A RUA DA MATRIZ
Nas proximidades da Igreja do Sagrado Coração de Jesus se concentravam a Praça Velha, o Comércio Velho, o Paço Municipal, a Casa da Família Viana Arrais, a Casa Paroquial, o Correio, o Chalé do Sr. Manuel Leite; enfim, ali, centralizava-se a nossa Brejo Santo da década de 1940.
Ficava ali também a casa da minha família, onde residi desde meu nascimento até a idade de 4 anos e 3 meses, tendo como vizinhos da esquerda meus avós paternos: Zé Denguinho e Mariínha, a família do meu tio Justo e a família da minha avó “pelo coração” Pedrozinha Arrais, que era mãe da minha madrinha de Crisma, Auristela Arrais. Quanto aos vizinhos da direita, eram as famílias do Sr. João Olegário e do nosso inesquecível Padre Pedro Ribeiro.
No prolongamento da rua da Matriz, no sentido do Araújo, residiam meus avós maternos: Chiquinho e Luzia Basílio e meus padrinhos de Batismo: João Ambrósio e Clotildes.
Muitos nomes de moradores desta rua povoam à minha mente, neste momento, mas prefiro não citá-los para não cometer a indelicadeza de esquecer algum e mesmo por quê me refiro somente àqueles que estão mais diretamente ligados ao meu universo na primeira infância e são base da minha história de vida.
A casa, onde nasci, pertence hoje a D. Neli Nicodemos e fica vizinha a Rádio Sul Cearense.
Em frente à nossa residência, na lateral direita da Igreja aconteciam todas as festividades como leilões, Coroação de Nossa Senhora, novenas solenes e concentrações dos paroquianos para saída das procissões, especialmente nas festas: do Sagrado Coração de Jesus – nosso Padroeiro – e de Santa Terezinha.
O patamar da Igreja era a ante-sala para a acolhida das procissões, das crianças da primeira Eucaristia e sobretudo dos fieis devotos do Sagrado Coração de Jesus por ocasião do hasteamento da bandeira, da novena, da missa solene e da procissão do Padroeiro no mês de junho, em sua festa solene.
No Patamar da Igreja, defronte à porta principal, estava fincado o cruzeiro.
À esquerda da Igreja instalava-se a rua que leva hoje o nome de Misael Fernandes, Coletor Estadual, que ali residia. Era ela toda calçada por um verde tapete de capim que à tarde, sombreado pelo Templo Sagrado, atraía os moradores para desfrutar da calma,da tranqüilidade e da paz que ali reinava.
Sentados na calçada ou mesmo no capim os adultos dialogavam e as crianças brincavam inocentemente sem contudo perturbar as pessoas que buscavam conforto na oração ou na adoração do Senhor Jesus no interior da casa de Deus.
Era gostoso desfrutar daquelas tardes amenas ao som dos pássaros que se abrigavam tanto na torre da Igreja como nas árvores da praça.
A rua da Matriz dava acesso a outras ruas pelas esquinas de Pitu e de Seu Napo, pelos becos de D. Filó e D. Irinéia e pela Usina Colins.
Com som em:
http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/
visualizar.php?idt=501770
Nas proximidades da Igreja do Sagrado Coração de Jesus se concentravam a Praça Velha, o Comércio Velho, o Paço Municipal, a Casa da Família Viana Arrais, a Casa Paroquial, o Correio, o Chalé do Sr. Manuel Leite; enfim, ali, centralizava-se a nossa Brejo Santo da década de 1940.
Ficava ali também a casa da minha família, onde residi desde meu nascimento até a idade de 4 anos e 3 meses, tendo como vizinhos da esquerda meus avós paternos: Zé Denguinho e Mariínha, a família do meu tio Justo e a família da minha avó “pelo coração” Pedrozinha Arrais, que era mãe da minha madrinha de Crisma, Auristela Arrais. Quanto aos vizinhos da direita, eram as famílias do Sr. João Olegário e do nosso inesquecível Padre Pedro Ribeiro.
No prolongamento da rua da Matriz, no sentido do Araújo, residiam meus avós maternos: Chiquinho e Luzia Basílio e meus padrinhos de Batismo: João Ambrósio e Clotildes.
Muitos nomes de moradores desta rua povoam à minha mente, neste momento, mas prefiro não citá-los para não cometer a indelicadeza de esquecer algum e mesmo por quê me refiro somente àqueles que estão mais diretamente ligados ao meu universo na primeira infância e são base da minha história de vida.
A casa, onde nasci, pertence hoje a D. Neli Nicodemos e fica vizinha a Rádio Sul Cearense.
Em frente à nossa residência, na lateral direita da Igreja aconteciam todas as festividades como leilões, Coroação de Nossa Senhora, novenas solenes e concentrações dos paroquianos para saída das procissões, especialmente nas festas: do Sagrado Coração de Jesus – nosso Padroeiro – e de Santa Terezinha.
O patamar da Igreja era a ante-sala para a acolhida das procissões, das crianças da primeira Eucaristia e sobretudo dos fieis devotos do Sagrado Coração de Jesus por ocasião do hasteamento da bandeira, da novena, da missa solene e da procissão do Padroeiro no mês de junho, em sua festa solene.
No Patamar da Igreja, defronte à porta principal, estava fincado o cruzeiro.
À esquerda da Igreja instalava-se a rua que leva hoje o nome de Misael Fernandes, Coletor Estadual, que ali residia. Era ela toda calçada por um verde tapete de capim que à tarde, sombreado pelo Templo Sagrado, atraía os moradores para desfrutar da calma,da tranqüilidade e da paz que ali reinava.
Sentados na calçada ou mesmo no capim os adultos dialogavam e as crianças brincavam inocentemente sem contudo perturbar as pessoas que buscavam conforto na oração ou na adoração do Senhor Jesus no interior da casa de Deus.
Era gostoso desfrutar daquelas tardes amenas ao som dos pássaros que se abrigavam tanto na torre da Igreja como nas árvores da praça.
A rua da Matriz dava acesso a outras ruas pelas esquinas de Pitu e de Seu Napo, pelos becos de D. Filó e D. Irinéia e pela Usina Colins.
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