguém lá no meio da mata ia te falar essas coisas? Se fosse um professor de verdade, não estaria lá no meio da Mata; O Que ele estava procurando lá?
Zinho:- Á mãe isso eu não sei!
Dona Gui: - pois bem; isso Você não sabe; mas eu sei que quer fugir do serviço, fica inventando coisa. Na Mata você Não vai mais. Amanhã mesmo vou Mandar seu pai te levar pra Roça que Te dando Serviço pesado o dia todo pelo menos não terá tempo para inventar coisa que não existe.
Zinho:- As coisas que eu falo são verdade, Mãe, por que isso seria mentira, ou coisa da minha cabeça como a senhora diz?
Minha Mãe Contou Para o Meu pai assim que ele chegou...
Dona Gui: - Chico, o seu filho de vez enquanto inventa uma história diferente; Sabe o quê que ele Inventou agora?
Seu Chico:- O que foi Mulher? Dona Gui continua:- Ele acha que viu um homem na Mata, E esse homem falou com ele que é Professor, e que vai ensiná-lo a Ler.
Zinho:- ao discordar
De minha Mãe, Quando meu pai disse:- O menino pode estar falando a verdade Mulher! Como ele ia Inventar isto? Meu pai arrumou uma briga feia com dona Gui;
Mas meu pai é muito da paz, para Amenizar a situação, ele voltou Atrás, e fingiu que concordava com ela.
Seu Chico:- É você pode estar Com a Razão; Crianças nessa idade Costumam inventar coisas; Ele pode estar mentindo sim; Isso não pode ser verdade.
Mas Seu Chico esperou uma hora que ela Não estava por perto, e indagou de mim para ver o que eu tinha para dizer.
Meu Pai:- Filho Me conta como tudo aconteceu; Eu vou ver se Se posso te Ajudar
Zinho:- Pode acreditar pai, eu não estou mentindo! Eu encontrei um homem na mata ele me falou que é professor, e tem uma missão: Ensinar Alguém; e que pode me ensinar ler, escrever, e fazer conta.
O pai conta o que ouviu. e que viu
Seu Chico:- Não Mulher, você duvida de tudo; O menino pode estar dizendo a verdade. Fiquei pensando naquela história da Missão do Professor. A eu fui conferir: por que existe tanta coisa nesse mundo, que a própria razão desconhece! Eu pensei: Vou averiguar antes de condenar. e por isso eu Levei ele comigo conforme Ela pediu quando já estávamos prontos Para sair eu falei com ele; leva o caderno e o Lápis; Quem sabe Agente encontra o seu Professor!
Não deixe sua mãe ver. o que está levando. Nem Zinho Sabe mas eu falei isto, Por que do jeito que ela é, poderia atrapalhar meu plano.
Zinho E assim que íamos chegando lá, meu pai me Mandou ir na frente, Para ver se eu encontrava o professor.
Seu Chico:- Eu fiquei emocionado quando vi Que ele sorriu e foi correndo. Deixei-o ir até a beira da Mata; quando ele entrou na trilha, eu disfarçadamente o segui; quando vi parar, como se estivesse encontrado alguém, eu andei até uma Arvore próxima de onde ele parou, e fiquei escondido.
Zinho:- Depois meu Pai me falou que ficou atrás da Arvore esperando que chegasse o Tal Professor, ele Não Viu chegar.
Pai, o Senhor não está pensando que eu sou mentiroso tá?
Seu Chico:- A menos que fosse invisível. Será que é? pensando nessa possibilidade, que ele acha que o Professor existe? Se não for, esse menino não está no juízo perfeito.
Zinho:- Não Pai invisível ele não é, eu o vejo!
Seu Chico fiquei meio encabulado com o fato e falei com a minha Esposa, e ela rodou a Baiana.
Dona Gui Como Chico? Você estava lá aonde o menino Parou; se você num viu ninguém, é por que não tinha ninguém! Deixa de ser besta Homem! Deixando uma criança te fazer de bobo?
O Seu Chico:- É; vejo que eu foi o único que acreditou; Mas eu vou provar; esperei o meu filho dormir e fui pegar o caderno dele para olhar, e me surpreendeu; com as coisas que estavam escritas ali! A mãe além de analfabeta muito teimosa. Eu mostrei a ela o Nome dele escrito com letras bonitas, e outras feinhas; e uma porção de letras bem desenhadas, outras como se foce alguém tentando copiar. Mostrei a ela nem assim acreditou.
Dona Gui:- Chico Você acredita mesmo que foi ele quem escreveu essas bobagens ai?
Zinho:- Meu pai para evitar confrontos com a minha Mãe, a partir daquele dia ele não falou mais nisso, me levava com ele como se fosse para Trabalhar, o dia todo, e me dava tempo para eu encontrar o professor e estudar; não tive Diploma, mas adquiri um bom conhecimento; Graças aquele professor e apoio do meu pai .
Quando ficamos Adultos, eu não vi mais o Professor Nem tive noticias dele; Mas sou muito agradecido.
Dona Josefa era uma Senhora Viúva e só Tinha a Filha Zenaide; Ela nos viu crescer, e sabe perfeitamente como são as coisas Aqui.
Zenaide o Cupido.
Zenaide era uma Moça muito querida por todos; Ela estava Sempre cercada de amigas; Certo Dia Eu passava pelo Caminho em frente da sua Casa, ela estava com um grupo de Amigas encasa que vieram visitar; AI sai o nome Zinho. Laura tinha uma queda por ele; Selina Também! Selina que era a mais Extrovertida Pergunta:- E Zinho, Selina queriam saber, se Você está bem.
Zinho:- Eu passava Nesse exato momento, Zenaide sai na Janela e fala para Selina: Por que Não pergunta direta mente a ele?
Zinho:- Olho para a Casa e vejo Zenaide, pergunto tá tudo bem?
Zenaide: Está bem, É que Selina perguntou por você, eu falei Por que não pergunta ao próprio?
Zinho:- Onde ela está? pede pra ela descer aqui eu também quero vê-la!
Zenaide:- Vai Lá Celina ele quer conversar com você!
Selina:- Eu desci a Escada, e falei: Oi Zinho, eu Perguntava a Zenaide, o seguinte, vocês são Vizinhas mais próximas de Zinho, devem saber como ele está; Ele vai Bem? Foi só isso!
Zinho: - Você diz Só isso? Tudo Isso, é muito Importante pra mim; Ainda mais vindo de Você uma moça linda, e ocupada, tirar tempo Pra saber como eu estou me deixa Lisonjeado; Até me envaidece.
Selina:- Eu não vejo tanta importância nisso.
Eu te admiro muito. Você merece muito mais.
Zinho:- Eu também acho você admirável, não Só pela sua beleza, Mas também pelo que é Como pessoa.
Zenaide:- Ali o cupido flechou o coração de ambos. Zinho se despediu e foi com o Coração Batendo mais forte.
Olhei pela janela e vi você não Perdeu tempo em danadinha? Com certeza Zinho está bem, agora; Vocês se merecem; é um Rapaz muito bom; Ele é culto, Trabalhador, você Também tem as mesmas qualidades tem tudo a ver; Tem que Dar Certo. Ele precisa de alguém Que o apoia Zinho não progride por que a Própria Família não deixa; Eles o puxam para Trás.
Dona Josefa entra, e começa a conversar com Selina Amiga de sua filha.
Dona Josefa:- Não dá para entender Selina; Por que Zinho vivi assim; Tão sem Rumo na Vida; Sem perspectiva é Verdade eu não entendo; seus Pais Foram os Primeiros a chegar Neste Lugar! Puderam Escolher o melhor da Terra parte Alta para Plantar o Café, Milho e Feijão, Baixa tem aquele Vargedo todo para o Arroz e outros, São grandes proprietários de Terra Produtiva, e não deixaram um bom pedaço Para Zinho cultivar.
Zenaide:- Eles São Produtores de café, Cana de Açúcar, arroz, milho, Feijão, e etc. Tudo que plantar eles colhem. Mas Zinho não participa.
Dona Josefa:- Tem também um grande espaço para pastagem, pois como você sabe Eles possuem Lote de Burros de carga, animais de cela, e Gado Leiteiro. Precisam e tem muito pasto para os Animais.
Selina:- Mas isso não significa que Zinho não possa ter o seu cultivo assim como os outros irmãos!
Zenaide:- Os Pais dele ainda tem enorme área verde reservada para plantações. Mas como quase toda família Tem um filho com mais privilegio, ou menos que os outros, Zinho não É diferente; ele não Tem nenhum; Zinho é daqueles que não tem nada; Sente e não se Revolta; ele se contenta com as Migalhas que sobram.
Selina:- Que Pena! Acho que ele não merece
Tanta injustiça! É um Rapaz tão legal!
Zenaide:- Ele não tem culpa da ruindade da Família, ele é Legal.
Zinho:- Na minha Infância eu não Percebia Praticamente Nada pelo meu Trabalho; eu Só tinha o mínimo necessário para minha Sobrevivência; Depois de Adulto, Foi que as coisas mudaram; Eu queria ter coisas diferente, assim, como os outros tem eu passei a trabalhar fora. da fazenda como eu já disse Anteriormente criança, Ninguém acreditava que minha maior diversão era Lá, na mata, por que em casa, eu não tinha paz; O que eu ouvia, era só Piadas de mau gosto, Desprezo, provocações, eles faziam de tudo para que eu brigasse, Para que nossa Mãe me Repreendesse, e desse razão a eles.
Eu cresci trabalhando; Mas até ai, é normal; Para crianças do interior, É começar cedo na Lida. E nas minhas horas de folga eu andava pela Mata lá eu me divertia; Hora com espingarda de chumbo, outra eu usava atiradeira, ou Bodoque, eu caçava passarinho; e pequenas Caças; E jamais eu pensei que na mata, Lá mesmo; dentro da Mata, era o lugar onde eu encontraria Sentido Para minha vida.
cada um dos meus irmãos pegaram o seu pedaço de Terra para o seu cultivo; todos começaram suas vidas ali; E eu não tinha nada; Cresci assim sendo tratado como se eu não fosse ninguém; para garantir o meu sustento. Trabalhava em terra dos outros, Um dia eu estava lá naquele Alto, com a foice na mão roçando pasto, me veio uma Ideia meio Maluca:
Eu preciso descobrir uma Maneira melhor; uma coisa que possa me render mais; Eu preciso sair desta Situação Humilhante que eu vivo. Coloquei a foice nas costas e fui para o meu Refugio: a Mata! Chegando lá, eu sentei em uma raiz de uma Arvore, e fiquei pensando; O quê que eu posso fazer? Ali Pensando, Eu Recostei e dormi; Enquanto eu dormia tive um sonho; Sonhei com o Professor; Foi uma visão muito real.
O Professor Chegava e ficava em pé na minha frente; Vestido com uma roupa Branca, mais parecia um Anjo; Ele dizia:- Zinho , Você Precisa Mesmo mudar a sua situação. E isto Só depende de você; Se você não fizer, ninguém pode fazer por você. Vou dar uma dica:- Faz o que você sabe fazer; Pega o Machado derruba essa Arvore, prepara ela, Serra e faz toda em Tábuas! Se der certo, você continua; Mas vai dar acredite Eu tenho certeza que vai! E que você vai conseguir. Nunca mais Você será humilhado.
Zinho:- Naquilo Eu acordei, e não vi ninguém Mas acreditando que poderia dar certo; Foi o que Fiz, peguei o Machado, no dia seguinte fui para a mata, derrubei aquela Arvore que o professor me Falou era um Cedro, Chamei o Paolo um ajudante
Paolo:- Você precisa de companheiro? Eu ajudo é o Quê que tem de Fazer?
Zinho:- Foi o Paolo que me ajudou a Traçar As Toras e Serrar em Tabuas; Antes mesmo de terminar apareceu um Comprador;
Santana:- estou interessado nas tabuas, Mas não tenho dinheiro quer trocá-las no meu cavalo?
Zinho:- Troco! Sim senhor Santana Eu estou precisando mesmo de um Cavalo para as minhas Caminhadas isso foi o começo.
as primeiras Tabuas que serramos; A notícia correu! me apareceu outro Sitiante; Aquele que mora ali do outro Lado Do Rio você sabe quem é
O Senhor Romeu: Há Zinho, eu soube que você está serrando madeira, E eu preciso de Madeira Esteios, e Tábuas para construir umas Casas, para Colonos, e eu tenho um pequeno Sitio se quiser fazer negócio em um pedaço de Terra Em troca Da Madeira, agente fás negócio
Zinho:- Senhor Romeu, agente pode fazer negócio sim mas com uma condição:- Eu tenho que pagar a quem me ajuda, por isso vou Precisar , de pelo menos uma pequena parte em moeda para eu ter como pagar;
Senhor Romeu:- Concordo, e vou lhe mostrar o terreno e se você
Gostar, fechamos negócio!
Zinho:- e assim foi feito depois que entreguei a Madeira cerquei o pequeno Sitio. Até então eu não era feliz; sentia-me o pior dos mortais. Dali por diante, eu me Libertei;
Josefa:- Dona Gui era filha índia, e o pai, dela Suíço; Era senhor de escravos. Ela herdou do pai, Tanto carransismo; ela Era mandona Autoritária mandava em todos Na Família com Arrogância até no próprio marido. Ele sofria muito com isso.
Zinho:- E eu me sentia injustiçado, e triste. Vivia no meio da Família, mas não recebia atenção de ninguém. Um dia uma cigana olhou minha mão, e A
Cigana falou:- Você vive muito triste; mas não fica assim não, se alguém te Trata mal, não é por que não gostam de você; É inveja que eles têm por que você é diferente Deles!
Paolo:- Zinho me falou sobre a Cigana, Eu Também Acho Que é inveja, por que
Zinho foi o escolhido; Mas deve ser por que ele era o mais fraquinho Foi escolhido para ter sorte de aprender de uma forma tão especial. na verdade, ele era fisicamente frágil.
só ele teve a sina de nascer de sete meses, Só ele tinha pele escura e cabelos lizo; Mas não deve ser por Causa das suas características Físicas que ele era espezinhado pelos outros eu Particularmente suspeito de outro motivo: Zinho era um homem culto, acho que o motivo do desprezo que ele sofria, era Realmente Inveja; Pelo seu conhecimento por que para escrever ou ler, uma carta, que recebiam, Ou para enviar, todos teriam que recorrer a ele por que na família, ele era o único que sabia ler e escrever; isto para eles era humilhante..
Todos nasceram em um Lugar longínquo, em um Recanto onde tudo era difícil; era Longe de tudo! Não tinha nada a não ser os recursos naturais da terra.
Não se sabe como, ele pôde se desenvolver a tal ponto de se tornar um poeta e mais tarde, um professor do seu gabarito. Ele Não frequentou uma escola, o aprendizado dele era um mistério. Falava que tinha um professor, particular, mas ninguém acreditava. Da Família Só o pai acreditava mas nem ele nem ninguém conheceu o tal professor misterioso.
Zinho Quando eu saia da aula, o professor recomendava
Professor:- Não fala nada com ninguém sobre o que se passa aqui, o que acontece aqui só interessa a mim, e a você; Que somos os principais beneficiados.
Zinho:- Mantive-me em silencio. Por que meu professor, Pedia e ele era muito bom! Como dizia os que me admiravam, eles diziam que Esse Professor Me Transformou em um dos melhores professores. Dizem que eu ensinava Os Alunos, a escrever, ler, e fazer conta como ninguém da minha época. Diziam que era um Mistério:
Paolo era um Rapaz escuro Alto e muito simpático; ele veio de um lugar bem distante daqui, me parece que era de Salvador ele e Zinho se tornaram Grandes amigos; era ele o Seu auxiliar na Serragem das Madeiras lá na Mata só os dois, Zinho falava da sua Vida
Zinho:- pois é Paolo eu vou te falar uma coisa que Não falo para qualquer um; onde eu aprendi o que eu Sei hoje, foi em um lugar que se eu disser você não vai acreditar;
Paolo:- Por que Eu não acreditaria Zinho eu jamais duvidaria de você Tenho Absoluta certeza que você não mentiria!
Zinho:- Agente não tinha uma casa, nem Uma sala de aulas, nem havia mais alunos era só eu e o professor; Nossos encontros de estudo era aqui nesta mata, onde nós estamos; esta Mata cerca toda a área desmatada da propriedade, dos meus pais, como você sabe; Foi sob a Sombra daquelas Arvores, ali o Professor passava os deveres, e um tronco de Uma Arvore De Peroba que havia sido derrubada servia-nos de mesa. Para o professor passar os deveres, eu copiava tudo ali mesmo
…..
Paolo:- Por que você não conta sua história Zinho sua história É uma história que o Mundo deveria conhecer é muito Interessante. Ele dizia:
Mais tarde virá alguém que contará a minha história
Zinho:- Eu sei Paolo! Pode ser interessante para você; Mas, a maioria das pessoas se Limitam em censurar; por isto eu acho perda de tempo. Contar.
Paolo comenta com amigos
Onde Zinho aprendeu Ler e Escrever só ele Sabe; não cita o nome nem a aparência do professor eu conversei muito com ele, e nunca mencionou o nome do tal professor, Eu acho que ele não se interessava em falar.
Isaías era muito amigo dele
Isaías comenta:- Quando ele dizia que se sentia só, dá a entender que a família não se interessava no que se passava com ele; E é verdade, Por que Quem tem uma criança que some Pelo meio da mata com caderno e livros na mão, e ninguém o segue, para saber do que se trata, não é Normal.
Zinho:- comigo foi assim; Só o meu pai se interessou em ver o que se passava comigo, mas não podia falar por que os demais, eram. Desinteressados era diferente de todos acho Que por isso não me consideravam como da família; eu tenho os meus irmãos tem cabelos crespos alguns até Ruivos não sei se era por que eu era diferente, dos irmãos que eram altos, e Fortes, eu sou baixinho, e franzino de corpo
.
Isaías:- mas mesmo assim você tem muita disposição; Entrar na mata, escolher a arvore E derrubar, já é muita coisa; Você calcula o tamanho da Arvore em pé pela sombra da Arvore; e quando a Arvore cai, você já sabe Quantos metros de tabua vai tirar; Outra coisa que os seus Irmãos não fazem. você mesmo lavra e serra as Tábuas com auxilio de Um ou outro puxador de Serra; Seus Irmãos São Grandes e fortes mas não tem esta coragem. Eu sei por que eu mesmo Cheguei a trabalhar com você .quando Paolo foi visitar a família.
Zinho:- É Isaías, Foi Com aquele trabalho que ganhei o suficiente para comprar um pedaço de terra para chamar de meu; naquele Sitio, construí Aquela casinha modesta, e foi nesse tempo, que Comecei a namorar Selina; Ela era filha de um Sitiante da região; foi uma Festa muito bonita onde reuniram as amigas de Selina até mesmo Vizinhos distantes, Moças e Rapazes, veio Famílias inteiras; Os pais de Selina estavam muito Felizes! Eles eram muito considerados.
Paolo: - O Zinho, Não perca a Alegria da sua Festa! Vieram muitos amigos Seus; da sua família não veio quase ninguém, Mas quem perdeu foram eles.
Zinho o nosso casamento durou muito pouco; No segundo ano alguns Meses depois que nos casamos, um dia eu chegava doTrabalho, Selina que era uma mulher forte uma Morena de Cabelos pretos Olhos Castanhos ela era uma Mulher muito Bonita, e estava arrumada Como se fosse sair para um Passeio;
Eu lhe pergunto: Aonde vai essa belezura toda?
Selina:- Não me arrumei para ir a lugar nenhum vê Se Você adivinha? Eu sei que você não vai Adivinhar! Eu falo. Sua Mãe veio aqui e passou quase o dia todo comigo; aí Ela me examinou, confirmei com ela, desses vês Não é Alarme falso eu estou Grávida de verdade!
Zinho ela ficou muito feliz, mas no último mes foi uma gravidez complicada, ela passou A gravidez, sempre se sentindo mal, e veio a falecer no Parto. Eu perdi a Mulher e a filhinha que ela esperava Faleceu também. Mais uma vez, eu estava só.
Senhor Reinaldo que tinha um Armazém na beira da Estrada era meu amigo.
Senhor Reinaldo:- Viúvo e sem rumo, Zinho Anda pelos arredores montado no seu cavalo castanho, todos que o conhece, percebe a tristeza que paira sob o seu semblante. Nem parece aquele Poeta que alegrava a todos onde chegava. Divertindo com suas Piadas, poesias, e contos engraçados. Nisso o Balcão do Armazém onde servia Bebidas, estava cheio de bebuns um que o avistou de longe levantou o Braço e Disse lá vem o Zinho vamos oferecer uma bebida, e pedir que conte alguma de suas Histórias.
Senhor Reinaldo:- Oi Zinho, apeia desta Montaria; o pessoal quer que você recita Pra gente aquela Poesia das duas Mulheres.
Eram duas Mulheres que deram a Luz no mesmo dia; uma menina e a outra um filho era um menino isso no mesmo dia, e O Marido de uma matou o marido da outra. e a viúva falava com sigo mesma: Ninguém vai ver eu guardar este punhal sujo de sangue, do Meu Marido; para quando nosso filho completar vinte anos vingar a morte do pai. Só que aquele casal que nasceu no mesmo dia que era Paolo e Maria Eles Não sabiam da triste verdade, e vieram a ter um Romance Sério quando chegaram a idade.
Hoje faz vinte anos; Basta meu Paolo, pois bem;
Vai ver a velha Vicência O Amor que um filho tem.
Hoje faz vinte anos fiz jura fatal. Uma jura mãe Santíssima O que jurou? Jurei por esse Sangue que
Em ferrugem se tornou. Que tu filho mataria,
Aquele que a teu pai matou. Tu matas? Mato!
Ainda que essa vingança Te roube do seio o amor?
Ainda sim. Então parte e vai é Ricardo o matador
Ricardo pai de Maria Mãe santíssima perdoe-me!
Filho ingrato parte e vai; cumpri a jura ser maldito, se não vingas
a teu pai; esta noite se tinta em sangue com os cabelos no ar
O assassino de Ricardo aos pés da Mãe vem lançar o punhal.
Ainda ontem o caminhante passando ao O coliseu
Viu a pobre as gargalhadas vingança pedindo ao Céu
Ele já nem pensava em se casar novamente, uma moça que vamos chamar de Luciana trabalhava em uma pensão em Bom jesus, rota que Zinho costumeiramente fazia no seu Cavalo castanho, puxando um Burro de Carga com suas mercadoria para vender na Cidade, uma hora porco outra vez galinha, e Frutas; A empregada da pensão despertou-lhe o desejo de viver. Luciana começou a observar que ele Vinha, amarrava o Cavalo em uma estaca na entrada da porta, entrava antes de se sentar, pedia um copinho de vinho, e ficava por ali sem falar com ninguém era o tipo de uma pessoa Triste; quando começava a ajuntar Fregueses para o almoço, ele abotoava as esporas, pagava a despesa e Saia no seu cavalo em marcha.
Luciana parecia se incomodar com a situação daquele moço. Falou para a Patroa: - Dona Dulce aquele senhor vem sempre, ele fica em um cantinho não fala com ninguém ele parece estar triste o que será?
Dona Dulce: - Não sei Luciana, como eu posso saber! Se eu nem conheço O homem quando ele aparecer eu vou falar com ele! Dia seguinte Zinho, chegou na pensão.
Luciana: - Dona Dulce? Eu adiantei o serviço, posso tentar conversar um Pouco com ele?
Dona Dulce: - vai menina, eu acho que você está é gostando dele está querendo conhecê-lo não é isto? Então vai.
Luciana:- Não Dona Dulce o que é isso! Ele pode está precisando de alguma coisa? Ou de alguém para se desabafar
Luciana Foi lá e perguntou:- posso ajudar?
Zinho:- Não! Eu estou aqui apenas por que gosto de parar aqui; será que estou incomodando? se for o caso eu saio!
{ Luciana ] Não, o senhor não incomoda em nada! pode ficar a vontade Eu só queria saber se posso Ajudar!
[Zinho:- Já está ajudando muito, com a sua atenção; Na verdade eu não tenho tido com quem conversar, nem tenho sido uma boa companhia. [Luciana] :- Não diga isto! Todos nós temos problemas; E independente de qualquer coisa, sempre que quiser conversar, pode me chamar! Caso eu esteja ocupada, eu aviso, e assim que der um tempinho eu venho lhe dar atenção.
Zinho:- Você é a dona da Pensão, é empregada, ou é da Família?
Luciana: - Não senhor; Eu trabalho aqui a bastante tempo, Mas sou uma Simples empregada!
Zinho: Você é muito simpática, como é o seu nome?
Luciana:- Meu nome é Luciana!
Zinho:- Posso te fazer mais uma pergunta?
Luciana:- pode sim, Quantas quiser.
Zinho:- Não, vamos deixar para outro dia, por que hoje eu já tomei muito do Seu tempo precioso.
Luciana:- Agora eu fiquei curiosa acho melhor o senhor perguntar o que deseja saber.
Zinho:- Eu não sei se me atrevo a fazer esta pergunta; mas eu vejo que não é nenhuma Menina; E eu não vejo um Anel de compromisso no seu dedo guarda o anel para não atrapalhar nos serviços?
Luciana:- pergunta sorrindo:- Está me chamando de velha?
Zinho:- Me perdoa se lhe ofendi, não era minha intenção; eu não quis dizer velha quis dizer madura. Eu não falei da sua idade, e sim da maturidade.
Luciana: - Então eu vou responder a sua pergunta; É verdade, eu não uso Anel de compromisso, por que Anel de compromisso é uma coisa, que se usa quando se tem compromisso com alguém; E eu não tenho sou solteira. Descompromissada. Mas e você também não usa um por quê?
Zinho:- Eu deveria usar por que fui sado, mas agora sou viúvo e como já faz dois anos, eu parei de usar mas não me acostumei ainda.
Luciana:- então está explicado o porquê dessa tristeza que você carrega; É sinal que gostava muito dela não é mesmo?
Zinho: - Gostava sim, nosso casamento foi por Amor agente se amava muito.
Luciana:- desculpa-me, mas eu vou ter que ir a Cozinha ver lá como está, depois eu volto.
Zinho: - Não Tudo bem, Já está na minha hora; Eu também preciso ir
Tita é a irmã mais velha de Luciana, e quer saber tudo sobre ela.
Tita:- Você hoje chegou parecendo mais feliz o que ouve irmãzinha?
Luciana:- Não ouve nada! Ou melhor; ouve sim eu estou Satisfeita, porque eu conversei com aquele Moço que eu ti falei que vai sempre na Pensão, e descobri o problema dele; por que da Tristeza que ele carrega. é um homem que ficou Viúvo a dois anos. e ainda não se conformou com a situação.
Tita:- De que forma você quebrou essa Pedreira e abriu o coração deste homem?
Luciana:- Eu não o forcei em nada apenas puxei assunto e ele se abriu, E começou a falar acho eu que ele esperava que alguém lhe dessa atenção. e o procurasse por que ele mesmo não tinha como puxar .
Tita:- Que nada Irmãzinha ele estava gostando De você, estava esperando uma oportunidade para falar com você.
Apesar de toda a sua dificuldade parece que o universo
Conspirou a seu favor, e o destino se encarregou de fazer o Resto.
Senhor Reinaldo:- Zinho ficou aí morrendo de tristeza enquanto uma moça linda esperava por ele decidir. E abrir as portas do seu Coração
Luciana é uma branca linda cabelos castanhos, e compridos quase arrastam ao chão; Uma moça madura, já com seus vinte e poucos anos de idade! Mas conserva sua beleza natural; De forma que nas idas e Vindas de Zinho ele teve a oportunidade De conversar, e conhecer Luciana; E conversando, iniciou-se um Namoro; Entre Luciana e Zinho.
Zinho; Eu estou Viúvo! Ela é solteirona! Nada impede de Nos Casar! O senhor não acha Seu Reinaldo?
Senhor Reinaldo:- Mais é claro Zinho, O destino colocou vocês um na vida do outro. Eu conheço Luciana a muito tempo! Ela é uma peça de Ouro, e está gostando realmente de você; e sei que ela vai fazer muito bem pra você, e você fará a ela. Você é um sujeito bom merece coisa boa.
Zinho; O Senhor é uma pessoa que fala Com Muita Sabedoria; ela já está me fazendo Muito bem.
Senhor Reinaldo:- é notável a sua Mudança A entrada de Luciana na sua vida, nota-se que você se refez daquela tristeza, Que evadia o seu Coração; Você voltou a Sorrir, e trabalha como antes; E com a mesma alegria de antes;
Não é verdade Amélia veja como Luciana fez
Bem a ele.
Dona Amélia:- Nem se compara aqueles dias de Sofrimento; Se via no Semblante dele a Tristeza estampada. E Luciana também está Mudada.
Ela e sua Irmã mais velha a Tita, como eles a chamam; Elas Vieram Aqui, conversamos muito tempo ali na varanda por que não quiseram entrar, e Luciana expõe sua preocupação.
Luciana:- Sabe dona Amélia; Eu já falei com Tita, o que me preocupa, é o que Vão pensar os familiares da falecida Selina.
Tita: O que eu Falo com Luciana, dona Amélia, é que ela agora só tem que se preocupar com a sua felicidade;
Dona Amélia:- Mas é claro, você não está tomando nada de ninguém.
Está apenas aproveitando a oportunidade que te apareceu.
Luciana:- isto É verdade! Olhando por esse lado, vocês estão com Razão; Eu vou em frente; até ver onde vai dar.
Tita:- É assim que tem que pensar! Assim que a vida é; pensar primeiro no Seu bem estar; Não no que os outros Vão pensar.
Luciana:- pegou no conselho da irmã Tita, apoiou Zinho nas suas decisões, e em alguns Meses se casaram; E foram morar no Sitio, dele; só que aí, já com mais de três anos depois de Zinho ter ficado viúvo. Antes eles não se conheciam. Por tanto ninguém pode falar nada
Tita:- Eles ainda não tinham dois anos de casados, já veio o primeiro filho; nos primeiros meses de vida era saudável; Os pais de Zinho decidiram vender a propriedade, mudarem para minas Gerais, aonde Compraram outra bem menor, a mãe decidiu que os filhos iriam com ela,
Zinho:- Eu não estou com vontade nenhuma de ir pra esse Lugar.
Ir para um Lugar distante como esse, onde não conhecemos ninguém.
Luciana:- Se você não quer ir, agente não vai eu também não queria mas Zinho não Quis ser diferente; Nesse caso nós Decidimos acompanhar o grupo para minas Gerais.
Dona Gui:- Tem o Lote de burros, Gado, Zinho fica incumbido de Conduzir o lote de Burros com Carga da mudança, e os outros animais, por terra.
Zinho Disse:- Eu Arrependi Amargamente; O meu filhinho Adoeceu na viagem, e veio a falecer.
Luciana conta:- Quando meu Marido chegou da longa viagem, Todas as casas que tinham para Moradia ali na propriedade, já Estavam ocupadas; sobrou apenas uma Casa velha que era usada como Tulha para Guardar o Café em ocasiões de colheita
Zinho:- Ficamos tristes mas Deus nos Recompensou; Luciana já estava grávida Teremos o Segundo filho; Já que perdemos o Primeiro, vamos pedir a Deus que esse venha Com Saúde.
Zinho:- Em relação a moradia, a principio Fiquei desapontado, mas, eu já deveria estar acostumado a ser colocado em segundo plano; Agora Fazer oque? é procurar um lugar e construir nossa própria casa.
Luciana pergunta:- você diz isso nessa tranquilidade Toda? Até parece que construir é simples assim.
Zinho:- Não meu Amor! Eu sei Que Não é simples! Mas o que não tem Remédio remediado está; Agente não queria vir; viemos; Agora eu não vejo Outra saída. Todas as casas da Fazenda Estão ocupadas; Não posso comprar Até por que aqui Não Tem pelo menos eu não sei quem tenha um terreninho que sirva Pra gente; Por tanto, não temos Outra alternativa;
A não ser dessa forma. Escolher um lugar, e construir; Ficar nesse barraco velho e Feio o que você acha melhor?
Luciana:- Agente pode escolher um Local Para construir?
Zinho:- Claro meu amor! Isso aqui é Nosso! Todos nós temos o mesmo direito.
Luciana:- sendo assim, você poderia Escolher um local na beira da Estrada para construir?
Zinho:- Acho que sim! mas seja na beira da Estrada, ou em qualquer outro Lugar, eu preciso comunicar a minha mãe sobre o que queremos fazer.
Luciana:- Vai falar com sua mãe! Não é o seu pai, quem resolve?
Zinho:- Infelizmente Esse é o problema; Minha Mãe interferia tanto nos negócios, do meu pai Que ele Foi Deixando correr, ela tomou conta e agora, quem decide tudo é ela! Ninguém nem procura mais pelo meu pai. Mas voltando ao assunto: por que você prefere a beira da Estrada?
Luciana:- você se lembra de quando eu trabalhava na pensão de dona Dulce?
Zinho:- Claro que me lembro; Como eu poderia me esquecer! Pois foi Lá que nos conhecemos! Mas o que tem a ver a Pensão de dona Dulce, com agente tentar construir a nossa casa na beira da Estrada?
Luciana:- eu vou explicar: é que quando Eu trabalhei lá, na pensão eu aprendi fazer muitas coisas na cozinha, e vejo que posso fazer aqui; quando viemos, eu observei que por estas beiras de estrada, não tem nada para se comprar e eu vejo
os Tropeiros, que passam tocando suas tropas, Peões cavalgando atrás de seus rebanhos, até mesmo os viajantes, não encontram um lugar para comerem alguma coisa, ou tomar um café; As vezes viajam com fome Não por falta de Dinheiro; Mas por falta de opção É nisso que eu penso; Você não acha que pode render um dinheirinho?
Zinho:- Sua ideia é Muito boa! Hoje mesmo eu falo com a dona Gui.
Luciana:- Zinho sai para falar com dona Gui a senhora sua Mãe, que o contrário do que ele imaginava, foi uma longa e agradável conversa,
Nisso chegou Eloisa uma das suas irmãs aqui em casa.
Eloisa:- Oi Luciana tudo bem com vocês, meu irmão está em casa?
Luciana:- Não Eloisa, ele saiu, deve estar procurando o cavalo ai pelo pasto; E Zinho , nem imagina que Eloisa está aqui em Casa Eu não quis revelar onde e o que o meu marido foi tratar. Eu Não queria que nada desse errado, mesmo se tratando de minha Cunhada, Eu Não sou supersticiosa mas me Recusei Falar.
Durante algum tempo, conversaram sobre muitas coisas falaram sobre a gravidez de Luciana, Eloisa queria saber como Luciana se sentia, e como dona Gui reagiu.
Eloisa:- Como minha Mãe reagiu quando soube que você está gravida Luciana? Ela costuma se meter quando sabe que uma Nora está grávida; Por ela as Noras não engravidavam nunca; viviam apenas para ajudar os Maridos nos serviços deles.
Luciana:- Por que você está me perguntando isso? Ela não sabe ainda! Eu não comentei com ela, nem com ninguém.
Enquanto isso; Lá na Casa grande.
Zinho:- fala com dona Gui: Mãe, eu vim Aqui, Falar com a senhora sobre um assunto que nós eu e Luciana tivemos conversando em casa; para dizer a verdade, foi ideia de Luciana; Ela teve a ideia de a gente fazer nossa moradia na beira da Estrada e eu queria saber se a senhora tem alguma coisa contra.
Dona Gui:- Por que morar na beira da Estrada?
Zinho:- Parece estranho, mas ela tem uns Projetos.
Dona Gui:- pois então me diga quais são esses motivos para que eu possa entender.
Zinho:- primeiro: ela não quer ficar parada Sem fazer Nada, e segundo ela quer ter seu próprio dinheiro. Como a senhora mesma sabe, ela Antes de nos casar, trabalhou em uma pensão, e lá, aprendeu fazer doces, bolos, salgadinhos, e ela pensa em fazer bolo e café para vender para os viajantes. Que passam por aqui
Dona Gui:- Até que em fim me apareceu uma Nora inteligente, isso é ou não ideia sua?
Zinho:- Não mamãe se fosse minha a ideia eu nem teria vindo Aqui; A Senhora Melhor que eu sabe que se a ideia fosse minha não seria aprovada pela senhora; como nunca ficou do meu lado em tempo Algum.
Dona Gui:- Não é isso; O que eu quero dizer é que sou cheia de Noras imprestáveis; Ela eu acho que é a única das Noras que não será parasita; Se enche de Filhos, e fica na sombra do Marido, comendo as custas dele.
Eu aprovo a ideia; vai e faz do Jeitinho que ela quer; fala com ela que tem todo o meu apoio; eu gosto de gente assim.
Zinho:- Dona Gui é uma senhora autoritária mandona, mas tem o coração bom! Ela não é de ceder tão fácil assim ao que lhe pede; mas também depende do que pede, e como é feito o pedido; e Tudo indica que ela gostou mesmo da ideia. Eu voltei radiante
Zinho voltei feliz da vida. Ali Logo saindo da Estrada tem um Caminho que da Fazenda é o casarão onde residiam o meu pai Seu Chico e dona Gui minha mãe o casarão era alto Construido sobre Colunas de Madeira que em sua altura cabia um homem Montado embaixo. Foi ali que
Deixei meu Cavalo. Areado para falar com Minha Mãe e sair; Tendo terminado o assunto, Montei no meu cavalo, e fui para casa falar com Luciana e dar a boa noticia.
Luciana reclama da demora, quer saber por que demorei tanto.
Luciana:- Você demorou tanto que eu estava Preocupada. Sua imã Eloisa esteve aqui. Querendo velo;
Zinho:- É mesmo, Luciana? o que Eloisa queria Será mesmo que ela queria me ver, ou queria ver como estamos vivendo aqui nessa casa velha nesse canto de mata? Você comentou com ela sobre o assunto?
Luciana:- não! Eu não comentei; Nada, Apenas dei uma desculpa e ficou por isso mesmo.
Zinho:- Há bom; precisa ter muito cuidado com Eloisa aquilo ali é uma cobra.
Mas voltando ao assunto, eu demorei, mas valeu a pena! Quando eu falei sobre construir na beira da estrada, minha mãe me pediu explicações, e para explicar, eu falei que foi ideia sua. aí ela me disse se é assim: Eu aprovo a ideia; pode fazer do jeito que ela quiser; e disse ainda: até que em fim me apareceu uma Nora inteligente, e que não é Parasita, e disse que você tem todo o apoio dela; por que ela gosta de gente de atitude.
Luciana:- Eu não acredito! é verdade, ou você está brincando comigo?
Zinho:- Jamais; você sabe que eu não brinco com coisa séria. o que estou falando é a mais pura verdade.
Três Meses Depois
Luciana:- Zinho, a Casa ainda não está pronta, mas dá pra começar a fazer umas coisas pra ir acostumando o povo, e os que não sabem ficarem Sabendo.
Zinho:- Você acha viável Antecipar as coisas dessa forma? Enquanto isso chega minha Mãe, e entra na conversa.
Dona Gui:- Não isso não é hora de você começar Negócio; seu filho Nasce em duas Semanas. Você fica em casa para esperar a chegada dele.
Luciana:- Por que a senhora diz isso com tanta certeza?
Dona Gui:- Eu sei o que estou Falando e se me desobedecer, vai ter seu Filho sozinha não manda me chamar por que eu não vou sair da minha Casa! As pressas sem necessidade.
Luciana:- Zinho sua mãe é além de mandona, é Bruxa? Eu só quero ver se ela vai acertar nessa previsão maluca dela! E o pior ela acertou; os primeiros sinais começaram enquanto agentes Estava pregando as Ultimas tábuas do assoalho.
Zinho:- Depois desse acontecimento, Luciana se ligou a minha Mãe como se fosse uma filha; passou a acatar conselho e Obediência quanto ao negócio que ela pretendia fazer, Ficou, para depois do termino da casa;
Luciana:- Zinho Eu me desgostei de morar Aqui, por que Você virou Escravo desse povo a Cidade de Resplendor Fica a Léguas de Distancia daqui de onde agente Mora; Condução é lombo de Burros; tudo que tem de Resolver é Zinho que monta e vai, até mesmo para Fazer compras, é você;
Se um animal foge do Pasto, é Você que é chamado para Recuperar os Animais Fugitivos. É você que sobe naqueles altos para fazer conserto da cerca.
Zinho:- Você tem razão, mas para deixar de fazer o que eu faço, Só mudando, nós temos que ir Embora daqui, por que de outra forma não Da. Mas agente vai se livrar disso; Meu Sonho Mesmo é mudar para um Lugar onde nosso filho possa estudar, e aprender um oficio; eu não quero que ele fique como eu; sendo mordido de cobras e formigas;
Luciana:- O que me deixa mais triste, é que você não tem quase tempo para trabalhar na nossa roça, e seus Irmãos e sua Mãe ficam falando de você na minha frente; E como eu não posso falar nada, eu saio de perto deixo eles falar; Mas a minha vontade é por para fora o que eu sinto.
Zinho:- O que eles falam, por exemplo?
Luciana:- Falam muitas coisas! Hoje Mesmo Eu cheguei na Cozinha, estavam Pedrinho, Compadre Zé, comadre Mari, e Gina. Sentados em volta da mesa da cozinha com sua Mãe.
Pedrinho:- Zinho só vive encima daquele cavalo, Magro dele, e a Roça dele Morrendo no mato, Café caindo pelo chão; A Vargem de Arroz, todo mundo já terminou, a dele só tem uma parte que foi arada.
E sua Mãe, metendo o malho também.
Dona Gui:- Eu Já disse! Ele nunca foi chegado a Trabalho, deixa morrer no Mato a Roça dele!
Luciana:- Que vontade de falar, mas sou obrigada a engolir. Mas da vontade de falar; Ela mesma não te dá tempo. Meu Filho está com oito anos, Já está sendo explorado; Negócio. No final das duas Semanas apareceu na obra e disse
Dona Gui:- hoje vocês não vão para sua casa dormem aqui em casa que o José vai nascer.
Zinho:- minha Mãe era uma parteira que de acordo com o dia, do nascimento da Criança, ela mesma dizia como seria o nome dela (dele)
Luciana:- Meu filho, minha Sogra deu nome de José e como em cada Família, Minha Sogra Batizou um José, todos tinha um apelido; O meu José, é Zé pequeno; Mas ele está crescendo e vai no mesmo Caminho do Pai; Um tio precisa de ajuda manda ele um primo mais velho precisa, manda ele; Com oito anos ele monta em qualquer Cavalo que esteja mais fácil de pegar, e vai fazer mandado deles quando vejo, as vezes até está de volta;
Anda na frente de Bois guiando carro Fazendo Transporte, ou Arado cortando Terra. Eu avezes ocupada fazendo os meus quitutes não dou por conta; As coisas acontecem e eu nem fico sabendo.
Meu Marido, é a mesma coisa, eu nunca sei onde ele está; não sei se está na roça, ou se dona Gui já mandou alguém chamá-lo para Mandar fazer alguma coisa; Tudo é ele. E de lá mesmo ele vai; É só a mãe mandar.
Zinho:- Á minha Filha, enquanto agente estiver por aqui vai ser assim; Você sabe que minha Mãe é mandona, e não aceita não como resposta. E nem eu vou dizer não para ela; Mas isso vai acabar.
Luciana:- isso você sempre fala, mas decidir mesmo nada; eu só acredito quando tivermos longe daqui mesmo assim, bem longe.
Zinho:- Certo dia eu saio para mais uma viagem, quando chego encontro meu filho machucado, Pergunto Luciana o que aconteceu, O que isso?
Luciana:- Alguém colocou o Menino na Frente para Guiar os Bois para Arar Terra;
Ele Escorregou na Tabatinga Molhada e caiu.
O Boi para não pisá-lo, abaixou a cabeça, e levantou o menino no chifre e jogou-o fora. Da sua passagem.
Zinho:- Esta que aconteceu hoje foi a gota d’água. Vou vender tudo, e vamos embora Daqui.
Luciana:- Já pensou bem no que vai fazer?
Zinho:- Sim eu já pensei; por quê me pergunta isto?
Luciana:- Não, eu quero saber se não vai se Arrepender! Porque sua mãe tem muito poder sobre você, Ela pode te segurar, depois de vender as nossas coisas. que temos e que irá nos fazer muita falta.
Não eu não vou me arrepender estou decidido e não voltarei atrás vamos para Colatina, Que é uma cidade que eu já conheço e lá nós vamos reconstruir nossas vidas, e dar ao nosso filho o que ele realmente precisa; Lá ele vai estudar, e aprender um oficio, que o ajudará no seu próprio Futuro.
Colatina Aí vamos nós;
O filho fala: Em Colatina, vivemos Nove anos onde aprendi a profissão de Marceneiro Trabalhando em uma só Empresa; dos Onze anos, aos dose; veio a Lei da Carteira de menor meu pai me levou para tirar a minha; Eles assinaram minha Carteira, e continuei trabalhando e Aprendendo; Aos Dezessete, já como Profissional, Aceitei um convite para vir para Vitória ES. Em mil Novecentos e Sessenta e Sete meu pai Faleceu lá se foi meu Pequeno Grande Herói...