HISTORIA DE OLINDA

Em 1534, a Coroa portuguesa instituiu o regime de Capitanias Hereditárias. A Capitania de Pernambuco foi entregue ao fidalgo português Duarte Coelho, que tomou posse de sua capitania desembarcando, em 9 de março de 1535, na feitoria fundada em 1516, entre Pernambuco e Itamaracá. Pouco tempo depois, ele seguiu para o sul em busca de um lugar para se instalar. Encontrou um local estrategicamente ideal, no alto de colinas, onde existia uma pequena aldeia chamada Marim, pelos índios, instalando aí o povoado que deu origem a Olinda.

Um sítio protegido pela altura descortinando o mar, com um porto natural formado pelos arrecifes, água em abundância e terras férteis, e fácil de defender, segundo os padrões militares da época. O local era tão aprazível, que, conta-se, o nome Olinda foi dado a partir de uma frase dita por Duarte Coelho: “Ó linda situação para se construir uma vila”. Não se sabe o dia da fundação de Olinda; sabe-se que o povoado prosperou tanto, que em 1537, já estava elevado à categoria de vila. Em 12 de março de 1537, Duarte Coelho enviou ao rei de Portugal, D.João III, o Foral, carta de doação que descrevia todos os lugares e benfeitorias existentes na Vila de Olinda. Nas praias, a vila foi fortificada para a defesa e do alto das colinas se expandiu em direção ao mar, ao porto e ao interior onde ficavam os engenhos de açúcar.

Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação. O traçado urbano da vila configurou-se, ainda no século XVI, com a definição dos caminhos e com a ocupação dos principais promontórios pelos religiosos. Com a chegada das primeiras ordens religiosas – carmelitas, em 1580, jesuítas, em 1583, franciscanos, em 1585, e beneditinos, em 1586, foi feita também a catequização dos índios, de fundamental importância para a conquista definitiva das terras.

Em 16 de fevereiro de 1630, a Holanda invadiu Olinda e conquistou Pernambuco. Tomada a cidade, os holandeses se estabeleceram no povoado e ilhas junto ao porto e abandonaram Olinda. Em 24 de novembro de 1631, os holandeses incendeiam Olinda, após retirar os materiais nobres das edificações para construir suas casas no Recife, que começa a prosperar sob a administração holandesa. Em 27 de janeiro de 1654, os holandeses foram expulsos e iniciou-se a lenta reconstrução da Vila de Olinda.

APÓS 1654 – Depois de 1654, não se pode mais mudar o destino do Recife, que passa a ocupar aquele lugar antes Olinda. Será o Recife a sede, embora não oficial, e Olinda, secundarizada, se reconstruirá lentamente, não tendo mais a importância que teve naqueles anos anteriores a 1630. Mapa de meados do século XIX revela uma cidade, título obtido em 1676, ainda com as mesmas dimensões da antiga vila. É bem verdade que se reconstruíram, de forma monumental, as suas casas religiosas. O mercantilismo presente no Recife e a racionalidade daquela nova relação, à luz do novo mundo dos séculos XVI e XVII venceram afinal. Olinda tem seu futuro traçado diante do crescimento da importância do Recife. O centro histórico (atual), nesses meados do século XIX, ainda se encontrava envolvido por propriedades rurais, as maiores, os engenhos, na maioria de fogo morto, os da várzea do Beberibe, e as menores, os sítios, nas margens do Rio Beberibe e do mar.

NOVO FLORESCER – Sendo Olinda lugar de moradias e onde estava instalada, desde 1827, a Academia de Direito, ela adquire certa importância com relação ao lugar de trabalho, o Recife. Mas é o interesse pelos salutares banhos de mar, recomendados pelos médicos, que lhe dá nova vida. Nova vida que é bem representada pelo interesse de uma ligação mais rápida, através de um trem urbano, com o Recife, esta se fez desde a Encruzilhada, por antigo caminho que existia desde o século XVI.

De princípio, os veranistas usavam casas de terceiros, alugadas para as temporadas de verão. Depois, são adquiridos imóveis e se torna hábito então morar na cidade, mesmo fora da temporada de veraneio. É o renascimento da cidade. Sente-se essa transformação naquelas casas próximas ao mar, onde elas se revestem com roupas ecléticas e, com as reformas das fachadas, são modernizadas. O que se restringia às áreas próximas às praias vai depois caminhar para as outras ruas da cidade. Uma transformação urbana que dá novo alento ao velho burgo. A água potável, levada às casas pela Companhia Santa Teresa, e a eletrificação, denotam a importância que readquire a cidade. Logo, o trem urbano é substituído pelos bondes elétricos, no início do século XX.

MENEZES, José Luiz Mota, in Evolução Urbana e Territorial de Olinda: do Descobrimento aos Tempos Atuais – A Vila de Olinda – 1537-1630.

FERIADOS MUNICIPAIS

De acordo com a legislação, em todos os feriados aqui referidos, é obrigatório não haver expediente laboral no município.

12 de Março – Aniversário da Cidade

É a data magna da cidade.

Fundada em 1535 por Duarte Coelho Pereira, donatário da Capitania de Pernambuco, Olinda foi oficialmente reconhecida como vila em 12 de março de 1537. Nesta data, a cidade festeja toda sua riqueza histórica e cultural desde seu surgimento. A festa é uma expressão das tradições culturais, religiosas, dos artistas e artesãos, no cenário dos casarios e igrejas, datados dos séculos 18 e 19. Olinda é considerada uma das cidades coloniais mais bem preservadas do país. Foi a segunda cidade brasileira a ser declarada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela ONU, em 1982.

06 de Agosto – São Salvador do Mundo – Padroeiro de Olinda

Procissão de São Salvador do Mundo. Foto: Passarinho/Pref.Olinda

No dia 06 de Agosto, Olinda comemora o dia de São Salvador do Mundo, também proclamado padroeiro da cidade. A data religiosa celebra a ocasião na qual Jesus Cristo se transfigurou em imagem luminosa e apareceu para os apóstolos Pedro, Tiago e João. O dia é marcado por festejos religiosos como missas, romarias, procissões, repicar de sinos entre outras.

São Salvador do Mundo – A imagem de São Salvador do Mundo na Catedral da Sé de Olinda traz Jesus segurando um globo terrestre tendo uma cruz fincada, que representa o mundo cristão. Essa simbologia religiosa é adotada por Olinda como símbolo da cidade, estando presente nas bicas, marcos e lugares públicos.

10 de Novembro – 1º Grito de República no Brasil

Considerada precursora da proclamação da República, Olinda, há mais de 300 anos, exatamente no dia 10 de novembro de 1710, deu o primeiro grito em defesa da independência nacional, proferido pelo capitão-mor Bernardo Vieira de Melo, responsável pelo recrutamento das tropas de terceira linha da cidade. Este fato representa um importante marco para a cidade, o Brasil e as Américas, já que foi realizado antes da Inconfidência Mineira (1789) e até mesmo da Revolução Americana (1776).

Desfile Cívico em comemoração ao 1º Grito de República do Brasil. Foto: Passarinho/Pref.Olinda

A data, além de ser feriado na cidade, é festejada com desfile cívico que acontece pelas ruas do Sítio Histórico. Tradicionalmente, os olindenses mobilizam-se para prestigiar a mobilização cívica de estudantes de escolas das redes municipal, estadual e particular, escolas militares, Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, SAMU, grupos de escoteiros, entidades sociais, agremiações carnavalescas entre outros.

Hino

Letra de Themístocles de Andrade

Música de José Lourenço da Silva (Capitão Zuzinha)

I

Olinda, cofre sublime

de brilhantes tradições

Teu nome beleza exprime

e produz inspirações

II

Teu céu, teu mar, teus coqueiros,

ruínas, praias, luar,

despertam sonhos fagueiros,

deslumbrando o nosso olhar

III

Olinda tão sedutora,

quanta beleza conténs!

sendo assim merecedora

do lindo nome que tens

IV

De nossa brasilidade

foste o berço singular!

No teu solo a liberdade

nunca deixou de brilhar

V

Olinda, honrando a memória

do artista que te fundou,

com ele reparte a glória

que tua fama alcançou

VI

Que majestade suprema

existe em tudo o que é teu!

Tu és, Olinda, um poema

que natureza escreveu!

Estribilho

Glória a Duarte Coelho,

que ouvindo o justo conselho

de inspiração genial,

deu luz, prestígio, beleza,

força, progresso e grandeza,

a ti, Olinda imortal.

FORAL DE OLINDA

A outorga do Foral em 1537, feita pelo primeiro donatário, fidalgo de formação européia, estabelece pontes com o mundo peninsular e europeu, ganhando assim inserção no velho continente. O Foral de Olinda confere à povoação o título de Vila e estabelece o seu patrimônio público. Entretanto, não possui a forma dos forais manuelinos e afasta-se dos modelos textuais existentes, apresentado-se como uma carta de doação por não possuir no seu conteúdo a definição dos limites do Termo da Vila, as normas judiciais e penais e a carga fiscal imposta aos moradores.

O Foral de 1537 não recebeu, por parte dos primeiros vereadores, o cuidado que requeria o documento original, portanto, em 1550, a Câmara solicitou ao donatário uma cópia do documento, a qual foi tirada do livro de tombo e matrícula da Capitania. Com a invasão holandesa em 1630 e o incêndio em 1631, o documento guardado no arquivo do conselho foi novamente perdido. Em 1654, após a restauração do domínio português em Pernambuco, o texto foi localizado no Mosteiro de São Bento de Olinda e dele foi um traslado em 1672.

TRASLADO DO FORAL DE OLINDA

CARTA DE DOAÇÃO DE 12 DE MARÇO DE 1537

Duarte Coelho, Fidalgo da Casa de El-Rei Nosso Senhor, Capitão Governador destas Terras da Nova Luzitania por El-Rei Nosso Senhor.

No ano de 1537 deu e doou o senhor governador a esta sua Vila de Olinda, para seu serviço e de todo o seu povo, moradores e povoadores, as cousas seguintes: Os assentos deste monte e fraldas dele, para casaria e vivendas dos ditos moradores e povoadores, os quais lhes dá livres de foros o isentas de todo o direito para sempre, a as Varzeas das Vacas e de Beberibe e as que vão pelo caminho que vai para o Paço do governador, e isto para os que que não têm onde pastem os seus gados, e isto será nas campinas para pacigo, e as reboteiras de matos para roças a quem o conselho as arrendar, que estão das campinas para o alagadiço e para os mangues, com que confinam as terras dadas a Rodrigo Álvares e outras pessoas.

O rossio que está defronte da Vila para o sul até o ribeiro e do ribeiro até a lombada do monte que jaz para os mangues do rio Beberibe, onde se ora faz o varadouro em que se corregeu a galeota, porque da lombada do monte para baixo para baixo, o qual o dito Senhor Governador alimpou para sua feitoria e assento dela, que é do montinho que está sobre o rio até o caminho do varadouro, e daí para cima todo o alto da lombada para os mangues será para casas e assentos de feitorias, até um pedaço de mato que deu a Bartolomeu Rodrigues, que está abaixo do caminho que vai para Todos os Santos.

A ribeira do mar até o arrecife dos navios, com suas praias, até o varadouro da galeota, subindo pelo rio Beberibe arriba, até onde faz um esteiro que está detrás da roça de Brás Pires, conjunta com outra de Rodrigo Álvares, tudo isto será para serviço da Vila e povo dela, até cinqüenta braças do largo, do rio para dentro, para desembarcar e embarcar todo o serviço da Vila e povo dela, e daí para riba tudo que puder ser, demais dos mangues, pela várzea e pelo rio arriba é da serventia do Concelho.

Outrossim, dali mesmo do varadouro rodeando pela praia ao longo do mar até onde sai o ribeiro de Val de Fontes, todo o mato dessa dita praia até cinqüenta braças adentro da terra, tudo será serventia e para serventia da Vila e povo, reservando que se não pode dar a pessoa alguma. E da dita ribeira sainte de Val de Fontes até o rio Doce, que se chama Paratibe, tudo será serventia do povo e Vila até as várzeas, que serão pouco mais ou menos duzentas braças de largo, da praia para dentro das várzeas, porque do rio doce para banda do norte fica com o termo de Santa Cruz outro tanto ao longo do mar, duzentas braças pela terra adentro, de arvoredo para madeira e lenha do povo da Vila de Santa cruz, assim como atrás conteúdo é para a Vila de Olinda.

O Monte de Nossa Senhora do Monte, águas vertentes para toda a parte, tudo será para serviço da Vila e povo dela, tirando aquilo que se achar ser da casa de nossa senhora do monte, que é cem braças da casa ao redor de toda parte, e assim o Valinho que é da banda do nortee rodeia todo o monte pelo pé, até o caminho que vai da dita Vila para o Val de Fontes, para o curral velho das vacas, que tudo é da dita casa de Nossa senhora do Monte.

E porque, por detrás do dito montinho, onde há de fazer o Senhor Governador a sua feitoria, até o varadouro da galeota, há de se abrir o rio Beberibe e lançar ao mar por entre as duas pontas de pedras, como tem assentado o Senhor Governador; entre o dito rio lançado novamente e as roças da banda de riba, de Paio Correia e da Senhora Dona Brites e o mato que está adiante, que ora é do Senhor Jerônimo de Albuquerque, há de ir uma rua de serventia ao longo do dito rio novo para serventia do povo, de que se possa servir de carros, que será de cinco ou seis braças de largo e rodeará pelo pé do montinho até o varadouro da galeota.

Todas as fontes e ribeiras ao redor desta Vila dois tiros de besta são para serviço da dita Vila e povo dela; fa-las-a o povo alimpar e correger à sua custa.

Todos os mangues ao redor desta Vila, que estão ao longo do rio Beberibe, assim para baixo como para cima, até onde tiver terra de arvoredo e roças ou fazendas pelo Senhor Governador, todos os ditos mangues serão para serviço da dita vila e povo . E assim os do rio dos Cedros e ilha e porto dos navios.

Os varadouros que estão dentro do recife dos navios e os que estiverem pelo rio arriba dos Cedros e de Beberibee todo o varadouro que se achar ao redor da Vila e termo dela serão para o serviço seu e do seu povo.

Isto foi assim dado e assentado pelo dito Governador e mandado a mim Escrivão que disto fizesse assento e foi assinado pelo dito governador a 12 de março de 1537 anos.

Fonte: COSTA, F. A. Pereira da. “Anais Pernambucanos”, 2ª. edição, Fundarpe, Recife, 1983, vol. 1, pág. 187.

OLINDA EM DADOS

Terceira maior cidade de Pernambuco, Olinda abriga uma população de 397.268 habitantes (dados do IBGE/2009). A cidade detém uma taxa de densidade demográfica de 9.122,11 habitantes por quilômetros quadrados, a maior do estado e a quinta maior do Brasil.

Dos seus 43,55 km² de extensão territorial, 9,73 km² fazem parte da ZEPEC (Zonas Especiais de Proteção Cultural e Urbanística), com 1,89 km² da ZEPEC 1 (Sítio Histórico) e 7,84 km² do Entorno do Sítio Histórico. Olinda possui uma área urbanizada de 36,73 km², correspondente a 98% do município, e 6,82 km² de área rural, o que faz dela uma cidade eminentemente urbana.

Características Geográficas do Município

Latitude: 08º01’48”

Longitude: 34º51’42”

Altitude: 16 m

Limites: Norte – Paulista; Sul e Oeste – Recife; Leste – Oceano Atlântico

Distância do Recife: 6 km

Aspectos Populacionais

População: 397.268

Densidade Demográfica: 9.122,11 hab/km²

Território: 43,55 km²

Área Urbana: 36,73 km²

Área Rural: 6,82 km²

ZEPEC (Zonas Especiais de Proteção Cultural e Urbanística): 9,73 km²

Características Climáticas

Quente e úmido

Temperatura Média Anual: 27º C

Amplitude Térmica: 5º C

Média Pluviométrica Anual: 2.422,4

Bacias Hidrográficas de Olinda

Bacia do Beberibe

Área: 18,32 km²

Território de Olinda: 44,87%

População: 177.218

Afluentes: Canal Lava Tripa, Canal Azeitona, Canal da Malária, Lagoas de Jardim Brasil (3), Lagoa de Santa Tereza e Lagoa da Pulsação.

Bacia do Paratibe

Área: 24,51 km²

Território de Olinda: 55,13%

População: 190.684

Afluentes: Riacho da Mirueira, Riacho Fragoso (Piaba de Ouro), Riacho Ouro Preto, Canal dos Bultrins, Canal Bultrins Fragoso, Canal das Tintas e Lagoa do Fragoso.

SÍMBOLOS

Bandeira de Olinda

Criada pela Lei n° 2388/1963, quando era prefeito do município o sr. Eufrásio Barbosa.

Escudo de Olinda

O escudo de Olinda constitui-se em um globo terrestre encimado por uma Cruz Latina, circulado por um zodíaco com a seguinte legenda: “Deus Salvator Noster” (Deus nosso Salvador). Este símbolo figura no frontispício da Igreja de São Sebastião, localizada no Varadouro, no Museu Regional de Olinda, do lado Sul, e na Bica do Rosário.

Brasão de Duarte Coelho

Primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho aportou em Igarassu, em 9 de março de 1535, de onde, deslocando-se para o Sul, chegou a Olinda.

Civitas de Olinda

Planta da cidade produzida no período holandês, transcrita do livro de Barlaeus. Nela, podem ser localizados o atual Varadouro, o Rio Beberibe e vários prédios históricos como o Seminário dos Jesuítas, a Sé e a Igreja de São Francisco.

O Coqueiro

Por representar a beleza da cidade, a altivez, a coragem e a bravura do povo de Olinda, o coqueiro passou a ser considerado a árvore-símbolo da cidade, por iniciativa do então prefeito Germano Coelho (Decreto nº 023/1982).

Antiga Bandeira de Olinda

Criada pela Lei n° 1255/1957 é a primeira bandeira oficial contemporânea da cidade. O desenho é de Alexandre Alves Dias, baseado na descrição feita na referida lei. Era, então, prefeito de Olinda o sr. Nivaldo Machado.

TÍTULOS

A Olinda moderna ostenta quatro títulos, todos a ela atribuídos em virtude de sua exuberante beleza natural, de seu valioso patrimônio em pedra e cal, e da cultura de seu povo. São eles:

Patrimônio Cultural da Humanidade

O título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco em 1982, depois de uma luta iniciada pela Prefeitura em 1978, com o apoio de personalidades como o embaixador olindense Holanda Cavalcanti, o então ministro Eduardo Portela, além de Aloísio Magalhães.

Com esse título, Olinda inscreveu-se na lista de monumentos mundiais e figura ao lado de bens da humanidade como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o sítio arqueológico de Nemrut Dag, na Turquia, o Parque Nacional do Serengeti, na África, e a Cidade do Vaticano, entre outros 400 monumentos em todo o mundo.

1ª Capital Brasileira da Cultura

O título foi concedido em 2005 pela ONG Capital Brasileira da Cultura (CBC), depois de campanha popular realizada durante dois meses. A conquista retratou um esforço da Prefeitura e de toda a sociedade. Mais de 11 mil pessoas e entidades declararam oficialmente seu apoio à candidatura da cidade.

Com o título, conferido pela primeira vez, a cidade foi, durante todo o ano de 2006, centro das atenções nacionais e internacionais, como principal destino turístico-cultural do Brasil.

Monumento Nacional – Lei federal n° 6863, de 26 de novembro de 1980 (Lei Fernando Coelho)

O título foi atribuído a Olinda durante o governo militar do presidente João Figueiredo e serviu para respaldar o encaminhamento à Unesco do processo de concessão do título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Cidade Ecológica – Decreto municipal n° 023, de 29 de junho de 1982

O título foi conferido a Olinda pelo então prefeito Germano Coelho, tendo em vista as várias áreas verdes existentes na cidade, tais como o Horto d’ El Rey, um dos primeiros jardins botânicos do país; o bosque de coqueiros, situado na entrada da cidade, com mais de dez mil mudas; a Mata de Passarinho, além de outros sítios de preservação do verde. O dia 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis, patrono da ecologia, é dedicado à comemoração do título e à exaltação ao coqueiro.

OLINDA FESTEJA COM ALEGRIA SEUS 481 ANOS

Shows, cortejos e o tradicional bolo gigante, que neste ano homenageará o Circo de Alceu Valença, farão parte da comemoração

Por Secretaria de Comunicação de Olinda

Coco, maracatu, frevo, bonecos gigantes e o tradicional bolo com mais de 400 kg farão parte da comemoração. Foto: Antônio Melcop/Pref.Olinda

No próximo sábado (12) Olinda estará em festa. É que nesse dia a cidade completa 481 anos e, como não poderia deixar de ser, a data será celebrada com muita alegria e descontração. Coco, maracatu, frevo, bonecos gigantes e o tradicional bolo com mais de 400 kg farão parte da comemoração.

Atrações

As festividades começam com o projeto do Funcultura “Abriu pro Coco e a Cocada”. Trata-se de um grande cortejo de diversas agremiações tradicionais, que saem do Alto da Sé, a partir das 15h, e seguem pela Bispo Coutinho, Frei Afonso Maria, Praça do Amaro Branco e Rua Bom Jesus. Na Praça do bairro de Amaro Branco estará montado um palco para a apresentação dos grupos de coquistas, maracatus, capoeira, dentre outras atrações. Participam da iniciativa o grupo A Cocada, os Mestres do Coco do Amaro Branco (Dona Glorinha, Mestra Ana Lúcia, Lú do Pneu e Mestre Juarez), Mestres do Coco de Pernambuco e o Coco Raízes de Arcoverde, além do Maracatu Leão Coroado, Ylê de Egbá, Caboclinho 7 Flexas de Recife, entre outros.

A partir das 17h, o bloco de carnaval “Esses Boy tão Muito Doido” segue em cortejo pelas ladeiras da cidade. A concentração será na sede do Preto Velho e segue até a Ladeira Bar e Comedoria (antiga Licoteria). Além disso, também às 17h, os bonecos gigantes se concentram no Alto da Sé e fazem a festa pelas ruas do Sítio Histórico. O bloco de Zuza Miranda e Thaís saem às 19h da Praça de São Pedro, seguindo até à sede da Prefeitura. A comemoração também será animada pela Noite do Coco de Praia, nas imediações da agência dos Correios no Carmo, onde cantadores de coco e ciranda se apresentam das 21h30 às 2h da madrugada.

Coco de Amaro Branco – Foto: Anizio Silva

Apresentação do Combo X no Polo Fortim, durante o carnaval 2016. Foto: Vinicius Rodrigues/Pref.Olinda

Ilê de Egbá. Foto: Priscilla Buhr/Fundarpe

Bolo gigante e cerimônia

O tradicional bolo, que será fornecido pela Padaria Esmeralda, terá como tema o “Circo de Alceu” (tema do Carnaval da cidade em 2016). Serão 481 quilos de bolo. A iguaria começará a ser confeccionada nesta sexta-feira (11) e montada algumas horas antes da cerimônia. Sete pessoas, entre elas designer gráfico, coordenador, confeiteiros e auxiliares, estarão envolvidos no preparo do famoso quitute da festa. No palco, em frente ao Palácio dos Governadores, acontece – além do corte do bolo – a cerimônia de celebração dos 481 anos da cidade, com a apresentação de diversas atrações artísticas.

Passeio ciclístico

O 2° Passeio Ciclístico em homenagem aos 481 anos da cidade acontecerá no domingo (13). O evento é uma parceria entre a Prefeitura de Olinda e a Rádio Jornal, e conta com o apoio da loja PE Retrô, TM Bike e Porto Seguro. A concentração dos ciclistas terá início às 6h, no Parque do Carmo, e a largada será às 7h, seguindo pela Avenida Beira Mar até a ponte do Janga, voltando pelas avenidas Carlos de Lima Cavalcanti, Getúlio Vargas e Rua do Sol até o Parque do Carmo, onde serão sorteadas bicicletas, brindes e feitas brincadeiras para os participantes.

As inscrições são feitas através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis e vão até o dia 11 de março, na sede da Secretaria Executiva de Esportes e Juventude, localizada na Vila Olímpica de Rio Doce; na loja esportiva PE Retrô do Shopping Tacaruna; ou na TM Bike, que fica na Avenida Presidente Kennedy, 1710, em Peixinhos.

Confira abaixo a programação

18h – Coral Encanto de Olinda

19h – Grupo Cultural Brincante Popular

19h30 – Ylê de Egbá

20h30 – Combo X

22h – Derico Alves

23h20 – Reginho

OLINDA COMEMORA CARNAVAL ALEGRE E DE PAZ

A cidade Patrimônio Cultural da Humanidade recebeu 2,8 milhões de foliões e cerca de 190 milhões foram injetados na economia do município

Por Secretaria de Comunicação de Olinda

Multidão brincou os quatro dias com muita alegria. Foto: Vinicius Rodrigues/Pref.Olinda

E na Quarta de Cinzas Olinda comemora a bela contribuição que deu para a maior festa do calendário cultural de Pernambuco. A Prefeitura de Olinda parabeniza todos os foliões que trouxeram para os quatro cantos da cidade, o brilho, a alegria e a irreverência que tomaram conta das ladeiras durante os festejos de Momo.

“Mais uma vez conseguimos realizar um Carnaval tranquilo, sem ocorrências graves, e muito alegre. O personagem principal foi o folião que mostrou toda a riqueza da cultura pernambucana. O papel da prefeitura é dar a estrutura necessária para que as pessoas venham brincar em paz e segurança e encontre aqui o verdadeiro carnaval de rua”, exaltou o prefeito Renildo Calheiros.

A cidade Patrimônio Cultural da Humanidade recebeu 2,8 milhões de foliões e cerca de 190 milhões foram injetados na economia do município. De acordo com levantamento da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, a ocupação hoteleira foi de 98% nos hotéis e pousadas durante o período carnavalesco.

Segundo dados da Polícia Militar, nenhum óbito foi registrado. A Guarda Municipal ressaltou que não identificou danos ao patrimônio público. Da parte cultural, foram mais de 500 atrações distribuídas entre os nove polos de animação espalhados pelos quatro cantos da cidade e programação de rua.

Carnaval em números:

• Nenhum óbito foi registrado pelas unidades de pronto atendimento da cidade.

• Nenhum dano foi registrado contra o patrimônio histórico de Olinda.

• 2,8 milhões de foliões.

• 190 milhões injetados na economia da cidade.

• Mais de 500 agremiações nas ruas e no polos de animação.

• 1.386 pessoas perderam documentos e podem recuperar na sede da Guarda Municipal.

• 2.075 atendimentos de saúde.

• Mais de 20 mil preservativos distribuídos.

• 670 toneladas de lixo recolhidas e a coleta seletiva recolheu 50 toneladas de material reciclável.

• 480 mil litros de água utilizados para a limpeza da cidade.

• 217 km de gambiarra e 79 refletores foram utilizados na iluminação.

• 376 pessoas foram atendidas no camarote da acessibilidade na praça do Carmo.

• 09 acidentes de trânsito sem vítima fatal.

• Foram lavradas 200 multas de trânsito, em sua maioria por estacionamento irregular.

• 3.746 carros utilizaram o estacionamento legal.

• 13.111 mil pessoas utilizaram o ônibus do Estacionamento Legal.

• Troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico.

• 10 mil crianças foram identificadas no Pólo Infantil da Praça do Carmo durante os 4 dias.

POLÍTICAS SOCIAIS

O Espaço Folia Cidadã, uma iniciativa implantada em 2009 pela Prefeitura de Olinda, foi criada para abrigar os filhos dos comerciantes informais que trabalham nos dias de carnaval no Sítio de Seu Reis. Em 2016 o local recebeu 340 crianças durante os quatro dias de folia, que se divertiram com atividades recreativas como oficinas da dança, pintura e desenho. O espaço contou com o suporte de educadores sociais, além de assistente social, psicóloga, oficineiros, recreadores, cuidadores, motoristas, auxiliares. A secretaria montou o camarote de acessibilidade na Praça do Carmo que recebeu 376 pessoas. O Conselho Tutelar atendeu 79 crianças. Já os foliões que passaram pelo Corredor da Diversidade na rua 13 de Maio receberam 40 mil materiais alusivos ao combate à homofobia e ao enfrentamento à violência contra a mulher.

SERVIÇOS DE SAÚDE

No Carnaval de Olinda de 2016 não foi registrado nenhum óbito. A Secretaria de Saúde do município registrou 2.075 atendimentos nos Serviços de Pronto-Atendimento Adulto e Infantil (SPA) Peixinhos, Policlínica Barros Barreto, Unidade de Pronto Atendimento do Tricentenário, SAMU e UPA-Cidade Tabajara. Foram realizados atendimentos clínicos, suturas, curativos e remoções.

Durante o carnaval foram realizadas 1.305 inspeções da Vigilância Sanitária. Nas barreiras sanitárias foi distribuído hipoclorito e mais de 20 mil preservativos.

CONTROLE URBANO

O Controle Urbano trabalhou na organização do comércio informal, possibilitando a liberação das vias para os desfiles das agremiações durante a folia de Momo. Além das ações de acesso e bloqueio, também foi realizada a troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico em diversos pontos da cidade.

GUARDA MUNICIPAL

A Guarda Municipal de Olinda realizou ações de segurança nos focos de folia, entre elas, prevenção de danos ao patrimônio, auxílio ao cidadão, averiguação de denúncias diversas e apoio a ações de secretarias da Prefeitura de Olinda (Controle Urbano, Trânsito, Conselho Tutelar, Limpeza e Manutenção Urbana, Defesa Civil e Vigilância Sanitária).

Outro serviço oferecido pela Guarda Municipal foi o monitoramento da praça Monsenhor Fabrício, através de uma base móvel (ônibus), onde foram coletados dados de furtos, atos de desordem em geral. Neste serviço houve a interação entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar, o que permitia uma ação rápida e eficiente.

ACHADOS E PERDIDOS

Até o momento, foram registrados documentos perdidos de 1.386 pessoas, tendo sido devolvidos aos donos 65 documentos. Quem perdeu documentos durante a folia pode consultar o site: perdidos. Os documentos estarão disponíveis na sede da Guarda Municipal de Olinda, localizada na Rua Duarte Coelho, 278, Santa Tereza, das 8h às 17h.

A Secretaria de Segurança Urbana através da Guarda Municipal atuou de forma integrada com a Secretaria Estadual de Defesa Social (Polícia Militar – CIATUR, 1º BPMPE – Polícia Civil – Bombeiros).

LIMPEZA URBANA

A Prefeitura de Olinda preparou um esquema especial de limpeza para a folia de Momo. Como nos anos anteriores, a Secretaria de Serviços Públicos realizou serviços de varrição, lavagem, remoção e coleta por todo o Sítio Histórico e Polos de Animação.

Foram recolhidas aproximadamente 670 toneladas de lixo durante o carnaval e a coleta seletiva recolheu 50 toneladas de material reciclável. A secretaria utilizou 120 mil litros de água para a limpeza da cidade.

Em relação ao reforço na iluminação, foram instalados 217 quilômetros de gambiarra, incluindo Sito Histórico e pólos de animação. A Secretaria de Serviços Públicos instalou 79 refletores na cidade.

Um total de 270 cabines sanitárias foram instaladas no Sítio Histórico e 02 cabines para portadores de necessidades especiais. Em média, a ação de serviços públicos envolveu 959 pessoas.

FISCALIZAÇÃO SOM ELETRÔNICO

As secretarias de Controle Urbano, Assuntos Jurídicos e Guarda Municipal montaram um esquema especial para atender denúncias de utilização de aparelho sonoro acima do limite permitido pela legislação municipal (5.306/2001). A equipe composta por procuradores, assessores jurídicos, guardas e técnicos com apoio da Polícia Militar, ficaram de plantão na secretaria para atender todas as denúncias durante os quatro dias de folia momesca. Foram registradas 13 denúncias.

TRANSITO E TRANSPORTE

3.746 carros utilizaram o Estacionamento Legal, localizado no Memorial Arcoverde, e 13.111 mil pessoas utilizaram o ônibus que partia do local.

Foram registrados 09 acidentes, nenhum com vítima fatal. 150 denúncias por telefone foram feitas, entre elas 50 sobre taxistas recusando passageiros. Foram lavradas 200 multas, em sua maioria por estacionamento irregular. A Secretaria de Trânsito e Transporte contou com 89 agentes de trânsito e mais 30 auxiliares nas ruas, orientando motoristas.

A retirada dos bloqueios começou a partir das 7h desta Quarta-Feira de Cinzas, nas avenidas principais da cidade. Desde as 12h de hoje as demais vias estão todas liberadas.

III CONFERÊNCIA MUNICIPAL LGBT DEBATEU A VIOLÊNCIA E O PRECONCEITO CONTRA O SEGMENTO

Atividades contaram com debates sobre a construção de políticas públicas para a população LGBT. Durante o evento, também foram eleitos delegados para as atividades estaduais e nacionais sobre a temática

Por Tiago Peixoto

Foto: Tiago Peixoto/Pref.Olinda

Na última quinta-feira (18), aconteceu no Centro de Cultura Luiz Freire a III Conferência Municipal de Políticas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT). Com o tema “Por uma Olinda livre da violência contra a população LGBT”, o evento foi aberto ao público e teve o objetivo de garantir os direitos já conquistados e promover ainda mais as políticas públicas inclusivas ao segmento na cidade.

Presente no evento, o secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Humberto de Jesus falou sobre a necessidade da conferência para o município. “É um momento importante da cidade para gente discutir a transversalidade das políticas públicas para esse público e fazermos que os resultados daqui, com os movimentos sociais, com especialistas sobre o tema, se integrem ao primeiro Plano Municipal de Direitos Humanos da cidade. É Olinda cuidando da nossa gente que mais precisa”, afirmou.

O representante do Ministério Público de Pernambuco na conferência, o promotor de justiça Maxwell Vignoli reafirmou a importância da afirmação de políticas públicas para o segmento LGBT. “É uma população que é invisibilizada e parece não estar presente na nossa sociedade, quando na realidade ela está presente. Precisa ter políticas específicas de assistência social para pessoas que passam por violências dentro de casa, na família, na escola e também na prestação dos serviços públicos”, enfatizou.

O evento teve quatro eixos de discussão: Políticas Intersetoriais, Pacto Federativo, Participação Social e Sistema Nacional de Proteção da Cidadania e Enfrentamento da Violência Contra a População LGBT; Educação, Cultura e Comunicação em Direitos Humanos; Segurança Pública e Sistema de Justiça na Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da População LGBT; e Marcos Jurídicos e Normativos para o Enfrentamento da Violência Contra a População LGBT.

“Infelizmente, na nossa sociedade, é um tema ainda pouco discutido. E muita gente desconhece e por isso tem receio, medo, por não conhecer o assunto. Precisamos estar na escola falando sobre isso, nos grandes meios de comunicação falando sobre isso. Disseminar o conhecimento para diminuir a discriminação contra a população LGBT”, disse a capitã Lucia Helena , coordenadora do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo e Preconceito da Polícia Militar de Pernambuco.

“A gente tá reivindicando os nossos direitos e queremos combater a homofobia, que é ainda bem grande no nosso país. Por isso, é importante que a sociedade civil e também o governo, em todas as suas esferas, desenvolvam políticas para combater o preconceito contra a população LGBT”, explicou o Pai Ivon de Oyá Egum, que representava a sociedade civil durante a conferência. Durante o evento, também foram eleitos delegados que participação das atividades estaduais e nacionais sobre a temática, que acontecerão nos meses de março e abril, respectivamente.

OLINDA CADASTRA AMBULANTES PARA O CARNAVAL

Veteranos e novatos se inscrevem em diferentes datas. Atendimento acontece nos turnos da manhã e tarde, e taxa de cadastro varia de acordo com o tamanho do espaço a ser utilizado

Por Daniel Vilarouca

Começou, na manhã de ontem (19), o cadastro para o comércio ambulante no carnaval de Olinda. A chamada, promovida pela Secretaria de Controle Urbano do município, acontece em dois momentos: o primeiro até o dia 25 para aqueles que já trabalharam na Folia de Momo do ano passado, e de 26 a 29 de janeiro para os interessados em comercializar bebidas e alimentos pela primeira vez. A taxa para a inscrição varia de acordo com o metro quadrado ocupado.

Para o cadastro, os ambulantes devem apresentar original e cópia da carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e duas fotos 3×4. “Ao se cadastrar, o comerciante deve informar ainda o tipo de equipamento que irá utilizar porque, a partir do espaço que a barraca ocupará, iremos determinar a taxa de ocupação do solo que deve ser paga”, diz o diretor de Licenciamento, Alex Caldas.

Segundo o ele, este valor varia entre R$ 194 para barracas de 2m x 1m e R$ 2.240 para estandes de 6m x 3m. Traileres, barracas menores e até mesmo portas e janelas das residências também podem ser utilizados como espaço para o comércio de bebidas e alimentos no Carnaval 2016, desde que devidamente cadastrados.

O atendimento acontece diariamente, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sede da Secretaria de Controle Urbano de Olinda, que fica na Estrada do Bonsucesso, nº 306, bairro do Bonsucesso.

PROFESSOR DE MÚSICA DE OLINDA TEM ARTIGO APRESENTADO EM CONGRESSO INTERNACIONAL

Em parceria com Daniel Vilela, ele escreveu o artigo Bossa Nova e Jequibau: músicas em diálogo a ser apresentado em um Congresso Internacional que, este ano, ocorrerá em Cuba

Por Clara Albuquerque

Foi com o artigo Bossa Nova e Jequibau: músicas em diálogo que Fernando Torres, professor de História da Música do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), foi selecionado para participar do XII Congreso de la Asociación Internacional para el Estudio de la Música Popular Rama Latinoamericana (IASPM-AL): “Visiones de América, Sonoridades de América”, que ocorrerá no período de 7 a 11 de março, na cidade de La Habana, em Cuba. O texto foi escrito em parceria com Daniel Vilela, em ocasião do doutorado em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde ambos estudam.

Musicólogos de toda a América Latina participaram da seleção do Congresso, sendo selecionados mais de 200 artigos. Após a apresentação, o artigo será publicado na revista da International Association for the Study to Popular Music (IASPM), organização inglesa de onde provém a seção latinoamericana organizadora do evento, que investiga e produz análises na área de música popular, em todo o mundo. “O objetivo principal do artigo é mostrar as relações existentes entre a Bossa Nova, um movimento, genuinamente, carioca, e o Jequibau, que é paulista, apresentando de que maneira eles dialogam, apesar de terem sido criados em regiões geográficas distintas, no país. Para o trabalho que realizo com os estudantes de História da Música, no CEMO, é uma contribuição enriquecedora”, explica Fernando Torres. O Jequibau é um ritmo brasileiro criado por Ciro Pereira e Mário Jequibau Albanese.

CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN INTERNACIONAL PARA EL ESTUDIO DE LA MÚSICA POPULAR – É uma realização da IASPM da América Latina, uma associação internacional, criada em 1997, para o estudo da Música Popular que acontece a cada dois anos. O objetivo do evento é explorar a América em suas geografias sonoras e discursos no que diz respeito à música popular. As atividades incluem tanto a contribuição prática de músicos quanto a acadêmica. A IASPM-AL tem 260 membros em mais de 10 países da América Latina e do Caribe.

481 ANOS DE OLINDA SERÁ COMEMORADO COM PASSEIO CICLÍSTICO

A concentração dos ciclistas terá início às 6h, no Parque do Carmo e a largada é às 7h. O trajeto percorre toda a orla até a ponte do Janga

Por Rodrigo Barradas

A concentração dos ciclistas terá início às 6h, no Parque do Carmo, e a largada será às 7h. Foto: Luiz Fabiano/Pref.Olinda

No dia 13 de março, acontece em Olinda o 2° Passeio Ciclístico em homenagem aos 481 anos da cidade, comemorados no dia anterior, 12. O evento é uma parceria entre a Prefeitura de Olinda e a Rádio Jornal, e conta com o apoio da loja PE Retrô; TM Bike; e Porto Seguro. A concentração dos ciclistas terá início às 6h, no Parque do Carmo, e a largada será às 7h.

Os ciclistas serão recebidos com um café da manhã regional e, logo em seguida, uma grande aula de ginástica como aquecimento. O percurso passará pela Avenida Beira Mar e vai até a ponte do Janga, de onde retornarão pela Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Getúlio Vargas e Rua do Sol, chegando novamente ao Parque do Carmo, onde acontecerão sorteios de bicicletas e brindes, além de brincadeiras diversas para comemorar o aniversário da cidade patrimônio.

As inscrições são feitas através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis e vão até o dia 11 de março, na sede da Secretaria Executiva de Esportes e Juventude, localizada na Vila Olímpica de Rio Doce; na loja esportiva PE Retrô do Shopping Tacaruna; ou na TM Bike, que fica na Avenida Presidente Kennedy, 1710, em Peixinhos.

Serviço

2° Passeio Ciclístico – Olinda 481 anos

Local: Parque do Carmo

Dia: 13 de março

Concentração: 6h

Saída: 7h

Inscrições: 2kg de alimentos não perecíveis.

OLINDA REALIZA DESFILE CÍVICO EM HOMENAGEM AO 1º GRITO DE REPÚBLICA NA CIDADE

O evento acontece nesta terça-feira (17) e reunirá mais de 70 escolas, bandas marciais, entidades e corporações militares

Por Carla Amaral

No último dia 10 de novembro Olinda comemorou o 1º. Grito de República, proferido no local, em 1710, por Bernardo Vieira de Melo, administrador colonial na época. A data, que é um feriado municipal e completa 305 anos, será lembrada e festejada em grande estilo com o tradicional Desfile Cívico. O evento, realizado pela sexta vez na cidade, acontece no dia 17 (terça-feira), com solenidade de abertura prevista para as 15h, no Mercado da Ribeira, onde estão localizadas as ruínas do antigo Senado.

Participam do Desfile Cívico 27 bandas marciais e 72 escolas, sendo 60 delas pertencentes à rede municipal de ensino, totalizando cerca de três mil estudantes envolvidos na iniciativa. Desfilam ainda a Guarda Municipal, Forças Armadas, grupo de escoteiros, bombeiros, membros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de agremiações carnavalescas de Olinda.

A concentração dos participantes do desfile será às 13h30 na Praça do Carmo. O cortejo sairá da Avenida Liberdade, seguindo o trajeto: Rua Prudente de Moraes, Rua Bernardo Vieira de Melo, Rua São Bento e Rua 15 de novembro.

Alteração no trânsito – Em consequência do evento, que envolverá um grande número de participantes desfilando pelas ruas da cidade Alta, não será permitido o estacionamento de veículos automotores, no horário das 12h às 20h, na Avenida da Liberdade, Rua Prudente Morais, Quatro Cantos e Rua de São Bento.

Acompanhe a programação do Desfile Cívico:

13h30 – Concentração (Praça do Carmo)

15h – Abertura do evento (Mercado da Ribeira)

15h30 – Início do desfile com escolas, corporações militares e entidades

18h – Encerramento com desfile das agremiações carnavalescas de Olinda.

OLINDA É REFERÊNCIA NACIONAL NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Em 2013, Olinda recebeu uma carta da UNESCO afirmando que "não considera que haja riscos à integridade do centro histórico que deu à cidade o título de Patrimônio Mundial"

Por Secretaria de Comunicação de Olinda

Foto: Diego Galba/Pref.Olinda

Nos últimos anos, a Prefeitura de Olinda tem desenvolvido ações que preservam e garantem a manutenção do seu patrimônio, em parceria com os governos Federal e Estadual. Um exemplo foi a conclusão das obras de revitalização da Igreja do Carmo, reaberta em agosto de 2012. Ou a revitalização do Alto da Sé, inaugurada em outubro de 2011 e que incluiu a requalificação do prédio da Caixa D’Água, o embutimento da fiação e a construção do novo Mercado de Artesanato.

“Olinda tem um documento que foi emitido pela própria UNESCO, que destaca a conservação da cidade. O fato é que estamos entre as cidades-patrimônio mais preservadas do Brasil. Temos ainda um grupo de trabalho que se reúne semanalmente para tratar do assunto”, disse o secretário de Patrimônio e Cultura de Olinda, Lucilo Varejão. Em 2013, a UNESCO nos enviou uma carta informando claramente que “(…) não considera que haja riscos à integridade do centro histórico que deu à cidade o título de Patrimônio Mundial, e avalia que a menção a essa possibilidade sem suficiente fundamentação é prejudicial à efetividade e à respeitabilidade da própria Convenção”.

No documento, o órgão também elogia as condições de preservação da Marim dos Caetés. “Ao contrário de ensejar preocupações graves a ponto de se cogitar perda de titulo, constatamos que o presente questionamento ocorre no momento em que Olinda apresenta o melhor estado de conservação do sitio tombado desde que foi inscrita na Lista do Patrimônio Mundial. Ressaltamos que a UNESCO no Brasil apoiou a realização do programa Monumenta, implantado pelo IPHAN em parceria com o BID e a Prefeitura Municipal e testemunhou importantes atividades de recuperação do patrimônio cultural em Olinda”, atesta a carta.

Uma das formas de incentivar a manutenção do patrimônio pela Prefeitura de Olinda, é a promoção de ações de financiamento para a restauração de imóveis privados no Sítio Histórico. “Fazemos uma fiscalização intensa, com vários proprietários respondendo judicialmente por intervenções desautorizadas. Problemas com o trânsito, pinturas, reformas e manutenção estão entre as nossas prioridades. Contudo, precisamos do apoio da população”, reforçou o secretário de Planejamento e Controle Urbano, Estevão Brito.

PAC Cidades Históricas – A gestão municipal aprovou, junto ao PAC Cidades Históricas, 14 projetos para a reforma e requalificação de monumentos que há anos precisavam de reformas, como a Igreja do Bonfim, as Bicas, o Mosteiro de São Bento, o Fortim do Queijo e a Igreja de São Pedro; além de equipamentos públicos, como o Cine Duarte Coelho, o Casarão Hermann Lundgren, o Arquivo Público e vários largos e praças.

Lista dos monumentos que serão restaurados em Olinda:

1 – Restauração do Casarão Hermann Lundgren / implantação do Centro da Memória de Olinda;

2 – Requalificação da área do Fortim / implantação do Mercado de Peixes, Moluscos e Crustáceos;

3 – Restauração do Cine Teatro Duarte Coelho / implantação da Escola de Cine Animação;

4 – Requalificação do Largo do Amparo e São João;

5 – Restauração da Igreja do Bonfim;

6 – Restauração da Igreja de São Pedro;

7 – Restauração do Mosteiro de São Bento;

8 – Restauração das Bicas de Olinda: Quatro Cantos, Rosário e São Pedro;

9 – Restauração do Fortim de São Francisco;

10 – Restauração do Palácio dos Governadores / etapa final;

11 – Requalificação do Largo e Adro da Igreja de N. S. do Monte;

12 – Restauração do Sobrado do Arquivo Público Municipal Antonino Guimarães;

13 – Requalificação do Adro do Convento Franciscano;

14 – Requalificação da Praça do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC) e área das ruínas do Senado de Olinda.

Fiscalização – A prefeitura fiscaliza o Sítio Histórico diariamente, identificando obras irregulares e autuando os responsáveis, para que regularizem seus imóveis. Mesmo após a orientação, em alguns casos é necessária a instauração de ações judiciais para coibir a descaracterização do patrimônio. E é através da Secretaria de Patrimônio e Cultura que as demandas são encaminhadas, via sistema próprio, para a Secretaria de Planejamento e Controle Urbano. Além disso, o próprio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) também age fiscalizando a área.

Plano Municipal de Educação Patrimonial – Com a criação do Grupo de Trabalho de Educação Patrimonial de Olinda – GTEP, em 2011, foi elaborado, junto com a sociedade, o Plano de Educação Patrimonial de Olinda (PMEP). Moldado a partir do Plano Nacional do mesmo tema, o projeto foi aprovado em audiência pública em novembro de 2013 e possui diretrizes e metas que vão de curto, médio e longo prazo com o objetivo de ampliar o debate e a participação da comunidade envolvida na educação patrimonial.

O plano foi elaborado com o intuito de nortear a política pública no município, e se apresenta como resultado de um processo democrático que visa contribuir e criar ferramentas para a inclusão do cidadão olindense na discussão ampla e crítica acerca do seu Patrimônio Cultural.

OLINDA CELEBRA O NATAL COM PROGRAMAÇÃO NA PRAÇA DO CARMO

Apresentações de corais, show e missa celebrada por Dom Fernando Saburido acontecem na quarta-feira (23), a partir das 18h

Por Secretaria de Comunicação de Olinda

O Coral Encanto de Olinda, se apresenta às 18h30, na Praça do Carmo. Foto: Ádria de Souza/Pref.Olinda

Os festejos natalinos se aproximam e Olinda não poderia deixar de celebrar esse momento tão importante. Uma programação especial foi preparada para que o olindense desfrute da data junto aos seus familiares e amigos. Na quarta-feira (23) acontece na Praça do Carmo, a partir das 20h30, missa campal celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido.

A programação será iniciada às 18h com a apresentação do Pastoril do Grupo Cultural São Francisco de Assis, seguido pelo Coral Encanto de Olinda, às 18h30. Logo após, às 19h30, acontece a evolução do Coral Movimento Pró-Criança. As atividades serão encerradas com um show de louvor do Ministério Diante do Altar, que será realizado por volta das 21h30, logo após a missa campal.

Coral Encanto de Olinda – É formado por crianças de 06 a 14 anos, participantes de programas e projetos sociais da Prefeitura de Olinda. Regidos, desde sua formação (2009), pela maestrina Adriana Nascimento, o grupo fará em sua apresentação deste ano uma homenagem ao pastoril e ao nascimento de Jesus, dando ênfase aos personagens Maria, José e aos Três Reis Magos. As oitenta vozes de crianças e adolescentes que formarão o grupo na noite da quarta-feira (23), trarão em seu repertório músicas natalinas e de pastoril.

Natal em Olinda

Praça do Carmo

18h – Pastoril do Grupo Cultural São Francisco de Assis

18h30 – Coral Encanto de Olinda

19h30 – Coral Movimento Pró-Criança

20h30 – Missa Campal celebrada pelo arcebispo Dom Fernando Saburido

21h30 – Show de louvor do Ministério Diante do Altar.

RETRATOS DE OLINDA – IGREJA DA MISERICÓRDIA, POR ADEILDO EUGÊNIO

O céu cinzento e a pouca luz delineou os detalhes que o fotógrafo precisava para fazer uma viagem no tempo em pleno solo olindense

Por Jan Ribeiro

Luz e sombra sobre a Igreja da Misericórdia, por Adeildo Eugênio

Um passeio pelo Sítio Histórico de Olinda é quase obrigatório não só aos turistas que visitam a cidade, mas a qualquer um que tenha um mínimo de deslumbramento pelas ruas repletas de cores e histórias que só uma Cidade Patrimônio guarda em si. Adeildo Eugênio do Santos, fotógrafo desde 1987, apresentava a cidade à sobrinha caçula quando fez o registro acima: o topo da Igreja da Misericórdia.

O templo fora construído em 1540 por ordem da coroa portuguesa. Em 1630, com a invasão holandesa, foi saqueado e, um ano depois, incendiado. Somente 24 anos depois, com a saída dos flamengos, é que a igreja pôde ser restaurada.

Na foto feita por Adeildo, a igreja aparece cercada de nuvens cinzas e um pedacinho de azul céu azul lhe sorri. A Misericórdia se vê quase num contra luz do fim de tarde. Pouco se vê da sua pintura em amarelo e branco ou das marcas de chuva em torno das cúpulas do período barroco misturado às reminiscências da renascença portuguesa.

Nascido no Recife e criado em Olinda, Adeildo Eugênio se diz morador do mundo e lembra precisamente o que sentiu antes de fazer o clique. “Antes de fotografar, já sabia que seria um bom registro”, comenta. Para completar: “Vejo a fotografia como uma máquina do tempo, onde eu tenho o total controle”.

Cidades históricas, em geral, têm esse poder de transportar o passante a um período anterior até mesmo ao seu nascimento. Nesse caso não seria diferente. As edificações contíguas à Igreja de Santa Casa da Misericórdia foram demolidas, dando lugar a um colégio de freiras, formado pelas Monjas da Ordem Beneditina.

Adeildo Eugênio participou da primeira Semana de fotografia do Recife. Numa das oficinas oferecidas pelo evento, nasceu o coletivo fotográfico Olho de Peixe que, infelizmente, acabou pouco depois de ser fundado. Mesmo com o fim do coletivo, o fotógrafo continuo fazendo imagens dos eventos que aconteciam, principalmente, no Nascedouro de Peixinhos onde trabalhou como assistente de produção de eventos.

Àqueles que quiserem conferir as belezas e os detalhes da Igreja da Misericórdia, como os vários painéis pintados em seus forros, com destaque para o de Nossa Senhora da Misericórdia ao centro, pode participar de uma das missas celebradas no templo. Diariamente, a igreja recebe fiéis e visitantes em três horários: 6h30, 12h e 17h.

OLINDA COMEMORA CARNAVAL ALEGRE E DE PAZ

E na Quarta de Cinzas Olinda comemora a bela contribuição que deu para a maior festa do calendário cultural de Pernambuco. A Prefeitura de Olinda parabeniza todos os foliões que trouxeram para os quatro cantos da cidade, o brilho, a alegria e a irreverência que tomaram conta das ladeiras durante os festejos de Momo.

“Mais uma vez conseguimos realizar um Carnaval tranquilo, sem ocorrências graves, e muito alegre. O personagem principal foi o folião que mostrou toda a riqueza da cultura pernambucana. O papel da prefeitura é dar a estrutura necessária para que as pessoas venham brincar em paz e segurança e encontre aqui o verdadeiro carnaval de rua”, exaltou o prefeito Renildo Calheiros.

A cidade Patrimônio Cultural da Humanidade recebeu 2,8 milhões de foliões e cerca de 190 milhões foram injetados na economia do município. De acordo com levantamento da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, a ocupação hoteleira foi de 98% nos hotéis e pousadas durante o período carnavalesco.

Segundo dados da Polícia Militar, nenhum óbito foi registrado. A Guarda Municipal ressaltou que não identificou danos ao patrimônio público. Da parte cultural, foram mais de 500 atrações distribuídas entre os nove polos de animação espalhados pelos quatro cantos da cidade e programação de rua.

Carnaval em números:

• Nenhum óbito foi registrado pelas unidades de pronto atendimento da cidade.

• Nenhum dano foi registrado contra o patrimônio histórico de Olinda.

• 2,8 milhões de foliões.

• 190 milhões injetados na economia da cidade.

• Mais de 500 agremiações nas ruas e no polos de animação.

• 1.386 pessoas perderam documentos e podem recuperar na sede da Guarda Municipal.

• 2.075 atendimentos de saúde.

• Mais de 20 mil preservativos distribuídos.

• 670 toneladas de lixo recolhidas e a coleta seletiva recolheu 50 toneladas de material reciclável.

• 480 mil litros de água utilizados para a limpeza da cidade.

• 217 km de gambiarra e 79 refletores foram utilizados na iluminação.

• 376 pessoas foram atendidas no camarote da acessibilidade na praça do Carmo.

• 09 acidentes de trânsito sem vítima fatal.

• Foram lavradas 200 multas de trânsito, em sua maioria por estacionamento irregular.

• 3.746 carros utilizaram o estacionamento legal.

• 13.111 mil pessoas utilizaram o ônibus do Estacionamento Legal.

• Troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico.

• 10 mil crianças foram identificadas no Pólo Infantil da Praça do Carmo durante os 4 dias.

POLÍTICAS SOCIAIS

O Espaço Folia Cidadã, uma iniciativa implantada em 2009 pela Prefeitura de Olinda, foi criada para abrigar os filhos dos comerciantes informais que trabalham nos dias de carnaval no Sítio de Seu Reis. Em 2016 o local recebeu 340 crianças durante os quatro dias de folia, que se divertiram com atividades recreativas como oficinas da dança, pintura e desenho. O espaço contou com o suporte de educadores sociais, além de assistente social, psicóloga, oficineiros, recreadores, cuidadores, motoristas, auxiliares. A secretaria montou o camarote de acessibilidade na Praça do Carmo que recebeu 376 pessoas. O Conselho Tutelar atendeu 79 crianças. Já os foliões que passaram pelo Corredor da Diversidade na rua 13 de Maio receberam 40 mil materiais alusivos ao combate à homofobia e ao enfrentamento à violência contra a mulher.

SERVIÇOS DE SAÚDE

No Carnaval de Olinda de 2016 não foi registrado nenhum óbito. A Secretaria de Saúde do município registrou 2.075 atendimentos nos Serviços de Pronto-Atendimento Adulto e Infantil (SPA) Peixinhos, Policlínica Barros Barreto, Unidade de Pronto Atendimento do Tricentenário, SAMU e UPA-Cidade Tabajara. Foram realizados atendimentos clínicos, suturas, curativos e remoções.

Durante o carnaval foram realizadas 1.305 inspeções da Vigilância Sanitária. Nas barreiras sanitárias foi distribuído hipoclorito e mais de 20 mil preservativos.

CONTROLE URBANO

O Controle Urbano trabalhou na organização do comércio informal, possibilitando a liberação das vias para os desfiles das agremiações durante a folia de Momo. Além das ações de acesso e bloqueio, também foi realizada a troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico em diversos pontos da cidade.

Carnaval em números:

• Nenhum óbito foi registrado pelas unidades de pronto atendimento da cidade.

• Nenhum dano foi registrado contra o patrimônio histórico de Olinda.

• 2,8 milhões de foliões.

• 190 milhões injetados na economia da cidade.

• Mais de 500 agremiações nas ruas e no polos de animação.

• 1.386 pessoas perderam documentos e podem recuperar na sede da Guarda Municipal.

• 2.075 atendimentos de saúde.

• Mais de 20 mil preservativos distribuídos.

• 670 toneladas de lixo recolhidas e a coleta seletiva recolheu 50 toneladas de material reciclável.

• 480 mil litros de água utilizados para a limpeza da cidade.

• 217 km de gambiarra e 79 refletores foram utilizados na iluminação.

• 376 pessoas foram atendidas no camarote da acessibilidade na praça do Carmo.

• 09 acidentes de trânsito sem vítima fatal.

• Foram lavradas 200 multas de trânsito, em sua maioria por estacionamento irregular.

• 3.746 carros utilizaram o estacionamento legal.

• 13.111 mil pessoas utilizaram o ônibus do Estacionamento Legal.

• Troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico.

• 10 mil crianças foram identificadas no Pólo Infantil da Praça do Carmo durante os 4 dias.

POLÍTICAS SOCIAIS

O Espaço Folia Cidadã, uma iniciativa implantada em 2009 pela Prefeitura de Olinda, foi criada para abrigar os filhos dos comerciantes informais que trabalham nos dias de carnaval no Sítio de Seu Reis. Em 2016 o local recebeu 340 crianças durante os quatro dias de folia, que se divertiram com atividades recreativas como oficinas da dança, pintura e desenho. O espaço contou com o suporte de educadores sociais, além de assistente social, psicóloga, oficineiros, recreadores, cuidadores, motoristas, auxiliares. A secretaria montou o camarote de acessibilidade na Praça do Carmo que recebeu 376 pessoas. O Conselho Tutelar atendeu 79 crianças. Já os foliões que passaram pelo Corredor da Diversidade na rua 13 de Maio receberam 40 mil materiais alusivos ao combate à homofobia e ao enfrentamento à violência contra a mulher.

SERVIÇOS DE SAÚDE

No Carnaval de Olinda de 2016 não foi registrado nenhum óbito. A Secretaria de Saúde do município registrou 2.075 atendimentos nos Serviços de Pronto-Atendimento Adulto e Infantil (SPA) Peixinhos, Policlínica Barros Barreto, Unidade de Pronto Atendimento do Tricentenário, SAMU e UPA-Cidade Tabajara. Foram realizados atendimentos clínicos, suturas, curativos e remoções.

Durante o carnaval foram realizadas 1.305 inspeções da Vigilância Sanitária. Nas barreiras sanitárias foi distribuído hipoclorito e mais de 20 mil preservativos.

CONTROLE URBANO

O Controle Urbano trabalhou na organização do comércio informal, possibilitando a liberação das vias para os desfiles das agremiações durante a folia de Momo. Além das ações de acesso e bloqueio, também foi realizada a troca de mais de 10 mil garrafas de vidro por vasilhames de plástico em diversos pontos da cidade.

IGREJAS

Igreja de Nossa Senhora do Amparo

Localização: Rua do Amparo, s/n – Amparo.

Visitação: no horário da Missa.

Missa: domingo, às 10h.

Situada no Largo do Amparo, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo foi construída em 1613 pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos. Menos de duas décadas depois de construída, a Igreja foi destruída, parcialmente, por um incêndio causado pelos holandeses em 1631. Em 1644, a Igreja foi reedificada.

A construção, por outro lado, difere das outras Igrejas de Olinda, uma vez que possui mais altares laterais. Nos altares da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, por sua vez, destacam-se as belas talhas douradas. De grande valor cultural, as imagens barrocas presentes no templo enaltecem a arte sacra.

Na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, existe um único corredor lateral à nave, do lado do Evangelho. Durante a última restauração, concluída em 1992, deixaram aflorar azulejos seiscentistas portugueses que estavam encobertos por um forro de madeira.

Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe

Localização: Praça Miguel Canuto, s/n – Guadalupe.

Visitação: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h.

Missas: na quarta-feira, às 19h30; no domingo, de 7h30 e de 19h30; a primeira sexta-feira do mês, às 19h30 e o segundo sábado do mês, às 21h.

É primeira igreja do Brasil sob invocação da padroeira do México e da América do Sul. Foi construída pela devoção dos homens pardos libertos ou escravos da Vila de Olinda entre os anos de 1626 e 1629. Na época de sua construção, Portugal fazia parte do governo espanhol e talvez por isso a predileção pela santa da devoção espanhola.

A Igreja abriga até os dias de hoje a Irmandade de Nossa Senhora de Guadalupe, tendo servido também de sede à Irmandade de Nossa Senhora do Bom Parto até 1854, quando foi transferida para a Igreja de São Sebastião.

Sua fachada é simples, com uma única torre sineira, sendo composta por três portas que dão acesso à nave principal e mais duas que dão acesso à sacristia. Na parte superior, estão cinco janelas com varandas. Seu interior é simples, tendo a sua nave seis varandas e um púlpito protegido por gradil de ferro, sustentado por cachorros de pedra.

O altar-mor é em madeira trabalhada, tendo no centro do nicho um quadro vindo do México, com pintura de Nossa Senhora de Guadalupe. Possui ainda duas tribunas protegidas por gradil de ferro e o teto pintado com a imagem da Santa.

Igreja da Misericórdia

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Alta da Sé

Visitação: a Igreja está em reforma.

A Igreja de Nossa Senhora da Luz, do antigo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Olinda, foi construída em 1540, por ordem da Coroa Portuguesa. Em 1630, o estabelecimento foi saqueado pelos holandeses e incendiado no ano seguinte. Depois da saída dos flamengos, em 1654, a igreja foi reconstruída com a feição do barroco, com reminiscências da renascença portuguesa.

A Igreja da Misericórdia possui um adro com muros de arrimo e escadaria de acesso assimétrico. O frontispício da fachada possui duas volutas que se alçam sem apoio, e sobre elas um brasão real em relevo.

O púlpito, em talha dourada, tem as insígnias da Casa D’Áustria. O forro também é de talha e nele se enquadram painéis pintados, um dos quais, o central, representa a Nossa Senhora da Misericórdia. As edificações do antigo hospital, contíguas à Igreja de Santa Casa da Misericórdia, foram demolidas dando lugar a um colégio de freiras, formado pelas Monjas da Ordem Beneditina.

Convento de São Francisco / Igreja de Nossa Senhora das Neves

Localização: Rua de São Francisco, 280 – Carmo

Visitação: de segunda a sábado, de 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. Entrada: R$ 3,00 por pessoa.

Missas: terça-feira, às 19h, sábado, às 17h, e domingo, às 8h.

O Convento primitivo foi construído em 1585, com projeto do frei Francisco dos Santos, sendo o primeiro estabelecimento franciscano do Brasil. É formado por um conjunto que inclui a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Capela de São Roque (a mais antiga Capela da Ordem Terceira Secular existente no país), a Capela de Santana, revestida com painéis de azulejos e o claustro (com 16 painéis de azulejos portugueses que retratam a vida e a morte de Francisco de Assis) e a sacristia.

Nesses conjuntos, chama a atenção o rico trabalho de talha em madeira do teto, com caixotões contendo pinturas do século XVIII. Sua capela-mor conventual é parte da primeira igreja primitiva, projetada antes do incêndio causado pelos holandeses em 1631. Atualmente, a igreja apresenta elementos arquitetônicos raramente utilizados na região, como a galilé e a arcada, originários das igrejas de três naves.

Completa o conjunto arquitetônico, em frente ao convento, um grande cruzeiro trabalhado em pedras retiradas dos arrecifes. Por fim, um corredor ladeado de painéis profanos (com cenas do cotidiano da corte) conduz a sacristia, revestidas de azulejos, com mobília de jacarandá trabalhado e forro com mosaico de pinturas sacras. Em 1831, foi instalada no local a primeira biblioteca pública de Pernambuco.

Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora

Localização: Rua da Boa Hora, s/n – Amparo.

Edificada por Bernardo Ferreira Viegas e sua mulher, D. Elena Maria da Conceição, foi construída em 1807, no local onde, em meados do século XVIII, existia um nicho dedicado a Nossa Senhora da Boa Hora, construído por volta de 1750.

Sua fachada é simples, composta por uma porta na parte inferior e duas portas janelas ladeando um óculo na parte superior. O frontispício em volutas é encimado por uma cruz de alvenaria, possuindo uma sineira com janela em arco pleno. É a mais antiga igreja em devoção a Nossa Senhora da Boa Hora do Brasil.

Igreja de Nossa Senhora do Desterro e Convento de Santa Tereza

Localização: Avenida Olinda, 570 – Santa Tereza.

Visitação: de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h.

Missa: domingo, às 8h.

Construída no século XVII, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro é votiva, erguida depois da vitória alcançada contra os holandeses na Batalha dos Montes das Tabocas, em 1645, pelo mestre-de-campo, general João Fernandes Vieira. Com a chegada das Carmelitas Descalças a Pernambuco, foi iniciada a construção do Convento de Santa Tereza.

A Igreja de Nossa Senhora do Desterro possui um belo conjunto arquitetônico apresentando os estilos Maneirista e Barroco. Na sua fachada, encontramos um singular nicho em pedra com a imagem de Santa Tereza de Jesus e um frontispício colonial com uma torre simples. Os altares ostentam requintadas talhas douradas, com preciosas imagens de santeiros pernambucanos, dos séculos XVI e XVII.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

Localização: Largo do Bonsucesso, 45 – Bonsucesso.

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 17h.

Missas: sábado, às 18h30.

Fundada na segunda metade do século XVII, através da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Olinda, por pertencer aos negros escravos, a igreja é a primeira em Pernambuco com irmandade a congregá-los. Em sua volta eram realizadas festas denominadas congos, em uma tentativa de resgatar as festas religiosas africanas.

De fachada simples, este monumento é dotado de galilé. Também possui três arcadas e três janelas na altura do coro. O frontão é harmonioso, decorado por volutas e encimado por uma bela cruz. No centro onde fica o brasão, existe um rosário. O prédio possui janelas laterais no plano superior, e dispõe de uma torre com janelas sineiras.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos possui no seu interior uma nave central e dois corredores: um do lado direito, que dá na sacristia, e outro do lado esquerdo, que hoje, ampliada, é a Capela de Nossa Senhora da Soledade. Em escavações recentes, foram descobertos dois altares laterais, o mesmo ocorrendo no lado direito, onde foi encontrado um nicho do século XVII.

Igreja de Santa Cruz dos Milagres

Localização: Praça dos Milagres, s/n

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, mediante solicitação à zeladora que mora ao lado da igreja.

Missa: sábado, às 15h.

Construída em 1862, a Igreja de Santa Cruz dos Milagres é uma das mais simples de Olinda. Conta-se que houve uma grande seca na região e um boi pastando nas proximidades, onde antes era uma espécie de mangue, encontrou água para saciar sua sede. O povo aceitou como milagre aquele manancial, e construiu uma cacimba que ajudou no abastecimento de água da cidade.

A Igreja de Santa Cruz dos Milagres possui um frontispício simples, uma torre sineira e porta central. No altar-mor, encontram-se uma imagem de Nossa Senhora das Dores e um busto do Salvador do Mundo, ladeados por São José e Nosso Senhor. Existem ainda dois altares laterais, com a imagem de Nossa Senhora dos Milagres e de vários outros santos. A cacimba continua vertendo água.

Igreja de São João Batista dos Militares

Localização: Avenida da Saudade, s/n – Amparo.

Visitação: mediante consulta ao zelador, na casa vizinha. Não é utilizada para cultos religiosos.

A Igreja de São João Batista dos Militares foi construída na segunda metade do século XVI. Segundo registros, o prédio abrigou, em 1592, os beneditinos quando chegaram a Pernambuco. Por estar situada fora das portas da cidade e por ter servido de quartel aos invasores, conta-se que a Igreja escapou do incêndio provocado pelos holandeses, em 1631.

É o único templo construído sob a invocação de São João em Pernambuco. Seu interior é simples, como eram as igrejas coloniais. A Igreja é composta de uma nave única, coro, a capela-mor, onde deveria encontrar-se a imagem original de São João Batista, retirado e guardado em outro local. Apresenta um frontispício sóbrio, lembrando a Sé, com uma só torre e um brasão acima da porta central.

Igreja de São José dos Pescadores ou Ribamar

Localização: Rua do Sol, s/n – Carmo.

Fone: (81) 3429.3156

Visitação: todos os dias, das 9h às 11h.

Missas: terça-feira, às 9h e sábado, às 19h30.

Construída por pescadores da localidade no inicio do século XX, a Igreja de São José dos Pescadores, primitivamente, se constituía numa ermida, passando à Capela em 1901, ano em que se deu sua construção. Sua fachada possui uma única porta central e duas pequenas sineiras, além de uma estrela do mar no frontão. Em suas laterais, estão duas portas de cada lado. O seu interior tem nave única, e seu altar possui alguns santos.

Igreja de São Pedro Apóstolo

Localização: Praça Conselheiro João Alfredo, s/n – Carmo.

Visitação: quinta-feira, das 9h às 12h.

Missas: em horários variados nos domingos, quartas, quintas, sextas e sábados.

A construção da Igreja de São Pedro Apóstolo foi posterior à Restauração Pernambucana, na segunda metade do século XVIII. Contudo, a instalação de sua irmandade na cidade de Olinda é anterior à construção de sua igreja, datando de 1711.

Inicialmente, a irmandade de São Pedro Apóstolo se instalou na Matriz de São Pedro Mártir, na Ribeira, passando depois para a Igreja São Pedro Apóstolo, quando o outro templo ruiu no começo do século. Sua fachada é composta por uma porta que é alcançada por uma pequena escadaria e por duas janelas na parte superior, ladeando um brasão simbolizando São Pedro.

A Igreja de São Pedro Apóstolo tem torre única. Seu interior é simples, tendo também nave única, dois altares laterais com nicho e imagens de Nossa Senhora da Conceição e Cristo Crucificado. No nicho do altar-mor, existe uma imagem de cristo com um cálice, no alto da escadaria, protegido por anjos da guarda.

Igreja de São Sebastião

Localização: Rua XV de Novembro, s/n – Varadouro.

Visitação: sábado, das 15h às 18h.

Missas: sábado, às 17h.

A Igreja de São Sebastião foi construída no ano de 1686 em louvor a São Sebastião, pelas graças alcançadas durante a epidemia de cólera que atingiu várias cidades brasileiras, entre elas, Olinda. Sua fachada é composta por uma única porta, e duas janelas com gradil de ferro na parte superior.

O prédio possui uma única torre sineira. Seu interior é simples e o seu altar principal ostenta a esplendorosa imagem do padroeiro, trazida de Portugal no século XVIII. O estilo de construção atual conserva traços do estilo rococó, com uma só torre de paredes grossas, onde se encontra vários jazigos de famílias tradicionais de Olinda.

Igreja do Bom Jesus do Bonfim

Localização: Travessa do Bonfim, s/n – Carmo.

Visitação: segunda-feira, das 15h às 18h; terça-feira, das 6h às 9h e das 15h às 18h; e domingo, das 7h às 11h.

Missas: segunda-feira, às 16h; terça-feira, às 8h e 16h; e domingo, às 8h30.

Construído no século XVIII, no ano de 1758, o templo foi levantado por um morador no local onde, anteriormente, havia um nicho dedicado ao Senhor Bom Jesus do Bonfim. Foi reedificada em 1801 e 1919 e modificada em 1934. Apresenta como destaque, no seu interior, inúmeras imagens sacras e o altar-mor. É uma das Igrejas do Brasil a possuir uma imagem do Bom Jesus do Bonfim.

Igreja do Carmo

Localização: Praça do Carmo, s/n – Carmo.

Visitação: terça a sábado, das 9h às 17h.

Foi construída em 1580 como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo. Com a chegada do carmelitas em 1581, iniciou-se a construção das novas instalações, as mais antigas da Ordem dos Carmelita das Américas. Possuía o maior sino da cidade, que em 1630 foi retirado e transformado em armamento pelas tropas holandesas. Nesta época, os flamengos obrigaram os frades a abandonarem a igreja e o convento que já estava em fase de conclusão.

Em 1720, graças aos esforços dos portugueses, o edifício foi reconstruído. Sua modulação obedeceu ao estilo barroco da época. O altar-mor possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em estilo barroco e as laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu).

Além das belas cadeiras usadas pelo coral, existem vários quadros a óleo sobre madeira, pintados pelos frades, que representam uma boa mostra dos trabalhos feitos pelos religiosos da época. Na frente da Igreja do Carmo, pode-se ver o terceiro cruzeiro existente na Primeira Capital Brasileira da Cultura. O monumento passou por uma restauração completa, e foi reaberto no dia 04 de agosto de 2012.

Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)

Localização: Alto da Sé, s/n.

Fone: (81) 3271.4270

Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.

Inicialmente uma pequena capela de taipa, erguida pelo donatário de Pernambuco, Duarte Coelho, que via no alto da colina uma possibilidade de proteção contra os inimigos. Foi levantada sob a invocação de Nosso Senhor Salvador do Mundo e, em 1548, deu-se início a construção da nova Igreja Matriz, sofrendo em 1584 sua primeira reforma.

Durante a invasão holandesa, serviu como templo calvinista e sua estrutura sofreu bastante com o incêndio ateado pelo invasor. Foi reconstruída na Restauração Pernambucana em 1669, em estilo gótico, e em 1676, elevada à categoria de Catedral, já que Olinda, neste período, passava de vila para cidade. O prédio passou por várias reformas (neogótica em 1911, eclética em 1939) e, em 1983, foi concluída a mais recente restauração.

Sua atual fachada é em estilo colonial maneirista. Possui três portas em madeira ladeadas por colunas jônicas, formando com seu frontispício e suas torres um belo conjunto arquitetônico. A segunda torre foi construída em 1713, condição para elevá-la ao status de Catedral. No seu interior, duas ricas capelas laterais em estilo barroco com entalhe e douramento, muito rica em arquitetura e trabalhos artísticos, e possui grandes colunas em pedra.

O forro do teto é em madeira abaulada, alto e imponente, além de existirem belos quadros pintados a óleo, talhas em madeira e pedras e móveis em jacarandá. No local encontra-se o túmulo do arcebispo emérito de Recife e Olinda, Dom Hélder Câmara.

Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Largo da Misericórdia – Carmo.

Missas: todos os dias, a partir das 8h.

Construído no século XVI, o prédio é um dos recolhimentos de freiras mais antigos do Brasil, e o primeiro sob devoção de Nossa Senhora da Conceição. Em 1631, foi saqueado e incendiado pelos holandeses. Após a Restauração Pernambucana, foi reconstruído por João Fernandes Vieira, passando a funcionar como casa religiosa de recolhimento para mulheres abandonadas.

A fachada é composta de belo átrio com três arcadas de entrada. O frontispício é decorado por volutas, culminando com uma cruz ladeada por obeliscos. Merecem especiais destaques, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, com riquíssima pintura em ouro e policromia. O teto da Igreja possui importantes medalhões e pinturas da Virgem Maria, entre as quais, a célebre visão de “Nossa Senhora do Leite”.

Na Sacristia encontra-se um lavabo de pedra portuguesa, decorado com golfinhos, sendo uma autêntica relíquia. Atualmente, é recolhimento das irmãs da Ordem de Paula Francinete.

Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte

Localização: Praça de Nossa Senhora do Monte, s/n.

Visitação: todos os dias, das 9h às 11h, e das 14h30 às 17h.

Missas: de segunda-feira a sábado, de 6h30; e no domingo, de 7h30.

Construída originalmente por ordem de Duarte Coelho, em 1535, a Igreja de Nossa Senhora do Monte é a mais antiga edificação religiosa de Olinda. O interior é rústico, composto apenas de um simples altar-mor imitando um monte (feito em madeira), com a imagem de Nossa Senhora no topo.

Foi a primeira igreja de Olinda a ser dedicada a Nossa Senhora. Até hoje, conserva seu estilo seiscentista de origem, com fachada simples, mas elegante, com uma torre baixa de janelas pequenas e toda contornada por um muro baixo, como uma fortaleza. Acredita-se, que essa igreja escapou do incêndio causado pelos holandeses por ser muito distante do centro da vila. No século XVI foi doada aos Beneditinos, funcionando o Mosteiro de São Bento. Atualmente, funciona o Mosteiro das Monjas Beneditinas.

Mosteiro de São Bento

Localização: Rua de São Bento, s/n – Varadouro.

Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.

Missas: todos os dias, de 6h30; domingo, canto gregoriano às 10h.

Construído a partir de 1586, o Mosteiro de São Bento de Olinda é a segunda instalação beneditina em terras brasileiras. Foi destruído pelos holandeses, reconstruído a partir de 1654 e concluído em 1759, recebendo o estilo Barroco. Abrigou durante 24 anos, a primeira Escola de Direito do Brasil, fundada em 11 de agosto de 1811.

O prédio apresenta frontão com volutas barrocas, brasão beneditino, óculo centrado entre as janelas do coro, portas almofadadas e torre sineira coroada por uma cúpula. A igreja abacial é austera e monacal, seu interior é de nave única e o forro é pintado com ornatos em motivos florais.

O coro da igreja é em laje apoiado por colunas sobre bases, com púlpitos ricamente trabalhados e o arco cruzeiro é em cantaria com colunas ladeadas por altares. A capela-mor é em estilo barroco, e o seu teto pintado em motivos conventuais. O altar-mor possui retábulo de influência barroca, neoclássico e rococó, e sua madeira revestida em ouro.

No trono principal do altar, encontra-se a imagem do patriarca São Bento. A sacristia conventual é a mais rica das igrejas de Olinda, com elaboradas talhas douradas, espelhos de cristais e painéis mostrando a vida penitente de São Bento. Além de um lavatório de pedra e diversos quadros a óleo, chama a atenção o Cristo Crucificado, em tamanho natural, que se encontra no coro, de costas para a capela-mor, em função dos escravos que não podiam entrar na igreja.

Seminário de Olinda – Igreja de Nossa Senhora da Graça

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé.

Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.

Missas: de segunda-feira a sábado, às 7h.

Localizado no ponto mais alto de Olinda, o conjunto arquitetônico é formado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e pelo Seminário Diocesano, instalado onde funcionou o Real Colégio Jesuíta. Foi preservada, até hoje, a modulação clássica do prédio, sendo o maior e melhor testemunho da arquitetura jesuítica do século XVI, no Brasil.

Em 1535, Duarte Coelho fundou a ermida de Nossa Senhora da Graça para oferecer aos religiosos de Santo Agostinho. No entanto, nenhum chegou ao Brasil. Em seus lugares, vieram os jesuítas. A capela foi, então, doada ao padre Antônio Pires, que desembarcou em Olinda em 1551. A construção, inspirada na Igreja de São Roque, em Lisboa, é uma importante referência da arquitetura quinhentista.

Castigado pelo incêndio da cidade, o colégio foi, posteriormente, reconstruído e reocupado pelos jesuítas. No arco da capela-mor, há uma inscrição com a data de 1661, provavelmente, a época da conclusão dos reparos. Com o banimento dos jesuítas, em 1760, o colégio foi abandonado e, posteriormente, doado à Mitra. Sob os cuidados do bispo D. Azeredo Coutinho, foi transformado em Seminário no princípio do século XIX.

Passos

Os passos são pequenas capelas em alvenaria, construídas entre 1773 e 1809. Abrem durante a Quaresma, para a Procissão dos Passos, que é uma reconstituição do caminho do Senhor até o Calvário. No interior dessas capelas, há apenas um pequeno altar onde são colocadas as imagens do Senhor dos Passos em procissão.

Passo da Sé

Construído no inicio do século XIX, o Passo da Sé é o primeiro do roteiro da Procissão dos Passos. O nicho é dotado de uma porta almofadada adornada com volutas e arabescos. A imagem representa o Senhor do Monte das Oliveiras, esculpida em madeira de cedro, em estilo barroco.

Passo do Amparo

Localizado dentro da Igreja do Amparo, o Passo é datado do século XVIII. Realizada durante a Quaresma, é o segundo da Procissão dos Passos. Nele, acontece o encontro de Jesus com Nossa Senhora.

Passo dos 4 Cantos

Construído em 1773, o Passo dos 4 Cantos é o terceiro no roteiro da Procissão dos Passos. No local, encontra-se a imagem de Nosso Senhor na Pedra Fria, do século XVIII, de procedência desconhecida.

Passo da Ribeira

O Passo da Ribeira representa o Senhor carregando a Cruz, de 1773. No local, está a imagem de Nosso Senhor do Bom Jesus dos Passos, de procedência portuguesa, do século XVIII.

Passo do Senhor Apresentado ao Povo

Com o duplo nome de Passo do Senhor Apresentado ao Povo e Passo do Castelhano, a construção data de 1773. Localizado na esquina da Rua 27 de Janeiro, o pequeno nicho abre todos os anos para a procissão do Senhor dos Passos. Possui a imagem do Nosso Senhor Atado, provavelmente do início do século XIX, de procedência desconhecida.

MONUMENTOS

Arquivo Municipal de Olinda

Localização: Rua de São Bento, 153 – Varadouro

Desde o Império, a Câmara de Olinda acumulava as funções do Poder Executivo e já possuía seu arquivo. Em 1975 foi criado o serviço de Arquivo Público Municipal, voltado para o recolhimento e preservação de documentos em fase permanente. Em 1983 foi criado o Arquivo Público Antonino Guimarães na casa da antiga residência da família Coelho Leal, na Rua de São Bento 153.

O Patrimônio Documental de Olinda extrapola a função local, para ser de interesse da comunidade cientifica e dos órgãos nacionais e internacionais. Seu acervo é basicamente de documentação acumulada e/ou produzida pelo Poder Executivo Municipal, com datas limites de final do século XVI até fins da década de 1970. A documentação encontra-se dividida em três grandes grupos: Textual, Cartográfica e Iconográfica. No acervo constam obras raras, do século XVII ao XX.

Biblioteca Pública de Olinda

Localização: Av. Liberdade, s/n – Carmo.

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Foto: Passarinho/Pref.Olinda

Criada por Decreto Imperial em 07/12/1830, a Biblioteca Pública de Olinda foi inicialmente instalada no Convento de São Francisco, sendo a 1ª de Pernambuco e a 5ª do Brasil. Com a transferência da Faculdade de Direito de Olinda para o Recife, o espaço ficou sem funcionar durante várias décadas, sendo restabelecida através da Lei n° 4329/1983. Em 1984, foi desapropriada a casa da Avenida da Liberdade nº 100, no Carmo, que teve sua restauração concluída em 1996. A casa onde está instalada a Biblioteca Pública de Olinda é uma das construções mais antigas do município. Foi retratada por Franz Post em pintura sobre Olinda, no século XVII.

Caixa D’Água

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé.

Visitação: todos os dias, das 14h às 17h.

Caixa D’Água e Elevador Panorâmico do Alto da Sé. Foto: Laila Santana/Pref.Olinda

Construída em 1934 com projeto do arquiteto Luis Nunes, a Caixa D’Água, no Alto da Sé, é um marco da arquitetura moderna brasileira. Neste projeto, pela primeira vez, foi utilizado formas e modelações arquitetônicas modernas, numa época em que estava sendo mudado o conceito de arquitetura.

O uso de pilotis, a forma pura da construção, a utilização de uma fachada cega e outra totalmente vazada com cobogós foram inspiradas nos conceitos de Le Corbusier, e utilizados por Oscar Niemeyer nos edifícios de Brasília. Na construção da Caixa D’Água, foi usado pela primeira vez no Brasil o combogó, como elemento decorativo de ventilação e decoração.

O prédio passou recentemente por obras de requalificação, inauguradas no dia 24 de outubro de 2011. No edifício, de 20 metros de altura, foi instalado um elevador panorâmico e o local foi transformado num mirante, que permite ao visitante uma vista de 360 graus para as duas cidades irmãs: Olinda e Recife. O espaço interior foi requalificado para exposições e outras atividades de apoio à visitação turística.

Casa de João Fernandes Vieira

Localização: Rua de São Bento, s/n – Varadouro.

Na Rua de São Bento, próxima ao conjunto de São Bento, encontra-se o sobrado onde acredita-se que habitou e faleceu o restaurador de Pernambuco, João Fernandes Vieira, que teve destaque na luta contra os holandeses.

CEMO (Centro de Educação Musical de Olinda)

Localização: Complexo Rodoviário de Salgadinho – Santa Tereza.

O casarão do século XIX foi residência do Barão de Tacaruna, Manoel Antônio dos Passos e Silva. Abandonado durante vários anos, foi restaurado e atualmente abriga o Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), escola de música municipal.

Coreto da Praça da Preguiça

Localização: Avenida Liberdade, s/n – Carmo.

O Coreto de ferro fundido, de procedência escocesa, fabricado pela Fundição McFarlane de Glasgow, Escócia, adquirido por catálogo em 1914 pelo prefeito Arthur Hermann Lundgren, para a função de retretas. Sua varanda em ferro é adornada por arabescos e encimada por uma espécie de coroa.

Farol de Olinda

Localização: Amaro Branco.

Construído, originalmente, sobre o Fortim Montenegro, o Farol de Olinda foi aceso pela primeira vez em 1872. Visível a 12 milhas, o Farol atual foi construído no Morro Serapião, sendo inaugurado em sete de setembro de 1941. Por se destacar na paisagem de Olinda, tornou-se um dos principais marcos da cidade.

Fortim de São Francisco (Fortim do Queijo)

Localização: Rua do Sol – Carmo.

As primeiras notícias do Forte ou Baluarte de São Francisco datam do século XVII. Por causa de seu tamanho reduzido, ficou conhecido, posteriormente, como “Fortim do Queijo”. Até a década de 30 do século XVIII, o Fortim servia para proteção da costa, quando foi abandonado. Passou por um processo de restauração entre 1973 e 1977, ficando com as atuais feições.

A construção assemelha-se a de outras fortalezas coloniais, com arquitetura simples e rústica, em formato retangular e caracterizando um reduto ou forte não aquartelado. O acesso é feito através de uma rampa de pedra “cabeça de negro” com 10 m de comprimento. O Fortim de São Francisco ainda possui canhões sobre a base de granito e duas casas da guarda, com beiral em tríplice, nos lados da rampa de acesso.

Conjunto da Maxambomba

Localização: Praça do Carmo, s/n – Carmo.

Em 1866 foi iniciada a utilização dos trens a vapor, conhecida como maxambomba, que ligava o Bairro de Beberibe, via Encruzilhada, ao Carmo, em Olinda. Em 1871 foi construída uma oficina da Companhia de Trilhos Urbanos para manutenção dos trens. Com a instalação das linhas de bondes elétricos, o conjunto foi reformado criando residências e comércio.

Mercado Eufrásio Barbosa

Localização: Av. Joaquim Nabuco, s/n – Varadouro.

O edifício da antiga Fábrica de Doces Amorim Ltda. foi construído em 1894, no local onde existiu a primeira Casa da Alfândega de Pernambuco, no Varadouro, que funcionou nos séculos XVII e XVIII. A fábrica funcionou até 1960 e foi desapropriada anos depois pela prefeitura. Possui uma planta retangular, em piso único, em alvenaria de tijolos. A fachada principal apresenta aberturas em arcos plenos e frontão triangular. Apesar de o prédio original ter recebido acréscimos, não foi descaracterizado. Dispõe de teatro e área para exposições e apresentações folclóricas.

Mercado da Ribeira

Localização: Rua Bernardo Vieira de Melo, s/n – Ribeira

Construído no final do século XVII e início do século XVIII, o Mercado da Ribeira é uma edificação característica do Brasil colonial, com função de mercado de abastecimento. Possui piso em tijolaria e dois alpendres com pilastras. No Mercado da Ribeira funcionam várias galerias de artesanatos, oficinas de entalhadores, gravuras e pinturas. Está localizado em frente às ruínas do Senado.

Observatório Astronômico

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé.

Visitação: de terça-feira a domingo, das 16h às 20h.

Grupos com mais de dez pessoas devem agendar as visitas por meio do telefone (81) 3183.5528.

Foi construído na década de 1880, no Alto da Sé, local propício para observações astronômicas. Serviu por várias décadas para observações e estudos de astronomia, e entre 1922 e 1960 funcionou como observatório meteorológico. Sua edificação relaciona-se com as descobertas feitas pelo astrônomo francês Emanuel Liais: a passagem de vênus no disco solar e o Cometa de Olinda, em 1860. Em estilo neoclássico, foi erguido em alvenaria e tem formato cilíndrico. Restaurado na década de 2000, recebeu uma cúpula que possibilita a instalação de telescópios.

Palácio dos Governadores

Localização: Rua de São Bento, 123 – Varadouro.

Foto: Passarinho/Pref.Olinda

O antigo Paço dos Governadores Gerais do Brasil foi construído no século XVII, após a Restauração Pernambucana, de onde o País foi três vezes governado. Em 1824, recebeu a Assembleia Constituinte e Legislativa da Confederação do Equador. Foi modificado e ampliado no final do século XIX, recebendo uma feição neoclássica em sua fachada. Apresenta assoalho em ipê, escadaria original em cedro e o piso em mosaico. Atualmente, é a sede da Prefeitura Municipal de Olinda.

Ruínas do Senado

Localização: Rua Bernardo Vieira de Melo, s/n – Ribeira.

Construção anterior a 1693, o edifício entrou em ruínas e desabou com a transferência da Câmara de Olinda para instalações no Varadouro, no final do século XIX. No Prédio do Senado da Câmara de Olinda, Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em favor da República no Brasil, em 1710. Resta um pedaço de parede externa da fachada do antigo Prédio do Senado, mostrando a grossa espessura da parede onde está afixada uma placa relatando o primeiro grito de República no Brasil.

Sobrado Mourisco da Rua do Amparo

Localização: Rua do Amparo, 28.

Antiga residência do início do século XVII, manteve íntegras suas características originais. Possui um balcão em madeira com muxarabis de influência árabe, apoiado em cachorros de pedra e portas de madeira com vergas e ombreiras retas em pedra.

A construção é uma das mais típicas obras do século XVIII existentes em Pernambuco. Sobreviveu a onda de descaracterização, provocada pela vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. A arquitetura do prédio possui vários elementos característicos da influência árabe.

Durante os trabalhos de recuperação, foram encontrados tijolos pesando 24 kg, de dimensões originais. Toda a originalidade da obra foi preservada. No andar térreo, vêem-se duas portas de vergas e ombreiras retas, ambas de pedra. No andar superior, portais iguais aos do térreo. O balcão é em muxarabi, apoiado sobre cachorros de pedra.

Sobrado Mourisco da Praça de São Pedro

Localização: Praça Conselheiro João Alfredo, 7.

Com bonitos balcões de madeira em losango e treliça, além de seu muxarabi, este sobrado mourisco é um raro exemplar da arquitetura árabe no Brasil. Em 1859, hospedou o imperador D. Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina, em viagem ao Nordeste.

Museus

MAC (Museu de Arte Contemporânea)

Localização: Rua 13 de Maio, s/n.

Fone: (81) 3184.3153

Foto: Passarinho/Pref.Olinda

O edifício é datado de 1765 e foi construído para ser o Aljube ou Cadeia Eclesiástica para as punições da inquisição. Em frente foi edificada a Capela de São Pedro Advíncula. O conjunto Aljube e Capela foi restaurado e tombado no ano de 1966, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Nele foi instalado o Museu de Arte Contemporânea de Olinda (MAC), que conta com um acervo de mais de 4 mil obras das mais variadas técnicas, épocas e estilos, do academicismo francês até a contemporaneidade, e reúne obras de grandes nomes como Portinari, Cícero Dias, Eliseu Visconti, Djanira, Telles Junior, Wellington Virgolino, Di Cavalcanti, João Câmara, Guinard, Adolph Gottielib, Burle Max, Francisco Brennand, entre outros.

Visitação: terça a domingo, das 9h às 17h.

Entrada: R$ 2,50 (estudante) e R$ 5 (normal).

Estudante de escola municipal ou estadual com visita agendada não paga.

Escola particular agendada paga R$2 por pessoa.

Idosos com mais de 65 anos não pagam.

MASPE (Museu de Arte Sacra de Pernambuco)

Localização: Rua Bispo Coutinho, 726 – Alto da Sé.

Inaugurado em 1977, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco (MASPE) está instalado no antigo Palácio dos Bispos de Olinda, edificado sobre as primeiras instalações da primeira Casa de Câmara e Cadeia. No século XIX, o casarão sofreu novas modificações, servindo como resistência coletiva de religiosos, colégio e quartel do exército durante a 2ª Guerra Mundial.

Na sua fachada, é possível ver o antigo brasão episcopal e uma placa da Unesco, que declara Olinda, Monumento Histórico da Humanidade. O acervo fixo do MASPE começou a ser construído a partir de uma centena de peças cedidas pela Arquidiocese de Olinda e Recife. Hoje, é composto por imagens eruditas antigas, policromadas e douradas, do século XVI, além de pinturas e arte sacra popular e objetos do culto nas igrejas.

Visitação: terça a sexta-feira, das 10h às 16h / sábado e domingo, das 10h às 14h.

Museu do Mamelungo

Localização: Rua de São Bento, 344.

Fundado em 14/12/1994, o Museu do Mamulengo possui um acervo com mais de 1200 peças feitas pelos mestres mamulengueiros, representando figuras populares em situações cotidianas rurais ou urbanas, com alguns bonecos do século XVIII. É o primeiro museu dedicado a bonecos populares na América Latina.

Visitação: terça a sexta-feira, das 10h às 17h.

Entrada: R$ 1,00 (estudante) e R$ 2,00 (normal).

Museu Regional de Olinda

Localização: Rua do Amparo, 128 – Amparo.

A antiga residência do Bispo de Olinda foi construída no século XVIII, e mantém suas características originais. O Museu Regional de Olinda foi fundado em 1935, em comemoração aos 400 anos de chegada de Duarte Coelho a Pernambuco, pelo então diretor da Biblioteca e do Museu do Estado José Maria Albuquerque Melo.

Constam no seu acervo, peças como móveis, imagens, painéis, peças de grande valor histórico, como o brasão do Senado da Câmara de Olinda e peças de arte sacra, inclusive um altar que pertenceu à antiga Sé de Olinda, antes de sua reforma em 1711. Ao todo, são 217 peças expostas por toda a extensão dos salões do prédio onde funciona.

Visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 17h. / sábado e domingo, das 13h às 17h.

Entrada: R$1 / Atendimento especial para escolas agendadas

Bicas

Moduladas com pedra e alvenaria, as Bicas foram construídas com a finalidade de suprir a falta de água da Vila de Olinda.

Bica de São Pedro

Localização: Rua Henrique Dias, Varadouro.

Construída no século XVI, a Bica de São Pedro é a que possui maior vazão de água. Segundo uma lenda popular, suas águas surgiam de uma vertente que ficava por baixo do altar-mor da Igreja Matriz de São Pedro Mártir. Conhecida inicialmente como Fontainha, suas águas ainda servem a população olindense.

Bica do Rosário

Localização: Largo do Rosário, Bonsucesso.

Citada no foral de Olinda em 1537, a Bica do Rosário é, talvez, a única remanescente do Val de Fontes, um riacho existente no século XVI. Manancial fecundo, com seu belo frontispício adornado por paredes com jarros de pedra, a Bica ostenta em sua base o secular brasão da cidade. Importante peça colonial, apresenta uma escadaria toda lajeada em pedras.

Bica dos Quatro Cantos

Localização: Rua dos Quatro Cantos, Amparo.

De acordo com registro histórico, a Bica dos Quatro Cantos foi construída em 1602. Chamada também de Fonte da Tabatinga, chegou a ser destruída e, posteriormente, recuperada.

Obs: Olinda é uma cidade que existe e tem suas culturas que nunca vão ser esquecidas pela sua qualidade e patrimônio histórico real e leal de um povo que lutou pelos seus direitos de um profundo e real compromisso que vai ficar guardada a historia e a vitória de um povo rico o bravo retumbante que são como provas de uma integridade familiar que vai ficar sempre em nossos eternos corações. Muito obrigado a todos os Olindenses e um grande abraço de amigo e eterno companheiro e que fiquem sempre guardadas as nossas e eternas lembranças. Obrigado Olinda!

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 12/03/2016
Reeditado em 25/10/2022
Código do texto: T5571105
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