POSSÍVEIS ENCONTROS - CAPITULO 5

Mário fica parado por um tempo diante da porta da sala de Gustavéz onde conseguia ler claramente na placa "PRESIDENTE", pensativo e respirando fundo sobre o que deveria fazer a partir de agora sendo certo que o mais obvio seria ele entrar na sala assim mesmo de qualquer jeito, toda via ele fica refletindo sobre como fará isso, fica imaginando que provavelmente Gustavéz pensará que ele é um louco, sequestrador ou assassino mas não tem outro jeito ele precisa entrar de qualquer forma naquela sala para falar com ele o que aconteceu com seu filho Rafael, que também é seu amigo que ele acabou de reencontrar.

Mário bate na porta e chama pelo nome de Gustavéz que não atende, pois não ouve o que faz com que Mário sem opção tenha que forçar a porta para frente, abrindo-a com certa rudeza , porem Gustavéz que estava falando ao telefone sentado numa cadeira giratória diante de uma mesa de madeira rustica, estava com a cadeira virada para trás de modo a estar de costas para quem entrasse na sala e assim virado de costas Mário o encontrou e aparentemente Gustavéz ainda não tinha percebido que Mário havia entrado na sua sala, porque ele dava verdadeiros gritos pelo telefone. Mário fica um pouco assustado e meio sem reação começa a olhar em volta da sala e percebe como ela é bonita e luxuosa, com a parede e teto pintados de cinza prata claro, duas cadeiras também giratórias, de couro marrom, com reguladores de altura, quadros de paisagens naturais e solares nas paredes, ar-condicionado, ventilador de teto branco daqueles de cordinhas e com os bocais das lampadas com formatos de flores brancas, um cabide de ferro posto no canto esquerdo para colocar chapéu ou casaco, um sofá de couro preto para dois lugares do lado direito da sala, uma prateleira toda de vidro ao lado do cabide de tamanho médio repleta de livros, relatórios, apostilas e muitos papeis, tinha também um frigobar perto da cadeira de Gustavéz de cor vermelha, e ao lado um minusculo armarinho de madeira clara, muito semelhante a uma pequena dispensa e em cima da mesa de Gustavéz podia se ver papeis claro, uma multifuncional, um computador de ultima geração, dois porta retratos de ferro que Mário imaginou ter fotos de Rafael e de sua mãe Veraliz,um porta durez, dois porta canetas de vidro azul, um organizador de papel de plastico preto de três andares, um abajur de mesa cor carmesim.

Mário está distraído olhando ao redor da sala e quando volta a sua atenção para Gustavéz de novo fica apreensivo ao ver que Gustavéz já tinha virado a cadeira e olhava para ele com cara de poucos amigos olhando admirado a sua sala.

Gustavéz que estava segurando o telefone tapando a parte em que se fala bate ele fortemente no suporte fazendo um alto barulho, telefone de mesa de cor fumê muito bonito por sinal, ele então olha para Mário de cima a baixo e bem desdenhoso diz:

__ Quem é você, o que está fazendo aqui na minha sala, porque entrou na minha sala sem ser anunciado olha só se você é funcionário novo fica sabendo que você precisa pedir para a secretaria me avisar sobre você, você não pode sair entrando assim na minha sala não há deixa eu perguntar para a minha secretaria que deve estar na sala dela sobre quem é você e o porque ela não me avisou sobre você. Ele diz isso e já ia pegando o telefone de novo e quando ia começar a discar é interrompido por um tenso Mário.

E Mário atordoado diz:

__ Senhor Gustavéz não precisa ligar para ninguém, eu não trabalho aqui.

E Gustavéz apreensivo diz:

__ Então quem é você então um sequestrador, droga essa segurança terceirizada está deixando mesmo a desejar, você está armado eu me rendo. Ele diz isso e já ia levantado as mãos.

Quando Mário se apressa e mais relaxado diz:

__ Calma senhor, calma eu não sou nenhum sequestrador e nem estou armado. Ele diz isso e se alto revista deixando bem claro para Gustavéz de que não está portando nenhuma arma de fogo ou branca como uma faca por exemplo.

Gustavéz fica um pouco mais aliviado, mas ainda desconfiado diz:

__ Se você não é um sequestrador, e nem trabalha aqui o que você está fazendo aqui então o que você quer então, está perdido é maluco está procurando alguém.

E Mário sereno diz:

__ Não sou maluco, não estou perdido e não estou procurando ninguém, na verdade eu estava procurando você e já o encontrei ainda bem eu preciso falar com você.

E Gustavéz curioso diz:

__ Estava me procurando para o que, o que você precisa falar comigo, e ainda bem porque aconteceu alguma coisa com..., Ele não consegue terminar de falar fica completamente paralisado justamente porque acabou de pensar no seu filho Rafael.

E Mário percebendo que ele compreendeu, continua a falar e concentrado diz:

__ Isso mesmo que você pensou senhor, só que não disse eu vim aqui falar com você porque aconteceu algo com o seu filho Rafael.

E Gustavéz abalado diz:

__ O que, o que aconteceu com ele, me fala logo cadê o meu filho ele está bem.

E Mário tentando acalma-lo tênue diz:

__ Calma senhor, ele está fora de perigo.

E Gustavéz impaciente diz:

__ Mas afinal de contas o que aconteceu com ele então, eu estou tentando ficar calmo mas com você fazendo todo esse mistério está difícil.

E Mário terno diz:

__ Senhor me desculpe é que eu só não sei como te dizer isso, ou melhor por onde começar.

E Gustavéz meio grosso diz:

__ Começa pelo começo então, e me fala o que tem que falar logo por favor não aguento mais tanta apreensão.

E Mário serio diz:

__ Seu filho Rafael sofreu um acidente de transito, foi atropelado eu vi tudo.

E Gustavéz arrasado diz:

__ Mas como aconteceu isso, como assim atropelado, e para onde ele foi levado, como eu posso acreditar em você.

E Mário focado diz:

__ Eu sou um amigo de Rafael de infância que não o via a muito tempo, e enfim quando nós reencontramos aqui na rua perto da empresa, aconteceu está tragedia ele foi atropelado por uma moto que furou o sinal de transito que estava fechado.

E Gustavéz preocupado diz:

__ Mas para onde levaram o meu filho, para aonde levaram Rafael.

E Mário sem jeito diz;

__ Foi levado para o hospital por duas mulheres que alegaram-o conhecer, serem muito próximas dele.

E Gustavéz nervoso diz;

__ Mas como assim duas mulheres, quem são essas duas mulheres como você que se diz ser amigo dele deixou elas o levarem poderiam ser sequestradoras.

E Mário envergonhado diz:

__ Me desculpe senhor é que elas não aparentavam ser sequestradoras e também infelizmente eu me distrair e elas acabaram o levando antes de chegar a ambulância e assim eu vim o mais rápido te avisar o que houve, me desculpe terem deixado elas levarem Rafael, me desculpe mesmo é que eu queria muito rever Rafael e agora que eu o encontrei de novo aconteceu isso eu estou realmente muito triste com tudo isso eu não queria que tivesse acontecido isso com ele, eu não queria. Ele diz isso e fica muito emocionado.

E Gustavéz que sempre teve um bom tato para reconhecer mentiras, percebe que Mário falava a verdade e compreensivo diz:

__ Tudo bem, tudo bem me desculpe por falar com você deste jeito é claro para mim que você está falando a verdade, mas será que você pode me descrever essas duas mulheres por favor porque por mais que elas fossem aparentemente boas pessoas, sequestradores agem muitas vezes como pessoas normais até se revelarem serem malfeitores.

E Gustavéz continuando a falar natural diz:

__ E qual é o seu nome mesmo, garoto me esqueci de perguntar com tudo isso que aconteceu com o meu filho.

E Mário sensato diz:

__ É Mário senhor, eu me chamo Mário

Mário então descreve as duas mulheres com o máximo de informação que ele se lembrava da fisionomia das duas para Gustavéz.

E Gustavéz então decide verificar com sua secretaria a historia de Mário e liga para ela e pede para ela também tentar localizar o paradeiro do seu filho Rafael nem que tenha que mobilizar toda a empresa para isso. Ele que tinha agora se levantado faz sinal para Mário se sentar na cadeira que está diante dele, tira uma garrafa de água do frigobar e entrega para Mário que aceita e bebe pausadamente depois de abrir a garrafa.

Gustavéz depois de um tempo confirma que realmente houve um acidente ali na frente da empresa e que pela descrição da vitima do atropelamento foi mesmo Rafael seu filho e para o seu alivio sua secretaria localiza o paradeiro de Rafael e graças a Deus ele não foi sequestrado pelas duas mulheres e sim está no melhor hospital da cidade, ficando evidente que aquelas duas mulheres não eram sequestradoras.

Mas mesmo assim Gustavéz não consegue se lembrar de quem poderiam ser aquelas duas mulheres que resgataram o seu filho Rafael.

Gustavéz conta tudo para Mário, que fica bem feliz com a noticia e Mário estava começando a ficar um pouco inquieto na cadeira giratória o que acaba chamando a atenção de Gustavéz que incomodado diz:

__ O que está acontecendo tá se mexendo todo na cadeira, está com vontade de ir ao banheiro ou tem algo no acento da cadeira te incomodando.

E Mário tentando passar naturalidade diz:

__ Não é que...

E Gustavéz impaciente diz:

__ Fala logo garoto o que está acontecendo.

E Mário ressabiado diz:

__ É que para eu chegar aqui na sua sala não foi tão fácil assim.

E Gustavéz sem entender diz:

__ Como assim seja mais direto.

E Mário rapidamente diz:

__ É que para ser mais exato eu não consegui chegar a sua sala, da maneira que seria considerada correta olha é difícil entrar aqui quando não se trabalha aqui e ainda mais chegar na sua sala e sendo assim eu entrei aqui corrido, fugido e por sinal os seguranças devem estar me procurando até agora, me desculpe senhor é que não tinha outra forma de eu entrar aqui, lá na recepção eles nunca acreditariam em mim como você acreditou muito obrigado.

E Gustavéz verdadeiro diz:

__ Há tudo bem, isso não tem problema não afinal de contas você deve gostar muito do meu filho Rafael para se ariscar tanto assim para falar comigo o que aconteceu o mais rápido possível, para ajuda-lo pois aquelas mulheres poderia sim serem sequestradoras e aí se fossem mesmo era melhor começar a agir o quanto antes, eu é que tenho que te agradecer garoto, ou melhor Mário pelo seu empenho em querer e conseguir falar comigo muito obrigado mesmo e qualquer coisa você está me acompanhando agora e se eu acreditei em você é porque você me passou verdade na hora em que você falou comigo e eu sei bem identificar isso e agora vamos o quanto antes para o..., Ele não consegue terminar a frase porque neste exato momento o seu celular toca e ele logo atende, fazendo um gesto para Mário, para que ele esperasse ele terminar de falar no celular.

E ao atender o seu celular Gustavéz identifica que não se trata da sua secretaria, mas sim da recepcionista da empresa, que lhe avisa sobre um intruso que conseguiu entrar na empresa, sem informar para aonde queria ir e lhe pergunta se ele o encontrou, e que ainda não foi encontrado e que o setor da segurança está o procurando por não saber a sua intenção real e por isso pede para que ele se precavenha e caso venha a encontra-lo avisar a segurança o mais rápido o possível para o prende-lo.

E Gustavéz olhando para Mário percebe logo que o intruso se trata dele pelo que ele tinha acabado de lhe falar e então responde a secretaria mentindo dizendo que não encontrou ninguém e ainda lhe dá um sermão dizendo que era para ela ficar mais atenta na recepção para evitar a entrada de pessoas desconhecidas e não autorizadas e manda ela repassar o que ele lhe falou para o setor de segurança, e para colocar um medo neles diz ainda que se acontecer alguma coisa a ele a culpa será dela e do setor de segurança por serem tão irresponsáveis e desatentos e mais não é para chamar a policia não resolva os problemas de vocês sozinhos mesmos vê se aprende e agora tentem arrumar a bagunça que vocês deixaram acontecer se possível ainda, e sem mais e eu já falei mil vezes que só é para me ligar nesse numero quando o assunto for realmente critico e ele diz isso numa tranquilidade de um mar mais calmo do mundo como se um invasor a empresa não fosse uma ameaça iminente não só pessoalmente a ele como a empresa como um todo, pois ele poderia muito bem explodir toda a empresa, no que do outro lado a recepcionista fica sem entender a serenidade de Gustavéz diante do que ela acabou de relatar. Ele então desliga o celular e fica olhando para um incrédulo Mário que olhava atento para ele, enquanto que do outro lado da linha a recepcionista fica toda descontrolada, mexendo em tudo, derrubando tudo e roendo as unhas postiças que começam a se soltar

E Mário que tinha acabado escutando boa parte da conversa de Gustavéz no celular, independente da sua vontade pois ele do nada começou a gritar sendo impossível não escutar, acabou escutando pelo menos bem a parte em que ele aformou não ter encontrado o intruso, quando o intruso só poderia ser ele que estava diante dele, ficando definitivamente claro que ele confiava nele.

E Mário não se contendo, pertinente diz:

__ Senhor Gustavéz me desculpe perguntar, mas porque você disse que não tinha encontrado o intruso, esse intruso só pode ser eu.

E Gustavéz sarcástico diz:

__ Eu sei bem que o intruso só pode ser você, e alias você conseguiu um feito porque nunca ninguém tinha conseguido burlar a segurança até hoje e conseguir entrar aqui incrível o que não faz o laço de uma amizade forte e verdadeira, e eu sei que eles são competentes, toda via se eu falasse que você estava aqui agora eles iam querer vim aqui neste exato momento todos afobados e aí ia ser uma confusão danada sem motivo e ainda iam querer de prender e até eu explicar que dicionario não é livro vai ser uma demora desgraçada e eu preciso eu tenho que ir ver o meu filho agora o mais rápido possível e também é bom para eles trabalharem um pouquinho mais afim de ficarem mais ligados.

E Mário consciente diz;

__ Há ta bom entendi e muito obrigado por confiar em mim e me proteger.

E Gustavéz realista diz:

__ De nada mas ainda não acabou, porque quando nós estivermos saindo da empresa certamente eles vão tentar te pegar, porem como você estará comigo não haverá nenhum problema...

E Mário o interrompendo certo diz:

__ Desculpe te impedir, mas como assim quando nós estivermos saindo da empresa.

E Gustavéz decidido diz:

__ Há sim me esqueci de te perguntar, você pode ir comigo no hospital vê Rafael ver como ele estar por favor.

E Mário contente diz;

__ Mas é claro que eu quero ir, não precisa nem perguntar de novo, não precisa nem pedir por favor eu estou ansioso para ver Rafael de novo e poder falar com ele. Mário diz isso e pensa consigo mesmo tomara que ele já tenha recuperado a memoria.

E Gustavéz feliz diz:

__ Então vamos sem mais demoras.

Continua!!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 07/08/2017
Reeditado em 07/08/2017
Código do texto: T6076628
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