O ESPERTINHO - CAPITULO 4

E antes que Matel pudesse ter qualquer reação contra Bernadu, do nada como se fossem fantasmas surgem Seu Julis, Dona Marcenita e Suzan e Bernadu para fazer uma média antes de ir embora completamente ao ver os três falsamente simpático diz:

__ Há ele caiu de novo, não tem jeito ele vive caindo assim do nada tenham um bom dia e até qualquer dia.

Matel muito envergonhado se levanta fazendo um certo esforço, e olha irritado para sua roupa toda molhada e suja se despede de todos ali rapidamente e vai embora de vez a passos largos e Suzan, Seu Julis e Dona Marcenita logo voltam para casa.

Matel chega em casa nervoso e mal fala com a mãe Siná direito, que alto e claro diz:

__ Briga nova é...Ela diz isso ao perceber o filho todo sujo e irritado

E Matel que escuta antes de sumir escada a cima, também alto e emburrado diz:

__ Não mãe é velha já faz uns dez anos.

E a mãe de Matel Siná fica pensando o que deve ter acontecido agora entre Bernadu e o seu filho, ha só Deus sabe quantas vezes a professora me chamou por causa de briga entre os dois quando eram mais novos será que eles nunca vão resolver essas diferenças de uma vez por todas, será que vão ficar de briguinhas bobas até quando de modo que ou eles ainda serão algum dia muito amigos ou realmente eles se odeiam

Matel sobe imediatamente e se dirige não para o seu quarto e sim para o quarto da sua irmã mais velha Patilene e lá a encontra deitada em sua cama ouvindo como sempre rock internacional no seu celular.

E ao Matel escancarar a porta roxa do quarto da irmã Patilene, ela levou um susto e caiu da sua cama inconformada dando um grito "Aí, Aí" e não por ter caído mas sim por ter visto ao cair deitada no chão olhar para cima e ver a cara feia do seu irmão olhando para ela lá de cima, pois ele estava no seu quarto sem ser convidado já que ele nunca tinha ousado entrar no seu quarto surpreendendo-a e Matel decidido resolve não sair do quarto da irmã Patilene como sempre saia ao ouvir os seus berros de protesto e assim resolve berrar mais alto do que a irmã Patilene, até que ela parou de gritar e o olhou criticamente e também depois a mãe dos dois Siná gritou lá de baixo e irritadiça diz:

__ Olha vocês dois param com esses berros escandalosos, como se fossem dois cachorros com raiva, se não a casa vai acabar desabando pois sabem que a casa já esta muito velha. E essas ultimas palavras ela faz questão de dizer bem baixo apenas para ela mesma escutar para que os vizinhos não a ouvissem falar daquele jeito sobre a própria casa.

E Patilene se levante se recompõe e visivelmente alterada diz:

__ Afinal de contas Matel, o que você quer comigo?. O que esta fazendo no meu quarto?. Sabe muito bem que eu não gosto de ninguém no meu quarto principalmente você.

E Matel num impeto de desespero e surpresa automaticamente como um robô se ajoelha aos pés da irmã.

Patilene estava vestida toda de preto, calça e blusa, tinha cabelos vermelhos cacheados, maquiada pesada, piercing no nariz e na boca, anéis, cordões e pulseiras macabras como de caveira e espadas, além de uma longa e reluzente corrente que ia da sua cintura.

E Patilene enérgica diz:

__ Anda logo se levanta e fala o que você quer, e dá logo o fora do meu quarto o mais rápido possível.

E Matel ainda fica ajoelhado, hesitante em se levantar enquanto que Patilene olha para ele com olhar de pouco caso.

Continua!!!!