A MANDIOCA E O CANDIDATO
Em época de eleição sempre acontece uma guerra fria entre os candidatos, nesse ano não foi diferente. Um dos candidatos, otário é claro, inventou de acusar o seu rival de ter roubado a verba que seria destinada a pavimentação das ruas da cidade.
O outro candidato, formado em direito e muito esperto, ficou se fazendo de coitado e ofendido, coisa que o povo ama, ele rebateu dizendo que era mentira (é claro) e expôs seus argumentos.
Depois, algo que o candidato “ofendido” disse causou surpresa (não citarei nomes): - Fulano só não mentiu em uma coisa, ele realmente gosta de mandioca. As pessoas gritaram animadas e eu fiquei sem entender porque essa referência a mandioca causou aquela reação no povo.
Voltei para casa implicando com a minha mãe, porque ela havia ficado “babando” pelo tal candidato, iludida coitada. No outro dia, o assunto na cidade foi esse comício e a tal da mandioca.
Depois, descubro que o uso do nome desse alimento no comício foi usado no sentido figurado e não literal, como eu pensei. Então, eu fico com aquela cara de pateta e já imagino a minha amiga dizendo “sabe de nada inocente”.