ALGUMAS PALAVRAS E O PODER DAS IMAGENS.

Chegamos ao final de mais um mês e louvamos ao Supremo Criador, pelas benesses que nos tem ofertado, pela saúde, - quantos que neste exato momento a buscam, pelos avanços que a ciência médica oferece. - pela esperança em dias melhores, pela disposição ao trabalho, como fontes permanentes das transformações, principalmente se tiverem o objetivo do bem comum; construir moradias, pontes, rodovias, ferrovias, novas usinas, aproveitando a força das águas, para gerarem energia, que criam e mantem indústrias que no incessante ciclo tornam à vida dos cidadãos com mais conforto e acesso aos bens de produções. Um dia, com certeza, todas as atividades humanas serão direcionadas ao bem comum, para construir e não destruir, que culminam nos aprimoramentos de armas de guerra, que destroem vidas; em que as vilas, cidades, cujos danos levam anos para suas reconstruções...

Mas, devemos acalentar em nosso coração, à esperança, que o “negativo” é a face cruel de nosso aprendizado, pela triste opção da “dor”, escolha nossa; o Gerador de Todas as Benções nos deu a inteligência, o discernimento para as “escolhas”; para o “bem” ou para o “mal”, compelindo a nos a decisão final...

Com estas palavras iniciais, passamos ao enfoque, de modo sucinto, do que pretendemos abordar.

O cinema pode se constituir num verdadeiro canal de desperta mento às realidades do espírito; mais recentemente está sendo direcionando as obras de Francisco Cândido Xavier; Nosso Lar, sucesso de público e desperta mento a esta realidade: à vida vai muito mais além daquilo que nossa restrita visão “material” vislumbra, se situa em vários níveis, que imperceptíveis, - para grande maioria. - se interliga com a nossa dimensão, “influenciando”, beneficamente ou maleficamente de acordo com a sintonia de cada um...

Temos que enaltecer os filmes, e os seriados, que usam desta preciosa “ferramenta”, para incentivar e para despertar a opção para a prática do bem, o caminho da não violência, da tolerância, e para sempre estarmos predisposto a ajudar...

Novamente vamos nos referir a série Os Pioneiros, em que os últimos capítulos fora rodados há 27 anos atrás, mas nem por isto invalidam sua mensagem e que se torna atual, pois exaltar o bem nunca perde a validade, e que está sendo reprisado na TCM; na última quinta feira o assistimos.

Retrata os imprevistos que, repentinamente podem envolver a família, mas que através da união estas “provas”, podem ser superadas; de modo sucinto tentaremos contar aos nossos prezados leitores.

A família é um casal e três filhas, e suas dificuldades nas últimas duas décadas do XIX, procurando tirar sua subsistência da agricultora.

A plantação de trigo, dentro de mais alguns dias seria colhida. À noite, durante o jantar, o casal e as filhas “sonhavam”, pois segundo o calculo, após ser colhido e embalado, a quantidade era estimada em um pouco mais de dois mil dólares, e, como é natural se faziam planos de como empregar o montante arrecadado; a esposa disse: antes de tudo você precisa de um par botas novas, um de seus pés o solado já começa a soltar a costura, para as meninas certamente alguns vestidos novo...

Nisso começou a chover, não muito forte, que fez o pai dizer: que uma pequena chuva seria até benéfica ao trigo, pois amanhã virá o sol...

De repente a chuva se transforma em granizos e destruindo praticamente toda a colheita e os seus sonhos...

Na manhã seguinte há a constatação que aparentemente toda a plantação de trigo foi perdida; o pai tenta convencer a si próprio: “perdemos apenas uma colheita e em breve tornaremos a plantar novamente”...

No dia seguinte decido ir à busca de emprego, para fazer frente as suas necessidades mais imediatas; se despede da esposa e das filhas e diz que em breve voltará. Para ir à busca deste emprego teria que andar a pé perto de cem km da sua casa. Inicia a triste viagem, passados alguns km o solado da velha bota quase se desprendeu o que dificultava a caminhada. Um outro caminhante, - que estava fazendo o percurso pelo mesmo motivo, se aproximou e iniciou uma conversa amigável, após a apresentação, disse que sabia onde poderiam conseguir um emprego temporário, era numa pedreira, conhecia o proprietário, pois já tivera lá trabalhando e sabia lidar com explosivos, função arriscada, mas que rendia algum dinheiro...

Neste meio tempo notando o estado deplorável de sua bota, tendo consigo um cordão de couro amarrou em volta do solado que já tinha se soltado.

À noite foram jantar, juntando a comida que trouxeram, quando já estavam na metade da refeição, - atraído certamente pela pequena fogueira, aproximou-se mais um retirante; a princípio ficou um pouco tímido, quando lhe ofereceram para jantar, insistiram e ele aceitou. Após jantarem observando o estado deplorável da bota a jogou longe o que causou espanto, disse que era a única de que dispunha e precisaria usá-la no dia seguinte... Disse para não preocupasse, pois além de agricultor era também sapateiro e trazia um bota de reserva, e a deu a ele e por coincidência serviu.

O primeiro companheiro de jornada era extremamente otimista, muito comunicativo, e fez a inevitável pergunta; Vocês já trabalharam de marreteiro? Ambos responderam que não. È muito fácil; você segura a marreta com as duas mãos, mira o ponteio que o seu parceiro está segurando e o acerta com um forte impacto, acertando sempre o ponteio e não a mão de quem o está segurando... – cada marretado, ele tem que fazer um pequeno giro que irá perfurar a pedra para que finalmente no orifício possa ser colocada a dinamite, fácil, não?

Alguns dias depois, exaustos chegaram à pedreira, o colega que já conhecia o dono, pediu para si e também para os dois novos amigos.

Chegando à hora do “teste”, se alternaram nos procedimentos, não em rítimo tão forte, alegaram que precisariam saber qual o valor que receberiam para a arriscada tarefa; o patrão os recolheu ao escritório fez e os acertos...

Os dias transcorriam sem incidentes, trabalho extremamente cansativo, extenuante, que foram superados sem queixas e lamentações.

À noite, no precário alojamento, como era natural o foco era a saudade da família, cada um falou da sua, o primeiro a juntar-se, tinha um filho tão somente, menino que beirava os dez anos; o segundo a esposa estava para ter o primeiro filho. E aspiravam para em breve puderem regressar e abraça-los e voltarem e participarem diariamente de suas vidas...

Passaram-se um pouco mais de um mês, o pagamento iria sair, e proprietário, num ato de bondade, disse que faria um concurso; a dupla que conseguisse gravar o ponteio até a marca da tinta feita por ele, ganharia um premio de cinquenta dólares, - cada um vinte e cinco. - O primeiro amigo os incentivou entusiasticamente e isto refletiu de modo positivo, e acabaram recebendo o prêmio...

Momentos depois um inesperado incidente, com aquele amigo que exercia o trabalho mais arriscado; a detonação dos explosivos, e isto acaba lhe custando a própria vida...

Os ganhos são acertados de modo correto e honesto como haviam combinado; ficando ao primeiro personagem a triste incumbência de levar os pertences do companheiro falecido, e os salários a serem entregue a sua viúva. Partiram. Ao chegarem à casa do amigo em a esposa esperava criança; ele aparece com a criança no colo dizendo foi um menino...

A outra casa ficava a cerca de vinte km da sua. A esposa e o filho vieram recebê-lo; e ele teve que conter as lágrimas para dar a triste notícia...

Procura consolar o menino, dizendo que um dia poderia visitar sua família; o que respondeu que seria difícil, pois sem o pai teria que cuidar da fazenda...

Chega finalmente ao lar, extenuado, trazendo os dois cavalos, - os havia comprado com a promessa de pagá-los após a venda do trigo; e os tinha devolvido. - toda a família o recebe afetuosamente; a esposa lhe dá uma boa notícia, dias depois que partiu, examinando a plantação de trigo, observou que, - que embora caído. Que nem todo o trigo estava no chão, - que foram danificados pela chuva de granizo. - partes dos grãos se mantinham junto às espigas, fez um mutirão com algumas vizinhas, e após um trabalho estafante, houve o aproveitamento de uma pequena parte da plantação, que foram vendidas, num inesperado ganho que deu para suprir as despesas da casa com alguma sobra...

As dificuldades, - provas. - fazem parte do aprendizado; mas a Bondade Divina nunca deixa “órfã” os seus filhos, sempre aponta um caminho para sua recuperação e vencer as vicissitudes, que fazem parte de um “mundo de provas e expiações”...

Curitiba, 31 de agosto de 2.011 - Reflexões do Cotidiano – Saul

Hoje é 24 de fevereiro de 2016

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 24/02/2016
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