O ESPERTINHO - CAPITULO 1

Essa historia começa na cidade de Viajim, que é um lugar muito acolhedor, simples e bucólico com muitas arvores, lagos e pequenas lindas fontes de água possuindo o que uma cidade habitualmente tem como, campo de futebol, escola, praça, hospital, casa de eventos, e alguns comércios como supermercado, farmácia, lojas de roupas e sapatos, lojas de departamentos eletrônicos e eletrodomésticos enfim ela tem o que uma cidade precisa ter para os seus habitantes, que são poucos por ser uma cidade um pouco pequena, viver sendo uma cidade de verde predominante.

É um dia ensolarado, com lindas nuvens de um céu azul e bonito e alguns momentos de ventos rasantes, daqueles que balançam o seu cabelo e a sua roupa um pouco facilmente. E justamente naquele instante uma família meio esquisita, isso para não dizer misteriosa está chegando naquela reconfortante cidadezinha causando um certo alvoroço nos seus demais habitantes, que olham com uma certa expressão de "o que é isso" para eles pelo incomum meio de transporte em que eles entram na cidade, um micro-ônibus bege compacto bem desenhado, com uma especie de trailer metálico azul surrado acoplado na parte de traz do micro-ônibus um pouco maior que o normal mais ou menos do tamanho de uma casa popular comum, pouco trabalhado arquitetamente. E como não é comum ver uma família fazer uma mudança com aquele transporte na cidade os seus moradores ficam um pouco cismados, desconfiados pois porque que uma família daquela considerada moderna para eles iriam querer residir naquele município singelo, quase rural. E os moradores pensam também que podem apenas se tratar de uma família um pouco excêntrica e que talvez podem apenas terem vindo passar uma temporada, um período ou talvez não.

O micro-ônibus com o trailer atras, para com muito cuidado e manobramente numa casa do lado da casa da família Freire e de frente para a casa da família Just e então do trailer desce uma linda jovem morena, ela tinha um aspecto meigo, porém de rosto saliente cabelos lisos castanho, olhos castanhos e um corpo generosamente trabalhado para a idade que aparentava ter. E Matel que estava vindo calmamente de bicicleta todo distraído pela rua até que nota e percebe toda a beleza inconfundível da morena, que acabara de sair do recém chegado trailer e parecia estar apreciando a nova vista depois de uma cansativa viagem, chamando por completo a sua atenção, fazendo com que ele acabe se desequilibrando e caindo por ter ficado olhando tanto para a morena curvilineá e o seu nome era Suzan que apesar de muito sensual vestia roupas muito comportadas, o que na visão do jovem Matel lhe parecia muito exitante.

E os pais de Suzan saem apresados do micro-ônibus ao verem a cena do jovem Matel se estatelar no chão, para ajuda-lo a se levantar. A mãe de Suzan era morena, gordinha, baixa, usava vestido rosa choque, quase não tinha pernas, possuía pelos pelos pequenos braços, usava óculos pretos grandes quadrados de cordinha, cabelos curtos negros meio sarará, enquanto que o seu pai era um senhor um tanto alto, trajando um terno velho e surrado cinza, tinha cabelos negros pequenos lisos e rosto carrancudo. Os dois perguntam quase que ao mesmo tempo se Matel está bem, ajudando-o a se levantar e batendo a Terra da sua roupa e mediante a toda aquela pequena confusão Matel teve que praticamente gritar para que os pais de Suzan o ouvissem dizer que estava tudo OK., mas por fim depois de ele falar e gesticular efetivamente os pais de Suzan parecem entender que ele esta bem, enquanto que Suzan fica dando risos disfarçados daquela imagem de Matel com os seus atrapalhados pais Seu Julis e Dona Marcenita. Matel usava bermuda tectel, camiseta de microfibra azul escuro era magro, calçava sandália, usava boné, relógio, pulseira, anéis, dois brincos, era branco de cabelos negros lisos na altura do pescoço.

Matel se recompõem e então Seu Julis muito carismático se virando para ele diz:

__ E então jovem forte, e bonito já se recuperou fácil depois deste tombo feio será que você não quer nos ajudar com a nossa mudança a passa-la para a nossa nova logo casa logo ali, ela se encontra no trailer e no micro-ônibus. Seu Julis diz isso batendo enérgico nos ombros de Matel de modo que ele quase arqueja.

E Matel fica pensando consigo mesmo será que foi por isso que ele me elogiou tanto..., E antes que Matel conclua os seus pensamentos e responder se sim ou não a pergunta de Seu Julis, Dona Marcenita agradável e espaçosa já se apressa e diz:

__ Muito obrigado meu, filho sabia que você era um jovem educado e iria nos auxiliar que bom!. É que nos acabamos de nos mudar, na verdade chegamos agora na cidade não conhecemos ninguém ainda e demos a sorte de encontrar com um jovem tão solicito quanto você. Dona Marcenita diz isso batendo no outro ombro de Matel fazendo-o se arquejar perigosamente de novo e agora ele quase que cai de novo, como quando caiu da bicicleta.

E Matel de novo absorto em seus pensamentos, pensa não é que eu seja tão solicito mas a questão aqui é que eu fui forçado a ser altruísta não sendo uma atitude propriamente espontânea, mas já que não tem jeito não vou bancar o mal educado e além do mais eles me ajudaram quando eu caí e com cara de tacho Matel acaba por concordar com o pedido de Seu Julis já que já responderam por ele mesmo.

E Suzan não se aguentando mais Suzan solta uma risada alta e estridente chamando a atenção de Seu Julis, Dona Marcenita, e Matel a olham com olhar de desaprovação e Suzan ao perceber isso decide entrar redimida dentro do trailer de novo fazendo com que Matel percebesse que a morena que tanto o atraiu por entrar ter entrado dentro do trailer do casal certamente deva ser sua filha ou parente.

Mas é obvio que por mais que o casal banque o atrapalhado engraçado, isto não os exime de estarem tentando com está imagem encobrir um segredo tão obscuro e sombrio que não é nada engraçado e que nem com toda a graça possível possa ser apagado ou esquecido e não ter a sua devida relevância.

Continua!!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 11/04/2016
Código do texto: T5601746
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