Serena

Serena

Todos diziam-lhe és totalmente diferente dos irmãos.

Serena destoa do coral de anjos da primeira comunhão,

Na escola a diretora encontrou a solução;

Enquanto a fanfarra tocava ela rebolava até o chão.

O tempo passou e nenhuma mudança,

Bela moça se formou e aumentou a descrença

Vera semelhança uma eterna criança.

Sem esperança de remédio para a doença.

Aumenta a amargura e tristeza do coração,

Em depressão pela má digestão dos sentimentos.

Dizia entremeio aos dentes e pensamentos:

Todo dia a mesma coisa rotineira sina.

Felicidade não tinha, mas sorria,

Aparentemente faixada da esquina.

Para não enlouquecer permitia a mente fluir a revelia

E arrancava do peito a tristeza com a rizaria.

Aprendera a conviver com a situação conflitante

No instante em que burlava a lei dos ignorantes.

Chega à conclusão o mundo é pura ilusão.

Serena voa no precipício em busca de si e de outra dimensão.

Marly Ferreira
Enviado por Marly Ferreira em 01/05/2015
Reeditado em 01/05/2015
Código do texto: T5226985
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