O ESPERTINHO - CAPITULO 18 Penúltimo

Suzan então muito abalada e mexida da um soluço de exasperação, que praticamente foi ouvido por quase todos que estavam presentes ali naquele recinto pois o silencio era real e tocável onde todos ali se encontravam absolutamente quietos parecendo que nem numa opera as pessoas tinham ficado tão inaudíveis, e diz:

__ Bom há um ano quando eu fazia o ensino médio na minha escola, mais ou menos no meio daquele ano eu comecei a ter um caso com o meu professor de Biologia Carlos que esta aqui neste momento. Ela diz isso e aponta para Carlos que tinha um olhar distante e vazio, enquanto que sua esposa Clarice o mirava como uma mira de revolver prestes a disparar uma bala fatal.

E Clarice indignada e interrompendo abruptamente a fala de Suzan diz:

__ É meu marido, por enquanto pelo menos.

E Suzan visivelmente impaciente e doida para acabar logo com aquela historia diz:

__ Posso continuar por favor.

E Clarice debochada diz:

__ Mais é claro que pode, continua com o seu relato por favor.

E Suzan educada diz:

__ Muito obrigado, sim.

E Clarice desdenhosa e disposta a dar a ultima palavra numa especie de disputa boba diz:

__ De nada querida e pode deixar que não a interromperei mais.

E Suzan engolindo a seco, seu destemperamento diz:

__ Bom continuando com a minha fala, eu comecei sim a ter um caso com o meu professor de Biologia Carlos que é este diante de vocês e não serei hipócrita de dizer que não foi bom, porque foi ótimo enquanto durou eu jovem e bonita e ele maduro e igualmente bonito e experiente nós relacionamos e nós dávamos muito bem em todos os sentidos, eram muitos beijos, amassos e sexo Nós nos encontrávamos quase todos os dias depois das aulas em hotéis e motéis para fazer o que vocês devem estar pensando mesmo e creio que não preciso ser tão explicita até porque não sejamos tão inocentes pois ninguém vai a um motel ou hotel para conversar sem querer realizar as segundas intenções porque conversar se conversa em qualquer lugar, mas claro desde que este papo seja trivial e não intimo, mas enfim enquanto em mentia para os meus pais que ficava depois da aula fazendo exercícios ou tinha ido até a casa de uma amiga fazer trabalho escolar eu realmente não sei e nunca me interessei em saber como ele conseguia tempo para me ver quase que diariamente depois da aula qual desculpa ele dava para a sua esposa, ele provavelmente mentia como eu e sim eu mentia para meus pais sim e sabia também que ele era casado mas parece que quando você esta apaixonada e sentindo um imenso desejo sexual por alguém parece que tudo vale a pena até correr riscos e faltar com a verdade é algo realmente incontrolável, como quando quase fui descoberta por colegas da minha escola pois eles me viram com exatidão entrar em um carro que era o carro do meu amante professor de Biologia Carlos porem eu consegui enganá-los desconversando ao dizer se tratar de um tio distante que estava passando uns dias na minha casa, e assim nós fomos ficando diversas vezes e eu incontatáveis vezes quase fui pega com a boca na botija mas sempre conseguia contornar no entanto eu gostaria de ressaltar que hoje eu entendo que tudo isso que eu fiz foi errado pois estava e destruir um casamento uma família, mas é claro que na época eu não pensava assim eu apenas queria saber do meu prazer, da minha satisfação e eu não estou querendo passar agora a impressão de que por esse meu arrependimento diminui ou exclui o que de ruim eu fiz porque eu sei que não é e não pode ser assim toda via eu quero deixar bem claro que se eu errei eu não errei sozinha e essa culpa não é só minha e metade dela é de Carlos também desde que ele tenha consciência e entenda isso e por mais que eu tenha me envolvido com ele, ele me envolveu, me seduziu, me iludiu me fazendo crer que ele algum dia poderia largar a esposa para poder ficar comigo como eu posso ter sido tão boba e digo isso não para me colocar como vitima, mas sim para ser realista e fica obvio hoje que ele não ia de forma alguma abandonar a esposa dele para poder ficar comigo e apenas pretendia me enganar infinitamente como também a esposa dele e ficar com as duas sem um minimo de senso e eu fui inocente e acreditei nele.

Suzan logo faz uma pausa justa, e toma um copo de aguá que se encontrava em cima de uma especie de púlpito.

E Clarice apenas pensa sem falar nada " Será que ela precisava mesmo ter sido tão despudorada no seu linguajar".

A plateia fica estarrecida com o inicio do relato de Suzan, que parece que vai ficar ainda pior se é que é possível porém a curiosidade de todos é ainda maior e todos estão decididos a permanecerem ali até que Suzan termine de dizer a ultima palavra da sua historia até porque seus pais ao que tudo indica estão diretamente ligados ao seu drama pessoal que provavelmente é a cerca da sua gravidez que ela afirma não existir mais.

E Clarice irritada diz:

__ Já terminou? é só isso que você tinha para dizer.

E Suzan um pouco mais relaxada, por está tirando um peso da sua consciência e compartilhando com todos ali seu tormento, pelo menos o inicio dele, seria diz:

__ Não só estou começando, ou melhor nem comecei ainda. Ela diz isso atiçando ainda mais a indiscrição de todos aquele ali presentes ávidos por uma "boa" fofoca, como urubus em cima da carniça fresca que acabou de ser jogada num lixão abandonado, se é que querer saber da vida dos outros pode ser algo bom, pode se aproveitar alguma coisa disso.

Clarice que parece não gostar nada daquele tom de Suzan.

E Suzan satisfeita diz:

__ Bom o caso entre Carlos e eu ia de vento e poupa, até que aconteceu o que nós nunca imaginávamos que iria acontecer bom nós fomos pegos, fomos pegos pelo excesso de confiança que tínhamos naquilo que estávamos fazendo ser correto aos nossos olhos e cegos por um desejo sexual muito forte que sentíamos um pelo outro acabamos não nós controlando e com o passar do tempo começamos a nós agarrar irresponsavelmente pela escola, nas diversas salas de aula, banheiros, refeitório e em outras dependências da escola descontrolados na certeza de que não seriamos descobertos, como um corrupto que tem a convicção da impunidade mas um dia eles sempre são capturados e conosco infelizmente ou felizmente não foi diferente, e sendo assim num começo de tarde na sala dos professores nós fomos pegos na sala dos professores pelo diretor da escola, que tinha voltado a sala para pegar uns pertences seus que ele tinha esquecido ali depois de uma reunião, e ele nós pegou em cima da mesa da sala dos professores completamente nus e realizando o ato sexual com os matérias que estavam em cima da mesa todos no chão, além de varias cadeiras caídas ou tortas e sabe porque nós fomos descobertos porque não conseguimos controlar os nossos impulsos sexuais e tivemos a audácia de transar na sala dos professores e também porque Carlos se esqueceu de trancar a porta da sala dos professores tamanho era o seu desejo por mim, em me possuir e também talvez o diretor iria pegar nós dois de qualquer jeito ao bater na porta caso ela estivesse trancada, mas pelo menos talvez teria como nós disfarçarmos um pouco pois pelo menos ele teria encontrados a gente vestido e não totalmente nu, não ia ser garantia de nada mas pelo menos seria menos grave.

E Clarice que tinha prometido não mais interromper Suzan não resiste e perplexa diz:

__ Será que da para você adiantar isso, porque essas historia já esta ficando chata e repetitiva dando voltas e mais voltas e não chegando a lugar algum.

E Suzan continuando tensa diz:

__ Está com pressa, porque se está pode esperar ou se retirar pois ninguém aqui esta incomodado a não ser você e para quem disse que não ia mais me interromper parece que não conseguiu aguentar.

E Clarice pensativa diz:

__ Tudo bem eu reconheço, que tinha dito que não iria mais te atrapalhar mas essa sua conversa fiada esta muito mole.

E Suzan decidida diz:

__ Eu já ia continuar a falar, desde que você tenha paciência e educação.

E Clarice nervosa já ia avançando para cima de Suzan para lhe dar um tapa no rosto, porém é segurada justamente por seu marido Carlos pela cintura.

E Clarice se debatendo e esperneando, muito alterada diz:

__ Não me chame de mal educada sua, mulherzinha qualquer destruidora de lares e ladra de marido dos outros, sua desclassificada e me salta Carlos me larga eu já estou mais calma eu só tinha que dizer mais estas coisas para essa qualquer porque não vou deixar ela falar assim comigo, não vou abaixar a cabeça para ela não posso e errada aqui é ela e você e não eu e por isso não vou permitir que ela me dê lição quem ela acha que é.

E Suzan não se fazendo de rogada, tênue diz:

__ Eu sou eu porque e me deixa continuar por favor.

E Clarice superior diz:

__ Eu sou eu, eu sou eu olha só olha só que abuso como é abusada.

E Suzan um pouco alterada diz:

__ já pedir para me deixar continuar.

E Clarice definitiva diz:

__ Continua então fazer o que.

E Suzan recomposta diz:

__ E como eu estava dizendo, nós fomos pegos na sala dos professores pelo diretor fazendo amor e como era de se esperar é claro que a corda arrebentou no lado mais fraco, ou seja do meu lado e sendo assim eu fui expulsa da escola enquanto que com o professor Carlos nada aconteceu tendo o caso simplesmente abafado ele continuou na escola e a dar aulas como se nada tivesse acontecido e eu fui exemplarmente punida e proibida de falar sobre o assunto e mesmo se eu tivesse dito alguma coisa na época não acho que teria dado em nada porque seria a minha palavra contra a da direção da escola e claro que eles iriam me crucificar, e me desculpem o termo mais e isso mesmo, e absorver o professor Carlos de toda responsabilidade e se bem que se for parar para pensar foi o que acabou acontecendo eu recebi todo o peso e paguei o preço e por outro lado o Carlos nada não segurou nem uma pluma, não pagou nem um centavo e acho que hoje vendo por esse lado deveria mesmo era ter posto a boca no trombone já estava ferrada mesmo e acabei me ferrado de qualquer jeito, mas aconselhada pelos meus pais sempre eles acabei ficando quieta e me recolhendo tendo inclusive que me mudar da onde eu morava isso sim que eu considero um absurdo, não querendo me abster da minha responsabilidade claro mas a culpa não foi só minha como quiseram me fazer acreditar e o que eu passei e sofri ele deveria ter também passado e sofrido e não só eu como aconteceu porque apenas eu fui julgada, condenada e castigada enquanto que com ele não aconteceu nada e eu não achei isso justo mas sim comodo, apropriado e conveniente para ele. Ela para por um instante e fica ligeiramente emocionada.

E Clarice inconveniente diz:

__ Francamente não é hora de você ficar se lamentando querendo comover toda a plateia continue a falar.

E Suzan sincera diz:

__ Não estou aqui querendo comover a ninguém, mas apenas estou sendo realista.

E Clarice fria diz:

__ Hum!!. E vira o rosto

E Suzan serena diz:

__ Como eu imaginei sabia que você não ia entender, ou querer entender.

E antes mesmo que Clarice começasse dizer alguma coisa em protesto, Suzan aumentando o tom da sua voz mordaz anulando a voz de Clarice diz:

__ E com eu ia dizendo o que eu disse a cerca do que aconteceu de consequência para mim e para o professor Carlos foi injusto na minha opinião tendo dito dois pesos e duas medidas e que não deveria ter sido assim e sim tudo igual, mas deixando bem claro que essa é a minha opinião e não uma verdade absoluta e que opinião e igual a gosto cada um tem a sua. E continuando eu fui expulsa meus pais foram chamados a escola e comunicados sobre o que tinha acontecido e eles obvio falaram nos meus ouvidos um monte até a minha cabeça quase estourar, mas o pior ainda estava por vir quando eu descobrir estar gravida e aí sim o céu caiu e meus pais falaram ainda mais na minha cabeça de maneira ininterrupta se revezando para ver quem dava o esporro pior como se isso fosse melhorar ou mudar alguma coisa e aí eu contei para Carlos que estava gravida dele e ele claro não acreditou em mim porque eu tinha lhe dito antes de nós começarmos a transar que eu tomava remédio, mas que tinha me esquecido de tomar naquela semana tumultuada de provas e ele sem acreditar pensou que eu estava tentando dar o golpe da barriga nele, como ele foi imbecil como se ele fosse rico para eu querer dar um golpe na barriga dele mas um professor a fala serio, e aí mais uma barra para eu segurar mas tudo bem mulheres são mulheres.E como começou uma boataria danada um disse me disse aonde eu morava a cerca de eu ter saído da escola e parar de estudar, sim porque meus pais automaticamente me blindarão não me deixando mais sair para lugar algum me tornando uma prisioneira na minha própria casa, comecei a ficar falada sendo formulada uma serie de teorias e até doente eles falaram que eu estava porem esta doença que eles pensaram era uma vida que estava crescendo na minha barriga, e logo meus pais decidiram se mudar para Viajim para me afastar da fofocada e um pouco antes de eu vir para cá me aconteceu um probleminha e eu pedir para Carlos vir até aqui para eu poder falar com ele pessoalmente, pois esse probleminha envolvia diretamente a minha gravidez e quanto a Julho o do anel eu vim para cá sem terminar o meu relacionamento com ele e podem me julgar porque sim eu ficava com ele e Carlos ao mesmo tempo sim, bem na verdade eu já estava com Julho quando me envolvi com o Carlos.

E Carlos indignado diz:

__ Como assim você ficava com Julho e comigo ao mesmo tempo, como pode isso e sendo assim esse filho não é meu e ele pode ser do Julho também.

E Suzan conclusiva diz:

__ É seu sim Carlos e isso eu tenho certeza, porque com o Julho eu sempre transei com camisinha e só com você eu comecei a transar sem camisinha por ter começado a tomar remédio.

E Carlos sarcástico diz:

__ Então esse remédio era de farinha.

E Suzan direta diz:

__ Já falei que me esqueci de tomar quantas vezes vou ter que repetir para você entender.E quando eu digo que não estou mais gravida não é porque eu perdi o meu filho e sim porque meus pais me obrigaram a tira-lo fazendo um aborto. Ela diz isso e leva as mãos a barriga com sofridão.

E todos os ali presentes chocados dizem em corro Hooooo!. Seus pais Dona Marcenita e Seu Julis fingem claramente desmaiar no que Suzan realmente desmaia mesmo, criando-se um tumulto generalizado onde todos sem muito sentido saem correndo ao invés de ajudar quem tinha desmaiado, apenas quem fica é Clarice, o filho Patrick, Carlos, Sina, Mozi, Matel que prontamente socorre a sua amada Suzan e Bernadu que estava escondido espreitando tudo estrategicamente liga para o hospital e pede uma ambulância ao ouvir e ver tudo o que tinha acontecido.

A ambulância logo chega e os paramédicos, começam a prestar os primeiros socorros a desmaiada Suzan e aos falsos desmaiados Dona Marcenita e Seu Julis, sendo que o médico que atende Suzan constata inicialmente que o desmaio dela possivelmente seria um desmaio de gravidez, se é que é possível se perceber se um desmaio é ou não de gravidez ou não porem o medico deixa bem claro que isso é baseado na sua experiencia como medico e que uma confirmação mais certa deverá se confirmar apenas com a realização de um exame de sangue e todos ali presente ficam achando que Suzan estava mentindo quanto a não estar mais gravida.

E inesperadamente a policia chega causando alvoroço e deixa todos se perguntando quem ligou para a policia e mediante a negação de todos com a cabeça fica claro que deve ter sido algum morador que estava ali e saiu correndo ao ouvir o final da historia.

A policia então encaminha Dona Marcenita e Seu Julis para a delegacia, para eles prestarem esclarecimentos sobre terem forçado a filha Suzan menor na época a cometer um aborto fato esse que é ilegal além de ser um crime gravíssimo contra a vida humana porque além de terem posto a filha em risco de morte, caso tivesse ocorrido algum imprevisto com ela durante aquele procedimento, eles induziram a filha contra a sua própria vontade a exterminar uma vida que não pediu para ser gerada que seria filho dela e consequentemente neto ou neta dos mesmos acusados. Eles são os responsáveis diretos pelo ceifamento de uma vida, que nem teve a oportunidade de ver a luz do mundo por causa deles caso seja comprovado que Suzan não esteja mais gravida mesmo.

Suzan vai para o hospital e Matel entra na ambulância escondido e dá um jeito de segurar as mãos de Suzan, que reage sutilmente parecendo perceber o carinho genuíno de Matel.

E no hospital depois de alguns exames os médicos concluem que Suzan ainda está gravida quase que milagrosamente tendo apenas saído dela um pedaço da placenta e não o seu filho com Carlos como ela e seus pais pensavam e para ser mais raro ainda a sua gravidez se desenvolveu fora do útero o que é uma raridade e ainda mais pelo seu bebe estar bem de saúde apesar dos pesares e assim o aborto felizmente não foi concretizado. E os médicos decidem para a segurança do bem estar do bebe e da mãe realizar imediatamente uma cesária de emergência. E Suzan ao ver Matel lá de relance implora aos médicos para que deixem Matel acompanhar o seu parto e os médicos mesmo um pouco relutante permitem lhe concedendo uma uma autorização unica já que ele é menor de idade com a ressalva de que ele apenas poderia segurar a mão dela e não vendo todo o procedimento como o pai da criança.

E Suzan se virando para Matel emocionada diz:

__ Que bom,que bom ainda bem que você está aqui comigo neste momento especial da minha vida.

E Matel feliz diz:

__ É meu amor eu estou aqui, estou aqui com você e tudo vai dar certo. Ele diz isso segura a sua mão e lhe da um beijo na testa.

E Suzan depois de um tempo dá a luz ao seu primeiro filho que recebe o nome de Marco, tendo sido um parto complexo e detalhista pois o feto se desenvolveu fora do útero de certo resultado da tentativa de aborto imposta pelos desalmados dos seus pais. Suzan e o filho Marco passam bem e Matel todo bobo descansa na sala de espera parece até que ele era o pai.

E chegando na delegacia Dona Marcenita e Seu Julis confirmam toda a versão da denuncia anonima que foi feita por alguém que ouvirá toda aquela conturbada historia, e tentam justificar o injustificável alegando que fizeram isso para protege-la pois ela era menor de idade e para não estragar o seu futuro com o advento de uma gravidez indesejada toda via os policiais são duros e diretos e lhes dão um sermão ao afirmar que por mais que uma gravidez indesejada possa ser algo difícil deve ser enfrentada com dignidade e não desta maneira matando uma vida pura e inocente que não pediu para nascer e vir ao mundo e que por isso as suas justificativas não eram desculpas e não os convenceriam do contrario porque nada, nada neste mundo pode dar o direito de um ser humano tirar a vida de potro ser humano privá-lo de ter uma vida plena e que eles como pais de Suzan e avós do feto deveriam ter protegido os dois e não ter maltratado um no caso Suzan psicologicamente e matado o outro, no caso o filho que Suzan estava esperando, sem dó nem piedade um ser indefeso, foi realmente muita maldade e crueldade e contra seus próprios parentes imagina então contra alguém que não é o que eles fariam então. O delegado então deixa bem claro que eles deveriam ter vergonha da atitude baixa e perversa que eles tiveram de pensar que podiam fazer tudo isso e ficar impune mudando apenas de cidade, pensando que poderiam esconder um segredo tão cabuloso deste pelo resto da vida, exemplificando que eles foram péssimos pais completamente relapsos e alheios a educação e comportamento da filha Suzan pois a falta de atenção deles na criação da filha deles acabou causando tudo isso, fechando os olhos para o que realmente importava e querendo passar para os outros para a sociedade uma imagem de família perfeita que não era o caso deles, se preocupando mais com o que os outros pensariam ou pensavam deles ao invés de procurar educar corretamente a filha porque educação e o bom exemplo vem de casa e não da rua, da escola, de amigos ou da vida, porque não sentaram com a filha então e conversaram sobre tudo porque não se abriram com ela para ela poder ter confiança em vocês e assim poder contar tudo ou quase tudo para eles sem medo sem receio e claro tudo isso sem querer desmerecer a culpa da filha deles pois ela teve a índole e a atitude de ter uma caso com um homem casado e mais velho do que ela e tendo ele também obvio a sua parcela de responsabilidade nisso tudo toda via para o homem historicamente está questão sempre é suavizada e relevada nunca da nada sendo ele visto sempre como a garanhão da historia e a garota como vagabunda me desculpando a sinceridade da palavra mais a verdade é essa e vocês mais experientes sabem disso ou deveriam saber e sendo assim não adiante tentar querer blindar os filhos do mundo, não importa o quando ruim e controverso ele possa ser, porque eles precisam viver eles tem que viver é o natural é o habitual e talvez por querer proteger demais a filha de vocês e querendo que ela fosse um exemplo a ser visto e talvez seguido a sufocando pode ter gerado todo este sofrimento que está ocorrendo agora para vocês e ainda mais para ela, que ao que me consta foi para o hospital, deixando claro que proteção demais não é garantia de nada não faz bem ao longo prazo na verdade nada em demasia é bom e ninguém pode ser moldado para passar uma boa impressão para quem está vendo, pois com o tempo toda esta fachada aparentemente, linda, maravilhosa e perfeita cai e é completamente destruída porque não adianta tentar se cobrir com um cobertor furado ou rasgado no frio porque mais cedo ou mais tarde você vai se sentir gélido. E sendo contatada a veracidade da alegação da filha de vocês de que vocês a induziram a a fazer um aborto tendo ela mesmo perdido o feto, vocês responderam judicialmente ou talvez até criminalmente pelo ato asqueroso que vocês cometeram contra uma menor de idade com o agravante de ser filha e neto ou neta respectivamente de vocês.

O delegado pede para eles falarem mais detalhes do caso e eles e Dona Marcenita e Seu Julis relatam alternadamente que compraram de modo clandestino claro um remédio abortivo e o administraram para a filha Susan o delegado então logo os interrompe alegando não querer saber de mais nada pois já imaginava o que ocorreu a partir dali e pede para os policiais encaminharam aqueles dois lixos de seres humanos para as suas respectivas selas para aguardarem as averiguações das investigações. E eles então são conduzidos para as suas celas de cabeças baixas e calados de vergonha.

E o delegado pensa o que adianta sentirem constrangimento agora, eles deveriam é ter vergonha antes de terem feito o que fizeram mas não fizeram o que fizeram sem um pingo de pudor e agora ficam querendo bancar os arrependidos e mesmo tentando pensar na situação no lado deles não tem como é impossível porque era uma vida que eles tetaram interromper, matar arbitrariamente e ainda por cima sangue do sangue deles porque era neto deles e por isso não tem desculpa não tem desculpa mesmo e quanto a perdão talvez um dia Deus possa os perdoar independente da religião deles.

Na residencia de Suzan ali naquele recinto onde acabou de acontecer todo aquele Rebu todos foram embora tendo ficado apenas Clarice com seu filho Patrick, Carlos, e Bernadu na espreita.

E Clarice caminhado delicadamente até Carlos chega bem perto dele olha no fundo dos seus olhos com um olhar de desprezo e lhe dá um tapa agora no rosto de Carlos que abaixa a cabeça envergonhado e num misto de dor e arrependimento começa a chorar quase que copiosamente não causando qualquer reação em Clarice e deixando Patrick confuso.

E Carlos levantando a cabeça com o rosto molhado de lagrimas e olhando para Clarice como se estivesse esperando por uma fala sua nada consegue dizer voltando a abaixar a cabeça.

E depois de uns minutos Clarice ainda olhando com desdém para Carlos levanta a sua cabeça com mão direita, mesma que ela usou para lhe dar a bofetada e rancorosa diz:

__ Não adianta você querer chorar agora, elas não me comovem não me tocam, não adiante sofrer agora eu já sofri muito mais guarda elas para você ou pra o travesseiro, eu fico pensando em como você pode ter me causando tamanho sofrimento alguém que eu amava tanto porque agora eu não amo não amo mais você conseguiu mesmo matar todo o amor que eu sentia por você e agora não sobrou nada, nada mais só falta de apreço e eu quero apenas me separa de você e tentar esquecer este memento negro na minha vida.

Carlos então nada fala para ela e se virando para o filho se abaixa a sua altura lhe abraça e lhe dá um beijo e diz:

__ Eu sempre vou te amar e você sempre vai ser o meu filho querido, mas papai mesmo gostando muito de você eu vou ter que me afastar um tempo de você é, é papai vai fazer uma viagem um pouco longa mas eu vou voltar a te ver , vou voltar a te ver sim e quando você for mais velho e poder entender o que está acontecendo melhor aqui eu vou te pedir perdão e espero que você possa me perdoar e que você possa ser um homem e pai melhor do que eu fui não cometendo o meu mesmo erro de agora desculpa filho, desculpa meu filho. Ele diz isso e abraça forte o filho Patrick que se sente sufocado e brincando diz:

__ Há pai para você está me apertando, me solta um pouco.

E Carlos sem jeito diz:

__ Há ta meu filho desculpa, é que é amor demais é amor demais do papai por você. Ele diz isso e solta um pouco o filho.

E Patrick começando o entender a situação que se desenrolava ali, descontraído diz:

__ Eu estou entendendo pai então você e a mamãe vão ficar um pouco longe um do outro, mas quanto tempo.

E Carlos derramando mais lagrimas emotivo diz:

__ É mais ou menos isso meu filho, mas agora o tempo o tempo eu não posso te dizer nem eu e nem a sua mãe porque isso vai além da nossa vontade mais tenha paciência por favor nós vamos voltar a nós ver vamos sim não é um adeus é apenas um até logo tá meu filho. Ele então o abraça forte de novo causando um incomodo no filho de novo. A cena entre pai e filho é muito bonita a acolhedora apesar da tensão presente entre Clarice e Carlos.

E Carlos se recompondo e soltando o filho ele olha para Clarice, muito compenetrado e agora não chorava mais e diz:

__ Eu sei que apesar de não querer admitir você deve estar querendo que eu diga alguma coisa e eu vou dizer apesar de que nada que eu diga possa diminuir tudo de ruim que eu fiz a bagunça e sujeira toda que eu fiz e que não adianta eu te pedir desculpas porque eu sei que não há reconsideração para o que eu fiz ,as mesmo assim o máximo que eu posso te pedir é para me desculpar algum dia porque agora eu sei que é improvável e só o tempo poderá cicatrizar está ferida que eu sei que sangra agora no seu coração e é claro que eu não posso nem imaginar a crise e o drama que você esta passando neste momento.

E Carlos depois de uma pausa sem motivo continua a falar com a voz embargada e tocado diz:

__ E por mais que você possa não acreditar, o que eu tenho mais para lhe contar é que eu passei por momentos muito agradáveis ao seu lado e mais ainda ao lado de você e do nosso filho e eu sou muito grato por você ter me dado um filho, bonito, saudável e feliz, vou lhe ser eternamente grato por isso e eu tinha que falar isso para você antes de eu ir embora e eu espero que os momentos que passamos juntos e depois com o nosso filho tenha sido satisfatório para você também é só isso é só isso que eu queria te dizer antes de ir embora e eu fui fraco, como quase todo homem que se encanta por uma garota insinuante e sensual, tão fraco que está fragilidade minha ajudou a causar este nosso rompimento doloroso que esta se dando agora.

E assim Carlos vai embora sem olhar para traz deixando claro que quer deixar aquela historia ir embora.

E Depois que Carlos sai das sua vista, Clarice decide que pode demonstrar a sua dor e deixa uma lagrima unica rolar dos seus olhos e pensa consigo mesmo:" é para você até pode ter sido bom ter vivido essa bela mentira, mas para mim não para mim não foi não".

Clarice então fica ali por um instante enquanto que Patrick vai a um lavabo que ficava ali perto na parte de fora da residencia próximo de uma arvore do quintal.

Clarice fica um tempo ali olhando para o nada enquanto que espera o filho Patrick voltar até que sente uma mão tocar de leve os seus ombros o que faz com que ela se assuste ligeiramente olhando para trás e da de frente com um olhar terno.

Continua!!!

Não percam o próximo e último capitulo desta emocionante historia.

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 28/04/2017
Reeditado em 28/04/2017
Código do texto: T5983597
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