O ESPERTINHO - CAPITULO 16

Patilene obviamente reconhece com exito, a agora abalada Clarice que em nada neste momento a lembrava da agradável companhia que tinha vindo com ela no ônibus no entanto Clarice cega de raiva e irá não reconhece ninguém inclusive a ela pois naquele momento de decisão para ela, ela apenas tinha olhos para o seu marido infiel Carlos e para a exuberante Suzan.

E Carlos fazendo menção de esboçar uma fala um pouco tenso diz:

__ Mas Clarice...

Toda via ele mal consegue começar a falar porque é impedido justamente por sua revoltada esposa Clarice que altiva diz:

__ Fica quieto Carlos, você deve ser o ultimo a falar qualquer coisa aqui você esta completamente errado e portanto depois com você eu falo.

Carlos muito a contra gosto e visivelmente desconfortável prefere continuar calado por enquanto.

E Patilene num impeto que ela nem sabe da onde ou porque que veio sai toda desembestada daquele ambiente caótico com o intuito de ir apenas atras de Julho que tinha saído dali muito, mais muito triste mesmo porque estava com receio de que ele pudesse fazer alguma besteira contra ele próprio e de alguma forma estranhamente esta bastante preocupada com o bem estar dele.

E por incrível que possa parecer Patilene tinha razão ao correr em direção de Julho, pois ela depois de sair da casa dos pais de Suzan e chegar até a rua e olhar um pouco mais atentamente para o lado direito, o encontra atravessando a rua bem no meio dos carros em alta direção sem se importar com o que poderia lhe acontecer, parecia que ele estava em transe ou enfeitiçado não notando o que esta acontecendo ao seu redor e Patilene ao ver aquela cena ela logo imaginou que poderia acontecer o pior e desesperada levando as mãos a cabeça e ao ver uma moto vir na direção dele a uma velocidade alta dá um grito fechando os olhos e diz:

__ Não olha ele aí, Julho cuidado!

A moto consegue desviar de Julho bem em cima da hora em que iria lhe atingir em cheio, fazendo uma manobra ariscada e perigosa, para ele, Julho e principalmente os outros motoristas da rua todavia o condutor da moto era suficientemente experiente e com maestria fez a moto derrapar para fora da rua parando abruptamente fora da rua onde o chão era de terra batida. o que lhe provocou apenas alguns poucos arranhões nada serio e quanto a Julho ele apenas cai ajoelhado no meio da rua desorientado com alguns carros que tinham freado em sua frente. E Patilene abrindo os olhos com apreensão mal acredita quando vê que nada aconteceu com Julho ficando muito feliz e assim ela vai ao seu socorro para verificar se ele esta bem mesmo pois pelo menos o pior não tinha acontecido ele não tinha sido atropelado e ao chegar perto dele ela se alegra ao constatar que ele está sã e salvo e com um pouco de esforço ela o ajuda a se levantar e vão os dois para fora da pista e no acostamento os dois se sentam um de frente para o outro se olham meio sem sentido e muito emocionados apenas choram, ela um pouco mais que ele. Os outros motoristas também ficam contentes em verem que Julho está a salvo e desistem de fazer uma aproximação maior ao notarem que pode estar pintando um clima entre ele e Patilene.

E Patilene bastante emotiva diz:

__ Porque, porque você ia fazer isso para você mesmo causar mal sem volta para você próprio tentar acabar com sua vida assim desta maneira pra que fazer isso não desista por favor lute e dá a volta por cima eu sei que você pode fazer isso, você é forte busque e vai encontrar esta potencia necessária para ser feliz.

E Julho muito apático e olhando apenas para o chão como se nada que tinha acabado de acontecer ali com ele tivesse qualquer tipo de importância levanta com muita relutância o seu rosto merejado de lagrimas e quase num sussurro diz:

__ Sinceramente muito obrigado por se preocupar comigo, apesar de eu não saber quem é você mas só que eu chequei num ponto de decepção tão alta comigo mesmo que não quero mais lutar, não quero mais tentar e sendo assim eu senti que o meu corpo apenas se moveu quase que involuntariamente frente ao meu estado tão lastimável e deplorável sentimentalmente e minha mente e meu corpo tiveram o mesmo entrosamento e queriam apenas acabar com esse meu sofrimento, foi só isso.

E Patilene secando suas próprias lagrimas sincera diz:

__ Não pense assim, não desista resista que o melhor estar sempre por vim confie acredite.

E Julho desanimado diz:

__ Sinto muito mas eu já fiz tudo que eu podia, e estou cansado e me sentido derrotado, acabado.

E Patilene esperançosa diz:

__ Não você pode fazer muito mais ainda, e eu tenho convicção disto olhe para frente, para o amanhã e tudo vai dar certo tudo vai melhorar.

E Julho ainda cabisbaixo diz:

__ Muito obrigado mesmo por você se incomodar com o meu bem estar, mas para mim acabou já foi já era.

E Patilene tocada diz:

__ Não precisa acabar assim, não tem que terminar tudo desta maneira não é só porque ela não quer mais ficar com você que você não pode encontrar um outro amor, um outro alguém que goste de você.

E Julho convicto diz:

__ Mas eu amo ela e é com ela que eu quero ficar, e não com outra pessoa outro amor.

E Patilene compreensiva se aproxima ainda mais dele passa a mão no seu rosto e diz:

__ Tudo bem, mas ela não te ama mais e eu penso que você esta direcionando o seu sentimento verdadeiro para uma pessoa que não quer mais ele, que não se importa mais.

E Julho fica satisfeito e surpreso com o gesto de carinho inesperado de Patilene e suas palavras reconfortáveis e meio interessado diz:

__ Sim acho que eu estou começando a entender, o que você esta falando e afinal de contas você praticamente me salvou e eu nem sei o seu nome nem perguntei desculpa.

E Patilene bondosa diz:

__ Não há o que desculpar, foi a emoção do momento e eu também nem me apresentei cheguei chegando e não falei o meu nome mas eu vou falar agora eu me chamo Patilene.

E Julho com um astral um pouco melhor diz:

__ Que isso ainda bem que você chegou e me salvou e me fez entender a besteira que eu estava querendo fazer sou muito grato por você ter aparecido justo neste meu momento de desespero parece até que foi Deus que te enviou para interceder a meu favor através de você, bonito nome diferente e o meu nome você já deve ter escutado lá dentro mas caso você tenha se esquecido é Julho o meu nome.

E Patilene tirando as mão do rosto dele, e ligeiramente sem graça pelas belas palavras de Julho diz:

__ Claro eu escutei sim o seu nome quando você falou lá dentro do quintal e não me esqueci, eu fico muito mesmo lisonjeada pelos seus dizeres formidáveis e é claro que eu ia te ajudar tendo a oportunidade de faze-lo eu vi quando você se declarou e eu achei muito bonito mesmo da sua parte e quando eu vi você correndo meio sem rumo e todo abalado para fora fiquei mesmo muito preocupada com você, com o que poderia lhe acontecer vim correndo aqui para fora e o resto você já sabe e estamos agora aqui.

E Julho um pouco mais recomposto diz:

__ Obrigado, muito obrigado mesmo e porque você tirou as mãos do meu rosto estava uma sensação tão boa sua pele é tão sedosa e macia é tão agradável.

E Patilene fica um pouco envergonhada quando Julho sem avisar se aproxima dela pega as suas mãos e leva até o seu rosto e lhe dá um beijo apaixonado e lento. E Julho então parece ter encontrado um novo e grande amor enquanto que Patilene enfim conheceu o grande amor da sua vida.

E voltando ao quintal da residencia de Suzan onde um culto para louvar ao nosso senhor Jesus Cristo estava para começar, o clima parecia estar para atingir enfim o seu ápice e parece que tudo poderá acontecer agora a partir daquele momento e a preocupação menor dali vai parecer ser louvar Jesus, porque as revelações perturbadoras e atenuantes que estão para serem ditas e expostas ali com certeza não vai agradar ninguém que está presente ali da mesma forma a quem esta para ser enaltecido.

E Clarice já muito nervosa diz:

__ Para de chorar , que essas suas lagrimas de crocodilo não vão conseguir sensibilizar ninguém aqui você teve um caso com o meu marido destruiu a minha família e pior ainda ficou gravida dele e então não me venha agora querer fazer seninha choramingando aí toda arrependida pois agora que o mal já esta feito do que adianta querer se redimir, eu estou tendo que me expor aqui agora ao ridículo e a culpa é toda sua admita e não tente se livrar das consequências dos seus erros querendo causar comoção em todos e mais se você esta chorando agora eu já chorei muito mais antes.

E Suzan ainda chorosa diz:

__ Você realmente tem todo o direito de ficar brava eu fui errada e jamis deveria ter tido um relacionamento com um homem casado que no caso é o seu marido Carlos, mas eu preciso falar eu tenho que falar eu não aguento mais guardar este peso desse segredo que esta me consumindo por dentro cada vez que eu me lembro dele, me lembro do que eu fiz ou melhor fui obrigada a fazer, esta muito pesado ter que carregar este fardo sozinha.

E Assim que Suzan acaba de dizer essas duras e verdadeiras palavras, ela olha para os seus pais Dona Marcenita e Seu Julis com um olhar fulminante como uma arma que esta mirando o seu alvo prestes a soltar uma bala mortal enquanto que eles tentam desviar o olhar dela tentando disfarçar.

E Clarice atônita diz:

__ Eu estou mais do que brava, eu estou furiosa e ainda bem que você reconhece que eu estou na minha razão e o seu erro iminente, mas por favor minha querida para de fazer drama e fala logo o que você tem para dizer e para com este maldito suspense.

E Suzan surpreendentemente aliviada diz:

__ Eu só queria dizer que eu não sei como você descobriu da minha gravidez creio eu que Carlos dificilmente te contou alguma coisa.

E Clarice respirando fundo diz:

__ Olha só garota não importa como eu soube, mas se você quer saber eu vou te contar como foi que eu descobrir e claro ele não me contou nada eu estava mexendo em alguns pertences do meu marido Carlos quando encontrei um teste de gravidez com o seu nome e pesquisando o seu nome no computador dele percebi que esta garota no caso você havia sido aluna dele no ano anterior e sendo assim liguei um mais um e cheguei a conclusão certa pelo jeito é não tem como negar mulher traída sempre liga as pontas soltas e então satisfeita agora pois então prossiga com o seu relato.

E Carlos até então mudo, decide se pronunciar e espontâneo diz:

__ Mais como assim Clarice, você mexeu nas minhas coisas quantas vezes eu já falei para você não mexer nos meus pertences pessoais.

E Clarice emburrada diz:

__ A dá um tempo né você todo errado querendo cobrar satisfações agora, você deveria ser o ultimo a se colocar aqui fica quieto porque você também me traiu a mãe do seu filho sua esposa como você pode como foi capaz de tal ato abominável contra a sua família que você tanto dizia amar e respeitar. ela diz isso e avança descontrolada para cima do marido Carlos lhe dando alguns socos no seu peitoral, fazendo com que ele seja empurrado para traz um pouco e ele tenta segurar as mãos dela contra o seu peitoral mas ela consegue soltar as suas mãos das mãos dele com um puxão muito atordoada.

E Clarice continuando agressiva diz:

__ Me solta me deixa, eu te odeio.

E Suzan seria diz:

__ Posso continuar a falar por favor?

E Clarice azeda diz:

__ É claro não era nem para ter parado, mas infelizmente este energúmeno te atrapalhou porem eu acredito que ele não vai mais ousar a te interromper porque o ideal é ele para de querer falar fora de hora.

E Suzan inexpressiva diz:

__ O caso é que a titulo de informação recente eu não estou mais gravida, não estou mais gravida de Carlos que fique bem claro para todos os presentes aqui.

O burburinho é geral e continuo entre os presentes naquele recinto até que um estranho silencio invade o ambiente todos ávidos para descobrir o que mais virá pela frente e mais quem vai se pronunciar agora, ficando todos olhando para Clarice, Suzan e Carlos. Sendo que enquanto que todos tinham ficado surpresos pela forte revelação de Suzan na verdade Clarice pareceu pouco acreditar.

Continua!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 21/12/2016
Reeditado em 13/01/2017
Código do texto: T5859950
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