ENTRE LINHAS
A poeira sobe nos ares. Ainda é manhã. Ao longe o branco se faz cinza na floresta sofrida pelo o estio.
Gotas de sangue transformado em suor. Homem do campo. Corajoso e destemido sertanejo.
Em meio a boiada, a esperança.
Preás que fojem do faro dos cães de caças. Com o chapeu quebrado na testa, tambem faço parte da região.
Terra solta, escombros deixando pelo tempo passado.
A vida segue.. uma mistura de fé e esperança. O tempo rumina o bagaço da cana do engenho.
E eu escrevo meus textos fecundados das paixões da minha região.
Minha literatura.
(By Patricia Magalhães)
ENTRE LINHAS.