A SOMBRA E OS FRUTOS
Dois sujeitos estavam perdidos num deserto. Cansados, com o sol a pino sobre suas cabeças, estavam a ponto de morrer de insolação. Já à beira da exaustão, avistam um oásis, com uma pequena fonte de água e uma frondosa palmeira sobre ela. Reunindo as últimas forças, correm para lá, atiram-se no pequeno poço dágua e bebem até se fartar. Depois, exaustos deitam-se á sombra da palmeira e descansam, revigorados. De repente, um deles abre o olho, olha para a palmeira e diz: - bem que essa porcaria de árvore poderia ser uma tamareira em vez de uma palmeira, diz ele com sarcasmo.
−É, seria bom se fosse− respondeu o segundo. –Mas como não é, demos graças a ela pela sombra amiga que nos dá e pela água pura que ela conserva fresca.
E assim, os dois sujeitos descansaram à sombra da palmeira. O primeiro não conseguiu dormir, pois não conseguia se conformar que a árvore não fosse uma tamareira cheia de frutos para matar a sua fome. O segundo dormiu como uma pedra e acordou revigorado, pois com toda sua alma tinha agradecido a Deus pela graça de ter posto na sua frente aquela sombra e aquela água.
Assim diz a sabedoria: aos que sabem agradecer o que recebem, seja o que for, nunca se lhes falta o necessário. Entre os dois, adivinhem quem sobreviveu.
Dois sujeitos estavam perdidos num deserto. Cansados, com o sol a pino sobre suas cabeças, estavam a ponto de morrer de insolação. Já à beira da exaustão, avistam um oásis, com uma pequena fonte de água e uma frondosa palmeira sobre ela. Reunindo as últimas forças, correm para lá, atiram-se no pequeno poço dágua e bebem até se fartar. Depois, exaustos deitam-se á sombra da palmeira e descansam, revigorados. De repente, um deles abre o olho, olha para a palmeira e diz: - bem que essa porcaria de árvore poderia ser uma tamareira em vez de uma palmeira, diz ele com sarcasmo.
−É, seria bom se fosse− respondeu o segundo. –Mas como não é, demos graças a ela pela sombra amiga que nos dá e pela água pura que ela conserva fresca.
E assim, os dois sujeitos descansaram à sombra da palmeira. O primeiro não conseguiu dormir, pois não conseguia se conformar que a árvore não fosse uma tamareira cheia de frutos para matar a sua fome. O segundo dormiu como uma pedra e acordou revigorado, pois com toda sua alma tinha agradecido a Deus pela graça de ter posto na sua frente aquela sombra e aquela água.
Assim diz a sabedoria: aos que sabem agradecer o que recebem, seja o que for, nunca se lhes falta o necessário. Entre os dois, adivinhem quem sobreviveu.