ENTRE LINHAS

A poeira sobe nos ares. Ainda é manhã. Ao longe o branco se faz cinza na floresta sofrida pelo o estio.

Gotas de sangue transformado em suor. Homem do campo. Corajoso e destemido sertanejo.

Em meio a boiada, a esperança.

Preás que fojem do faro dos cães de caças. Com o chapeu quebrado na testa, tambem faço parte da região.

Terra solta, escombros deixando pelo tempo passado.

A vida segue.. uma mistura de fé e esperança. O tempo rumina o bagaço da cana do engenho.

E eu escrevo meus textos fecundados das paixões da minha região.

Minha literatura.

(By Patricia Magalhães)

ENTRE LINHAS.

Patricia de Carvalho
Enviado por Patricia de Carvalho em 15/10/2014
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