TRAGÉDIA ANUNCIADA
Hamilton era um jovem de 16 anos que cursava o ensino médio. Morava com os pais e irmãos no quarto e último piso de um pequeno prédio sem elevador, em um bairro próximo ao centro de Porto Alegre. Tocava guitarra e costumava reunir amigos no apartamento para ensaiar, pois seu sonho era ter uma banda.
O local não era indicado para isso e seu pai lhe falara mais de uma vez que não devia fazer barulho, pois incomodaria a todos os moradores. Não era obedecido e, na falta de recursos para alugar um local adequado, continuavam a tocar no apartamento, embora não o fizessem à noite, no horário de descanso dos residentes.
Morava no prédio, no andar inferior, um oficial da reserva do exército que já havia reclamado do barulho em muitas ocasiões.
Era tempo de férias e num fim de semana Hamilton recebeu um amigo do interior que veio passar uns dias com ele. Arthur era o nome do garoto, que não tocava nenhum instrumento e quando a turma chegou, no sábado, para a reunião e ensaio, ficou só ouvindo.
Após o encontro com música, conversa e muita risada, resolveram todos sair para a balada.
Desciam as escadas conversando, rindo e fazendo barulho, quando a porta do vizinho se abriu e o militar apareceu, furioso e de arma em punho. Completamente alterado e sem falar nada, atirou na direção de Hamilton, que era objeto de seu ódio. Errou o tiro e a bala pegou em cheio a cabeça de Arthur que morreu na hora.
O jovem do interior, que nada havia feito para merecer essa vingança, foi a vítima inocente da teimosia e insensatez de Hamilton e seus amigos. É claro que os pais, tendo a guarda desses menores, eram os maiores responsáveis.
O militar foi preso, o pai de Hamilton indiciado, e o filho liberado.
Hamilton era um jovem de 16 anos que cursava o ensino médio. Morava com os pais e irmãos no quarto e último piso de um pequeno prédio sem elevador, em um bairro próximo ao centro de Porto Alegre. Tocava guitarra e costumava reunir amigos no apartamento para ensaiar, pois seu sonho era ter uma banda.
O local não era indicado para isso e seu pai lhe falara mais de uma vez que não devia fazer barulho, pois incomodaria a todos os moradores. Não era obedecido e, na falta de recursos para alugar um local adequado, continuavam a tocar no apartamento, embora não o fizessem à noite, no horário de descanso dos residentes.
Morava no prédio, no andar inferior, um oficial da reserva do exército que já havia reclamado do barulho em muitas ocasiões.
Era tempo de férias e num fim de semana Hamilton recebeu um amigo do interior que veio passar uns dias com ele. Arthur era o nome do garoto, que não tocava nenhum instrumento e quando a turma chegou, no sábado, para a reunião e ensaio, ficou só ouvindo.
Após o encontro com música, conversa e muita risada, resolveram todos sair para a balada.
Desciam as escadas conversando, rindo e fazendo barulho, quando a porta do vizinho se abriu e o militar apareceu, furioso e de arma em punho. Completamente alterado e sem falar nada, atirou na direção de Hamilton, que era objeto de seu ódio. Errou o tiro e a bala pegou em cheio a cabeça de Arthur que morreu na hora.
O jovem do interior, que nada havia feito para merecer essa vingança, foi a vítima inocente da teimosia e insensatez de Hamilton e seus amigos. É claro que os pais, tendo a guarda desses menores, eram os maiores responsáveis.
O militar foi preso, o pai de Hamilton indiciado, e o filho liberado.