POSSÍVEIS ENCONTROS - CAPITULO 4

Mário fica ali ainda muito desconfiado observando muito atentamente, as duas mulheres uma mais velha e a outra mais nova, cuidarem de Rafael com muito empenho de modo que era como se elas o conhecessem mesmo a algum tempo tamanha era a disposição e vontade das duas no trato com ele.

E Mário não deixa de reparar que a mulher com mais idade aparentava ter uns quarenta anos, era magra, cabelos curtos cacheados, de cor clara, tinha um rosto sofrido e se vestia de forma extravagante como uma Perua com um vestido de cor purpura e sapatos vermelhos de salto alto além de muitos adornos como anéis, cordão, brincos e pulseiras, contudo tinha um porte muito elegante em seus movimentos e trejeitos como uma socialite decadente como alguém que já teve muito dinheiro e agora não tem mais tentando manter ainda a pose de ter, ou que apenas finge ter uma condição de vida abastarda.

Enquanto que aquela que a acompanhava e era claramente mais jovem aparentava ter uns dezessete anos, cabelos cacheados longos, também de cor clara, vestia um simples vestido rosa pink, calçava uma sapatilha de alça baixa de cor azul bebe, tinha brinco, anel, e cordão porem diferente da mãe era de prata com detalhes de perola, possuía um rosto sorridente e agradável. As duas mulheres a mais velha e amais nova se chamavam Luciene e Beatriz.

Rafael olha apaixonado e fica fascinado com a beleza singela de Beatriz, que sorri para ele e calma diz:

__ Bom dia pode ficar, relaxado meu nome é Beatriz e essa aqui comigo é minha mãe Luciene eu sei quem você é seu nome é Rafael e pode deixar que nós vamos te ajudar vamos levar você em segurança para o melhor e mais próximo hospital da cidade . Ela diz isso e aponta delicadamente par a sua mãe Luciene que está do seu lado. Ela também lhe estende a mão toda graciosa e Rafael tocado segura a sua mão.

E Rafael confuso diz:

__ Muito obrigado pela ajuda de vocês, mais eu não tenho a minima ideia de quem eu sou, o meu nome e muito menos quem são vocês

E Luciene toda bondosa diz:

__ É Rafael, seu nome é Rafael como minha filha disse e eu sou Luciene e fica calmo que nós vamos te ajudar pode deixar que nós vamos te ajudar, não se preocupe pois essa sua amnesia deve ser passageira e apenas presente pelo choque do acidente recente, mas depois de um tempo de repouso você deve começar a ir recuperando a sua memoria aos pouco, por isso não se preocupe.

E Rafael vacilante diz:

__ Mais vocês não vão me fazer nenhum mal não né.

E Beatriz cortes diz:

__ Não Rafael pode confiar em nós, vamos apenas te ajudar meu querido. Ela diz isso e Rafael fica todo derretido com as suas palavras.

E Rafael surpreendentemente parece esquecer, a dor do acidente que acabou de sofrer e a duras penas se levanta mais não completamente e sim o suficiente para ser auxiliado por Luciene e Beatriz que o colocam em um carro que estava parado estrategicamente na frente deles, um Civic branco novo, com muito cuidado, mesmo com o protesto de alguns que diziam que era melhor esperar a ambulância chegar e não o movimentarem tanto assim depois de uma acidente feio como aquele, toda via foi inútil a fala de qualquer pessoa ali porque Luciene e Beatriz argumentaram que a ambulância já estava demorando muito e que quanto mais tempo ele ficasse ali longe de um hospital seria pior para ele e que o quanto antes o levassem para uma unidade hospitalar de qualidade seria melhor para ele, o que era de certo modo verdade, e que eram da sua família toda via isso não justificava as consequências que ele poderia sofrer por ser deslocado da forma incorreta depois daquele atropelamento, mas agora já era tarde porque as duas já o estavam arrumando dentro do carro. Luciene dirige o carro enquanto que Beatriz vai no banco de trás com Rafael, ele vai apoiado nela virado de costas enquanto que ela vai passando as mãos em sua cabeça carinhosamente.

Mário que observava a cena, se distrai um instante com mosquitos que estavam na frente do seu rosto, e quando volta sua atenção para Rafael e as duas mulheres não os encontra mais e exasperado diz:

__ Ué cade eles, cade o Rafael e as duas mulheres que estavam com ele, cade.

E um garoto que estava ali diz "Elas o colocaram num carro e o levaram com elas".

E Mário serio diz:

__ E como é que vocês deixaram ele ir assim do nado com elas.

E o mesmo garoto diz " Ué mais elas falaram que eram da família e disseram que a ambulância estava demorando muito".

E Mário inconformado diz:

__ Tudo bem que a ambulância estava, estava não está demorando mais como ninguém pode ter conseguido deter aquelas duas mulheres, e se elas não forem da família e se forem sequestradoras.

O mesmo garoto diz " A impossível aquelas duas mulheres tão arrumadas e educadas serem sequestradoras há e mais se você estava tão desconfiado assim delas porque então não as vigiou melhor"

E Mário convincente diz:

__ Mais eu estava as vigiando, contudo me distrair um pouco.

E o garoto diz: " Aí meu amigo fica difícil, se bem que eu acho que você pouco sozinho conseguiria fazer digo impedi-las de levar ele"

E Mário rapidamente diz:

__ É mais pelo menos eu ia tentar, chamar a atenção para alguém me ajudar.

E o garoto diz: "Acho que você não conseguiria, pois elas acabaram convencendo a todos aqui"

E Mário em tom definitivo diz:

__ Mais a mim não , a mim elas não convenceram nem um pouco porque para mim isso se trata de um sequestro e céu aberto na frente de varias pessoas e ninguém fez nada.

E o garoto diz: " Afirme isso por você.

E Mário seco diz:

__ Mais eu estou dizendo isso por mim mesmo.

E Mário certo de que se tratava de um sequestro sai correndo todo desabalado para dentro da empresa do pai de Rafael a EXPOR, ele se dirige para a recepção, onde dois seguranças vigiavam uma passagem de roleta que dava para um hall com quatro elevadores dois do lado esquerdo e dois do lado direito, não fala nada e apenas ler no painel do balcão da recepção o andar e o numero da sala de Gustavéz, a recepcionista fica perguntando a ele o que ele quer, mas Mário nada responde como se estivesse absorto em seus pensamentos certo de que provavelmente não conseguiria falar pessoalmente com o pai de Rafael, porque quem era ele para querer falar com o dono da empresa assim do nada, e mesmo que ele dissesse a recepcionista falar para Gustavéz o que acabou de acontecer com o seu filho Rafael quem garante que ela iria mesmo acreditar no que ele tinha falado e iria dar o recado para ele.

E Mário sem falar nada se vira e desistindo decide ir embora, enquanto que a recepcionista sem entender nada fica dizendo " É cada maluco que me aparece aqui vou te contar". Toda via Mário inesperadamente se vira e aproveitando uma distração dos seguranças que conversavam um com o outro, ai correndo atravessa a roleta, no que os seguranças obvio saem correndo atras dele seguido dos berros audíveis da recepcionista "PEGA ELE, PEGA ELE" acessa o hall e consegue entrar disparado em um elevador que estrategicamente tinha acabado de chegar, ele então aperta qualquer teclado do elevador que fecha a porta no exato momento em que os seguranças iam entrar alcançando-o, e Mário só consegue ver os seguranças puxarem suas próprias mãos para fora antes que as portas do elevados as empresassem.

O elevador para em um andar que não era o da sala de Gustavéz ainda, porque Mário na ânsia de fugir dos seguranças tinha apertado qualquer andar e não no da sala de Gustavéz que ele tinha visto no painel da recepção, o elevador tinha parado no sexto andar, ele se abre algumas pessoas que estavam esperando o elevador ao velo se abrir perguntam a Mário se ele está descendo ou subindo, e Mário responde depois de algum tempo responde que está subindo, entrando então quatro pessoas, o elevador tinha capacidade para doze pessoas, a porta então se fecha com estrépido e Mário agora aperta no andar da sala de Gustavéz que era o decimo sexto andar e que por sinal era o penúltimo andar, e ele só ele desce ali naquele andar e se dirige como um raio para a sala de Gustavéz que era unica sala daquele andar.

Os seguranças então a essa altura, já tinham avisado aos outros seguranças da equipe sobre a presença de Mário na empresa que se deu de forma incorreta, dando a sua descrição física, para poder imobilizá-lo para o colocarem para fora pois desconfiam que ele possa querer fazer algum mal aos outros funcionários ou mesmo ao dono e presidente da empresa o senhor Gustavéz.

Os seguranças logo voltam então, para a recepção e tranquilizam a recepcionista a cerca do invasor da empresa falando que os outros seguranças já foram avisados e ele em breve deverá ser capturado e colocado devidamente para fora e eles invariavelmente acabam ouvindo o burburinho que acontecia lá fora e os seguranças ao verem o que estava acontecendo ficam sabendo que tinha acontecido um acidente de transito ali, com um pedestre atropelado que já tinha sido transportado para o hospital, toda via a confusão era tamanhã que eles não puderam ficar ali a tempo de saberem o nome do atropelado porque tinham que voltar logo para perto da recepção, e voltando para a recepção eles contam tudo para uma curiosa recepcionista, que estava se mordendo para saber logo da fofoca.

Mário então para de frente para a porta da sala de Gustavéz e na porta de aço maciço ele ler uma placa de bronze com letras de forma de ferro preto escrito "PRESIDENTE".

Continua!!!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 28/07/2017
Código do texto: T6067151
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