Serena
Serena
Todos diziam-lhe és totalmente diferente dos irmãos.
Serena destoa do coral de anjos da primeira comunhão,
Na escola a diretora encontrou a solução;
Enquanto a fanfarra tocava ela rebolava até o chão.
O tempo passou e nenhuma mudança,
Bela moça se formou e aumentou a descrença
Vera semelhança uma eterna criança.
Sem esperança de remédio para a doença.
Aumenta a amargura e tristeza do coração,
Em depressão pela má digestão dos sentimentos.
Dizia entremeio aos dentes e pensamentos:
Todo dia a mesma coisa rotineira sina.
Felicidade não tinha, mas sorria,
Aparentemente faixada da esquina.
Para não enlouquecer permitia a mente fluir a revelia
E arrancava do peito a tristeza com a rizaria.
Aprendera a conviver com a situação conflitante
No instante em que burlava a lei dos ignorantes.
Chega à conclusão o mundo é pura ilusão.
Serena voa no precipício em busca de si e de outra dimensão.