BARRACO NO BLOCO F
BARRACO NO BLOCO F
“Que vergonha hein Nico que vergonha, depois de dez anos voltou a beber”!
“Vai pro inferno bebo quando quiser sua vaca”.
Foi assim que começou o dia de Tamiris e Nico.
No dia anterior ele já tinha brigado com os pedreiros que arrumavam a portaria do prédio.
“Oces é pedreiro de merda, olha as junta da cerâmica, olha o desnível uma da outra quero meu dinheiro de volta viu sindica de merda”.
Saiu de novo tomou mais umas, sumiu, chegando as sete horas do sábado e mais bêbado que na sexta.
“abra porta Tá”; gritou ele da portaria.
“E chegou o bebum”; pensou ela.
Támires abriu a porta e o valente foi entrando e metendo um pescoção nela.
“Ai não vou chamar a policia” gritou ela.
“Chama vagabunda” falou ele sorrindo.
“Olha que nem precisa a sindica já chamou, olha eles ai”. Gritou ela.
E La se foi Nico algemado e preso na bunda do camburão.
Tudo porque um gole de cana o fez um valente e iria ter uma conversa com a doutora Maria, a escrivã Dádá e a detetive Penha .