Entrei na máquina do tempo
Entrei na máquina do tempo...
Ao ouvir uma música, sucesso nos tempos da minha infância viajei.
Estive lá onde não tinha dinheiro, mas tinha felicidade, não tinha brinquedos caros, mas tinha criatividade.
Não tinha muito amigos, mas os que tinha eram de verdade...
Entrei na máquina do tempo e senti o cheiro da terra molhada, a trepadeira na cerca de madeira florescendo com aquele cheiro único.
Ah! E se alguém me perguntasse qual é o doce mais doce do que o doce da batata doce, seguramente lhe responderia: É o doce de ameixa que a minha mãe fazia.Era doce porque era momento de celebração, de carinho.
Lá no passado, vi a vendinha onde comprava lanchinho com gosto de liberdade, porque nos dias de hoje as cercas são elétricas e as vendinhas quase não existem, e as crianças não podem mais brincar até tarde na porta de casa. É... eu morava na areia, sereia. Agora, o peão entrou na roda e todos vivem a cirandar.Bem, a música acabou e tão rapidamente voltei ao presente, quanto meus ouvidos puderam atentar para a realidade do presente...
Saí da máquina do tempo.