O Encontro
O Encontro
Subitamente a voz. Meu nome. Encolho o passo, olho para os lados com cuidado e sem virar o rosto; procuro. Meu nome de novo. Agora mais alto. Ai, ai, ai, ai, ai. Dessa vez esfrio – quase paro. O medo já transmutado em pânico. Não me resta outra saída senão olhar pra traz. Ensaio uma cara mais presente e me viro. Dentes, narinas arfantes e olhos dilatados crescem em minha direção. Quando penso não haver mais saída, ele recebe o abraço de um outro naquela multidão. Um homônimo. Ufa! Que alívio.