POSSÍVEIS ENCONTROS - CAPITULO 2

Mário estava passando por serias dificuldades financeiras e não, tinha a quem pedir um auxilio para tentar melhorar essa dura situação e realidade, ele estava desempregado e precisando arrumar uma ocupação remunerada o mais rápido possível no entanto não conseguia, já tinha deixado um monte de currículo presencialmente em estabelecimentos comercial, ou enviado por e-mail, mas nunca erra chamado para entrevista alguma e sendo que quando era chamado nunca que conseguia concluir todas as etapas uma vez que geralmente uma seleção para uma vaga de emprego em uma empresa é composta por etapas e Mário parecia estar com um azar tremendo.

É claro que Mário já tinha pensado em tentar encontrar o seu amigo Rafael para lhe pedir um emprego, uma vez que ele agora é tão rico toda via como não o via a algum tempo ficará meio que envergonhado de ir procurá-lo agora, pois ele tem receio de que Rafael pense que ele é um interesseiro o procurando agora que ele ficou rico, como muitos outros certamente tinham feito, mas Mário já o tentará encontrar outras vezes também porem sem sucesso tendo por hora ter deixado para lá mas a verdade é que ele nunca esqueceu Rafael e sempre sonhou em reencontrar o seu grande amigo e Mário não é um oportunista porque sempre foi muito amigo de Rafael desde a época de escola, sempre o defendendo de colegas chatos e nunca tendo vergonha de andar ao seu lado como outros, e continua a gostar muito dele mesmo que não se veem mais a um certo tempo.

E por forças do destino eles acabaram se distanciando, inerentes a suas vontades e mais também Mário não saberia se o seu amigo Rafael o reconheceria quando eles se vissem de novo, porque Mário tem certeza de que vai se lembrar dele assim que o ver de novo, já que agora é muito rico e não por uma questão de presunção e sim porque jé deve ter conhecido muitas outras pessoas com mais repercussão do que ele depois neste período em que ficaram afastados.

Mário agora com dezessete anos estava acimado peso, cabelo alto negro duro, e rosto triste enquanto que Rafael estava com dezoito anos estava lindo, de cabelos negros lisos curtos, alto, magro mais encopado, com um rosto bem jovial, ele andava normalmente agora depois de uma serie de cirurgias reparadoras em suas pernas. mostrando que dinheiro muda sim a realidade social e física de uma pessoa.

Rafael que residia em uma grande e luxuosa mansão de três andares e diversos metros quadrados,que tinha tudo o que se pode imaginar para se viver confortavelmente como piscina olímpica, quadra esportiva, academia, diversos cômodos com os melhores moveis e eletrodomésticos, sauna, jardim, campo de futebol enfim tinha tudo de bom e do melhor. Ele chega de madrugada de mais uma festa com seu carro, um Camaro preto lindo, e seu pai o vê chegando com cara de poucos amigos e o recebe friamente assim que ele entra pela porta e o encontra parado na frente da lareira apagada da ante sala.

E Rafael ao dar de cara com o pai assustado diz:

__ Ué pai está acordado até agora porque, aconteceu alguma coisa?

E Gustavéz que era o pai de Rafael, serio diz:

__ Como assim estou acordado até agora, estou até a essa hora acordado para ver que horas você ia chegar e veja só se isso são horas de chegar. Ele diz isso e olha para o seu relógio que marcava três e vinte e sete da manhã.

E Rafael intransigente diz:

__ Pai eu já sou mair de idade e sei bem cuidar de mim mesmo.

E Gustavéz grosso diz:

__ A questão não é se você é adulto ou não e sim o fato de que você precisa para de ficar indo para essas festas, você só quer saber de ficar indo para destas, se já é adulto cresça e para de agir como criança.

E Rafael sincero diz:

__ Pai obrigado pela preocupação e pelo toque, mas não precisa me falar o que eu já sei.

E Gustavéz sucinto diz:

__ De nada Rafael, mas eu tenho que te lembrar de que a vida não é uma grande festa constante, tenha responsabilidade e não fique gastando tanto.

E Rafael descontente diz:

__ Pai já vi que com você não tem como ter conversa, você só sabe me criticar eu também tenho o direito de me divertir você não acha?. E parar de gastar tanto a fala serio pai nós somos ricos agora, não temos que nós preocupar mais com dinheiro

E Gustavéz teimoso diz:

__ Mais é claro que você pode se divertir sim, mas tem que ser todo dia ou dia sim e dia não que tanta festa é essa e não importa se somos ricos agora eu sei oque lutei e batalhei para chegar até aqui e eu posso lhe garantir que não foi pouco não esse patrimônio que é meu ainda um dia será seu e assim por diante desde que você tenha herdeiro ou herdeiros e sendo assim não acabe com ele antes dele ser apenas seu .

E Rafael sereno diz:

__ Pai eu entendo a sua inquietação de pai é normal, mas mesmo assim eu não consigo ver você mais perto de mim e sim cada vez mais longe e pode deixar pai que eu sei o quanto você trabalhou para chegar até aqui e sei que pouco te ajudei mas eu não pretendo acabar com tudo o que você tanto perseverou para conquistar e sei que um dia será meu e de meus futuros filhos e algumas festas não tem como acabar com isso tudo de uma hora para a outra. Ele diz isso e abre os braços para a imensa propriedade.

E Gustavéz travado diz:

__ Eu só queria que você entendesse, que eu como seu pai gosto de você e quero o seu bem.

E Rafael resignado diz:

__ Eu sei pai, eu sei deixa eu subi que eu preciso tomar um banho e descansar.

E Gustavéz pensativo diz:

__ É você precisa descansar mesmo.

Gustavéz era branco, usava óculos pretos quadrados, tinha cabelos curtos pretos lisos, muitas olheiras, usava sempre terno na cor escura, esboçando um rosto melancólico.

Rafael sobe as escadas que dá para o segundo andar da mansão, onde ficava os quartos dele e o do pai no terceiro e ultimo andar ficava os quartos de hospedes, sala de jogos e outros cômodos vazios pensando em como o pai se tornará tão apagado e gelado de sentimento e pouco ligará para o que o pai acabará de lhe dizer pois parece que para ele agora tudo se resumia a dinheiro por mais que ele tenha uma aparente preocupação por ele, por traz velado e ele podia sentir isso existia uma preocupação maior com a parte financeira da coisa, Rafael achava isso triste e declinante.

Rafael na verdade sentia falta de carinho, de amor e atenção afetiva e paternal de verdade e não a que acabou de ver agora a pouco, porque o seu pai era completamente desligado para essas coisas, parecendo quase cruel em alguns momentos e porque não dizer rude de tão distante do calor humano que deveria ter. Gustavéz ficará assim desgostoso da vida desde que sua esposa Veraliz faleceu, ele gostava muito dela e parece que ainda não conseguiu entender que ela partiu de vez dessa vida física. ele ainda está preso a sua lembrança, a sua presença, a sua existência aqui neste mundo o que inevitavelmente é triste e doloroso para ele e quem convive com ele como o seu filho Rafael por exemplo, pois ele acabou ficando amargo e praticamente sem um sentido para continuar a viver.

Rafael não consegue entender o porque o pai não segue em frente, nessa questão da morte da sua esposa e sua mãe e tenta encontrar um novo amor para chamar de seu, Rafael não quer perecer frio porque ele também claro sente a falta da mãe dele mas como ela já faleceu ele não pode fazer mais nada agora a não ser continuar a viver normalmente porque a mãe dele não pode voltar mais não importa oque ele faça ou como ele se sinta isso é um fato que não se consegue alterar e mais também ele crer que a mãe dele está em um ótimo lugar e com certeza quer ver ele e o seu pai felizes e não tristes pela sua ausência, porque sentir saudade é normal, toda via não se pode ficar deprimido por causa disso. Rafael acha que o pai deveria sair, encontrar pessoas novas, conversar, interagir mais e ver se encontra talvez uma namorada, se relacionar mais enfim.

Rafael entra no banheiro do seu quarto já pelado exibindo um belo e atraente corpo moreno abre o chuveiro no frio e deixa a água cair firme sobre a sua cabeça de cabelos lisos curtos e escorrer pelo seu corpo e percorre-lo sensualmente, ele era muito bonito e atraente. Ele fica um tempo ali pensativo com a água escorrendo.

Rafael fica ali debaixo do chuveiro pensando, que sentia a necessidade de ter, de encontrar um amigo verdadeiro, para ter a vivencia de uma amizade genuína, oque para ele sempre foi difícil quando era mais novo quando sofria rejeição por causa das suas pernas tortas e agora que é rico e com tanto dinheiro só se aproximam dele por interesse em sua condição financeira boa agora, ou seja eram amigos falsos e que apenas falavam com ele por conveniência própria na maioria das vezes e no amor era a mesma situação todas só queriam saber dele por causa do seu dinheiro.

Rafael se encontrava exausto e encurralado por estar envolto por estar nessa posição e sentia assim a vontade de suprir o amor e amizade verdadeiros que estavam vazios e sem existir em sua vida e por isso nesses momentos de maior desespero e solidão ele desanuviava a sua mente se lembrando do seu único e verdadeiro amigo que ele realmente teve um dia na vida quando era mais novo que era Mário, que não tinha vergonha dele quando sua perna era torta na infância e que com certeza não iria querer proveito dele agora que ele é rico pois não é e nunca foi um ganancioso sem coração.

Rafael não via Mário a dez anos e sentia muita falta de velo de novo, queria revelo, queria reencontrá-lo e saber como ele estar hoje depois de todos esses anos, ele tinha certeza de que Mário não tinha se esquecido dele assim como ele ainda se lembrava dele.

Mas o destino pode fazer com que os dois acabem se encontrando se ele assim quiser mais cedo ou mais tarde pode ser apenas uma questão de tempo, contudo como o destino tende a ser caprichoso não se sabe em que circunstancia ele pode promover o reencontro deles dois de modo que como pode ser algo bonito e agradável também pode ser algo trágico e dramático e sendo assim é esperar para ver o que pode acontecer, o que vai acontecer.

Continua

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 11/07/2017
Código do texto: T6051445
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