A CASA

Tudo começou em uma pequena casa de taipa no final da rua dos pecadores. Os trabalhos começavam às 19 horas e finalizavam após 10 da noite. No início, os frequentadores eram em pequeno número. Os visitantes não passavam de dez pessoas. Em frente a casa tinha um pequeno letreiro que convidava a todos para uma visitação naquele recinto. Às terças, quintas e domingos ficavam dois homens bem vestidos entregando panfletos aos passantes. No primeiro mês de funcionamento da casa já se contabilizava um aumento de 10% de frequentadores. Mas a meta previa outros números. Os responsáveis pelo planejamento esperavam um percentual esperavam um percentual de visitantes em torno de 35%. Houve reuniões, e discussões em torno deste assunto. O administrador daquela casa foi pressionado a usar um marketing agressivo. Os novos visitantes passariam a ter metas grandes para o convencimento de mais e mais membros. Eles fariam a divulgação no modo tradicional, ou seja, de porta a porta, mas receberiam uma recompensa. Após a aplicação desta estratégia os números de frequentadores aumentaram substancialmente. Os membros do alto escalão mandaram confeccionar uma grande placa luminosa com letras garrafais daquele estabelecimento. A casa precisava de reformas e os frequentadores foram convocados para contribuir mais ainda com a obra sob a promessa de mais uma recompensa. A obra começou em um ritmo acelerado. Alguns traziam tijolos, cimento, areia e outros foram responsáveis pela mão-de-obra. As pessoas que passavam diante daquela casa viam um progresso muito grande. Ali foram colocadas vigas de ferro, muito concreto e também uma ampliação para as extremidades da casa. Uma residência vizinha do lado esquerdo foi comprada que permitia ampliação daquele recinto. As paredes foram reforçadas, e o piso que antes era de cimento puro, agora tinha pedaços de cerâmica nobre. As janelas foram trocadas e na entrada uma porta de vidro foi instalada. As cadeiras também passaram por uma reforma, mas também houve aquisição de novos assentos. Os administradores instalaram aparelhos de ar condicionado. A fachada exibia uma pintura nova e a calçada tinha um piso anti derrapante. No intervalo de um ano os passantes presenciaram mais um grande progresso, e um aumento de fequentadores daquela casa. O crescimento daquela casa permitiu a compra de um carro de som para ampliar a divulgação de filiais. A projeção do planejamento esva sendo executada a pleno vapor. A primeira filial daquela casa foi instalada em um bairro nobre e tinha uma clientela especial. Os empresários de uma fábrica de sucos artificiais. Após cinco anos, o Bar da Morena tem filiais em todos os bairros e com lucros acima dos concorrentes. Os primeiros frequentadores agora fazem parte de uma clientela que desfruta de descontos em até 50%. Ele foram bem recompensados pelo esforço emprendido nos primeiros anos daquela casa. O empreendimento tornou-se um exemplo de sucesso. Assim funciona o comércio.

Levi Oliveira
Enviado por Levi Oliveira em 18/07/2016
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