O RETORNO
O retorno ouvindo um
Povo que reclamam,
Que pisam na grama,
Que não declamam, fazendo drama, jogando
Lama, sujando as camas, tocando sanfonas para formar uma
Banda para adquirir fama.
Lá vem pronunciando uma propaganda,
Tomando brama.
Seguindo uma dama que nunca as amam, mas reclamam;
E fazem chamas.
Sorri de mal feitos, sabendo de todos os seus defeitos,
Com despeito dos perfeitos, que sofrem sem jeito.
Povos que reclamam da chuva, do sol, do frio, da fome, do riso, do choro. Ou mesmo da fartura...
Povos que olham o mundo de qualquer jeito, que não valorizam seus feitos, pois, acham  tudo imperfeitos.
Povos que ficam de olho só nos outros que possuem bens, cobiçando riquezas adquiridas de que trabalhou duro e sofrido, por tudo que hoje tem.
Este é o povo que reencontrei neste inicio de ano,  que  tanto reclamam .

 
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O saber é muito difícil de realizar. Reclama empenho, sacrifício, estudo e experiência, mas a compensação que oferece é tão grande que, avaliando-a, ninguém deixará de tentar sua posse. (Carlos Bernardo González Pecotche)
 
Angelly Negreiros
Enviado por Angelly Negreiros em 13/01/2016
Reeditado em 13/01/2016
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