A tenra idade
As flores, a relva, o orvalho, o cheiro do mato, e a brisa fresca, das manhãs tenras da pouca idade, são lembranças que ficam para sempre em nossa memória, em um momento elas surgem repletas de lembranças agradáveis, de um tempo em que o tempo passava mais de vagar, pois, o único compromisso que tínhamos era conosco mesmo, e as nossas importantíssimas brincadeiras de crianças e adolescente crescendo num mundo, onde não se tinha internet ou celulares e nem por isso éramos menos felizes, muito pelo contrário, nós convivíamos de verdade, era olho no olho, não tinha como enviar mensagem, não podíamos esquecer um compromisso pois ninguém nos lembraria dele como fazem hoje os celulares, todos sabiam onde estávamos e a que horas voltaríamos e, ainda que pintasse um programa novo não tinha como fazer, pois não conseguiríamos avisar aos pais e isso no fez fortes. Exatamente porque nos tornava responsáveis por tudo que nos acontecesse. Hoje não que seja ruim, mas essa coisa de “uni presença” ainda me “soa” estranho, prefiro que saibam aonde vou do que saberem onde estou em tempo real. Até porque essa coisa de estar aqui falando com alguém que está lá é muito novo para mim.
Também não tínhamos como marcar encontros antecipados desses que na maioria das vezes terminam em violência, que jovens temos hoje? Cadê a paz e amor tão difundido nos idos do século ou milênio passado? Será mesmo que passou tanto tempo assim? Ou hoje cultivamos mais o ódio do que o amor?