Pinguim
— Cheguei meu amor, uma semana de saudades, entrando na cozinha e na felicidade.
— Grande coisa, refutou rindo, o abraço e se desvencilhando do beijo. — Cheiroso e a essa hora? Sete horas da manhã!?
— Cheguei de madrugada e fiquei no hotel, explicou firme.
— Oi pai, tudo bem na viagem? A menina o beijou carinhosamente no rosto, a mãe a afastando. — Já senti o sem carona.
— Tem adolescente no pedaço, o garotão e a mochila nas costas. — “Fui” de bicicleta. Saiu e a menina a seguir.
— Meu lindo pinguim. Lembrou: barrigudinho – retesou abdômen – sem poder “voar” e ”bom de bico”.