PONTO DE VISTA
(É importante ler tudo até o fim, sem que nenhuma palavra se perca!)
Era um casamento sólido o deles. Anos de convívio, intimidade e cumplicidade. No início, as juras de amor se traduziam em atos e gestos que permeavam a vida do casal em cada pequeno detalhe.
Porém, o tempo foi passando e a acomodação foi inevitável. Ele estava tão concentrado em manter suas conquistas pessoais e, se possível, obter outras mais, que ela foi como que passando a ser apenas um detalhe na paisagem doméstica.
Os gestos de atenção e carinho ainda existiam, mas eram automáticos, quase mecânicos e dizer “eu te amo” passou a ser tão banal quanto dar um “bom dia” por mera educação.
Ela se sentia solitária, apesar de coabitarem no mesmo endereço. Já não havia mais diálogo como antes. As conversas eram truncadas, cheias de críticas e os pequenos ranços que se acumulam no dia a dia já formavam uma considerável crosta no relacionamento. Os cuidados básicos de um para com o outro ainda “funcionavam regularmente”, porém o calor da paixão se fora. Ela tinha uma voz dentro de si que pedia mais do que isso.
Por muito tempo ela refletiu sobre tudo que haviam construído juntos, de como dividiram momentos que marcaram suas vidas para sempre e, apesar daquela insatisfação latente, mantinha-se firme em seu papel naquele relacionamento, repetindo as mesmas falas e os mesmos gestos. Mas uma ponta de rebeldia nasceu dentro dela.
Afinal, ela ainda se sentia com vigor e capacidade para conseguir mais para si e, no fundo, não achava justo manter-se ligada a alguém que havia estacionado nas mesmices que perpetuam a vida num marasmo infindável. A vida ainda pulsava com vibração dentro dela e, assim, com seu coração clamando por uma reação, ela encheu-se de coragem e, apesar de não poder identificar nenhuma “culpa” que fosse palpável em seu parceiro, resolveu que iria arriscar-se nos turbilhões de uma ruptura antes que se amofinasse de vez naquela vida.
Ponderou que toda a reprovação dos amigos e da família seria um obstáculo transponível e que valeria a pena quando, em um breve futuro, ela tivesse se posto novamente de pé, porque como estava, sentia-se estagnada e sem movimento.
Ela, sem ter muitas explicações para dar, pôs em prática o derradeiro diálogo – mesmo que ele, como sempre, ficasse apenas calado e sem respostas que nada acrescentavam. Mas, o que importava era que ela se firmasse novamente como pessoa.
Uma mulher não pode viver acorrentada em aparências! Precisa de amor vibrante e de movimentos consequentes na vida! Apesar da dor que isso causou, ela impôs-se novamente como uma verdadeira “mulher”!
Os gestos de atenção e carinho ainda existiam, mas eram automáticos, quase mecânicos e dizer “eu te amo” passou a ser tão banal quanto dar um “bom dia” por mera educação.
Ela se sentia solitária, apesar de coabitarem no mesmo endereço. Já não havia mais diálogo como antes. As conversas eram truncadas, cheias de críticas e os pequenos ranços que se acumulam no dia a dia já formavam uma considerável crosta no relacionamento. Os cuidados básicos de um para com o outro ainda “funcionavam regularmente”, porém o calor da paixão se fora. Ela tinha uma voz dentro de si que pedia mais do que isso.
Por muito tempo ela refletiu sobre tudo que haviam construído juntos, de como dividiram momentos que marcaram suas vidas para sempre e, apesar daquela insatisfação latente, mantinha-se firme em seu papel naquele relacionamento, repetindo as mesmas falas e os mesmos gestos. Mas uma ponta de rebeldia nasceu dentro dela.
Afinal, ela ainda se sentia com vigor e capacidade para conseguir mais para si e, no fundo, não achava justo manter-se ligada a alguém que havia estacionado nas mesmices que perpetuam a vida num marasmo infindável. A vida ainda pulsava com vibração dentro dela e, assim, com seu coração clamando por uma reação, ela encheu-se de coragem e, apesar de não poder identificar nenhuma “culpa” que fosse palpável em seu parceiro, resolveu que iria arriscar-se nos turbilhões de uma ruptura antes que se amofinasse de vez naquela vida.
Ponderou que toda a reprovação dos amigos e da família seria um obstáculo transponível e que valeria a pena quando, em um breve futuro, ela tivesse se posto novamente de pé, porque como estava, sentia-se estagnada e sem movimento.
Ela, sem ter muitas explicações para dar, pôs em prática o derradeiro diálogo – mesmo que ele, como sempre, ficasse apenas calado e sem respostas que nada acrescentavam. Mas, o que importava era que ela se firmasse novamente como pessoa.
Uma mulher não pode viver acorrentada em aparências! Precisa de amor vibrante e de movimentos consequentes na vida! Apesar da dor que isso causou, ela impôs-se novamente como uma verdadeira “mulher”!
----
Nota do Autor: Não abandone suas impressões e opiniões sobre o que tal situação fictícia possa ter causado, após a leitura. Entretanto, faça um pequeno exercício e substitua os papéis: “ele” por “ela” e, obviamente, vice e versa. Reflita se seu ponto de vista continua realmente o mesmo, depois disso.