O ESPERTINHO - CAPITULO 14

É de manhã na casa de Suzan e ela esta no banheiro penteando os seus belos cabelos quando o seu celular que ela tinha esquecido no seu quarto toca inesperadamente, e ela sai correndo para atende-lo ela então - o pega em cima da cama e natural diz:

__ Alô quem é?

E do outro lado da linha Carlos aflito diz:

__ Bom dia sou eu Suzan Carlos, quero muito falar com você.

E para a sua surpresa é ninguém menos do que Carlos seu antigo professor do ensino médio.

E Suzan assustada diz:

__ Há Carlos bom dia mas o que você quer falar comigo? Não me lembro de ter ligado para você recentemente ou de que temos algo para conversar.

E Carlos abalado diz:

__ Eu sei que você não me ligou a pouco tempo, mas nós temos sim muito o que conversar será que você já se esqueceu daquele assunto de estrema importância para mim e principalmente para você.

E Suzan sem paciência diz:

__ Eu sei, seu sei.

E Carlos ignorante diz:

__ Então se você sabe, sabe muito bem que nós temos uma ligação unica.

E Suzan meio sem graça diz:

__ Não precisa me lembrar do que não da para eu me esquecer que fique bem claro.

E Carlos conclusivo diz:

__ Seja como for eu quero falar com você e tem que ser pessoalmente antes que você me diga para falar pelo telefone mesmo.

E Suzan depois de pensar um instante diz:

__ Tudo bem já que você faz tanto questão e pensando bem aqui comigo mesmo nós temos mesmo o que discutir.

E eles então combinam de se encontrar em algumas horas perto da casa dela.

Suzan desliga o celular e fica refletindo em como vai falar com Carlos o que indiscutivelmente tem que ser dito sem mais delongas ou enrolação. Vai ser algo bombástico e chocante para ele.

E Suzan mal tinha acabado de se recuperar da desconfortável ligação inesperada de Carlos quando como uma tempestade que para apenas por poucos minutos e logo vem pior ainda do que estava, quem liga para ela agora é justamente Julho com quem ela tinha tido um rolo rápido na época do ensino médio e pelo visto ainda era apaixonado por ela.

Ela atende normalmente e diz:

__ Alô quem esta falando?

E do outro lado da linha um Julho sereno diz:

__ Bom dia sou eu Suzan meu amor Julho.

E Suzan atônita diz:

__ Bom dia, Julho é você tudo bem e o que você quer comigo agora.

E Julho mexido diz:

__ Comigo esta tudo bem, obrigado mas eu queria muito falar com você pessoalmente hoje ainda por favor.

E Suzan pensando consigo mesmo diz para ela mesmo no pensamento: "será que todo mundo do meu passado amoroso tumultuado resolveu querer falar comigo justamente hoje mas que coisa o que será que esta acontecendo aqui".

E depois do silencio anormal de Suzan na linha do telefone, Julho reafirmando a sua pergunta quase num sussurro diz:

__ Suzan você ainda esta aí na linha, fala comigo hein eu posso ir aí te ver quero muito falar com você serio temos muito o que conversar pois a nossa historia ainda não acabou e não tem que terminar assim deixa eu te explicar.

E Suzan nada romântica diz:

__ Olha aqui o Julho, sinceramente eu não acho que nós temos mas nada para conversar porque o nosso relacionamento já terminou já faz um tempo e eu não entendo o porque você ainda insiste em querer voltar comigo quando eu não quero mais nada com você porque você não compreende isso.

E Julho suplicante diz:

__ Olha Suzan por favor eu preciso muito falar com você e eu prometo que desta vez vai ser a ultima vez que eu vou te importunar só desta vez, só mais uma vez.

E Suzan decidida diz:

__ Bom se você me der certeza de que vai cumprir a sua palavra e que essa será a ultima vez que enfim você vai me incomodar com essa questão de nós dois voltarmos então eu concordo em me encontrar com você porem quero deixar bem claro para você que esta será a derradeira vez e não terá mais conversas posteriores depois desta.

E Julho sem saída e conformado diz:

__ Tudo bem então Suzan eu lhe dou a minha mais honesta palavra de homem de que não vou te procurar mais depois desta nossa ultima conversa.

E os dois marcam de se encontrar dentro de poucas horas também muito próximo da sua casa.

Bernadu vai a mando da sua mãe Siná pegar a sua irmã Patilene na rodoviária, um pouco a contra gosto mas ele vai e no meio do caminho como era de se esperar ele encontra justamente com Bernadu, e ele acha incrível como os dois sempre se encontravam na rua a qualquer momento se marcassem hora juntos não se esbarrariam tanto assim, que ainda cego de raiva depois do ultimo embate deles dois decide aproveitar aquele encontrão para ir a fora e claro bater em Matel já que na ultima vez ele conseguiu escapar quase que por milagre ou melhor sorte mesmo.

E Matel receoso diz:

__ Você de novo, por aqui para de me perseguir.

E Bernadu metido diz:

__ E quem te falou que eu estou te seguindo, acho que por mais que você não queira eu moro aqui nesta cidade não se esqueça disso lembre-se disso incomodado que se mude então.

E Matel tenso diz:

__ Mas que droga porque você não me deixa em paz, toma o seu rumo e vê se me esquece de vez.

E Bernadu insensato diz:

__ Só vou te deixar sossegado quando eu quiser que fique bem claro isso para você, e eu não gosto de você.

E Matel surpreendido diz:

__ Você não tem mesmo como ser mais prepotente, e quanto a você não me suportar não é nenhuma novidade me conta outra então e nesse aspecto nós estamos quites e concordamos pelo menos uma vez na vida porque eu também não sou chegado a você.

E Bernadu nervoso diz:

__ Bom quanto a sua opinião eu não posso fazer nada e não ligo, e o máximo que eu posso avaliar é que é sorte minha e azar o seu se nós dois sempre nos esbarramos.

E Matel exausto diz:

__ Muito bem Bernadu eu já estou mesmo muito cansado e farto dessas briguinhas sem sentido e esse jogo de gato e rato que não vai dar em nada e sendo assim se você quer me bater pode bater então e sanar essa sua raiva e ódio por mim se isso vai te deixar melhor vai te tranquilizar eu não vou correr, eu não vou gritar, eu não vou fazer nada.

E Bernadu insensível diz:

__ Não vai adiantar em nada você querer falar bonito, porque isso não vai livrar você da surra certa e iminente não adianta você tentar ser sarcástico e educado isto não vai dar certo. Ele diz isso e avança contra Matel que não esboça qualquer reação, o agarra pela gola da camisa com a mão direita e rapidamente o suspende fazendo com que Matel começa a se sufocar bem aos poucos mas sem fazer menção de reclamar.

E até que para surpresa de ambos quem aparece é nada mais nada menos, que Patilene a irmã de Matel que ao ver a cena toda autoritária diz:

__ Pode parar com isso larga o meu irmão agora, deixa de ser covarde e vê se honre o que você tem no meio das pernas larga o meu irmão agora já falei.

E Bernadu impassível se virando para ela e ainda segurando Matel diz:

__ E quem você pensa que é para falar comigo assim desse jeito, você pensa que me manda é.

E Patilene certeira diz:

__ Eu sou eu e sou irmã dele, esta surdo é, de quem você esta e insiste em maltratar e se eu estou falando com você deste jeito para vê se você toma consciência e para de ficar batendo nós outros sem razão seu imbecil.

E Bernadu soltando Matel maldoso diz:

__ Garota acho que você esta perdendo o medo do perigo.

E Patilene desafiadora diz:

__ E quem disse que eu tenho medo de você, você esta bem enganado se pensa assim.

E Bernadu aterrorizante diz:

__ Não tem mas deveria ter.

E Patilene desaforada diz:

__ Mas não tenho, fazer o que eu sou assim.

E Matel preocupado com o bem estar da sua irmã diz:

__ Patilene para de provocar por favor.

E Patilene despreocupada diz:

__ A Matel fica quieto eu estou querendo te proteger e você fica aí protestando contra deixa de ser medroso só porque ele é alto, forte e amedrontador você acha que ele pode bater em todo mundo.

E Matel consciente diz:

__ Acho. E não é só eu que acho isso não, ele também acha e algumas pessoas também eu acho de modo que eu não sei se você esta sendo muito intrépida ou teimosa por achar ou querer o enfrentar portanto por favor vê se para de ficar querendo bancar o herói do filme de ação que isso aqui é realidade e não ficção.

E Patilene confiante diz:

__ Fica quieto Matel sossega, que já esta tudo calculado tudo planejado.

E Matel ressabiado diz:

__ Garota será que você surtou de vez.

E Patilene sincera diz:

__ Relaxa Matel.

E Bernadu já impaciente diz:

__ Tem certeza que já tem tudo esquematizado moça.

E Patilene ousada diz:

__ Tenho porque?

E Matel confuso diz:

__ Patilene não seja impulsiva e confiante demais.

E Bernadu desdenhando diz:

__ Pelo menos você me parece ser mais corajosa do que o seu irmão, mas eu realmente não sei se isso vai ser recompensador para você.

E Patilene nada humilde diz:

__ Com certeza eu sou mais corajosa do que o Matel sim.

E Bernadu fazendo pouco caso diz:

__ E você acha mesmo que vai poder defender o seu irmão.

E Patilene mordaz diz:

__ Tenho certeza que posso sim.

E Bernadu irônico diz:

__ Você é muito esperançosa mesmo.

E Patilene condizente diz:

__ Fazer o que eu sou assim.

E Bernadu então sem pensar duas vezes avança como um boi brabo para cima de Patilene, no entanto ela consegue desviar dele se abaixando e algo imprevisto acontece quando ela lhe da um soco certeiro nos testículos, o que faz com que ele caia lentamente durinho no chão com uma expressão ridícula no rosto segurando o seu pênis com afinco.

Bernadu então se aproxima da irmã Patilene e incrédulo diz:

__ Nossa o que você fez, como você fez isso.

E Patilene natural diz:

__ Me esquivei e acertei ele muito simples, simples assim.

E Matel sorrindo diz:

__ Você é louca, você deu um soco nele lá tá doendo até em mim. Ele diz isso e leva as mãos na direção do pênis.

E Patilene realista diz:

__ Louca nada é melhor fazer isso do que apanhar não é não, isso sempre funciona porque vocês sempre se esquecem dos países baixos e aí é acerto na certa.

E Matel coerente diz:

__ Sinceramente eu acho que eu jamais atingiria ele nessa parte do corpo nunca pensaria assim acho que eu ia apanhar, apanhar e não ia me lembrar de fazer isso.

E Patilene taxativa diz:

__ Há para de preconceito bobo, é por isso que eu sou mulher e você homem.

Os dois então começam a gargalhar e vão embora deixando, um humilhado Bernadu no chão a reclamar uma dor lancinante.

E de uma hora para a outra aparecem vários moradores na rua, guiados pelos berros de dor e aflição de Bernadu e ao verem a cena dele caído no chão ainda a segurar o pênis riem bastante a cena era tragicômica, hilaria e dramática ao mesmo tempo. E então um curioso comenta e, alto e bom som: depois dessa ele nunca mais vai mexer com ninguém da família Just e provavelmente não vai mais implicar com mais ninguém, ser atingido por uma menina e ainda mais nas partes.

No caminho para casa Patilene para de andar e Matel ao olhar para traz sem entender nada abismado diz:

__ O que foi aconteceu alguma coisa porque você parou de andar, anda vamos nossos pais estão nós esperando.

E Patilene se é que é possível emotiva diz:

__ Obrigada muito obrigada meu irmão, por ter convencido nossos pais a permitirem que eu fosse no show obrigado mesmo. Ela então inesperadamente se aproxima do irmão e num impeto de ternura o abraça calorosamente no que Matel sem ação depois de um tempo também a abraça emocionado.

E Matel complacente diz:

__ De nada que bom que você gostou e aproveitou, se bem que é eu que tenho que te agradecer por você ter acabado de me proteger agora a pouco.

E Patilene o desabraçando, verdadeira diz:

__ Não precisa me agradecer você é meu irmão e eu jamais iria deixar nada de ruim acontecer com você, não poderia e novamente muito obrigada porque graças a você vivi e passei os melhores momentos da minha vida nunca vou me esquecer.

E Matel mexido diz:

__ Que bom!. E dessa vez que abraça a irmã é ele para também surpresa dela.

Clarice se hospeda com o seu filho Patrick no mesmo hotel em que também estão hospedados Carlos e Julho, contudo por ordem do destino ou do imprevisto eles não se encontram, mas depois ela vê os dois mas faz de tudo para eles não a verem e assim continuar oculta deles.

Patilene e Matel chegam em casa e ela é muito bem recebida pelos seus pais Siná e Mozi que a abraçam e a beijam muito.

Continua!!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 22/10/2016
Reeditado em 22/10/2016
Código do texto: T5800036
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