RE:
antropícos, não antrópicos, antropícos.
obviamente, não me atirei aos próprios tubarões, se estou te escrevendo.
o dia da torre, vou te contar. estava seguindo um pontinho-de-exclamação, que sempre aparecem por aqui nestas épocas, são tão ligeiros e fugazes, e logo nos primeiros ciclones lunares continuam a migração. era lindo, quase visível. cheguei, seguindo-o, à praia, e depois de andar mais alguns espaços, ele enveredou numa trilha estreita que termina na ilha da torre. a torre é só uma torre. velha. triangular. subi ofegante, com uma ânsia desconhecida e cheguei no alto, onde há os sinos, aos tropeços e o mais rápido que pude pus a mão sob a roupa instintivamente na buceta. ouvi um som abafado nele mesmo e meus olhos sentiram que o período estava já de lusco-fusco e o ponto seguia, ao longe, seu êxodo. teria que voltar logo, pois a trilha submergia, e mesmo tentando me apressar, o final dela tive que fazer através do fundo. hoje foi horrível. contas e tarefas burocráticas. nem sei porque escrevi.
agá pe