COM A BOCA NA BOTIJA
Depois de nove horas de voo, ela desembarca. Porém, a odisséia está na metade. Agora é fazer um novo chek Inn, cujo destino é Las Vegas.
Parada no imenso aeroporto Internacional "Hartsfield-Jackson" em Atlanta, ela olha à sua volta, buscando um dos balcões da Delta Air Lines, são dezenas deles espalhados por todo aeroporto.
Munida de bagagem para despachar, ela puxa as duas malas que seguem apressadas e submissas os passos da dona.
Confusa, se detém novamente, tentando se orientar, tudo é imenso naquele terminal. Ali parada, nota um policial segurando pela guia um cão da raça Labrador. O contado olho no olho se instala imediatamente, não entre ela e o policial, mas, sim, entre ela e o cão.
Ela pressente que o cão farejou ao longe, o cheiro das duas bananas, que traz dentro da bolsa de mão. Dito e feito. Em poucos segundos o policial acompanhado do cão, estão à sua frente.
Com educação e firmeza, ele pede à ela, para abrir a bagagem de mão. Aberta a mala, a prova vem à luz, ali está o que o cachorro, cheirava sem parar, com a confiança de quem pegou alguém com a boca na botija. Nesse momento, ela tem certeza, de ter visto, na boca do Labrador, um sorriso vitorioso.
No seu inglês fluentemente capenga, ela explica ao policial, que as frutas são de um cacho colhido em seu quintal. As trouxe para comer durante o voo, mas, acabou esquecendo-se delas. Simpático, o policial diz para que ela faça bom proveito do achado. E, acrescenta que também gosta muito da fruta.
Aliviada, ela vê o cão se afastar, meio cabisbaixo, sem nada entender do ocorrido, afinal ele varejou certo, ali estava o material da infração.
À ela, resta continuar a busca pelo terminal da Delta, despachar sua bagagem, e alçar voo para Vegas. Antes, porém, descasca e saboreia uma das bananas.
(Imagem: Lenapena)
Depois de nove horas de voo, ela desembarca. Porém, a odisséia está na metade. Agora é fazer um novo chek Inn, cujo destino é Las Vegas.
Parada no imenso aeroporto Internacional "Hartsfield-Jackson" em Atlanta, ela olha à sua volta, buscando um dos balcões da Delta Air Lines, são dezenas deles espalhados por todo aeroporto.
Munida de bagagem para despachar, ela puxa as duas malas que seguem apressadas e submissas os passos da dona.
Confusa, se detém novamente, tentando se orientar, tudo é imenso naquele terminal. Ali parada, nota um policial segurando pela guia um cão da raça Labrador. O contado olho no olho se instala imediatamente, não entre ela e o policial, mas, sim, entre ela e o cão.
Ela pressente que o cão farejou ao longe, o cheiro das duas bananas, que traz dentro da bolsa de mão. Dito e feito. Em poucos segundos o policial acompanhado do cão, estão à sua frente.
Com educação e firmeza, ele pede à ela, para abrir a bagagem de mão. Aberta a mala, a prova vem à luz, ali está o que o cachorro, cheirava sem parar, com a confiança de quem pegou alguém com a boca na botija. Nesse momento, ela tem certeza, de ter visto, na boca do Labrador, um sorriso vitorioso.
No seu inglês fluentemente capenga, ela explica ao policial, que as frutas são de um cacho colhido em seu quintal. As trouxe para comer durante o voo, mas, acabou esquecendo-se delas. Simpático, o policial diz para que ela faça bom proveito do achado. E, acrescenta que também gosta muito da fruta.
Aliviada, ela vê o cão se afastar, meio cabisbaixo, sem nada entender do ocorrido, afinal ele varejou certo, ali estava o material da infração.
À ela, resta continuar a busca pelo terminal da Delta, despachar sua bagagem, e alçar voo para Vegas. Antes, porém, descasca e saboreia uma das bananas.
(Imagem: Lenapena)