A HISTÓRIA DAS FITAS
O mundo das artes é sempre muito competitivo de qualquer forma. Quando entrou para o CORVA - Colégio Rivelino Valente Alves, Larissa sabia como iria ser. Bolsista, só conseguiu estar entre os melhores por ser uma aluna estudiosa e dedicada.
Foi a única maneira de dançar sem precisar pagar muito para isso. Qualquer despesa além das básicas era demais em seu lar.
Desde o primeiro dia de aula sentiu na pele a rivalidade, mas acostumada com as tramas da vida, nunca se deixou abater. Muito pelo contrário, a cada ataque, como uma fênix, voltava mais fortalecida e inspirada para a dança e todas as atividades curriculares.
Aconselhada pela mãe costureira, sempre carrega em sua mochila uma pequena bolsa com apetrechos necessários, linha, agulha, tesourinha, fita crepe, o que pudesse ser útil sem ocupar muito espaço.
Dezembro chegando e o festival de final de ano vale uma bolsa para as universidades particulares até mesmo sem vestibular ou qualquer outro tipo de ingresso. Dentro de suas próprias normas era assim que acontecia nas melhores da cidade, Para os dirigentes o talento falava mais alto, não importando que talento fosse, contanto que universidade fosse para as páginas dos jornais educativos em todos país.
Preparadas para o evento, Suzi nunca poderia permitir que Larissa competisse e maldosamente, forçou as fitas da sapatilha da colega.
No momento de se arrumar, Larissa encontra o estrago.
Afastou-se das outras e improvisou o conserto como pode, mas sabia que não iria longe.
Colocou-se por último na fila, com o intuito de não perturbar o andamento do festival.
Ao ser chamada, colocou-se em posição e dançou, dançou, dançou como nunca, até o fim da apresentação.
Nem Larissa nem Suzi souberam o que houve, apenas receberam o resultado que a primeira era vencedora do concurso.
A HISTÓRIA DAS FITAS ficou por conta da fé de quem acredita.
Regina Madeira
18/11/2016 - 12:32 h
"imagem do Google"
Paz em nossa tarde.
Deus sempre.
O mundo das artes é sempre muito competitivo de qualquer forma. Quando entrou para o CORVA - Colégio Rivelino Valente Alves, Larissa sabia como iria ser. Bolsista, só conseguiu estar entre os melhores por ser uma aluna estudiosa e dedicada.
Foi a única maneira de dançar sem precisar pagar muito para isso. Qualquer despesa além das básicas era demais em seu lar.
Desde o primeiro dia de aula sentiu na pele a rivalidade, mas acostumada com as tramas da vida, nunca se deixou abater. Muito pelo contrário, a cada ataque, como uma fênix, voltava mais fortalecida e inspirada para a dança e todas as atividades curriculares.
Aconselhada pela mãe costureira, sempre carrega em sua mochila uma pequena bolsa com apetrechos necessários, linha, agulha, tesourinha, fita crepe, o que pudesse ser útil sem ocupar muito espaço.
Dezembro chegando e o festival de final de ano vale uma bolsa para as universidades particulares até mesmo sem vestibular ou qualquer outro tipo de ingresso. Dentro de suas próprias normas era assim que acontecia nas melhores da cidade, Para os dirigentes o talento falava mais alto, não importando que talento fosse, contanto que universidade fosse para as páginas dos jornais educativos em todos país.
Preparadas para o evento, Suzi nunca poderia permitir que Larissa competisse e maldosamente, forçou as fitas da sapatilha da colega.
No momento de se arrumar, Larissa encontra o estrago.
Afastou-se das outras e improvisou o conserto como pode, mas sabia que não iria longe.
Colocou-se por último na fila, com o intuito de não perturbar o andamento do festival.
Ao ser chamada, colocou-se em posição e dançou, dançou, dançou como nunca, até o fim da apresentação.
Nem Larissa nem Suzi souberam o que houve, apenas receberam o resultado que a primeira era vencedora do concurso.
A HISTÓRIA DAS FITAS ficou por conta da fé de quem acredita.
Regina Madeira
18/11/2016 - 12:32 h
"imagem do Google"
Paz em nossa tarde.
Deus sempre.