A PRIMEIRA EUCARISTIA
A Primeira Eucaristia era uma das mais bonitas festas da nossa paróquia. Bem cedinho já estavam as crianças todas bem vestidas em frente a Igreja para a entrada solene e ocupação dos lugares a elas reservados bem a frente. A celebração festiva acontecia na Igreja, bem ornamentada; era motivo de alegria não apenas para as famílias e as crianças mas especialmente para o Padre Pedro que parecia uma criança crescida. A felicidade transparecia no seu semblante puro, quase santo.
As meninas com seus vestidos brancos rodados e seus cabelos enfeitados por laços de fitas, arranjos de flores de laranjeiras ou grinaldas pareciam noivinhas. Os meninos com suas roupas brancas, ou ternos escuros, gravatinhas e sapatos sociais também atraiam a atenção por sua elegância. Tanto meninos como meninas levavam nas mãos o livrinho de orações, o terço e a vela. Que emoção ao acender a vela! Que felicidade ao receber Jesus – Hóstia pela primeira vez!
Todos cantávamos emocionados:
Chegou o dia da querida festa
Chegou a hora que vamos comungar
A inocência brilha em nossa testa
Queremos todos a Jesus amar
Senhor Jesus nós pequenos vos amamos
Com todo nosso pequeno coração
A recompensa que nós esperamos
Seja a nossa eterna salvação. (bis)
Após a comunhão cantávamos assim:
Ó alegria, ó felicidade, entrou Jesus em nosso coração. Quis esconder a sua divindade para se dar na comunhão.
Terminada a missa as crianças saiam em fila recebendo um santinho, um pedaço de pão bento, e iam para um café comunitário. Alguns ofereciam em suas residências um café festivo para a família e amigos e havia sempre a disputa pela presença da catequista que não tinha como atender a todos os convites.
No dia da minha Primeira Eucaristia também estavam vivendo a mesma emoção meus irmãos Iderval e Erivaldo e meus primos Elce e Irene. Junto a nós, entre tantas outras crianças, estavam Chiquinho e João filhos de Maria Joana (uma serviçal muito querida) que mamãe havia preparado para conosco receber Jesus-Hóstia pela primeira vez. Foi um gesto de solidariedade dela com aquelas duas crianças, em gratidão a Deus por tê-la socorrido com preces por ocasião de doença do meu irmão Iderval.
Eu estava apenas com 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses mas como havia aprendido todo o catecismo apenas observando as aulas da catequista Dadá, meus pais resolveram que eu também participaria daquela grande festa junto aos meus irmãos e primos.
Jamais esquecerei a experiência do amor de Deus vivida na hora que recebi Jesus Eucarístico pela primeira vez. Foi uma sensação inexplicável, quase um êxtase. Foi muito gostoso, partilhar com as pessoas amadas aquele dia inesquecível. Além das lembranças registradas na minha memória guardo até hoje o livrinho de orações, presente da minha madrinha Auristela e as fotografias junto aos meus irmãos, primos e os dois amiguinhos do Serrote.
Com som em:
http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/
visualizar.php?idt=504442
A Primeira Eucaristia era uma das mais bonitas festas da nossa paróquia. Bem cedinho já estavam as crianças todas bem vestidas em frente a Igreja para a entrada solene e ocupação dos lugares a elas reservados bem a frente. A celebração festiva acontecia na Igreja, bem ornamentada; era motivo de alegria não apenas para as famílias e as crianças mas especialmente para o Padre Pedro que parecia uma criança crescida. A felicidade transparecia no seu semblante puro, quase santo.
As meninas com seus vestidos brancos rodados e seus cabelos enfeitados por laços de fitas, arranjos de flores de laranjeiras ou grinaldas pareciam noivinhas. Os meninos com suas roupas brancas, ou ternos escuros, gravatinhas e sapatos sociais também atraiam a atenção por sua elegância. Tanto meninos como meninas levavam nas mãos o livrinho de orações, o terço e a vela. Que emoção ao acender a vela! Que felicidade ao receber Jesus – Hóstia pela primeira vez!
Todos cantávamos emocionados:
Chegou o dia da querida festa
Chegou a hora que vamos comungar
A inocência brilha em nossa testa
Queremos todos a Jesus amar
Senhor Jesus nós pequenos vos amamos
Com todo nosso pequeno coração
A recompensa que nós esperamos
Seja a nossa eterna salvação. (bis)
Após a comunhão cantávamos assim:
Ó alegria, ó felicidade, entrou Jesus em nosso coração. Quis esconder a sua divindade para se dar na comunhão.
Terminada a missa as crianças saiam em fila recebendo um santinho, um pedaço de pão bento, e iam para um café comunitário. Alguns ofereciam em suas residências um café festivo para a família e amigos e havia sempre a disputa pela presença da catequista que não tinha como atender a todos os convites.
No dia da minha Primeira Eucaristia também estavam vivendo a mesma emoção meus irmãos Iderval e Erivaldo e meus primos Elce e Irene. Junto a nós, entre tantas outras crianças, estavam Chiquinho e João filhos de Maria Joana (uma serviçal muito querida) que mamãe havia preparado para conosco receber Jesus-Hóstia pela primeira vez. Foi um gesto de solidariedade dela com aquelas duas crianças, em gratidão a Deus por tê-la socorrido com preces por ocasião de doença do meu irmão Iderval.
Eu estava apenas com 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses mas como havia aprendido todo o catecismo apenas observando as aulas da catequista Dadá, meus pais resolveram que eu também participaria daquela grande festa junto aos meus irmãos e primos.
Jamais esquecerei a experiência do amor de Deus vivida na hora que recebi Jesus Eucarístico pela primeira vez. Foi uma sensação inexplicável, quase um êxtase. Foi muito gostoso, partilhar com as pessoas amadas aquele dia inesquecível. Além das lembranças registradas na minha memória guardo até hoje o livrinho de orações, presente da minha madrinha Auristela e as fotografias junto aos meus irmãos, primos e os dois amiguinhos do Serrote.
Com som em:
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