Uma cena inusitada
Muitos motoristas tem o hábito de ao conduzir seu veículo pelos logradouros públicos, quando chegam em um cruzamento, apenas buzinam e entram, sem se quer diminuir a velocidade, como se a preferencial fosse sempre a dele e /ou, como se buzina parasse veículo. Assim também, costumam proceder os motoristas de ambulâncias, eles ligam a sirene e vão à toda velocidade.
Naquela cidade existia duas importantes avenidas que se cruzavam. Uma de duas pistas que ladeavam o córrego canalizado, considerada a avenida principal e a outra não menos importante davam acesso ao lado nordeste da cidade. Não existia sinalização semafórica.
Certo dia, uma ambulância do tipo ford belina levando um paciente que no entendimento deveria estar em estado grave, aciona a sua sirene e pega a avenida que ladeia o córrego e sai à toda velocidade.
Na outra avenida no mesmo horário, trafegava em direção ao centro da cidade uma rádio-patrulha da polícia militar – àquelas extintas perua veraneio da chevrolet - se aproximando do cruzamento e talvez por se acharem no direito da preferencial tanto no sentido do trânsito ou no da autoridade, não diminui a velocidade e foi entrando.
Resultado: os dois veículos se chocaram... A ambulância levou a pior, foi parar dentro do canal, batendo de fronte com as paredes de concreto.
Como acontece em todos esses acontecimentos, os curiosos logo criam volume e foram se aglomerando nas proximidades.
Imagina-se que a maioria estavam “preocupados” em saber como estaria o paciente diante daquela situação.
Puderam presenciar uma cena inusitada:
De repente, o paciente sai de dentro da ambulância segurando o frasco do soro que estava interligado na veia do seu braço, com uma das mãos e com a outra, foi galgando barranco acima.
E o motorista teve que ser retirado e conduzido de maca para o hospital.