A HISTÓRIA DE UMA FUNCIONÁRIA DE ESCOLA
O sol brilhava forte após o intenso frio daquela manhã de inverno. Na escola que Julinha trabalhava era querida pelos professores e funcionários, seus colegas. Uma pessoa calma com jogo de cintura para lidar com os alunos. Deveria ser pedagoga, mas a graduação que fez foi em jornalismo.
Pelo olhar geral da instituição, batia sempre numa tecla que era o seu ponto de vista. Sempre suas ideias eram menosprezadas pela direção. Não se sabe se por inveja ou medo. Simplesmente não lhe davam a menor importância.
Um dia do tanto que insistia, arranjaram um jeito de se livrar da moça. Queriam vê-la longe dali. Qualquer coisa errada que acontecia, esta botava a boca no trombone. A perseguição à Julinha era ferrada.
Quando fez a pós para promoção e assim passar a ganhar um pouco mais, ao concluir defendeu uma tese de que a escola precisaria de um psicólogo para trabalhar com a equipe pedagógica. Colocou no texto que há muitos professores no Brasil com depressão. Se houvesse um profissional da psicologia, poderia fazer um acompanhamento com os alunos problemáticos.
Esses alunos trazem uma bagagem negativa de casa. Uma cultura familiar que atrapalha no aprendizado, além de estressar o professor. Essa é a causa de muitos profissionais da educação entrar em depressão. – Era o que sempre repetia.
As pessoas ligadas à Secretaria da Educação tomaram conhecimento das suas ideias. Estas foram levadas ao então Secretário da Educação, o que o analisou com carinho. A funcionária foi reconhecida. Fizeram uma reunião com o diretor da escola que a agente educacional trabalhava e a convidaram para participar. Foi muito elogiada, despertando muita inveja da atual chefia. Todos aqueles que a perseguiram tiveram que se dobrar aos seus pés.
A funcionária ensinou uma lição de que nunca devemos nos desanimar, porque no tempo certo a justiça divina vem ao nosso encontro. Pelo seu exemplo aprendemos que nunca devemos ter medo de falar a verdade.
(Christiano Nunes)
O sol brilhava forte após o intenso frio daquela manhã de inverno. Na escola que Julinha trabalhava era querida pelos professores e funcionários, seus colegas. Uma pessoa calma com jogo de cintura para lidar com os alunos. Deveria ser pedagoga, mas a graduação que fez foi em jornalismo.
Pelo olhar geral da instituição, batia sempre numa tecla que era o seu ponto de vista. Sempre suas ideias eram menosprezadas pela direção. Não se sabe se por inveja ou medo. Simplesmente não lhe davam a menor importância.
Um dia do tanto que insistia, arranjaram um jeito de se livrar da moça. Queriam vê-la longe dali. Qualquer coisa errada que acontecia, esta botava a boca no trombone. A perseguição à Julinha era ferrada.
Quando fez a pós para promoção e assim passar a ganhar um pouco mais, ao concluir defendeu uma tese de que a escola precisaria de um psicólogo para trabalhar com a equipe pedagógica. Colocou no texto que há muitos professores no Brasil com depressão. Se houvesse um profissional da psicologia, poderia fazer um acompanhamento com os alunos problemáticos.
Esses alunos trazem uma bagagem negativa de casa. Uma cultura familiar que atrapalha no aprendizado, além de estressar o professor. Essa é a causa de muitos profissionais da educação entrar em depressão. – Era o que sempre repetia.
As pessoas ligadas à Secretaria da Educação tomaram conhecimento das suas ideias. Estas foram levadas ao então Secretário da Educação, o que o analisou com carinho. A funcionária foi reconhecida. Fizeram uma reunião com o diretor da escola que a agente educacional trabalhava e a convidaram para participar. Foi muito elogiada, despertando muita inveja da atual chefia. Todos aqueles que a perseguiram tiveram que se dobrar aos seus pés.
A funcionária ensinou uma lição de que nunca devemos nos desanimar, porque no tempo certo a justiça divina vem ao nosso encontro. Pelo seu exemplo aprendemos que nunca devemos ter medo de falar a verdade.
(Christiano Nunes)