O Prisioneiro
Ana era uma jovem de uns 18 anos de idade,que como todo jovem se acha muito esperto,sagaz,dono de si, e muito experiente.
Certo dia, como morava em uma cidadezinha de interior,costuma va dar longos passeios pelos arredores,ora caminhava,ora dava uma corridinha sem maiores preocupações;mas no entanto,não as aprovei
tava para refletir. Mas,veja o que estou a dizer, jovem refletindo!
Bom, não em sua maioria,que costuma ceder aos arroubos da ju - ventude;que não costumam gostar quando os mais velhos procuram
lhes passar sua vivencias e aconselhá-los, voltando a Ana,como vocês devem saber em muitas cidades interioranas as populações costumam valer-se de fontes,cisternas,cacimbas,etc,o nome pode variar de acor do com a região, escavada diretamente ao solo que quando secas são
abandonadas, algumas são tapadas com madeirame ou recoberta por palhas, galhos,etc.
Como jovem que era não gostava muito do que lhe diziam os pais e
parentes, sobre a vida, era muito reticente, até que certo dia que caíra em uma dessas, pra sua sorte esta não era tão profunda, tinha cerca
de uns cinco,seis metros de profundidade, desespera-se e começa a pe
dir por socorro. Como a propriedade ficava um pouco distante e quase
não passava ninguém por lá,gritava em vão, o tempo passou,caiu a es
curidão da noite,gritou,xingou e nada.
Lá de baixo pouco dava pra ver o pequeno buraco pelo qual caíra, e
exausta, adormecera. Ao perceber alguma claridade voltou a gritar em
vão, na metade do dia cai uma chuva,quando aproveitando algumas go
tas tenta matar a sede, ouve alguns pássaros,mas não vê nem ouve ninguém,e mais uma noite cai sobre ela, no dia seguinte,é surpreendi
da com a uma borboleta que adentra o buraco pousando à sua frente e
fica parada por algum tempo,novamente em movimento não voa,mas
parece saltitar de ponto em ponto como a subir uma escada até que alcança a abertura e some;então Ana pensa...
* Inspirado pelo livro "A República de Platão"